3 resultados para Franja Árida Sudamericana

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Objetivo: Caracterizar os Comitês Hospitalares de Prevenção de Morte Materna, na cidade de Fortaleza-CE, quanto ao perfil de seus profissionais e à metodologia de funcionamento. Métodos: Estudo descritivo, de corte transversal, com abordagem quantitativa, realizado no período de março a setembro de 2013, pesquisando-se todos os Comitês Hospitalares existentes em Fortaleza-CE, por meio de entrevistas com os profissionais responsáveis, no total de oito. Utilizou-se um questionário estruturado contendo 46 perguntas, com todas as variáveis baseadas no Manual dos Comitês de Morte Materna - 2007, elaborado pelo Ministério da Saúde. Resultados: Os comitês são formados por médicos, enfermeiras, fisioterapeutas e assistente social. Nenhum possui estrutura física própria para seu funcionamento e os profissionais não têm dedicação exclusiva nem recebem remuneração para exercer as atividades. Dois comitês possuem regimento, dois se reúnem mensalmente, um quinzenalmente e um não tem data fixa para se reunir. Todos realizam a investigação hospitalar dos óbitos maternos e dos óbitos de mulher em idade fértil, discutem os casos com outros profissionais e realizam a divulgação das informações por meio de relatórios. Conclusão: Os Comitês Hospitalares de Prevenção de Morte Materna em Fortaleza estão organizados conforme a realidade de cada hospital, compostos com caráter multiprofissional, com faixa etária predominante de 41 a 59 anos, cujo processo de trabalho está voltado para a vigilância epidemiologia dos óbitos materno, fetal e infantil, bem como da evitabilidade destes, o que os caracteriza como comitês funcionantes e atuantes.

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Objetivo: Associar fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) com variáveis sociodemográficas de servidores de uma instituição pública de ensino superior. Métodos: Estudo transversal, realizado no período de 2012 a 2013. Utilizou-se um questionário com variáveis sociodemográficas, fatores de risco para DCNT e aferição de peso e estatura. Classificou-se o estado nutricional de acordo com o índice de massa corporal. Analisaram-se os dados pelos programas Epi-Info 3.2.1 e Bioestat 5.0. As associações foram verificadas pelos testes qui-quadrado de Yates, de tendência e exato de Fisher (p≤0,05). Resultados: Participaram 225 servidores, maioria de mulheres (64,4%), na faixa etária entre 45-54 anos (37,3%) e escolaridade superior a 12 anos de estudo (85,8%). O sexo associou-se ao excesso de peso (p=0,034), consumo diário de leite integral (p=0,023), consumo insuficiente de frutas, legumes e verduras - FLV (p=0,020) e consumo insuficiente de feijão (p=0,000), sendo mais frequentes entre mulheres. Entre os homens, foi mais frequente o consumo excessivo de bebida alcoólica (p=0,000). O excesso de peso associou-se à faixa etária (p=0,008). O hábito de fumar (p=0,004) e o consumo diário de leite integral (p=0,016) apresentaram associação com a escolaridade. Conclusão: Encontrou-se elevada prevalência de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis na amostra estudada, com associação para sexo, faixa etária e escolaridade. O excesso de peso apresentou maior ocorrência nas mulheres e nas idades acima de 45 anos, hábitos alimentares inadequados no sexo feminino, maior ingestão de bebida alcoólica no masculino e hábito de fumar nos indivíduos com maior escolaridade.

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Objetivo: Avaliar a prevalência de excesso de peso e possíveis fatores de risco em adultos residentes em um aglomerado urbano subnormal. Métodos: Estudo observacional do tipo transversal, baseado em uma amostra de 582 adultos, na faixa etária de 20 a 59 anos, residentes no aglomerado urbano subnormal dos Coelhos (Recife). Definiu-se excesso de peso pelo índice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 25kg/m2. Foram avaliadas possíveis associações com idade, sexo, raça/cor e fatores socioeconômicos (escolaridade e condição de trabalho). O efeito sobre a ocorrência de excesso de peso foi estimado pelo cálculo do Odds Ratio (OR), mediante o ajuste de modelos de regressão logística simples. A precisão e significância estatística desses ORs foram avaliadas através de intervalos de 95% de confiança e do teste de Wald. Adotou-se nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência de excesso de peso foi de 62,5% (n=364), sendo maior nas mulheres (66,1%; n=251) do que nos homens (56,0%; n=113), com um aumento progressivo até a faixa etária de 40 a 49 anos, passando a declinar a partir de então. Nessa faixa, houve um risco de excesso de peso de 2,6 vezes. Além da idade, pertencer ao sexo feminino e não trabalhar também representaram condições de risco. Conclusão: A elevada prevalência do excesso de peso na população adulta residente no aglomerado urbano subnormal dos Coelhos se mostrou associada ao sexo, faixa etária e condição de trabalho, constituindo-se, assim, como possíveis fatores de risco do problema.