2 resultados para Crítica y literatura hispánicas entre dos siglos. Mestizajes genéricos y diálogos intermediales

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Apesar do reconhecimento da importância da atividade crítica do escritor austro-brasileiro Otto Maria Carpeaux (1900-1978) na literatura brasileira, sua obra permanece ainda pouco estudada em muitos aspectos. Reconhece-se a sua dívida para com a crítica alemã e italiana, mas quanto a esta última não se passou muito além da mera menção ao fato. Através da leitura da sua obra, vê-se o quanto são profundas estas relações: suas principais influências na crítica literária são os críticos italianos Francesco De Sanctis e Benedetto Croce, entre outros. Também à literatura de criação o crítico austro-brasileiro foi bastante atento, e podem-se notar alguns “topos” constantes nas suas análises, principalmente a caracterização da literatura italiana como literatura de resistência, e a sua importância no conceito de “literatura européia”, que parece essencial para se compreender a obra de Carpeaux. As inúmeras epopéias (obras pouco comuns na literatura moderna) na literatura italiana servem a Carpeaux de indícios para conclusões acerca do caráter do povo italiano, e vários autores, como Dante, Maquiavel e Manzoni retornam constantemente no interesse do crítico. Considerando que Carpeaux escreveu uma História da literaturaocidental, poder-se-ia estudar, comparativamente, sua visão histórica da literatura italiana com aquela apresentada em outras obras do gênero. Um estudo de literatura comparada poderia esclarecer aspectos importantes na obra crítica e historiográfica do escritor austro-brasleiro, e a compilação deste material seria útil do ponto de vista didático, colocando à disposição do público brasileiro um “desentranhamento” de uma história da literatura italiana de dentro da sua História da literatura ocidental e uma coletânea dos principais ensaios de Carpeaux a respeito de escritores italianos.

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This paper aims to show how, contrary to what Hilda Hilst said in many interviews, his writing always had a guaranteed space in the press and has been increasingly studied in academia. Complaints of writer she was unread, proceed only if we consider that, although many critics of repute have written about his work, none of them leaned over time on the work Hilst´s literary work, nor did a more extensive and thorough study about it. Something that happened with the works of Guimarães Rosa and Clarice Lispector, for example. The desire of Hilst  was to be popular, readable, hence its repeated outrage, but ten years after his death, although there is a whole movement around her public figure, what we think is that her texts never popularizing.