33 resultados para Variação geográfica

em Memoria Académica - FaHCE, UNLP - Argentina


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Nosso trabalho, fundamentado na Teoria das Operaçoes Predicativas e Enunciativas (TOPE) de Antoine Culioli, analisa um conjunto de enunciados do português brasileiro em que se faz presente a preposiçao PARA, caracterizada como "preposiçao de discernimento", de acordo com a Grammaire des prépositions, de J. J. Franckel e D. Paillard (Paris, Editions Ophrys, 2007). Ao longo de nossas análises, buscaremos evidenciar as operaçoes que, constitutivas da natureza semântica de PARA, decorrem das diversas interaçoes suscetíveis de se estabelecer entre essa preposiçao e os termos (noçoes) que, de um lado, a antecedem, de outro, sao por ela introduzidos. No âmbito da TOPE, uma preposiçao nao é apreendida como a traduçao de um sentido que existiria independentemente do próprio material verbal no qual ela se encontra inserida, o que atesta a impossibilidade de identificá la, semanticamente, por meio de um sentido básico, de um "conteúdo permanente", visto ser este necessariamente fruto da inserçao discursiva da preposiçao. A partir dessa hipótese, ilustrada por diferentes enunciados, mostraremos ser possível propor uma definiçao semântica unitária (dinâmica invariante ou forma esquemática) de PARA sustentada por esquemas operatórios que se manifestam no conjunto de seus empregos, independentemente de consideraçoes de natureza gramatical que concebem os sintagmas preposicionais como partes de processos de complementaçao, adjunçao ou outros. Com uma metodologia sistemática de paráfrases e glosas, pudemos formalizar uma dinâmica invariante que seria constitutiva da funçao exercida pela preposiçao PARA no âmbito das construçoes por ela integradas. Essa invariante seria uma forma definidora da variaçao. Assim, em poucas palavras, em relaçao ao funcionamento desta preposiçao, sustentamos a hipótese de que, dado um enunciado do tipo X PARA Y, PARA marca que Y constitui um modo de apreensao (nao definitivo) de X, considerando Xy do ponto de vista de uma categorizaçao que é externa ao que é intrinsecamente constitutivo de X

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Este trabalho é orientado pela vertente funcionalista da linguagem, que estuda a estrutura linguística associada a fatores comunicativos. Nosso objetivo é identificar e analisar a multifuncionalidade do marcador pragmático extra-cláusula tá na comunidade de fala do município de Santarém, localizado a oeste do estado do Pará (PA). Considerando o processo de gramaticalizaçao, compreendido como o processo de mudança linguística pelo qual um item e/ou construçao lexical torna se gramatical ou um item e/ou construçao gramatical torna-se ainda mais gramatical (Hopper & Traugott,1993), apresentamos os diferentes usos do verbo estar, isto é, a coocorrência de seus usos como verbo lexical (estar, como em Ele está em casa), verbo funcional (como em Ele está cansado), verbo auxiliar (estar + Vndo, como em Ele está escrevendo) e como marcador pragmático (tá, como em vou descrever agora a sala, tá?). Etimologicamente, o verbo estar resulta da forma latina stare, cujo significado indicava localizaçao física no espaço era empregada com sentido locativo. Após investigaçao preliminar dos usos dessa forma, levantamos a hipótese de que o verbo ESTAR sofre o processo de gramaticalizaçao o que explica os diferentes usos do verbo e a migraçao do item TA para a categoria dos marcadores pragmáticos extra cláusulas (Dik, 1997; Hengeveld E Mackenzie,2008). Entendemos por marcadores pragmáticos extra cláusulas expressoes que nao podem ser analisadas nem como cláusulas nem como fragmentos de cláusula. Os resultados confirmam nossa hipótese e apontam que o marcador TA desempenha as seguintes funçoes: de afirmaçao, de iniciador de tópico, de finalizador, de sequenciador e de checador. Como nossa abordagem é funcionalista, valemo-nos de dados reais da língua, constituímos um corpus de ocorrência do item em causa, extraído de textos do tipo Narrativa de Experiência Pessoal e Descriçao de Local que constituem o Corpus de Textos Orais do Português Santareno - CTOPS organizado por Pena-Ferreira e Lima-Gomes (2010)

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La propuesta presenta la perspectiva integral y natural desde la Orientación en sí misma, ofreciendo el sustento para promover el debate sobre el manejo y el dominio de perspectivas físicas y geográficas. Toma al ser humano como el sujeto, en este caso como el observador terrestre. Se ha desarrollado un marco teórico sustentado por axiomas, los cuales permiten la discusión sobre el uso de perspectivas, su aplicación en el conocimiento, la educación, el replanteamiento epistemológico y la definición de una identidad global. Este planteamiento busca generar una nueva línea de discusión, una propuesta científicamente cuestionadora de la hegemonía del pensamiento geográfico y que brinde nuevas matrices de racionalidad geográfica

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El partido de General Pueyrredón es una unidad administrativa de fuerte tradición urbana, encabezada por la ciudad de Mar del Plata. No obstante, debe indicarse que hacia 1980 otros centros poblados del partido comenzaron a mostrar signos positivos en su dinámica demográfica. El reconocimiento de localidades dentro de una unidad civil de tercer rango, como son los partidos o departamentos, presupone un nivel de complejidad vinculado con aspectos teóricos, socio-culturales y metodológicos, por cuanto existen diversas elaboraciones referidas a la definición de localidades. Así, el aporte del presente trabajo consiste en aunar criterios, evidenciar la dinámica de las categorizaciones y remarcar la importancia de conocer directamente el territorio para mejorar las tipologías. El objetivo del trabajo es identificar las localidades del Partido de General Pueyrredón mediante el uso de TIGs como herramienta con potencialidad para el análisis de los procesos socioterritoriales

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El objetivo del trabajo es explorar las ventajas de los SIG como herramienta para el inventario y gestión de información agropecuaria de pequeñas explotaciones. En el área de estudio, la planificación de la actividad rural muchas veces se realiza de manera intuitiva, lo que genera una deficiente utilización de la información y los recursos. Actualmente, los Sistemas de Información Geográfica (SIG) son una herramienta que posibilita el fácil almacenaje, acceso y gestión de datos. Los establecimientos ejemplo se seleccionaron por la disponibilidad de información registrada y porque las actividades realizadas son representativas del área. Se inventarió y relacionó la información, lo que generó cartografía que permitió visualizar diferentes escenarios productivos. Quedó demostrada la eficiencia de los SIG como una herramienta que mejora la gestión de la información inventariada y posibilita la planificación de la actividad futura

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Fil: Pintos, Patricia Andrea. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina.