2 resultados para Boto

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Este artigo trata da importância da expressão da cultura surda por meio da literatura surda, discutindo a construção do cenário de produções literárias, especialmente as adaptações. Servindo como mais uma ferramenta para profissionais que trabalham com literatura e folclore na educação de surdos. Durante anos a comunidade surda vem lutando por seus direitos de vez e de voz em meio a sociedade ouvinte e dominante, na adaptação para a literatura surda, o surdo vê-se representado. Tendo em vista ao deparar-se com as mesmas dificuldades propostas no texto dos personagens surdos, com a identidade e as lutas que no decorrer da literatura vai sendo descrita. Por meio de contos e lendas podemos alcançar a atenção para esse debate, despertando interesse de surdos e ouvintes para a cultura surda. Ver-se a relevância de mais produções nessa área, por isso realizamos esse trabalho e propomos a criação de outros. No Amazonas temos a Lenda do boto cor-de-rosa, adaptação da literatura escolhida, pois é um ícone na cultura ribeirinha contada, enaltecida em diversas correntes literárias. Essa adaptação também pode ser útil para disseminação nas escolas da rede pública e privada da Língua Brasileira de Sinais, cultura e literatura surda divulgando sua importância na quebra das barreiras comunicacionais, bem como apresentar a determinada lenda aos alunos surdos despertando-lhes o interesse e valorização na cultura e identidade nortista. Para embasamento teórico desse trabalho foram utilizados como referência alguns autores indispensáveis ao referir-se a temática da surdez, da literatura surda e da cultura: Strobel, Skliar e Eagleton.

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According to Bakhtin (1997), is as the genre entered into a speech, linked to certain field of human activity, that the subject of language and appropriates constitutes. Some of these fields have more close with the daily activities of individuals than others and produce more malleable, genres that allow greater individual interventions, as in the case of personal journal. Due to the intimate character of this genre, it attracted our attention and invited us to examine it more closely. In this paper, we investigate the personal diary genre, from the analysis of two documents written by ordinary people, in an attempt to learn a little bit more about the genre, of the writers and how their relationship with the language. To this end, two adults female people, provided us with their personal logs for analysis. Theoretically, we rely on the assumptions of Mikhail Bakhtin (1997) on the genres of discourse and the work developed by researcher Philippe Lejeune (2008) about autobiographical texts written by ordinaries people. The analysis of the diaries showed that, in addition to record experiences and feelings of the people, they were used as instrument of prayer to one of the person and as a means of creating a public image of himself, to the other.