El planctus de la Virgen en la Península Ibérica, desde el Quis dabit hasta las Cantigas de Santa María

El término latino que da el castellano "llanto", llegó a designar una especie lírica muy cultivada, el planto (en castellano) o el planh-plany (en occitano-catalán), es decir, el lamento fúnebre por la muerte de una persona querida o un personaje célebre. El gran modelo o paradigma de todo planctus, para la sensibilidad medieval, era el de la Virgen María a los pies de la cruz de Jesús. Se analizan en este trabajo algunos elementos de la tradición del planctus mariano en la Península Ibérica, la cual incluye no sólo célebres poemas de largo aliento como el Duelo de la Virgen de Gonzalo de Berceo, sino también manifestaciones líricas más breves, desde las piezas litúrgicas en latín hasta los poemas de los dolores de la Virgen presentes en las Cantigas de Santa María de Alfonso X.

O percurso patêmico do eu em "a terceira margem do rio"

"A terceira margem do rio", conto de Joao Guimaraes Rosa, é objeto de análise deste trabalho, que se utiliza do referencial teórico da semiótica francesa que, desde os anos 1980, constrói uma semântica da dimensao passional dos discursos e passa a considerar a paixao "como efeito de sentido inscrito e codificado na linguagem". Nosso texto focaliza os estados de alma do sujeito da história, que, projetado no presente da enunciaçao, ao rememorar o passado, já entrado em anos, toma consciência da anulaçao de sua existência, que foi marcada pela ausência do pai. Focalizamos o percurso patêmico do "eu" narrador, como sujeito do enunciado, em cenas enunciativas do texto nas quais se manifestam variantes da paixao da cólera , tendo em vista o modo como Jacques Fontanille (2005) a descreve em Dictionnaire de passsions Littéraires. Nossa hipótese é que o eu nao teve consciencia da raiva e da revolta que sentiu em relaçao ao distanciamento do pai e, nesse sentido, observamos como essa revolta, ao final, provoca-lhe o sentimento de culpa e de medo. Logo, o estado afetivo de medo o impede de seguir o percurso do pai ao final da história

El planctus de la Virgen en la Península Ibérica, desde el Quis dabit hasta las Cantigas de Santa María

El término latino que da el castellano "llanto", llegó a designar una especie lírica muy cultivada, el planto (en castellano) o el planh-plany (en occitano-catalán), es decir, el lamento fúnebre por la muerte de una persona querida o un personaje célebre. El gran modelo o paradigma de todo planctus, para la sensibilidad medieval, era el de la Virgen María a los pies de la cruz de Jesús. Se analizan en este trabajo algunos elementos de la tradición del planctus mariano en la Península Ibérica, la cual incluye no sólo célebres poemas de largo aliento como el Duelo de la Virgen de Gonzalo de Berceo, sino también manifestaciones líricas más breves, desde las piezas litúrgicas en latín hasta los poemas de los dolores de la Virgen presentes en las Cantigas de Santa María de Alfonso X.

O percurso patêmico do eu em "a terceira margem do rio"

"A terceira margem do rio", conto de Joao Guimaraes Rosa, é objeto de análise deste trabalho, que se utiliza do referencial teórico da semiótica francesa que, desde os anos 1980, constrói uma semântica da dimensao passional dos discursos e passa a considerar a paixao "como efeito de sentido inscrito e codificado na linguagem". Nosso texto focaliza os estados de alma do sujeito da história, que, projetado no presente da enunciaçao, ao rememorar o passado, já entrado em anos, toma consciência da anulaçao de sua existência, que foi marcada pela ausência do pai. Focalizamos o percurso patêmico do "eu" narrador, como sujeito do enunciado, em cenas enunciativas do texto nas quais se manifestam variantes da paixao da cólera , tendo em vista o modo como Jacques Fontanille (2005) a descreve em Dictionnaire de passsions Littéraires. Nossa hipótese é que o eu nao teve consciencia da raiva e da revolta que sentiu em relaçao ao distanciamento do pai e, nesse sentido, observamos como essa revolta, ao final, provoca-lhe o sentimento de culpa e de medo. Logo, o estado afetivo de medo o impede de seguir o percurso do pai ao final da história

El planctus de la Virgen en la Península Ibérica, desde el Quis dabit hasta las Cantigas de Santa María

El término latino que da el castellano "llanto", llegó a designar una especie lírica muy cultivada, el planto (en castellano) o el planh-plany (en occitano-catalán), es decir, el lamento fúnebre por la muerte de una persona querida o un personaje célebre. El gran modelo o paradigma de todo planctus, para la sensibilidad medieval, era el de la Virgen María a los pies de la cruz de Jesús. Se analizan en este trabajo algunos elementos de la tradición del planctus mariano en la Península Ibérica, la cual incluye no sólo célebres poemas de largo aliento como el Duelo de la Virgen de Gonzalo de Berceo, sino también manifestaciones líricas más breves, desde las piezas litúrgicas en latín hasta los poemas de los dolores de la Virgen presentes en las Cantigas de Santa María de Alfonso X.

O percurso patêmico do eu em "a terceira margem do rio"

"A terceira margem do rio", conto de Joao Guimaraes Rosa, é objeto de análise deste trabalho, que se utiliza do referencial teórico da semiótica francesa que, desde os anos 1980, constrói uma semântica da dimensao passional dos discursos e passa a considerar a paixao "como efeito de sentido inscrito e codificado na linguagem". Nosso texto focaliza os estados de alma do sujeito da história, que, projetado no presente da enunciaçao, ao rememorar o passado, já entrado em anos, toma consciência da anulaçao de sua existência, que foi marcada pela ausência do pai. Focalizamos o percurso patêmico do "eu" narrador, como sujeito do enunciado, em cenas enunciativas do texto nas quais se manifestam variantes da paixao da cólera , tendo em vista o modo como Jacques Fontanille (2005) a descreve em Dictionnaire de passsions Littéraires. Nossa hipótese é que o eu nao teve consciencia da raiva e da revolta que sentiu em relaçao ao distanciamento do pai e, nesse sentido, observamos como essa revolta, ao final, provoca-lhe o sentimento de culpa e de medo. Logo, o estado afetivo de medo o impede de seguir o percurso do pai ao final da história