9 resultados para Processos sociais
em Memoria Académica - FaHCE, UNLP - Argentina
Resumo:
Este texto visa pensar uma educaçao da diferença a partir de processos de criaçao literária -como atividades de traduçao transcriadora- voltados para uma pesquisa da vida cotidiana. Para tanto, recorre à literatura de Georges Perec como um procedimento transcriador ao modo de uma constituiçao sociográfica de um espaço na escritura. Ao falar em uma sociografia estamos concebendo que a observaçao de processos sociais e do próprio observador pode e é concebida por uma escrita (grafia). Entretanto, lembramos que toda escrita está coadunada a uma leitura e estas, escrita e leitura (escrileituras), sao atividades constitutivas da cotidianeidade; seus discursos e narrativas, gestos e imagens. E importante ressaltar que uma sociografia difere de uma sociologia na medida em que permuta uma postura interpretativa dos fenômenos sociais por uma escrita descritivo/inventiva de tais fenômenos vistos como associaçoes interativas. A escrita de Georges Perec assume desde seu primeiro livro Les choses, um aspecto autobiográfico e está de acordo com a ideia de uma sociografia. Ele a faz como se buscasse olhar para a vida cotidiana por meio de uma espécie de descriçao de associaçoes interativas, de si e dos objetos, transformando os espaços em que se vive a cotidianidade, como as cidades, em artefatos que personificam seus textos e, em reciprocidade, recriam o próprio espaço textual como um espaço de associaçoes recíprocas, ou seja, como um espaço social e, portanto, um espaço de relaçoes que, escritas, tornam-se sociografias. Salientamos, ainda, que recorremos à literatura de Perec como um modo de perspectivar um espaço de educaçao da diferença, no sentido de nos apropriar de suas produçoes e tomá-las como propiciadoras do novo pela incitaçao, em sala de aula, de uma escrita autobiográfica tomada como atravessamento possível para a transcriaçao de forças e materiais para fazer formas constitutivas e constituidoras de um currículo
Resumo:
El secreto y el poder constituyen dos instancias fundamentales del mundo social. El secreto se ocupa del ocultamiento de las cosas y de los procesos sociales. El secreto es también un dispositivo de poder. El poder es la capacidad social para hacer, crear, no hacer e impedir hacer. Secreto y poder se retroalimentan mutuamente. El poder se sirve del secreto para proteger su potencia, sea lo que esto fuere; y para incrementar su fuerza operativa. El secreto usa el poder para realizar sus objetivos y sus propuestas. Las ciencias sociales parecen desconocer la enorme capacidad explicativa de estos dos conceptos interrelacionados. Y, más aún, sus poderosas intervenciones en las sociedades.
Resumo:
El secreto y el poder constituyen dos instancias fundamentales del mundo social. El secreto se ocupa del ocultamiento de las cosas y de los procesos sociales. El secreto es también un dispositivo de poder. El poder es la capacidad social para hacer, crear, no hacer e impedir hacer. Secreto y poder se retroalimentan mutuamente. El poder se sirve del secreto para proteger su potencia, sea lo que esto fuere; y para incrementar su fuerza operativa. El secreto usa el poder para realizar sus objetivos y sus propuestas. Las ciencias sociales parecen desconocer la enorme capacidad explicativa de estos dos conceptos interrelacionados. Y, más aún, sus poderosas intervenciones en las sociedades.
Resumo:
Este texto visa pensar uma educaçao da diferença a partir de processos de criaçao literária -como atividades de traduçao transcriadora- voltados para uma pesquisa da vida cotidiana. Para tanto, recorre à literatura de Georges Perec como um procedimento transcriador ao modo de uma constituiçao sociográfica de um espaço na escritura. Ao falar em uma sociografia estamos concebendo que a observaçao de processos sociais e do próprio observador pode e é concebida por uma escrita (grafia). Entretanto, lembramos que toda escrita está coadunada a uma leitura e estas, escrita e leitura (escrileituras), sao atividades constitutivas da cotidianeidade; seus discursos e narrativas, gestos e imagens. E importante ressaltar que uma sociografia difere de uma sociologia na medida em que permuta uma postura interpretativa dos fenômenos sociais por uma escrita descritivo/inventiva de tais fenômenos vistos como associaçoes interativas. A escrita de Georges Perec assume desde seu primeiro livro Les choses, um aspecto autobiográfico e está de acordo com a ideia de uma sociografia. Ele a faz como se buscasse olhar para a vida cotidiana por meio de uma espécie de descriçao de associaçoes interativas, de si e dos objetos, transformando os espaços em que se vive a cotidianidade, como as cidades, em artefatos que personificam seus textos e, em reciprocidade, recriam o próprio espaço textual como um espaço de associaçoes recíprocas, ou seja, como um espaço social e, portanto, um espaço de relaçoes que, escritas, tornam-se sociografias. Salientamos, ainda, que recorremos à literatura de Perec como um modo de perspectivar um espaço de educaçao da diferença, no sentido de nos apropriar de suas produçoes e tomá-las como propiciadoras do novo pela incitaçao, em sala de aula, de uma escrita autobiográfica tomada como atravessamento possível para a transcriaçao de forças e materiais para fazer formas constitutivas e constituidoras de um currículo
Resumo:
Este texto visa pensar uma educaçao da diferença a partir de processos de criaçao literária -como atividades de traduçao transcriadora- voltados para uma pesquisa da vida cotidiana. Para tanto, recorre à literatura de Georges Perec como um procedimento transcriador ao modo de uma constituiçao sociográfica de um espaço na escritura. Ao falar em uma sociografia estamos concebendo que a observaçao de processos sociais e do próprio observador pode e é concebida por uma escrita (grafia). Entretanto, lembramos que toda escrita está coadunada a uma leitura e estas, escrita e leitura (escrileituras), sao atividades constitutivas da cotidianeidade; seus discursos e narrativas, gestos e imagens. E importante ressaltar que uma sociografia difere de uma sociologia na medida em que permuta uma postura interpretativa dos fenômenos sociais por uma escrita descritivo/inventiva de tais fenômenos vistos como associaçoes interativas. A escrita de Georges Perec assume desde seu primeiro livro Les choses, um aspecto autobiográfico e está de acordo com a ideia de uma sociografia. Ele a faz como se buscasse olhar para a vida cotidiana por meio de uma espécie de descriçao de associaçoes interativas, de si e dos objetos, transformando os espaços em que se vive a cotidianidade, como as cidades, em artefatos que personificam seus textos e, em reciprocidade, recriam o próprio espaço textual como um espaço de associaçoes recíprocas, ou seja, como um espaço social e, portanto, um espaço de relaçoes que, escritas, tornam-se sociografias. Salientamos, ainda, que recorremos à literatura de Perec como um modo de perspectivar um espaço de educaçao da diferença, no sentido de nos apropriar de suas produçoes e tomá-las como propiciadoras do novo pela incitaçao, em sala de aula, de uma escrita autobiográfica tomada como atravessamento possível para a transcriaçao de forças e materiais para fazer formas constitutivas e constituidoras de um currículo
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El secreto y el poder constituyen dos instancias fundamentales del mundo social. El secreto se ocupa del ocultamiento de las cosas y de los procesos sociales. El secreto es también un dispositivo de poder. El poder es la capacidad social para hacer, crear, no hacer e impedir hacer. Secreto y poder se retroalimentan mutuamente. El poder se sirve del secreto para proteger su potencia, sea lo que esto fuere; y para incrementar su fuerza operativa. El secreto usa el poder para realizar sus objetivos y sus propuestas. Las ciencias sociales parecen desconocer la enorme capacidad explicativa de estos dos conceptos interrelacionados. Y, más aún, sus poderosas intervenciones en las sociedades.
Resumo:
This proposal assumes that the migration process is a socio-spatial process. Where desires, goals, fears and hopes of migrating become identities, social constructs that ultimately lead to ways of belonging. Place is a form of interaction, whether between man and the environment, or the man with a specific space. Place demand belonging. Belonging demand identity. Migration then became a strategy, a resistance, an eternal possibility or impossibility of staying or leaving. The displacements eventually cause changes in the relationships and interactions of individuals in their most different spaces. In this sense, they grasp the shifting process of an individual or social group, it is seen that migration and immigration is a process beyond "of being in different social spaces", is a mode of social reproduction defined in relations of time and space, emphasizing the duality of being in motion. Therefore, this proposal seeks to emphasize the dynamics of migration and immigration process in their contexts, as well as highlight the economic social constructions arising from these proceedings, in its social, cultural, political and, thus characterizing the various identities of individuals
Resumo:
This proposal assumes that the migration process is a socio-spatial process. Where desires, goals, fears and hopes of migrating become identities, social constructs that ultimately lead to ways of belonging. Place is a form of interaction, whether between man and the environment, or the man with a specific space. Place demand belonging. Belonging demand identity. Migration then became a strategy, a resistance, an eternal possibility or impossibility of staying or leaving. The displacements eventually cause changes in the relationships and interactions of individuals in their most different spaces. In this sense, they grasp the shifting process of an individual or social group, it is seen that migration and immigration is a process beyond "of being in different social spaces", is a mode of social reproduction defined in relations of time and space, emphasizing the duality of being in motion. Therefore, this proposal seeks to emphasize the dynamics of migration and immigration process in their contexts, as well as highlight the economic social constructions arising from these proceedings, in its social, cultural, political and, thus characterizing the various identities of individuals
Resumo:
This proposal assumes that the migration process is a socio-spatial process. Where desires, goals, fears and hopes of migrating become identities, social constructs that ultimately lead to ways of belonging. Place is a form of interaction, whether between man and the environment, or the man with a specific space. Place demand belonging. Belonging demand identity. Migration then became a strategy, a resistance, an eternal possibility or impossibility of staying or leaving. The displacements eventually cause changes in the relationships and interactions of individuals in their most different spaces. In this sense, they grasp the shifting process of an individual or social group, it is seen that migration and immigration is a process beyond "of being in different social spaces", is a mode of social reproduction defined in relations of time and space, emphasizing the duality of being in motion. Therefore, this proposal seeks to emphasize the dynamics of migration and immigration process in their contexts, as well as highlight the economic social constructions arising from these proceedings, in its social, cultural, political and, thus characterizing the various identities of individuals