6 resultados para Autoras

em Línguas


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Com base em algumas das definições de testimonio como gênero literário, este artigo compara as obras de Gloria Anzaldúa e Rigoberta Menchú, duas autoras que compartilham uma herança indígena e que parecem funcionar como mediadoras entre os mundos daqueles que elas vêem como opressores e oprimidos. As discussões apresentadas neste artigo baseiam-se diretamente no “Testimonio de Menchú”, um relato oral das atrocidades por ela testemunhadas na Guatemala na década de 1980, transformado em um livro escrito por Elisabeth Burgos, Debray, e alguns trechos das obras de Anzaldúa, escritora e teórica, que teve de aprender a viver cercada pelo preconceito contra os descendentes de mexicanos que vivem na fronteira do Texas com o México. Os principais objetivos deste artigo são: a) identificar os leitores implícitos de seus textos; e b) analisar o papel dos elementos literários em suas narrativas.

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ABSTRACT: This article talks about the female contemporary poetry, specifically in the era of blogs. It explores the idea that female poetry, in the contemporary production, surpasses the value of phallocentric tradition and religious mysticism that previously contributed to suffocate voices, referring women, as for their practices of reading and writing, the expansion of a silent poetry. This text develops some elements of the current female creation, placing poetry written by women in the virtual world defined by the diversity of environment, theme and languages. Thus, this paper presents data from a literary experience on the internet by twelve writers from all over Brazil. They differ in their professional and educational daily practices. Once the article discusses the multiplicity of forms of contemporary poetics on feminine writing production, it presents the case study “Maria Clara: universos femininos” - a collection born in a new genre and context -, in the realm of gender and poetry. KEYWORKS: Gender and poetry. Era blog. Maria Clara: uniVersos femininos.

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O objetivo deste artigo consiste em analisar as ocorrências do par “é + adjetivo”, quando em função modalizadora, no texto Comunicação democrática: quem financia a mídia privada?, de autoria de Venício de Lima, publicado no jornal Observatório de Imprensa ( on-line). O estudo limita-se à observação de recortes em nível frasal e parte da hipótese de que o par “é + adjetivo” é um recurso de modalização, uma vez que o seu uso evidencia a posição tomada pelo produtor do texto ao construir o enunciado, revelando sua intervenção avaliativa com relação ao conteúdo da mensagem. Antes da análise propriamente dita, faz-se uma retomada dos estudos que impulsionaram a pesquisa aqui parcialmente relatada. Trata-se dos estudos desenvolvidos no interior do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Letras – Unioeste por Sella (2000, 2004), Sella e Roman (2004), Busse (2004) e Vicenti (2007). Procura-se demonstrar a pertinência desses estudos para a pesquisa em desenvolvimento, bem como apontar algumas redefinições surgidas em razão do perfil do corpus, que se apresenta diferente do selecionado pelas autoras supracitadas, e em razão de novas perspectivas de análise, pautadas mais diretamente nos trabalhos de Castilho e Castilho (1992).

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Os estudos da gramática tradicional, tão apregoados nos diferentes níveis educacionais, não consideram o aspecto pragmático na produção de textos orais ou escritos. Este aspecto leva em consideração o contexto em que a mensagem a ser veiculada está inserida. Sendo assim, ao ater-se somente aos elementos morfológicos, sintáticos e semânticos, a gramática normativa deixa de considerar usos que estão cada vez mais recorrentes na língua portuguesa. Pretende-se, portanto, por meio da corrente funcionalista, estudar as estruturas coordenadas, compreendendo as relações semânticas e os valores discursivos dessas sentenças sob o olhar funcionalista. Isso porque, pela gramática tradicional, são consideradas estruturas independentes sintaticamente da oração anterior e sem vínculos necessariamente semânticos. Para isso, considerar-se-á, neste trabalho, a visão de Pezatti & Longhin-Thomazi (2008) que defendem como relações coordenadas a adição, disjunção e adversidade e analisam os valores semântico/discursivos dos termos “e”, “ou” e “mas” na língua falada. A partir das considerações dessas autoras, buscou-se constatar a possibilidade desses conectivos aparecerem em textos da língua escrita com os mesmos valores semântico/discursivos. Para tanto, selecionou-se exemplos presentes em gêneros textuais de meios de comunicação, como revistas de grande circulação, que abrangessem essas estruturas. Por fim, busca-se depreender os possíveis e diferentes aspectos das estruturas coordenadas, como os aspectos de simetria, valores semânticos e discursivos na linguagem escrita e a importância do entendimento desses diferentes usos para o ensino de Língua Portuguesa.

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Neste texto, atualizo reflexão sobre metalinguagem e colonialidade e o seu impacto nas  políticas de pesquisa e ensino de línguas a partir da experiência de pesquisa  que venho acompanhando há alguns anos com os povos indígenas na Bahia.  Para isso, retomo discussão sobre  conceito de língua e correlatos, presentes em outros trabalhos, agora com o foco nos processos de nomeação/quantificação das línguas e na experiência de retomada da língua pataxó. Recorro também à contribuição teórica de diversos autores e autoras no campo da linguística aplicada, antropologia, estudos culturais e de gênero.

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Resumo:O ensino-aprendizagem da segunda língua numa proposta bilíngue de educação para surdos tem sido um desafio tanto para professores quanto para os pesquisadores, na medida em que muitos fatores estão envolvidos, como a diferença na modalidade da primeira e da segunda língua; o fato de que grande parte dos surdos, filhos de pais ouvintes, chega à escola sem conhecimento da língua de sinais; a falta de formação de professores para ensinar aprendizes surdos. Além desses fatores, pesquisas têm analisado a relação que se estabelece entre a língua de sinais e a língua escrita no processo de ensino-aprendizagem de aprendizes surdos. O interesse em conhecer o que propõe a literatura motivou este trabalho, que tem como objetivo contribuir para a compreensão do processo de ensino-aprendizagem da segunda língua por aprendizes surdos. O processo da leitura em surdos, a relevância da língua de sinais para uma leitura efetiva e estratégias de leitura são alguns dos pontos principais desenvolvidos neste trabalho. Com base em modelos de aprendizagem sugeridos para aprendizes ouvintes bilíngues, pesquisadores têm demonstrado que estratégias por eles utilizadas na leitura de textos da língua oral, como tradução, codeswitching e translanguaging, são usadas também por surdos, embora de forma diferenciada.  Como conclusão do trabalho, as autoras ressaltam a necessidade de se ter um currículo específico para o ensino de aprendizes surdos, no qual a língua de sinais seja a língua de instrução, que sejam utilizadas estratégias de ensino específicas para eles e que sejam adotados procedimentos de avaliação do desenvolvimento das duas línguas.Palavras-chave: ensino-aprendizagem de segunda língua para surdos, educação bilíngue para surdos, língua de sinais e processo de leitura de surdos.