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Resumo:
Objetivo: Apresentar o quadro de violência sexual contra a mulher no Brasil, com base nas notificações realizadas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, que analisou informações referentes às notificações de violência sexual contra a mulher, no período de 2009 a 2013, considerando a unidade da federação, perfil das mulheres, características da ocorrência e encaminhamentos realizados pelo setor saúde. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva, sendo apresentados números absolutos e relativos derivados das notificações. Resultados: No Brasil, foram registradas 21.871 notificações no período estudado. Observaram-se maiores taxas de registros no ano de 2013 e na região Norte. Predominou o ciclo de vida de 10 a 19 anos (10.806/49,4%), as raças branca (8.894/40,7%) e parda (8.535/39,0%), e a escolaridade ensino fundamental incompleto (5.444/24,9%). Os casos de violência sexual ocorreram com maior frequência na residência da mulher (13.259/60,6%), com agressor conhecido (5.649/25,8%) e sem suspeita do uso de álcool (9.249/42,3%). A maior parte do atendimento no setor saúde foi de nível ambulatorial (15.842/72,6%), e os casos evoluíram para alta (16.879/77,2%). Conclusão: As notificações cresceram progressivamente no período estudado, e a violência sexual contra a mulher no país, registrada pelo setor saúde, atingiu, principalmente, adolescentes, no ambiente doméstico e com agressor conhecido.
Resumo:
Aim: This study was designed to determine the prevalence of and risk factors for schistosomiasis among a group of preschool children in Malawi. Schistosomiasis burden among preschoolers in Malawi is not well documented in the literature. Methods: This study used field research (in the form of a snail survey), laboratory work (urinalysis and microscopy for parasite identification), and questionnaireguided interviews to determine the prevalence of and risk factors for urinary schistosomiasis among children, aged between 6 and 60 months, in Malengachanzi, Nkhotakota District, Malawi. Results: Urinary schistosomiasis prevalence among preschool children was 13%. Of the factors evaluated, only age (P = 0.027) was statistically significantly associated with urinary schistosomiasis risk. Four-year-old preschool children were five times more likely to contract urinary schistosomiasis than two-year-old children (odds ratio [OR] = 5.255; 95% confidence interval [CI] = 1.014-27.237; P = 0.048). Increased contact with infested water among older children likely explains much of their increased risk. Infestation was evidenced by the presence of infected Bulinus globosus snails in the water contact points surveyed. Multiple regression analysis showed that visiting water contact sites daily (OR = 0.898, 95% CI = 0.185-4.350, P = 0.894), bathing in these sites (OR = 9.462, 95% CI = 0.036-0.00, P = 0.430) and lack of knowledge, among caregivers, regarding the causes of urinary schistosomiasis (OR = 0.235, 95% CI = 0.005-1.102, P = 0.066) posed statistically insignificant risk increases for preschoolers contracting urinary schistosomiasis. Conclusions: Urinary schistosomiasis was prevalent among preschool children in Malengachanzi, Nkhotakota District. Contact with infested water puts these children and the general population at risk of infection and reinfection. Inclusion of preschool children in treatment programmes should be considered imperative, along with safe treatment guidelines. To prevent infection, the population in the area should be provided with health education and safe alternative water sources.