9 resultados para Língua portuguesa Vícios de linguagem
em Memoria Académica - FaHCE, UNLP - Argentina
Resumo:
Grande preocupaçao para o ensino de lÃngua materna tem sido a questao dos estudos linguÃsticos, no que se refere à PolÃtica de LÃngua, cujas bases alicerçam-se nas discussoes sobre a identidade cultural, ideológica e linguÃstica de um povo. Objetivamos, assim, discutir polÃticas linguÃsticas implementadas em diversos momentos no que tange à questao cultural lusófona. Por isso, julgamos necessário apresentar as concepçoes de PolÃtica LinguÃstica, de Cultura, de Ideologia e de Lusofonia numa acepçao mais ampla dos termos. Observaçoes atinentes à s PolÃticas de LÃngua presentes no cotidiano de uma naçao em movimento num mundo lusófono crescente, leva-nos aos instrumentos tecnológicos referentes à linguagem (gramatizaçao: gramática e dicionário) e à história do povo que fala. Assim, consideramos como Calvet (1996:3) que a PolÃtica LinguÃstica, sendo uma relaçao imposta pelo Estado a um dado povo, estabelecendo uma planificaçao lingüÃstica que leva uma maioria a adotar a lÃngua de uma minoria, impoe se pela responsabilidade do Estado com a assunçao de uma determinada lÃngua e de uma nova identidade, o que provoca a consolidaçao do processo de nacionalizaçao de um grupo. Uma unidade linguÃstica foi prescrita por Portugal que determinou uma PolÃtica LinguÃstica Brasil/Portugal, trazendo para territórios de "além-mar" uma lÃngua nacional portuguesa que acabou identificando o brasileiro como povo. Determinados pelo princÃpio "uma lÃngua, uma naçao", que fortalece a sobrevivência do Estado, fundamo- nos na necessidade de aprendizagem e de uso de uma lÃngua oficial como obrigaçao para os cidadaos e na obrigatoriedade da sistematizaçao, isto é, de gramatizaçao (Auroux 1992, p. 65). Esse fenômeno foi generalizado no século XVI quando houve a gramatizaçao dos vernáculos europeus, determinando, assim, a instauraçao de uma PolÃtica LinguÃstica
Resumo:
Grande preocupaçao para o ensino de lÃngua materna tem sido a questao dos estudos linguÃsticos, no que se refere à PolÃtica de LÃngua, cujas bases alicerçam-se nas discussoes sobre a identidade cultural, ideológica e linguÃstica de um povo. Objetivamos, assim, discutir polÃticas linguÃsticas implementadas em diversos momentos no que tange à questao cultural lusófona. Por isso, julgamos necessário apresentar as concepçoes de PolÃtica LinguÃstica, de Cultura, de Ideologia e de Lusofonia numa acepçao mais ampla dos termos. Observaçoes atinentes à s PolÃticas de LÃngua presentes no cotidiano de uma naçao em movimento num mundo lusófono crescente, leva-nos aos instrumentos tecnológicos referentes à linguagem (gramatizaçao: gramática e dicionário) e à história do povo que fala. Assim, consideramos como Calvet (1996:3) que a PolÃtica LinguÃstica, sendo uma relaçao imposta pelo Estado a um dado povo, estabelecendo uma planificaçao lingüÃstica que leva uma maioria a adotar a lÃngua de uma minoria, impoe se pela responsabilidade do Estado com a assunçao de uma determinada lÃngua e de uma nova identidade, o que provoca a consolidaçao do processo de nacionalizaçao de um grupo. Uma unidade linguÃstica foi prescrita por Portugal que determinou uma PolÃtica LinguÃstica Brasil/Portugal, trazendo para territórios de "além-mar" uma lÃngua nacional portuguesa que acabou identificando o brasileiro como povo. Determinados pelo princÃpio "uma lÃngua, uma naçao", que fortalece a sobrevivência do Estado, fundamo- nos na necessidade de aprendizagem e de uso de uma lÃngua oficial como obrigaçao para os cidadaos e na obrigatoriedade da sistematizaçao, isto é, de gramatizaçao (Auroux 1992, p. 65). Esse fenômeno foi generalizado no século XVI quando houve a gramatizaçao dos vernáculos europeus, determinando, assim, a instauraçao de uma PolÃtica LinguÃstica
Resumo:
Grande preocupaçao para o ensino de lÃngua materna tem sido a questao dos estudos linguÃsticos, no que se refere à PolÃtica de LÃngua, cujas bases alicerçam-se nas discussoes sobre a identidade cultural, ideológica e linguÃstica de um povo. Objetivamos, assim, discutir polÃticas linguÃsticas implementadas em diversos momentos no que tange à questao cultural lusófona. Por isso, julgamos necessário apresentar as concepçoes de PolÃtica LinguÃstica, de Cultura, de Ideologia e de Lusofonia numa acepçao mais ampla dos termos. Observaçoes atinentes à s PolÃticas de LÃngua presentes no cotidiano de uma naçao em movimento num mundo lusófono crescente, leva-nos aos instrumentos tecnológicos referentes à linguagem (gramatizaçao: gramática e dicionário) e à história do povo que fala. Assim, consideramos como Calvet (1996:3) que a PolÃtica LinguÃstica, sendo uma relaçao imposta pelo Estado a um dado povo, estabelecendo uma planificaçao lingüÃstica que leva uma maioria a adotar a lÃngua de uma minoria, impoe se pela responsabilidade do Estado com a assunçao de uma determinada lÃngua e de uma nova identidade, o que provoca a consolidaçao do processo de nacionalizaçao de um grupo. Uma unidade linguÃstica foi prescrita por Portugal que determinou uma PolÃtica LinguÃstica Brasil/Portugal, trazendo para territórios de "além-mar" uma lÃngua nacional portuguesa que acabou identificando o brasileiro como povo. Determinados pelo princÃpio "uma lÃngua, uma naçao", que fortalece a sobrevivência do Estado, fundamo- nos na necessidade de aprendizagem e de uso de uma lÃngua oficial como obrigaçao para os cidadaos e na obrigatoriedade da sistematizaçao, isto é, de gramatizaçao (Auroux 1992, p. 65). Esse fenômeno foi generalizado no século XVI quando houve a gramatizaçao dos vernáculos europeus, determinando, assim, a instauraçao de uma PolÃtica LinguÃstica
Resumo:
A Prova Brasil é um instrumento de avaliaçao de larga escala, porém ao analisarmos uma questao de LÃngua Portuguesa do 5o ano do Ensino Fundamental aplicada em 2009, nos deparamos com o uso lingüÃstico da expressao ?DA HORA?, que nos remete a uma gÃria, tipicamente relacionada a uma cultura especÃfica. Todavia, entendemos que nao é adequada a utilizaçao deste tipo de conteúdo em uma avaliaçao de larga escala, pois acaba impondo que os alunos dominem uma determinada cultura, que passa ser a cultura dominante, ou seja, o modelo a ser apreendido. Com o intuito de analisar a questao supracitada, da Prova Brasil, construÃmos referencial teórico a partir de alguns conceitos/ideias como os de cultura (WILLIAMS, 1979 e 1992), cultura escolar (FORQUIN, 1993), diferença cultural (CARVALHO, 2009), currÃculo de acordo com a perspectiva da LDB no 9.394/96 (BRASIL, 2004). A metodologia adotada para esta pesquisa foi a Análise de Conteúdos de Bardin (2002). ConcluÃmos, considerando que em avaliaçoes de larga escala deve-se verificar a apreensao, por parte dos alunos, sobre os conteúdos do currÃculo básico e nao da parte diversificada (BRASIL, 2004), visto que nao podemos generalizar a cultura já que esta é caracterÃstica peculiar de um povo, regiao, grupo social, logo de caráter particular e nao de âmbito nacional
Resumo:
A Prova Brasil é um instrumento de avaliaçao de larga escala, porém ao analisarmos uma questao de LÃngua Portuguesa do 5o ano do Ensino Fundamental aplicada em 2009, nos deparamos com o uso lingüÃstico da expressao ?DA HORA?, que nos remete a uma gÃria, tipicamente relacionada a uma cultura especÃfica. Todavia, entendemos que nao é adequada a utilizaçao deste tipo de conteúdo em uma avaliaçao de larga escala, pois acaba impondo que os alunos dominem uma determinada cultura, que passa ser a cultura dominante, ou seja, o modelo a ser apreendido. Com o intuito de analisar a questao supracitada, da Prova Brasil, construÃmos referencial teórico a partir de alguns conceitos/ideias como os de cultura (WILLIAMS, 1979 e 1992), cultura escolar (FORQUIN, 1993), diferença cultural (CARVALHO, 2009), currÃculo de acordo com a perspectiva da LDB no 9.394/96 (BRASIL, 2004). A metodologia adotada para esta pesquisa foi a Análise de Conteúdos de Bardin (2002). ConcluÃmos, considerando que em avaliaçoes de larga escala deve-se verificar a apreensao, por parte dos alunos, sobre os conteúdos do currÃculo básico e nao da parte diversificada (BRASIL, 2004), visto que nao podemos generalizar a cultura já que esta é caracterÃstica peculiar de um povo, regiao, grupo social, logo de caráter particular e nao de âmbito nacional
Resumo:
A Prova Brasil é um instrumento de avaliaçao de larga escala, porém ao analisarmos uma questao de LÃngua Portuguesa do 5o ano do Ensino Fundamental aplicada em 2009, nos deparamos com o uso lingüÃstico da expressao ?DA HORA?, que nos remete a uma gÃria, tipicamente relacionada a uma cultura especÃfica. Todavia, entendemos que nao é adequada a utilizaçao deste tipo de conteúdo em uma avaliaçao de larga escala, pois acaba impondo que os alunos dominem uma determinada cultura, que passa ser a cultura dominante, ou seja, o modelo a ser apreendido. Com o intuito de analisar a questao supracitada, da Prova Brasil, construÃmos referencial teórico a partir de alguns conceitos/ideias como os de cultura (WILLIAMS, 1979 e 1992), cultura escolar (FORQUIN, 1993), diferença cultural (CARVALHO, 2009), currÃculo de acordo com a perspectiva da LDB no 9.394/96 (BRASIL, 2004). A metodologia adotada para esta pesquisa foi a Análise de Conteúdos de Bardin (2002). ConcluÃmos, considerando que em avaliaçoes de larga escala deve-se verificar a apreensao, por parte dos alunos, sobre os conteúdos do currÃculo básico e nao da parte diversificada (BRASIL, 2004), visto que nao podemos generalizar a cultura já que esta é caracterÃstica peculiar de um povo, regiao, grupo social, logo de caráter particular e nao de âmbito nacional
Resumo:
A linguagem, fundamentalmente ambÃgua e indeterminada, e a lÃngua, como sistema linguÃstico dependente de seu utilizador, nao podem reduzir-se a análises estáticas, em que se considera apenas o produto linguÃstico gerado e nao o processo de geraçao dos enunciados. Carecem, portanto, de uma análise dinâmica, que busque desvelar como é possÃvel gerar enunciados diversos por meio de operaçoes linguÃsticas. Esse modo de análise focaliza as relaçoes que permeiam os enunciados e seus elementos e também a relaçao estabelecida entre os enunciadores no contexto de enunciaçao. Trata-se de uma perspectiva enunciativa dos fenômenos linguÃsticos, que parte da articulaçao entre a linguagem (invariância), entendida como processo, e as lÃnguas naturais (variância), tomadas como produto linguÃstico. Nesse enfoque, pode-se vislumbrar os mecanismos gerais de construçao da significaçao, entre eles, as categorias gramaticais de determinaçao, aspecto, modalidade e diátese, que sustentam a construçao de valores referenciais associáveis à s marcas linguÃsticas. As ideias acima estao inseridas no programa desenvolvido pelo linguista francês Antoine Culioli: a Teoria das Operaçoes Predicativas e Enunciativas (TOPE). Com base em seus preceitos teórico-metodológicos, o presente trabalho busca mostrar como as marcas linguÃsticas, traços de operaçoes mentais nao acessÃveis diretamente pelo linguista, operam na lÃngua, formando enunciados. Para vislumbrar como a teoria adotada dinamiza a concepçao dos fenômenos linguÃsticos, permitindo reconstruir o processo de construçao da significaçao, as operaçoes envolvidas na produçao de um enunciado, optou-se por analisar, em especÃfico, uma marca linguÃstica da lÃngua portuguesa: mesmo. Defende-se que toda marca linguÃstica traz, subjacente aos seus empregos, mecanismos de invariância, isto é, regularidades que sustentam a generalidade de seu funcionamento. Cabe ressaltar que a análise de uma marca especÃfica é apenas uma opçao metodológica, pois se sabe que os valores resultantes nos enunciados sao construÃdos na e pela interaçao entre as diferentes marcas linguÃsticas, que trazem, cada uma, suas próprias operaçoes elementares
Resumo:
A linguagem, fundamentalmente ambÃgua e indeterminada, e a lÃngua, como sistema linguÃstico dependente de seu utilizador, nao podem reduzir-se a análises estáticas, em que se considera apenas o produto linguÃstico gerado e nao o processo de geraçao dos enunciados. Carecem, portanto, de uma análise dinâmica, que busque desvelar como é possÃvel gerar enunciados diversos por meio de operaçoes linguÃsticas. Esse modo de análise focaliza as relaçoes que permeiam os enunciados e seus elementos e também a relaçao estabelecida entre os enunciadores no contexto de enunciaçao. Trata-se de uma perspectiva enunciativa dos fenômenos linguÃsticos, que parte da articulaçao entre a linguagem (invariância), entendida como processo, e as lÃnguas naturais (variância), tomadas como produto linguÃstico. Nesse enfoque, pode-se vislumbrar os mecanismos gerais de construçao da significaçao, entre eles, as categorias gramaticais de determinaçao, aspecto, modalidade e diátese, que sustentam a construçao de valores referenciais associáveis à s marcas linguÃsticas. As ideias acima estao inseridas no programa desenvolvido pelo linguista francês Antoine Culioli: a Teoria das Operaçoes Predicativas e Enunciativas (TOPE). Com base em seus preceitos teórico-metodológicos, o presente trabalho busca mostrar como as marcas linguÃsticas, traços de operaçoes mentais nao acessÃveis diretamente pelo linguista, operam na lÃngua, formando enunciados. Para vislumbrar como a teoria adotada dinamiza a concepçao dos fenômenos linguÃsticos, permitindo reconstruir o processo de construçao da significaçao, as operaçoes envolvidas na produçao de um enunciado, optou-se por analisar, em especÃfico, uma marca linguÃstica da lÃngua portuguesa: mesmo. Defende-se que toda marca linguÃstica traz, subjacente aos seus empregos, mecanismos de invariância, isto é, regularidades que sustentam a generalidade de seu funcionamento. Cabe ressaltar que a análise de uma marca especÃfica é apenas uma opçao metodológica, pois se sabe que os valores resultantes nos enunciados sao construÃdos na e pela interaçao entre as diferentes marcas linguÃsticas, que trazem, cada uma, suas próprias operaçoes elementares
Resumo:
A linguagem, fundamentalmente ambÃgua e indeterminada, e a lÃngua, como sistema linguÃstico dependente de seu utilizador, nao podem reduzir-se a análises estáticas, em que se considera apenas o produto linguÃstico gerado e nao o processo de geraçao dos enunciados. Carecem, portanto, de uma análise dinâmica, que busque desvelar como é possÃvel gerar enunciados diversos por meio de operaçoes linguÃsticas. Esse modo de análise focaliza as relaçoes que permeiam os enunciados e seus elementos e também a relaçao estabelecida entre os enunciadores no contexto de enunciaçao. Trata-se de uma perspectiva enunciativa dos fenômenos linguÃsticos, que parte da articulaçao entre a linguagem (invariância), entendida como processo, e as lÃnguas naturais (variância), tomadas como produto linguÃstico. Nesse enfoque, pode-se vislumbrar os mecanismos gerais de construçao da significaçao, entre eles, as categorias gramaticais de determinaçao, aspecto, modalidade e diátese, que sustentam a construçao de valores referenciais associáveis à s marcas linguÃsticas. As ideias acima estao inseridas no programa desenvolvido pelo linguista francês Antoine Culioli: a Teoria das Operaçoes Predicativas e Enunciativas (TOPE). Com base em seus preceitos teórico-metodológicos, o presente trabalho busca mostrar como as marcas linguÃsticas, traços de operaçoes mentais nao acessÃveis diretamente pelo linguista, operam na lÃngua, formando enunciados. Para vislumbrar como a teoria adotada dinamiza a concepçao dos fenômenos linguÃsticos, permitindo reconstruir o processo de construçao da significaçao, as operaçoes envolvidas na produçao de um enunciado, optou-se por analisar, em especÃfico, uma marca linguÃstica da lÃngua portuguesa: mesmo. Defende-se que toda marca linguÃstica traz, subjacente aos seus empregos, mecanismos de invariância, isto é, regularidades que sustentam a generalidade de seu funcionamento. Cabe ressaltar que a análise de uma marca especÃfica é apenas uma opçao metodológica, pois se sabe que os valores resultantes nos enunciados sao construÃdos na e pela interaçao entre as diferentes marcas linguÃsticas, que trazem, cada uma, suas próprias operaçoes elementares