Salivary cortisol level and uncooperative behavior in pediatric dental practice

Aim: To investigate the relation between uncooperative behavior and salivary cortisol level in children who underwent preventive dental care. Methods: The sample was composed by 10 children of both sexes aged 40 to 52 months, presenting uncooperative behavior during dental preventive treatments. The saliva collection was performed using a cotton wheel and an Eppendorf tube (Sarstedt Salivete®) in 3 different moments: a) at home, on a day without dental treatment and at the same time on the day of the sessions treatment; b) 30 min after the end of the session, when there was manifestation of uncooperative behavior; c) 30 min after the end of the session, when there was a cooperative behavior of the child. A sample of saliva was centrifuged for 5 minutes at 2400 rpm, 1 of mL of saliva was pipetted in an Eppendorf tube and stored in a freezer at -20 ° C. For the determination of the levels of salivary cortisol was used an Active® kit for cortisol enzyme immunoassay (EIA) DSL-10-67100, composed of specific rabbit antibody anti-cortisol. Data were analyzed statistically for the uncooperative behavior issued in the beginning and at the end of sessions, using the paired t test (p<0.05) and for cortisol levels in saliva samples at home, after the beginning and at the end of sessions, using repeated-measures ANOVA and Tukey’s test (p<0.05). Results: During expression of uncooperative behavior in preventive dental care sessions the salivary cortisol level was significantly higher (0.65 ± 0.25 μg/dL) compared with expression of collaborative behavior (0.24 ± 0.10 μg/dL). Conclusions: It is possible to conclude that, even under preventive intervention, the stress must be controlled in order to reduce dental anxiety and fear.

IDEATIONAL REPRESENTATIONS OF EDENTULISM AND PROSTHETIC REHABILITATION FROM THE POINT OF VIEW OF THE ELDERLY

Objetivo: Identificar as representações ideativas de idosos edêntulos uni ou bimaxilares acerca das perdas dentárias e da reabilitação protética oral. Métodos: Estudo qualitativo, realizado entre janeiro e março de 2011 com sete idosos residentes em uma Instituição Pública de Longa Permanência do Recife-PE, com 14 idosos em atendimento na Clínica de Prótese Dentária da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Coletaram-se os dados através de uma entrevista semiestruturada que passou por análise de conteúdo. Resultados: Os achados possibilitaram identificar que, para os idosos, os dentes contribuíam tanto para a saúde quanto como para facilitar interações sociais, enquanto o edentulismo foi associado a uma pluralidade de sentimentos negativos. Quanto à reabilitação protética, eles enfatizaram os prejuízos para a saúde devido a próteses mal adaptadas. Conclusão: Os idosos acreditam que o edentulismo e a reabilitação protética estão associados, principalmente, a um conceito mecanicista da profissão, amplamente difundido entre os profissionais que privilegiam mais a odontologia curativa em detrimento da prevenção. Nesse contexto, para que o envelhecimento possa ser considerado uma etapa da vida com as mesmas qualidades e dificuldades de qualquer outra, sugere-se aos gestores e aos próprios profissionais em saúde que se comprometam mais com uma prática odontológica humanizadora e preventiva, a fim de proverem os requisitos mínimos para um envelhecimento com dignidade.