2 resultados para Caries experience
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Resumo:
Aim: This prospective cohort study was to evaluate the independent and mutual effects of socioeconomic, oral health behaviors and individual clinical factors, including enamel hypomineralization, as possible risk factors for increase in caries experience in second primary molar (SPM) over a period of 2-years. Methods: Children (n=216) aged 4-6 years were examined for hypomineralized second primary molar (HSPM) and dental caries in school settings and were recalled every 6 months. The caregivers filled out a semi-structured questionnaire about their socio-demographic and oral health-related behaviors. Data analysis was performed using a hierarchical model with three levels. Multiple analyses were performed at each level and variables with p<0.20 were tested by stepwise multiple Generalized Estimating Equation. Results: At final examination, 33.3% of the children had developed new caries lesions in SPM. The model showed that the number of years of mother’s schooling and the caregiver´s perception about their children’s caries experience played a protective role in the incidence of dental caries. Children who had white spot lesions were more likely to develop new carious lesions in SPM. Children with HSPM showed no higher incidence of caries in their SPM than those without HSPM. Conclusions: Clinical, socioeconomic and behavioral factors impacted on caries development in primary second molars. However, further studies are required to better understand the role of HSPM in caries development in other age groups.
Resumo:
Objetivo: Avaliar a relação entre experiência de cárie, qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) e fatores socioeconômicos em escolares de rede municipal. Métodos: Este estudo, de corte transversal, realizado em um município paulista a partir de um levantamento de saúde bucal do ano de 2012, incluiu 142 escolares com 12 anos completos para avaliação da QVRSB por meio do Child Perceptions Questionnaire (CPQ11-14) e de fatores socioeconômicos (escolaridade dos pais, renda, número de cômodos e número de pessoas que habitam o domicílio). A experiência de cárie foi avaliada e expressa pelo índice CPOD e ceo-d (número de dentes cariados, perdidos e obturados na dentição permanente e decídua, respectivamente). A análise consistiu de estatística descritiva, uso dos testes Qui-quadrado, Mann-Whitney e correlação de Spearman. Resultados: Do total, 58,5% (n=83) dos escolares apresentaram experiência de cárie (CPOD+ceo-d≥1), os quais também apresentaram maiores escores na percepção global em saúde bucal (2,6±0,9 x 2,1±0,8), na escala total (33,0±22,6 x 21,9±14,5) e nos domínios bem-estar emocional (11,4±8,6 x 6,6±5,8) e bem-estar social (7,7±8,2 x 4,4±4,9) quando comparados àqueles sem experiência de cárie. Observouse também correlação positiva significativa entre o número de pessoas que habitavam o domicílio e o índice CPOD/ceo-d (r=0,2670; p=0,003). Conclusão: A experiência de cárie relacionou-se com uma percepção negativa da saúde bucal, principalmente nos aspectos emocional e social, e com o número de pessoas que habitavam o domicílio.