5 resultados para Brasileiros de origem japonesa - História
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Resumo:
RESUMO: A lírica de Helena Kolody e Alice Ruiz S contribuem para propor (re)significações à obra kolodyana no contexto da Literatura Brasileira. Os temas recorrentes na lírica de Kolody e Ruiz S são o tempo, a solidão, a memória, a efemeridade e permanência, a viagem, entre outros. Com vários livros publicados, antologias e obras completas, Helena Kolody e Alice Ruiz S realizam um fazer poético enquanto busca da síntese, projetada nas formas escolhidas e no enxugamento dos textos. Os poemas sintéticos, tais como os dísticos, tercetos, quadras, epigramas, tankas e haicais (poesia de origem japonesa), são formas poéticas escolhidas pelas poetas. PALAVRAS-CHAVE: Poesia; Síntese; Helena Kolody; Alice Ruiz S; “tankas e haicais” (Poesia Japonesa). http://dx.doi.org/10.5935/1981-4755.20160007
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Helena Kolody is a Brazilian poet, daughter of Ukrainian emigrants and was born on October 12th, 1912, in Cruz Machado, state of Paraná. Died on 14th February, 2004, in Curitiba, PR. With twelve published books, a lot of anthologies and complete works, Kolody while realizes a poetic “doing”, looks for the synthesis of her production. She chooses synthetic form poems such as: distiches, tercets, quartets, ephigrams, “tankas and haicais” (Japanese poetry). The recurrent themes into the Kolody’s lyric are: the time; the loneliness; the memory; the transitority; the permanency; the double; the travel among others. The “kolodiana’s work” shows themes and images that contribute to propose (re) significations in Paraná Literature context.
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Helena Kolody (1912-2004) é poeta brasileira e filha de emigrantes ucranianos, nascida em Cruz Machado, Estado do Paraná - Brasil. Os temas recorrentes na lírica de Kolody são: o tempo, a solidão, a memória, a efemeridade e permanência, o duplo, a viagem, entre outros. Com doze livros publicados, várias antologias e obras completas, Kolody realiza um fazer poético enquanto busca da síntese, projetada nas formas escolhidas e no enxugamento dos textos. Os poemas sintéticos, tais como os dísticos, tercetos, quadras, epigramas, tankas e haicais (poesia de origem japonesa), são formas poéticas escolhidas pela poeta.
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O presente artigo tem como objetivo analisar como o escritor Miguel Sanches Neto representa a infância e o brincar em seus contos. Em sua obra, o escritor aqui estudado enfatiza uma série de acontecimentos que envolvem a infância e destaca o quanto ele é fundamental para os desdobramentos futuros, assim, nossa reflexão, nesse texto, parte das brincadeiras e brinquedos resgatados pelo escritor a fim de pensarmos sobre a vida da criança na atualidade. A fundamentação teórica parte das obras de W. Benjamin, principalmente Infância em Berlim por volta de 1900 (2011) e Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação (2002), Giorgio Agamben, com Infância e história: a destruição da experiência (2005) e Anilde Silva, com “A infância e o brincar na era tecnológica: a escola em questão” (2012). A partir desses teóricos e por meio dos textos aqui analisados, vislumbra-se que a literatura de Miguel Sanches Neto questiona o tempo atual, em que o esfacelamento da experiência do brincar é marcante. Dentre outras questões, o escritor traz para as páginas de seus livros esse outro jeito de ser da criança e da infância: alguém que não é ingênuo e incompetente, mas inventivo, inquieto e transgressor, capaz de criar um mundo inserido no grande.
Resumo:
A partir de breve retomada da história dos cursos de graduação em Letras no Brasil, este artigo tem por objetivo discutir as circunstâncias da consolidação dos estudos literários na universidade. Estão no centro dessa discussão as características de duas modalidades de crítica literária. A primeira delas, conhecida como impressionista, era publicada nos rodapés de jornais nas primeiras décadas do século passado. A segunda, conhecida como crítica “de cátedra” (Rocha, 2011), ganhou corpo após a criação dos cursos de Letras, quando docentes universitários, então chamados de “catedráticos”, passaram a publicar textos críticos com base emnovas teorias, quase sempre assimiladas ou adaptadas do pensamento irradiado por outros países, como o new criticism, de origem norte-americana, ou mais tarde o estruturalismo, de origem europeia. Métodos e abordagens situavam-se em campos antagônicos, fato que se modificou mas não se extinguiu. Em diferentes configurações, embates entre posturas antagônicas – por exemplo, entre a que privilegia componentes artísticos e a que supervaloriza componentes ideológicos – persistem até o presente, refletindo-se na pesquisa e no ensino de literatura.