9 resultados para Valor económico da língua portuguesa
em Memoria Académica - FaHCE, UNLP - Argentina
Resumo:
A Prova Brasil é um instrumento de avaliaçao de larga escala, porém ao analisarmos uma questao de Língua Portuguesa do 5o ano do Ensino Fundamental aplicada em 2009, nos deparamos com o uso lingüístico da expressao ?DA HORA?, que nos remete a uma gíria, tipicamente relacionada a uma cultura específica. Todavia, entendemos que nao é adequada a utilizaçao deste tipo de conteúdo em uma avaliaçao de larga escala, pois acaba impondo que os alunos dominem uma determinada cultura, que passa ser a cultura dominante, ou seja, o modelo a ser apreendido. Com o intuito de analisar a questao supracitada, da Prova Brasil, construímos referencial teórico a partir de alguns conceitos/ideias como os de cultura (WILLIAMS, 1979 e 1992), cultura escolar (FORQUIN, 1993), diferença cultural (CARVALHO, 2009), currículo de acordo com a perspectiva da LDB no 9.394/96 (BRASIL, 2004). A metodologia adotada para esta pesquisa foi a Análise de Conteúdos de Bardin (2002). Concluímos, considerando que em avaliaçoes de larga escala deve-se verificar a apreensao, por parte dos alunos, sobre os conteúdos do currículo básico e nao da parte diversificada (BRASIL, 2004), visto que nao podemos generalizar a cultura já que esta é característica peculiar de um povo, regiao, grupo social, logo de caráter particular e nao de âmbito nacional
Resumo:
Grande preocupaçao para o ensino de língua materna tem sido a questao dos estudos linguísticos, no que se refere à Política de Língua, cujas bases alicerçam-se nas discussoes sobre a identidade cultural, ideológica e linguística de um povo. Objetivamos, assim, discutir políticas linguísticas implementadas em diversos momentos no que tange à questao cultural lusófona. Por isso, julgamos necessário apresentar as concepçoes de Política Linguística, de Cultura, de Ideologia e de Lusofonia numa acepçao mais ampla dos termos. Observaçoes atinentes às Políticas de Língua presentes no cotidiano de uma naçao em movimento num mundo lusófono crescente, leva-nos aos instrumentos tecnológicos referentes à linguagem (gramatizaçao: gramática e dicionário) e à história do povo que fala. Assim, consideramos como Calvet (1996:3) que a Política Linguística, sendo uma relaçao imposta pelo Estado a um dado povo, estabelecendo uma planificaçao lingüística que leva uma maioria a adotar a língua de uma minoria, impoe se pela responsabilidade do Estado com a assunçao de uma determinada língua e de uma nova identidade, o que provoca a consolidaçao do processo de nacionalizaçao de um grupo. Uma unidade linguística foi prescrita por Portugal que determinou uma Política Linguística Brasil/Portugal, trazendo para territórios de "além-mar" uma língua nacional portuguesa que acabou identificando o brasileiro como povo. Determinados pelo princípio "uma língua, uma naçao", que fortalece a sobrevivência do Estado, fundamo- nos na necessidade de aprendizagem e de uso de uma língua oficial como obrigaçao para os cidadaos e na obrigatoriedade da sistematizaçao, isto é, de gramatizaçao (Auroux 1992, p. 65). Esse fenômeno foi generalizado no século XVI quando houve a gramatizaçao dos vernáculos europeus, determinando, assim, a instauraçao de uma Política Linguística
Resumo:
A Prova Brasil é um instrumento de avaliaçao de larga escala, porém ao analisarmos uma questao de Língua Portuguesa do 5o ano do Ensino Fundamental aplicada em 2009, nos deparamos com o uso lingüístico da expressao ?DA HORA?, que nos remete a uma gíria, tipicamente relacionada a uma cultura específica. Todavia, entendemos que nao é adequada a utilizaçao deste tipo de conteúdo em uma avaliaçao de larga escala, pois acaba impondo que os alunos dominem uma determinada cultura, que passa ser a cultura dominante, ou seja, o modelo a ser apreendido. Com o intuito de analisar a questao supracitada, da Prova Brasil, construímos referencial teórico a partir de alguns conceitos/ideias como os de cultura (WILLIAMS, 1979 e 1992), cultura escolar (FORQUIN, 1993), diferença cultural (CARVALHO, 2009), currículo de acordo com a perspectiva da LDB no 9.394/96 (BRASIL, 2004). A metodologia adotada para esta pesquisa foi a Análise de Conteúdos de Bardin (2002). Concluímos, considerando que em avaliaçoes de larga escala deve-se verificar a apreensao, por parte dos alunos, sobre os conteúdos do currículo básico e nao da parte diversificada (BRASIL, 2004), visto que nao podemos generalizar a cultura já que esta é característica peculiar de um povo, regiao, grupo social, logo de caráter particular e nao de âmbito nacional
Resumo:
Grande preocupaçao para o ensino de língua materna tem sido a questao dos estudos linguísticos, no que se refere à Política de Língua, cujas bases alicerçam-se nas discussoes sobre a identidade cultural, ideológica e linguística de um povo. Objetivamos, assim, discutir políticas linguísticas implementadas em diversos momentos no que tange à questao cultural lusófona. Por isso, julgamos necessário apresentar as concepçoes de Política Linguística, de Cultura, de Ideologia e de Lusofonia numa acepçao mais ampla dos termos. Observaçoes atinentes às Políticas de Língua presentes no cotidiano de uma naçao em movimento num mundo lusófono crescente, leva-nos aos instrumentos tecnológicos referentes à linguagem (gramatizaçao: gramática e dicionário) e à história do povo que fala. Assim, consideramos como Calvet (1996:3) que a Política Linguística, sendo uma relaçao imposta pelo Estado a um dado povo, estabelecendo uma planificaçao lingüística que leva uma maioria a adotar a língua de uma minoria, impoe se pela responsabilidade do Estado com a assunçao de uma determinada língua e de uma nova identidade, o que provoca a consolidaçao do processo de nacionalizaçao de um grupo. Uma unidade linguística foi prescrita por Portugal que determinou uma Política Linguística Brasil/Portugal, trazendo para territórios de "além-mar" uma língua nacional portuguesa que acabou identificando o brasileiro como povo. Determinados pelo princípio "uma língua, uma naçao", que fortalece a sobrevivência do Estado, fundamo- nos na necessidade de aprendizagem e de uso de uma língua oficial como obrigaçao para os cidadaos e na obrigatoriedade da sistematizaçao, isto é, de gramatizaçao (Auroux 1992, p. 65). Esse fenômeno foi generalizado no século XVI quando houve a gramatizaçao dos vernáculos europeus, determinando, assim, a instauraçao de uma Política Linguística
Resumo:
A Prova Brasil é um instrumento de avaliaçao de larga escala, porém ao analisarmos uma questao de Língua Portuguesa do 5o ano do Ensino Fundamental aplicada em 2009, nos deparamos com o uso lingüístico da expressao ?DA HORA?, que nos remete a uma gíria, tipicamente relacionada a uma cultura específica. Todavia, entendemos que nao é adequada a utilizaçao deste tipo de conteúdo em uma avaliaçao de larga escala, pois acaba impondo que os alunos dominem uma determinada cultura, que passa ser a cultura dominante, ou seja, o modelo a ser apreendido. Com o intuito de analisar a questao supracitada, da Prova Brasil, construímos referencial teórico a partir de alguns conceitos/ideias como os de cultura (WILLIAMS, 1979 e 1992), cultura escolar (FORQUIN, 1993), diferença cultural (CARVALHO, 2009), currículo de acordo com a perspectiva da LDB no 9.394/96 (BRASIL, 2004). A metodologia adotada para esta pesquisa foi a Análise de Conteúdos de Bardin (2002). Concluímos, considerando que em avaliaçoes de larga escala deve-se verificar a apreensao, por parte dos alunos, sobre os conteúdos do currículo básico e nao da parte diversificada (BRASIL, 2004), visto que nao podemos generalizar a cultura já que esta é característica peculiar de um povo, regiao, grupo social, logo de caráter particular e nao de âmbito nacional
Resumo:
Grande preocupaçao para o ensino de língua materna tem sido a questao dos estudos linguísticos, no que se refere à Política de Língua, cujas bases alicerçam-se nas discussoes sobre a identidade cultural, ideológica e linguística de um povo. Objetivamos, assim, discutir políticas linguísticas implementadas em diversos momentos no que tange à questao cultural lusófona. Por isso, julgamos necessário apresentar as concepçoes de Política Linguística, de Cultura, de Ideologia e de Lusofonia numa acepçao mais ampla dos termos. Observaçoes atinentes às Políticas de Língua presentes no cotidiano de uma naçao em movimento num mundo lusófono crescente, leva-nos aos instrumentos tecnológicos referentes à linguagem (gramatizaçao: gramática e dicionário) e à história do povo que fala. Assim, consideramos como Calvet (1996:3) que a Política Linguística, sendo uma relaçao imposta pelo Estado a um dado povo, estabelecendo uma planificaçao lingüística que leva uma maioria a adotar a língua de uma minoria, impoe se pela responsabilidade do Estado com a assunçao de uma determinada língua e de uma nova identidade, o que provoca a consolidaçao do processo de nacionalizaçao de um grupo. Uma unidade linguística foi prescrita por Portugal que determinou uma Política Linguística Brasil/Portugal, trazendo para territórios de "além-mar" uma língua nacional portuguesa que acabou identificando o brasileiro como povo. Determinados pelo princípio "uma língua, uma naçao", que fortalece a sobrevivência do Estado, fundamo- nos na necessidade de aprendizagem e de uso de uma língua oficial como obrigaçao para os cidadaos e na obrigatoriedade da sistematizaçao, isto é, de gramatizaçao (Auroux 1992, p. 65). Esse fenômeno foi generalizado no século XVI quando houve a gramatizaçao dos vernáculos europeus, determinando, assim, a instauraçao de uma Política Linguística
Resumo:
La falta de políticas nacionales de inversión en el fondo antiguo en la Argentina hace que la cifra de libros editados antes de 1800 y resguardados en las bibliotecas de nuestro país sea hoy "incalculable" (Fernández Rojo, 2008). Esta comunicación presenta las conclusiones obtenidas durante un trabajo de exploración llevado a cabo durante el año 2011 en el depósito general de la Biblioteca Pública de la Universidad Nacional de La Plata. Se expone una metodología sencilla para la identificación, descripción y registro fotográfico de libros antiguos dispersos en el depósito, por medio de la cual fue posible recobrar 88 documentos con fecha anterior a 1800 en los estantes de la colección general y obtener 682 fotografías, las cuales registraron encuadernaciones, ilustraciones, manuscritos, sellos, ex libris y el estado de conservación de los libros. El cotejo de los resultados con la información disponible en el OPAC y la búsqueda de los títulos en catálogos de libreros y bibliotecas nacionales demostraron el considerable valor económico y patrimonial de los documentos identificados. Por otro lado, esta tarea puso de manifiesto la escasa visibilidad que tienen estos materiales y las dificultades de acceso que presentan registros manuales o de carga mínima para la comunidad de investigadores y el público en general. Se ejemplifica el valor económico y patrimonial de este tipo de material con la descripción de algunos casos representativos, al mismo tiempo que se lista el conjunto de elementos que debe contener un registro bibliográfico para una efectiva recuperación de libros antiguos en el OPAC y su correcta identificación teniendo en cuenta los intereses posibles de investigadores
Resumo:
La falta de políticas nacionales de inversión en el fondo antiguo en la Argentina hace que la cifra de libros editados antes de 1800 y resguardados en las bibliotecas de nuestro país sea hoy "incalculable" (Fernández Rojo, 2008). Esta comunicación presenta las conclusiones obtenidas durante un trabajo de exploración llevado a cabo durante el año 2011 en el depósito general de la Biblioteca Pública de la Universidad Nacional de La Plata. Se expone una metodología sencilla para la identificación, descripción y registro fotográfico de libros antiguos dispersos en el depósito, por medio de la cual fue posible recobrar 88 documentos con fecha anterior a 1800 en los estantes de la colección general y obtener 682 fotografías, las cuales registraron encuadernaciones, ilustraciones, manuscritos, sellos, ex libris y el estado de conservación de los libros. El cotejo de los resultados con la información disponible en el OPAC y la búsqueda de los títulos en catálogos de libreros y bibliotecas nacionales demostraron el considerable valor económico y patrimonial de los documentos identificados. Por otro lado, esta tarea puso de manifiesto la escasa visibilidad que tienen estos materiales y las dificultades de acceso que presentan registros manuales o de carga mínima para la comunidad de investigadores y el público en general. Se ejemplifica el valor económico y patrimonial de este tipo de material con la descripción de algunos casos representativos, al mismo tiempo que se lista el conjunto de elementos que debe contener un registro bibliográfico para una efectiva recuperación de libros antiguos en el OPAC y su correcta identificación teniendo en cuenta los intereses posibles de investigadores
Resumo:
La falta de políticas nacionales de inversión en el fondo antiguo en la Argentina hace que la cifra de libros editados antes de 1800 y resguardados en las bibliotecas de nuestro país sea hoy "incalculable" (Fernández Rojo, 2008). Esta comunicación presenta las conclusiones obtenidas durante un trabajo de exploración llevado a cabo durante el año 2011 en el depósito general de la Biblioteca Pública de la Universidad Nacional de La Plata. Se expone una metodología sencilla para la identificación, descripción y registro fotográfico de libros antiguos dispersos en el depósito, por medio de la cual fue posible recobrar 88 documentos con fecha anterior a 1800 en los estantes de la colección general y obtener 682 fotografías, las cuales registraron encuadernaciones, ilustraciones, manuscritos, sellos, ex libris y el estado de conservación de los libros. El cotejo de los resultados con la información disponible en el OPAC y la búsqueda de los títulos en catálogos de libreros y bibliotecas nacionales demostraron el considerable valor económico y patrimonial de los documentos identificados. Por otro lado, esta tarea puso de manifiesto la escasa visibilidad que tienen estos materiales y las dificultades de acceso que presentan registros manuales o de carga mínima para la comunidad de investigadores y el público en general. Se ejemplifica el valor económico y patrimonial de este tipo de material con la descripción de algunos casos representativos, al mismo tiempo que se lista el conjunto de elementos que debe contener un registro bibliográfico para una efectiva recuperación de libros antiguos en el OPAC y su correcta identificación teniendo en cuenta los intereses posibles de investigadores