5 resultados para Bilingüismo

em Línguas


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Os estudos sobre as línguas em contato têm suscitado interessepor parte de pesquisadores da área da linguagem, especialmente da sociolingüística, por constituírem material potencial para a descrição e a compreensão das várias instâncias que atuam nos processos de interação, quais sejam lingüísticas, sociais, históricas, psicológicas, entre outras. O motivo pelo qual estudiosos têm se dedicado às investigaçõesde comunidades e falantes bilíngües está representado na possibilidade de compreender o uso da língua como elemento desencadeador de ambientes particulares de interação, governados pela necessidade de comunicação e pela constituição de identidades, em que se podem compreender as várias facetas do modus operandi das línguas. É como pensar que, em cada elocução, submergem elementos que constituemo sujeito falante e que remetem a um mundo particular, o qual se faz não apenas pela história de cada um, mas pela sua cultura e pela sua tradição. O estudo do contato lingüístico e dos fenômenos lingüísticos decorrentes desta realidade sociocultural move-se no interior das teorias da variação lingüística, entendidos como decorrentes de fatores inerentes à condição humana. Dentre as perspectivas e tendências, destaca-se o contexto particular de interação do falante diante de condições específicas em comunidades bi e monolíngües. Toma-se, assim, o fenômeno do contato lingüístico e seus resultados, dentre eles a alternância de código e os empréstimos lingüísticos, como processos mediados por uma realidade “multimodal”, em que cada situação comunicativa se desdobra em feixes de complexidade que revelam pistas para descrição e análise do fenômeno da variação lingüística.

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Com este texto, temos o intuito de fazer uma reflexão sobre questões de bilingüismo, segunda língua e política lingüística para a escola. Para subsidiar esta discussão, partimos de pesquisas realizadas e em andamento na região oeste do Estado do Paraná, onde há situações consideradas sociolingüisticamente complexas: existência de cenários de fronteira com países hispano-falantes e cenários de bilingüismo por conta da colonização da região por imigrantes europeus. Estes dois fatores são responsáveis por uma situação de bilingüismo funcional, em que as línguas são usadas para fins socialmente determinados. Com base nesse cenário, este artigo tem como finalidade discutir questões de política lingüística com relação à escolha de segunda língua para o currículo escolar. O que se evidencia é uma espécie de “modismo” em relação a que língua escolher, desconsiderando-se as línguas “naturais” do contexto, que não possuem relevância política e econômica.

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O objetivo deste artigo é apresentar e analisar, com base em uma pesquisa sociolingüística, alguns dados sobre bilingüismo e redes de comunicação, ressaltando a importância da relação língua/religião para a manutenção de uma língua étnica de um grupo minoritário na cidade de Cascavel. Nesse caso, trata-se da comunidade ucraniana de Cascavel, a qual apresenta como marca, a religiosidade, representada pelo rito Bizantino da Igreja Greco-Católica Ucraniana. Objetivou-se analisar os fatoresembrenhantes do bilingüismo situacional e as condições, os motivos que tornam a preservação e a manutenção da língua e da cultura possíveis nesse grupo. O estudo evidenciou que a religião é forte aliada na manutenção e na preservação da língua, bem como no imaginário simbólico dessa etnia, por apresentar ritos que ainda são realizados na língua de origem. Desse modo, é por meio dela que a identidade étnica e cultural se mantém, ao mesmo tempo em que contribui para abrandar o estigma. Nesse sentido, as famílias e a igreja são preponderantes na manutenção da língua e da cultura ucraniana. Ainda é possível afirmar que a identidade, a cultura e a língua constituem a força motriz da comunidade.

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O objetivo deste artigo é apresentar algumas reflexões sobre um trabalho que trata da relação entre identidade/cultura e língua/bilingüismo. Pesquisas estimam que aproximadamente três a quatro mil línguas são faladas em todo o mundo na atualidade, distribuídas em apenas 150 países (GROSJEAN, 1982). O que representa a aquisição de uma segunda língua (estrangeira) na vida de um indivíduo nas suas interações diárias, como se relaciona com os seus pares, tanto monolíngües como bilíngües? Objetivamos também apresentar alguns relatos de experiências, tanto de adultos como de crianças, em contextos informais e formais, tendo a língua portuguesa como primeira língua e outras vezes adquirida simultaneamente com uma língua estrangeira. Para isso, utilizaremos a terminologia adotada nos estudos do bilingüismo sobre a criança que é exposta a mais de um idioma simultaneamente, adquirindo várias línguas em ambiente natural e informal.

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O presente texto constitui-se em um estudo de caso etnográfico social, e, tem como objetivo analisar a habilidade de competência comunicativa em Língua Inglesa, de dois funcionários, em um hotel cinco estrelas, de Foz do Iguaçu. Compreender o bilingüismo situacional da amostra pesquisada e descrever a competência comunicativa nas interações com os hóspedes.  Esta pesquisa demonstra ser relevante, por Foz do Iguaçu ser uma cidade muito visitada por estrangeiros, hospedando-se na cidade para fins de negócios, educação e turismo. Neste contexto, o inglês é considerado a língua da comunicação internacional globalizada, da ciência, da tecnologia, da mídia e do turismo. Os aportes teóricos que sustentam este estudo abrangem discussões e reflexões sobre bilingüismo, sobre a competência comunicativa gramatical e da sociolinguística interacional. Os resultados refletem a necessidade de aprimoramento da competência comunicativa nas interações com os visitantes estrangeiros, pois mesmo considerando-se e respeitando-se as variedades linguísticas da Língua Inglesa, observou-se que, no ambiente profissional, privilegia-se a norma institucionalizada como variedade de prestígio.