FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS E VARIÁVEIS SOCIODEMOGRÁFICAS DE SERVIDORES PÚBLICOS

Objetivo: Associar fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) com variáveis sociodemográficas de servidores de uma instituição pública de ensino superior. Métodos: Estudo transversal, realizado no período de 2012 a 2013. Utilizou-se um questionário com variáveis sociodemográficas, fatores de risco para DCNT e aferição de peso e estatura. Classificou-se o estado nutricional de acordo com o índice de massa corporal. Analisaram-se os dados pelos programas Epi-Info 3.2.1 e Bioestat 5.0. As associações foram verificadas pelos testes qui-quadrado de Yates, de tendência e exato de Fisher (p≤0,05). Resultados: Participaram 225 servidores, maioria de mulheres (64,4%), na faixa etária entre 45-54 anos (37,3%) e escolaridade superior a 12 anos de estudo (85,8%). O sexo associou-se ao excesso de peso (p=0,034), consumo diário de leite integral (p=0,023), consumo insuficiente de frutas, legumes e verduras - FLV (p=0,020) e consumo insuficiente de feijão (p=0,000), sendo mais frequentes entre mulheres. Entre os homens, foi mais frequente o consumo excessivo de bebida alcoólica (p=0,000). O excesso de peso associou-se à faixa etária (p=0,008). O hábito de fumar (p=0,004) e o consumo diário de leite integral (p=0,016) apresentaram associação com a escolaridade. Conclusão: Encontrou-se elevada prevalência de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis na amostra estudada, com associação para sexo, faixa etária e escolaridade. O excesso de peso apresentou maior ocorrência nas mulheres e nas idades acima de 45 anos, hábitos alimentares inadequados no sexo feminino, maior ingestão de bebida alcoólica no masculino e hábito de fumar nos indivíduos com maior escolaridade.

The influence of ApoE genotype on the lipid profile and lipoproteins during normal pregnancy in a Southern African population.

Background: Pregnancy is associated with increases in fasting triglycerides and total cholesterol.1 ApoE isoforms are known to influence the concentration of cholesterol, with apoE2 homozygosity lowering and apoE4 homozygosity raising the cholesterol concentration compared with E3 homozygosity.2 The lipid profiles ApoE status and prevalence of small dense LDL species were evaluated for subjects attending an antenatal clinic. Results: Samples from 690 women aged between 16 and 42 years of age were analyzed during and after pregnancy. The fasting plasma triglyceride concentration (in mmol/L) was significantly higher in pregnancy (median = 1.5, IQR 1.0-2.0 vs median = 0.6, IQR 0.5-0.8 respectively, p < 0.0001). Similarly, the total cholesterol (in mmol/L) was increased during pregnancy (median=4.1, IQR 3.6-4.7 vs median 3.5, IQR 3.1-3.5, respectively p=0.0167). The median LDL cholesterol and HDL cholesterol did not change. Higher proportions of small density LDL species were seen during pregnancy compared to after pregnancy. The distribution of the LDL species during pregnancy and 6 weeks post-partum were significantly different p<0.0001 with the smaller species being much higher during pregnancy. Conclusion: ApoE4 genotype was associated with increased total cholesterol and LDL cholesterol concentrations during pregnancy. Pregnancy results in a reversible remodeling of LDL to smaller species, the significance of which is unknown but may indicate a predisposition to atherosclerosis