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Resumo:
Objetivo: Analisar o conhecimento das mulheres em relação à prevenção do câncer de colo de útero e os fatores dificultadores acerca da realização da prática do exame preventivo. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo observacional, de corte transversal e descritivo, com 110 mulheres entre 25 e 64 anos, atendidas em uma unidade de saúde, entre os meses de janeiro e março de 2014. Coletaram-se dados sociodemográficos e econômicos, aspectos ginecológicos e comportamento sobre o exame. Analisaram-se os dados através da estatística descritiva, apresentando valores absolutos e relativos. Resultados: Dados referentes ao significado do câncer uterino mostraram que 65 (59,1%) desconheciam seu significado, 69 (62,7%) sabiam como preveni-lo, 104 (94,5%) já realizaram o Papanicolau, 59 (53,6%) realizaram o Papanicolau há 1 ano, 62 (56,4%) realizam o exame preventivo anualmente e 88 (80%) sabiam a importância dessa realização. Quanto aos fatores encontrados referentes à dificuldade na realização do exame preventivo, 49 (44,5%) relataram ser a vergonha o fator mais impactante. Conclusão: Apesar de a maioria das mulheres realizar o exame periodicamente, muitas desconhecem a sua verdadeira finalidade, sentindo-se envergonhadas e constrangidas durante a realização do exame.
Resumo:
Objetivo: Caracterizar os Comitês Hospitalares de Prevenção de Morte Materna, na cidade de Fortaleza-CE, quanto ao perfil de seus profissionais e à metodologia de funcionamento. Métodos: Estudo descritivo, de corte transversal, com abordagem quantitativa, realizado no período de março a setembro de 2013, pesquisando-se todos os Comitês Hospitalares existentes em Fortaleza-CE, por meio de entrevistas com os profissionais responsáveis, no total de oito. Utilizou-se um questionário estruturado contendo 46 perguntas, com todas as variáveis baseadas no Manual dos Comitês de Morte Materna - 2007, elaborado pelo Ministério da Saúde. Resultados: Os comitês são formados por médicos, enfermeiras, fisioterapeutas e assistente social. Nenhum possui estrutura física própria para seu funcionamento e os profissionais não têm dedicação exclusiva nem recebem remuneração para exercer as atividades. Dois comitês possuem regimento, dois se reúnem mensalmente, um quinzenalmente e um não tem data fixa para se reunir. Todos realizam a investigação hospitalar dos óbitos maternos e dos óbitos de mulher em idade fértil, discutem os casos com outros profissionais e realizam a divulgação das informações por meio de relatórios. Conclusão: Os Comitês Hospitalares de Prevenção de Morte Materna em Fortaleza estão organizados conforme a realidade de cada hospital, compostos com caráter multiprofissional, com faixa etária predominante de 41 a 59 anos, cujo processo de trabalho está voltado para a vigilância epidemiologia dos óbitos materno, fetal e infantil, bem como da evitabilidade destes, o que os caracteriza como comitês funcionantes e atuantes.