7 resultados para Línguas índigenas brasileiras

em Memoria Académica - FaHCE, UNLP - Argentina


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

No Brasil, existem aproximadamente 200 línguas indígenas, dessas algumas nao foram descritas. Grosso modo, há dois troncos linguísticos (Tupi e Macro Jê) e existem famílias linguísticas ou línguas que nao apresentam semelhanças suficientes para serem agrupadas nos troncos linguísticos conhecidos. O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo descritivo e contrastivo em relaçao aos sememas que descrevem os animais da fauna brasileira das línguas Zoró e Parintintin baseado nos conceitos onomasiologicos. Com relaçao ao aporte teórico adotado, apoiamo-nos em Babini (2001), Barbosa (2002), Lisboa (2008) e Kurovski (2009). A metodologia consiste em pesquisa bibliográfica e comparaçao entre sememas das duas línguas com a língua portuguesa. Podemos mencionar que há elevado grau de diferenciaçao entre o português e as duas línguas estudadas. Como exemplo, pode-se mencionar que para o falante do português os sememas para "peixe pintado" seriam: "peixe e água doce", "peixe de carne saborosa", "peixe de couro" enquanto que o semema da língua zoró para o mesmo peixe seria "causa a hepatite". No caso do parintintin os sememas foram avaliados a partir do sistema exogâmico, que divide todos os seres e objetos em duas categorias: Myty e Kwandu (pássaros da Amazônia brasileira), tal classificaçao é levada em consideraçao na escolha do alimento que será consumido. Dessa forma, verificou-se que os sememas indígenas para animais representam, primordialmente, fonte de alimento e sobrevivência, e, também, estao correlacionados às questoes cosmogônicas e culturais. Por sua vez, os sememas de animais para o homem lusófono focam os aspectos visual e preservacionista. Por fim, cabe salientar que o estudo é preliminar e os dados levantados serao empregados para a construçao de um glossário onomasiológico da fauna brasileira

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O presente artigo discute, a partir das noçoesde literatura e sociedade desenvolvidas por Antonio Candido e de campo social de Pierre Bourdieu, a produçao ficcional e a trajetória social e intelectual de determinados escritores no campo literário brasileiro. A manifestaçao cultural desses autores, caracterizada de periféricae denominada "literatura marginal", ganhou a cena pública brasileira no final da década de 1990 com a publicaçao dos romances Cidade de Deus, do carioca Paulo Lins e Capao Pecado, do paulistano Ferréz.O romance de Paulo Lins tornou-se mundialmente conhecido depois que o cineasta Fernando Meirelles filmou "Cidade de Deus" conquistando, inclusive, indicaçoes para a disputa do Oscar. Ferréz publicou outros livros e organizou a revista "Literatura Marginal", coletânea com diferentes moradores de bairros periféricos da cidade de Sao Paulo.A partir da análise das obras desses dois autores sugerimos que os morros, favelas e periferias têm suas próprias características e a literatura marginal pode indicar mais uma oportunidade para desvendar esse mundo que espacialmente está tao próximo, mas socialmente muito distante

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

No Brasil, existem aproximadamente 200 línguas indígenas, dessas algumas nao foram descritas. Grosso modo, há dois troncos linguísticos (Tupi e Macro Jê) e existem famílias linguísticas ou línguas que nao apresentam semelhanças suficientes para serem agrupadas nos troncos linguísticos conhecidos. O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo descritivo e contrastivo em relaçao aos sememas que descrevem os animais da fauna brasileira das línguas Zoró e Parintintin baseado nos conceitos onomasiologicos. Com relaçao ao aporte teórico adotado, apoiamo-nos em Babini (2001), Barbosa (2002), Lisboa (2008) e Kurovski (2009). A metodologia consiste em pesquisa bibliográfica e comparaçao entre sememas das duas línguas com a língua portuguesa. Podemos mencionar que há elevado grau de diferenciaçao entre o português e as duas línguas estudadas. Como exemplo, pode-se mencionar que para o falante do português os sememas para "peixe pintado" seriam: "peixe e água doce", "peixe de carne saborosa", "peixe de couro" enquanto que o semema da língua zoró para o mesmo peixe seria "causa a hepatite". No caso do parintintin os sememas foram avaliados a partir do sistema exogâmico, que divide todos os seres e objetos em duas categorias: Myty e Kwandu (pássaros da Amazônia brasileira), tal classificaçao é levada em consideraçao na escolha do alimento que será consumido. Dessa forma, verificou-se que os sememas indígenas para animais representam, primordialmente, fonte de alimento e sobrevivência, e, também, estao correlacionados às questoes cosmogônicas e culturais. Por sua vez, os sememas de animais para o homem lusófono focam os aspectos visual e preservacionista. Por fim, cabe salientar que o estudo é preliminar e os dados levantados serao empregados para a construçao de um glossário onomasiológico da fauna brasileira

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O presente artigo discute, a partir das noçoesde literatura e sociedade desenvolvidas por Antonio Candido e de campo social de Pierre Bourdieu, a produçao ficcional e a trajetória social e intelectual de determinados escritores no campo literário brasileiro. A manifestaçao cultural desses autores, caracterizada de periféricae denominada "literatura marginal", ganhou a cena pública brasileira no final da década de 1990 com a publicaçao dos romances Cidade de Deus, do carioca Paulo Lins e Capao Pecado, do paulistano Ferréz.O romance de Paulo Lins tornou-se mundialmente conhecido depois que o cineasta Fernando Meirelles filmou "Cidade de Deus" conquistando, inclusive, indicaçoes para a disputa do Oscar. Ferréz publicou outros livros e organizou a revista "Literatura Marginal", coletânea com diferentes moradores de bairros periféricos da cidade de Sao Paulo.A partir da análise das obras desses dois autores sugerimos que os morros, favelas e periferias têm suas próprias características e a literatura marginal pode indicar mais uma oportunidade para desvendar esse mundo que espacialmente está tao próximo, mas socialmente muito distante

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

No Brasil, existem aproximadamente 200 línguas indígenas, dessas algumas nao foram descritas. Grosso modo, há dois troncos linguísticos (Tupi e Macro Jê) e existem famílias linguísticas ou línguas que nao apresentam semelhanças suficientes para serem agrupadas nos troncos linguísticos conhecidos. O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo descritivo e contrastivo em relaçao aos sememas que descrevem os animais da fauna brasileira das línguas Zoró e Parintintin baseado nos conceitos onomasiologicos. Com relaçao ao aporte teórico adotado, apoiamo-nos em Babini (2001), Barbosa (2002), Lisboa (2008) e Kurovski (2009). A metodologia consiste em pesquisa bibliográfica e comparaçao entre sememas das duas línguas com a língua portuguesa. Podemos mencionar que há elevado grau de diferenciaçao entre o português e as duas línguas estudadas. Como exemplo, pode-se mencionar que para o falante do português os sememas para "peixe pintado" seriam: "peixe e água doce", "peixe de carne saborosa", "peixe de couro" enquanto que o semema da língua zoró para o mesmo peixe seria "causa a hepatite". No caso do parintintin os sememas foram avaliados a partir do sistema exogâmico, que divide todos os seres e objetos em duas categorias: Myty e Kwandu (pássaros da Amazônia brasileira), tal classificaçao é levada em consideraçao na escolha do alimento que será consumido. Dessa forma, verificou-se que os sememas indígenas para animais representam, primordialmente, fonte de alimento e sobrevivência, e, também, estao correlacionados às questoes cosmogônicas e culturais. Por sua vez, os sememas de animais para o homem lusófono focam os aspectos visual e preservacionista. Por fim, cabe salientar que o estudo é preliminar e os dados levantados serao empregados para a construçao de um glossário onomasiológico da fauna brasileira

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O presente artigo discute, a partir das noçoesde literatura e sociedade desenvolvidas por Antonio Candido e de campo social de Pierre Bourdieu, a produçao ficcional e a trajetória social e intelectual de determinados escritores no campo literário brasileiro. A manifestaçao cultural desses autores, caracterizada de periféricae denominada "literatura marginal", ganhou a cena pública brasileira no final da década de 1990 com a publicaçao dos romances Cidade de Deus, do carioca Paulo Lins e Capao Pecado, do paulistano Ferréz.O romance de Paulo Lins tornou-se mundialmente conhecido depois que o cineasta Fernando Meirelles filmou "Cidade de Deus" conquistando, inclusive, indicaçoes para a disputa do Oscar. Ferréz publicou outros livros e organizou a revista "Literatura Marginal", coletânea com diferentes moradores de bairros periféricos da cidade de Sao Paulo.A partir da análise das obras desses dois autores sugerimos que os morros, favelas e periferias têm suas próprias características e a literatura marginal pode indicar mais uma oportunidade para desvendar esse mundo que espacialmente está tao próximo, mas socialmente muito distante