8 resultados para Conto moderno
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Resumo:
Este artigo analisa o conto "O espelho", de autoria de Machado de Assis, do ponto de vista da categoria do espaço. Dessa maneira, nossa análise centra-se nas questões do espelho, da casa urbana e da casa na fazenda. A personagem envolvida por esses três espaços tenta resolver-se, superando o conflito dialético entre interior e exterior.
Resumo:
The objective is to show the aesthetic purpose of the life of Yukio Mishima (1925 - 1970), led the way, and the way led in parallel with his literary career. His whole life was conducted by the maxim that "the way of the samurai is death," maximum accepted as an honorable and patriotic truth. For confirmation of this thesis, whose works were selected characters are samurai like The Hagakure: The Ethics of the Samurai and Modern Japan, and the texts in which the author reflects on the Japanese theme Bushidō (Samurai Code of Ethics), as Confessions a masquerade, something autobiographical work, Sun and Steel, and the Sea of Fertility tetralogy. Special attention will be devoted to the tale Patriotism, 1961, whose plot focuses almost exclusively in the ritual of seppuku (commonly known as Harakiri).
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RESUMO: Este trabalho consiste em uma análise do conto “Os sobreviventes”, da autoria de Caio Fernando Abreu (1948-1996), presente na obra Morangos Mofados de 1982. O objetivo deste estudo é desenvolver questões sobre a opressão intelectual e a crítica social evidenciadas no conto. Leva-se em conta as experiências políticas no Brasil nas décadas de 1960 a 1980. A partir desta relação entre história e literatura, verifica-se como os personagens de Caio Fernando Abreu se revelam como sobreviventes de uma geração, assolada por desigualdades sociais e pela opressão do exercício intelectual como forma de aprisionamento do indivíduo na sociedade contemporânea. O artigo parte de considerações iniciais sobre o autor e o contexto histórico das décadas de 70 a 80 no Brasil, a partir disso, apresenta-se a análise do conto “Os sobreviventes”, tendo em vista a experiência da perda dos ideais desta geração, os efeitos da ditadura militar e a submissão às imposições políticas, sociais e ideológicas deste contexto.PALAVRAS-CHAVE: Opressão intelectual; Crítica social; Caio Fernando Abreu. http://dx.doi.org/10.5935/1981-4755.20160006
Resumo:
Este artigo tem como objetivo analisar a presença do trágico, definido como realidade não-interpretável, no conto Singular Ocorrência, do escritor brasileiro Machado de Assis. Partindo de referências bibliográficas calcadas em Clemént Rosset e Nietzsche, a análise fenomenológica procura descrever o enredo do conto e os nós que tornam a narrativa um exemplo de ocorrência não interpretável, portanto, sua constituição trágica.
Resumo:
Este artigo apresenta uma breve reflexão teórica sobre a concepção de carnavalização da literatura - de acordo com a teoria bakhtiniana - segundo a qual, o carnaval - não sendo um fenômeno literário, mas um espetáculo ritualístico - pode ter seus conceitos transferidos, através de imagens sensoriais, para a literatura. Analisa o conto Entre santos (1996), de Machado de Assis, cujas características remetem a singularidades dos gêneros literários da Antigüidade clássica, como o sério-cômico, que está impregnado de uma profunda cosmovisão carnavalesca, fazendo com que o objeto elevado, no caso a Igreja católica, seja desmascarado, aterrissado, mostrando uma opção ideológica do autor.
Resumo:
RESUMO: Breve reflexão sobre a contribuição que a crítica consistente pode dar à teoria literária e, para isso, o trabalho se construirá sobre as bases críticas de Antonio Candido e sobre as bases teóricas do húngaro Peter Szondi, num contexto de produção comum: a segunda metade do século XX.
Resumo:
O presente texto propõe-se a refletir sobre a importância de se trabalhar com os gêneros do conto e do texto dramático na sala de aula. Estes gêneros textuais constituem-se como possibilidade de implementação de leitura e produção textual para desenvolver as habilidades lingüísticas e estéticas dos alunos, tanto do Ensino Fundamental como do Ensino Médio. Toma-se como suporte para esta reflexão os pressupostos da Estética da Recepção, por entender-se que o texto ficcional, conforme asseveram os autores da obra A literatura e o leitor: textos de estética da recepção (1979), se concretiza, efetivamente, no exercício da leitura. Considera-se, nesse estudo, o método recepcional, descrito pelas professoras Maria da Glória Bordini e Vera Teixeira de Aguiar, na obra A formação do leitor (1993), que prevê a determinação, o atendimento, a ruptura, o questionamento e a ampliação do horizonte de expectativas do leitor, em contato com a obra. A dinâmica de ler o conto e o texto dramático, interpretá-los e produzir outras narrativas entende o aluno como usuário ativo da língua, em cujo processo de recriação internaliza, além das estruturas sintáticas e semânticas da mesma, estratégias que melhor lhe possibilitam a fruição do texto literário.
Resumo:
O artigo faz uma análise do conto “Mentira de amor”, do escritor Ronaldo Correia de Brito, publicado no livro Faca (2003). Baseando-se na concepção de Piglia (2004) de que todo conto engendra duas histórias, o estudo visa mostrar como ambas se imbricam e como diferentes elementos são manejados para construir a história cifrada que tem como protagonista a personagem Delmira. Narra-se a história de uma mãe desolada pela morte da filha que, pela manipulação do marido, torna-se prisioneira domiciliar, juntamente com suas outras três filhas. A protagonista parece buscar mais do que o retorno da filha, busca o resgate de sua criança interior, símbolo da consciência de sua própria individualidade. Com a chegada do circo na cidade, a personagem passa a rememorar experiências infantis e ao revivê-las, toma coragem para mudar sua vida. Tem-se, aí, a história cifrada de que nos fala Piglia: delineando o processo construtivo do conto à luz de concepções cunhadas por Carl Jung e pela Psicologia Analítica, temos o arquétipo da criança interior que simbolicamente é apresentado pela figura da filha morta. A narrativa se constrói por um tempo de espera, típico do universo infantil, acentuado pela ansiedade por momentos de prazer. Por meio de uma narrativa breve, que acentua a dicotomia entre liberdade e prisão, público e privado, passado e presente, e de um tempo que se repete em uma rotina infindável, a angústia dessa mulher em retomar o controle da sua vida passa pela imaginação para então desenhar-se como promessa de morte e libertação.