2 resultados para Cultura oral

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O romance histórico, como texto híbrido, possibilita a confluência da história, ficção e memória na busca da revisão do passado. Uma revisão crítica do descobrimento da América, sob a perspectiva do colonizado, é o objetivo maior ao qual se propõe o romancista paraguaio Augusto Roa Bastos ao longo da sua obra Vigilia del Almirante (1992), que aqui abordaremos. Tal revisão se dá, entre outros meios, na medida em que o autor busca contrapor a hegemonia da cultura letrada, introduzida pelo Almirante, à cultura oral dos povos autóctones. Olhares dialéticos permitem ao romancista registrar outras “verdades” além daquelas consagradas pela história oficial.

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O propósito deste artigo é identificar marcas do narrador de tradição oral na obra literária Quase de verdade, de Clarice Lispector, destinada ao público infanto-juvenil. Como âncora teórica, deteve-se, especificamente, no narrador da tradição oral defendido por Walter Benjamin (1994), e que se encontra na iminência de desaparecer. Observou-se que o cão Ulisses, narrador da produção literária clariceana, selecionada para este estudo, apresenta diversas características da oralidade, culminando assim em evidente dialogismo com as especificidades do narrador benjaminiano.