23 resultados para Entraves linguísticos

em Memoria Académica - FaHCE, UNLP - Argentina


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho visa a uma análise dos articuladores textuais, enquanto recursos retóricos e persuasivos presentes no discurso jurídico, sendo que, o corpus abarca recortes de discursos judiciários colhidos durante a sessao de júri na cidade de PE-Sao Paulo. Os dados evidenciaram que, a presença dos articuladores argumentativos influenciou na decisao final do referido julgamento

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A linguagem, fundamentalmente ambígua e indeterminada, e a língua, como sistema linguístico dependente de seu utilizador, nao podem reduzir-se a análises estáticas, em que se considera apenas o produto linguístico gerado e nao o processo de geraçao dos enunciados. Carecem, portanto, de uma análise dinâmica, que busque desvelar como é possível gerar enunciados diversos por meio de operaçoes linguísticas. Esse modo de análise focaliza as relaçoes que permeiam os enunciados e seus elementos e também a relaçao estabelecida entre os enunciadores no contexto de enunciaçao. Trata-se de uma perspectiva enunciativa dos fenômenos linguísticos, que parte da articulaçao entre a linguagem (invariância), entendida como processo, e as línguas naturais (variância), tomadas como produto linguístico. Nesse enfoque, pode-se vislumbrar os mecanismos gerais de construçao da significaçao, entre eles, as categorias gramaticais de determinaçao, aspecto, modalidade e diátese, que sustentam a construçao de valores referenciais associáveis às marcas linguísticas. As ideias acima estao inseridas no programa desenvolvido pelo linguista francês Antoine Culioli: a Teoria das Operaçoes Predicativas e Enunciativas (TOPE). Com base em seus preceitos teórico-metodológicos, o presente trabalho busca mostrar como as marcas linguísticas, traços de operaçoes mentais nao acessíveis diretamente pelo linguista, operam na língua, formando enunciados. Para vislumbrar como a teoria adotada dinamiza a concepçao dos fenômenos linguísticos, permitindo reconstruir o processo de construçao da significaçao, as operaçoes envolvidas na produçao de um enunciado, optou-se por analisar, em específico, uma marca linguística da língua portuguesa: mesmo. Defende-se que toda marca linguística traz, subjacente aos seus empregos, mecanismos de invariância, isto é, regularidades que sustentam a generalidade de seu funcionamento. Cabe ressaltar que a análise de uma marca específica é apenas uma opçao metodológica, pois se sabe que os valores resultantes nos enunciados sao construídos na e pela interaçao entre as diferentes marcas linguísticas, que trazem, cada uma, suas próprias operaçoes elementares

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho visa a uma análise dos articuladores textuais, enquanto recursos retóricos e persuasivos presentes no discurso jurídico, sendo que, o corpus abarca recortes de discursos judiciários colhidos durante a sessao de júri na cidade de PE-Sao Paulo. Os dados evidenciaram que, a presença dos articuladores argumentativos influenciou na decisao final do referido julgamento

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A linguagem, fundamentalmente ambígua e indeterminada, e a língua, como sistema linguístico dependente de seu utilizador, nao podem reduzir-se a análises estáticas, em que se considera apenas o produto linguístico gerado e nao o processo de geraçao dos enunciados. Carecem, portanto, de uma análise dinâmica, que busque desvelar como é possível gerar enunciados diversos por meio de operaçoes linguísticas. Esse modo de análise focaliza as relaçoes que permeiam os enunciados e seus elementos e também a relaçao estabelecida entre os enunciadores no contexto de enunciaçao. Trata-se de uma perspectiva enunciativa dos fenômenos linguísticos, que parte da articulaçao entre a linguagem (invariância), entendida como processo, e as línguas naturais (variância), tomadas como produto linguístico. Nesse enfoque, pode-se vislumbrar os mecanismos gerais de construçao da significaçao, entre eles, as categorias gramaticais de determinaçao, aspecto, modalidade e diátese, que sustentam a construçao de valores referenciais associáveis às marcas linguísticas. As ideias acima estao inseridas no programa desenvolvido pelo linguista francês Antoine Culioli: a Teoria das Operaçoes Predicativas e Enunciativas (TOPE). Com base em seus preceitos teórico-metodológicos, o presente trabalho busca mostrar como as marcas linguísticas, traços de operaçoes mentais nao acessíveis diretamente pelo linguista, operam na língua, formando enunciados. Para vislumbrar como a teoria adotada dinamiza a concepçao dos fenômenos linguísticos, permitindo reconstruir o processo de construçao da significaçao, as operaçoes envolvidas na produçao de um enunciado, optou-se por analisar, em específico, uma marca linguística da língua portuguesa: mesmo. Defende-se que toda marca linguística traz, subjacente aos seus empregos, mecanismos de invariância, isto é, regularidades que sustentam a generalidade de seu funcionamento. Cabe ressaltar que a análise de uma marca específica é apenas uma opçao metodológica, pois se sabe que os valores resultantes nos enunciados sao construídos na e pela interaçao entre as diferentes marcas linguísticas, que trazem, cada uma, suas próprias operaçoes elementares

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A linguagem, fundamentalmente ambígua e indeterminada, e a língua, como sistema linguístico dependente de seu utilizador, nao podem reduzir-se a análises estáticas, em que se considera apenas o produto linguístico gerado e nao o processo de geraçao dos enunciados. Carecem, portanto, de uma análise dinâmica, que busque desvelar como é possível gerar enunciados diversos por meio de operaçoes linguísticas. Esse modo de análise focaliza as relaçoes que permeiam os enunciados e seus elementos e também a relaçao estabelecida entre os enunciadores no contexto de enunciaçao. Trata-se de uma perspectiva enunciativa dos fenômenos linguísticos, que parte da articulaçao entre a linguagem (invariância), entendida como processo, e as línguas naturais (variância), tomadas como produto linguístico. Nesse enfoque, pode-se vislumbrar os mecanismos gerais de construçao da significaçao, entre eles, as categorias gramaticais de determinaçao, aspecto, modalidade e diátese, que sustentam a construçao de valores referenciais associáveis às marcas linguísticas. As ideias acima estao inseridas no programa desenvolvido pelo linguista francês Antoine Culioli: a Teoria das Operaçoes Predicativas e Enunciativas (TOPE). Com base em seus preceitos teórico-metodológicos, o presente trabalho busca mostrar como as marcas linguísticas, traços de operaçoes mentais nao acessíveis diretamente pelo linguista, operam na língua, formando enunciados. Para vislumbrar como a teoria adotada dinamiza a concepçao dos fenômenos linguísticos, permitindo reconstruir o processo de construçao da significaçao, as operaçoes envolvidas na produçao de um enunciado, optou-se por analisar, em específico, uma marca linguística da língua portuguesa: mesmo. Defende-se que toda marca linguística traz, subjacente aos seus empregos, mecanismos de invariância, isto é, regularidades que sustentam a generalidade de seu funcionamento. Cabe ressaltar que a análise de uma marca específica é apenas uma opçao metodológica, pois se sabe que os valores resultantes nos enunciados sao construídos na e pela interaçao entre as diferentes marcas linguísticas, que trazem, cada uma, suas próprias operaçoes elementares

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho visa a uma análise dos articuladores textuais, enquanto recursos retóricos e persuasivos presentes no discurso jurídico, sendo que, o corpus abarca recortes de discursos judiciários colhidos durante a sessao de júri na cidade de PE-Sao Paulo. Os dados evidenciaram que, a presença dos articuladores argumentativos influenciou na decisao final do referido julgamento

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Na última década, o povo indígena Kyikatêjê tem buscado defender sua identidade indígena através de um conjunto de açoes afirmativas voltadas para a revitalizaçao da cultura e da língua. Neste trabalho apresentamos uma esta proposta de fortalecimento da língua resultante dos anseios dessa comunidade indígena O trabalho foi iniciado com um projeto de pesquisa sociolingüística pelo qual se demonstrou usos e atitudes desse povo frente à língua portuguesa e à língua indígena da comunidade. Após o que, foram propostas estratégias definidas de acordo com as discussoes realizadas com as lideranças da comunidade como parte de seu projeto de afirmaçao da identidade, e portanto, da cultura indígena desse povo, cuja expressao é a proposta aqui discutida. Em funçao do reconhecimento do protagonismo do povo nas açoes, a metodologia apresentada neste projeto, faz parte de um projeto mais amplo que envolve o projeto de vida da comunidade indígena, com necessidades e cultura diferenciadas, de forma que as açoes se desenvolverao a partir de três eixos prioritários conforme foram definidos em mútua colaboraçao: o trabalho com o professor indígena - quanto a questoes que envolvem escrita da língua-, e a coleta dedados linguísticos, com dois objetivos: registro de narrativas na língua indígena e elaboraçao de dicionários. Em suma, nossa contribuiçao a esse processo pretende se dar por meio de açoes que visam assessorar a comunidade para o encaminhamento de açoes que deem suporte ao seu projeto de vida, o que inclui duas abordagens da língua que se complementam: a descriçao e análise da língua e a revitalizaçao e o fortalecimento da língua originalmente falada por esse povo

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

No Brasil, existem aproximadamente 200 línguas indígenas, dessas algumas nao foram descritas. Grosso modo, há dois troncos linguísticos (Tupi e Macro Jê) e existem famílias linguísticas ou línguas que nao apresentam semelhanças suficientes para serem agrupadas nos troncos linguísticos conhecidos. O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo descritivo e contrastivo em relaçao aos sememas que descrevem os animais da fauna brasileira das línguas Zoró e Parintintin baseado nos conceitos onomasiologicos. Com relaçao ao aporte teórico adotado, apoiamo-nos em Babini (2001), Barbosa (2002), Lisboa (2008) e Kurovski (2009). A metodologia consiste em pesquisa bibliográfica e comparaçao entre sememas das duas línguas com a língua portuguesa. Podemos mencionar que há elevado grau de diferenciaçao entre o português e as duas línguas estudadas. Como exemplo, pode-se mencionar que para o falante do português os sememas para "peixe pintado" seriam: "peixe e água doce", "peixe de carne saborosa", "peixe de couro" enquanto que o semema da língua zoró para o mesmo peixe seria "causa a hepatite". No caso do parintintin os sememas foram avaliados a partir do sistema exogâmico, que divide todos os seres e objetos em duas categorias: Myty e Kwandu (pássaros da Amazônia brasileira), tal classificaçao é levada em consideraçao na escolha do alimento que será consumido. Dessa forma, verificou-se que os sememas indígenas para animais representam, primordialmente, fonte de alimento e sobrevivência, e, também, estao correlacionados às questoes cosmogônicas e culturais. Por sua vez, os sememas de animais para o homem lusófono focam os aspectos visual e preservacionista. Por fim, cabe salientar que o estudo é preliminar e os dados levantados serao empregados para a construçao de um glossário onomasiológico da fauna brasileira

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Entender o uso da linguagem como prática social implica considerá-lo como um modo de açao historicamente situado, que é capaz de constituir identidades sociais, representaçoes culturais. Essas representaçoes podem ser depreendidas a partir do estilo do dizer do falante, um processo da elaboraçao de uma (ou mais) persona(s) social(is) que, ao atuar(em) linguisticamente, adota(m) formas comunicativas de comportamento social. Partindo dessas consideraçoes e dos pressupostos da Sociolinguística, este trabalho busca demonstrar como a variaçao estilística é capaz de revelar modos de ser do adolescente contemporâneo e construir efeito de sentido humorístico. Para isso, tomam-se como objeto de análise as cartas de leitores publicadas na revista humorística MAD, em especial as das ediçoes impressas no Brasil em 2010 e 2011. Criada nos EUA em 1952, essa revista, que sempre teve como público-alvo os jovens, ganhou sua primeira versao no Brasil em 1974. Considerando que o estilo, no sentido estrito, determina o particular, a linguagem usada pelos adolescentes na revista MAD - coloquial, inusitada, repleta de gírias e termos chulos - permite compreender, junto com Coupland (2001), a variaçao estilística como uma modalidade de apresentaçao dinâmica do "eu" construído na/pela manipulaçao estratégica de fatores linguísticos e nao linguísticos, bem como um recurso elaborativo e criativo, que pode apontar para uma vasta gama de sentidos sociais possíveis

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho associa os conceitos 'cidadania planetária' e 'território'. A partir da revisão histórica das acepções de cidadania, apresenta-se a definição de cidadania planetária e, em seguida, procedem- se as definições de território na contemporaneidade. Os referidos conceitos são relacionados com o propósito de fazer um alerta para o perigo de se manejar um território de forma isolada, sem preocupação com sua integração ao planeta e com o esgotamento dos recursos naturais. Conclui-se que o apego ao território e a falta de consciência ecológica podem representar entraves à democratização da cidadania planetária. Portanto, é necessária a conscientização para o fato de que os homens compartilham seu território com inúmeras outras espécies, compondo, conjuntamente com os demais seres, um único ecossistema

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Grande preocupaçao para o ensino de língua materna tem sido a questao dos estudos linguísticos, no que se refere à Política de Língua, cujas bases alicerçam-se nas discussoes sobre a identidade cultural, ideológica e linguística de um povo. Objetivamos, assim, discutir políticas linguísticas implementadas em diversos momentos no que tange à questao cultural lusófona. Por isso, julgamos necessário apresentar as concepçoes de Política Linguística, de Cultura, de Ideologia e de Lusofonia numa acepçao mais ampla dos termos. Observaçoes atinentes às Políticas de Língua presentes no cotidiano de uma naçao em movimento num mundo lusófono crescente, leva-nos aos instrumentos tecnológicos referentes à linguagem (gramatizaçao: gramática e dicionário) e à história do povo que fala. Assim, consideramos como Calvet (1996:3) que a Política Linguística, sendo uma relaçao imposta pelo Estado a um dado povo, estabelecendo uma planificaçao lingüística que leva uma maioria a adotar a língua de uma minoria, impoe se pela responsabilidade do Estado com a assunçao de uma determinada língua e de uma nova identidade, o que provoca a consolidaçao do processo de nacionalizaçao de um grupo. Uma unidade linguística foi prescrita por Portugal que determinou uma Política Linguística Brasil/Portugal, trazendo para territórios de "além-mar" uma língua nacional portuguesa que acabou identificando o brasileiro como povo. Determinados pelo princípio "uma língua, uma naçao", que fortalece a sobrevivência do Estado, fundamo- nos na necessidade de aprendizagem e de uso de uma língua oficial como obrigaçao para os cidadaos e na obrigatoriedade da sistematizaçao, isto é, de gramatizaçao (Auroux 1992, p. 65). Esse fenômeno foi generalizado no século XVI quando houve a gramatizaçao dos vernáculos europeus, determinando, assim, a instauraçao de uma Política Linguística

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

El presente estudio se propone contribuir al conocimiento del perfil lingüístico y cognitivo de jóvenes y adultos con bajo nivel de alfabetización. Se trata de una población poco estudiada desde la perspectiva de los procesos psicolingüísticos implicados en el aprendizaje. El cuerpo de investigaciones realizadas en nuestro ámbito ha focalizado su atención hacia los procesos psicosociales que se relacionan con el fenómeno del analfabetismo pero no se ha atendido a los aspectos cognitivos y linguísticos. Con este objetivo, se administraron una serie de pruebas para evaluar aspectos relacionados con habilidades cognitivas generales (inteligencia, memoria, vocabulario), habilidades precursoras de la alfabetización (conciencia fonológica y procesamiento fonológico) y habilidades de lectura y escritura de palabras. Los resultados fueron analizados a la luz de los aportes de la Psicología Cognitiva y los modelos de Adquisición de la lectura y la escritura que fueron desarrollados desde dicha disciplina para niños. Por otro lado, para abordar el estudio del perfil lingüístico de la población estudiada, se elicitaron relatos de experiencias personales e historias de ficción. Los resultados fueron analizados a la luz de perspectivas como la pragmática, el análisis del discurso y la teoría de la enunciación ya que dicho enfoque constituye una perspectiva dinámica interesada principalmente en el discurso como un proceso interaccional influenciado por diversos factores cognitivos y sociales (Östman. and Virtanen, 2011). Al analizar los relatos teniendo en cuenta las funciones sociales que desempeña el lenguaje y las demandas funcionales impuestas, las conclusiones permitirán abordar las dificultades de los sujetos evaluados desestimando la mirada centrada en el déficit. En efecto, la preocupación por identificar aquellos factores que afectan las oportunidades de aprendizaje de esta población, y que resultan en su marginación del entorno social más amplio, ha orientado los estudios del programa ?Aspectos lingüísticos y cognitivos del proceso de alfabetización de grupos en riesgo por pobreza: niños, jóvenes y adultos analfabetos y minorías étnicas? en el que se inscribe la investigación desarrollada en esta Tesis. En este sentido, la presente investigación pretende explorar las características de los procesos lingüísticos y cognitivos implicados en los procesos de alfabetización que, permitirán señalar aquellos puntos fuertes que debería presentar una propuesta de intervención sistemática. Participaron de este estudio 30 jóvenes y adultos hablantes de español de entre 16 y 67 años que concurrían a escuelas primarias de adultos o a distintos centros de alfabetización y habían comenzado el proceso de aprendizaje de la lectura y escritura. Los resultados de esta investigación se organizan en dos capítulos. En el Capítulo 4, se presenta la aproximación al perfil cognitivo. Se detallan los resultados de cada una de las pruebas administradas, las correlaciones que existen entre ellas y se compara dicho patrón de relaciones con el de niños que también están comenzando el proceso de alfabetización. En el Capítulo 5, se analizaron los relatos elicitados a través de dos estudios. El primero está focalizado en el análisis de los resultados de experiencias personales y experiencias vicarias en dos grupos de jóvenes y adultos con distinto nivel de alfabetización. El segundo estudio está centrado en el análisis comparativo del desempeño de dos grupos de sujetos de distinto nivel de alfabetización en tareas de relato de experiencia personal e historias de ficción. Los resultados obtenidos en el presente estudio tiene importantes implicancias pedagógicas en tanto indican que, al ser el proceso de aprendizaje similar en niños y jóvenes y adultos iletrados, las propuestas de alfabetización, como la elaborada por Borzone et al., (2011) en las que se articula un método analítico con uno global en el marco de una perspectiva intercultural, pueden ser también una via efectiva para abordar la problemática del analfabetismo y contribuir a superarlo. Se considera que las causas del fracaso de los que concurrieron algunos años a la escuela en su infancia pero no aprendieron a leer ni a escribir deben buscarse en factores pedagógicos y no pueden ser atribuidas a déficit de ningún tipo por la situación de pobreza

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

El presente estudio se propone contribuir al conocimiento del perfil lingüístico y cognitivo de jóvenes y adultos con bajo nivel de alfabetización. Se trata de una población poco estudiada desde la perspectiva de los procesos psicolingüísticos implicados en el aprendizaje. El cuerpo de investigaciones realizadas en nuestro ámbito ha focalizado su atención hacia los procesos psicosociales que se relacionan con el fenómeno del analfabetismo pero no se ha atendido a los aspectos cognitivos y linguísticos. Con este objetivo, se administraron una serie de pruebas para evaluar aspectos relacionados con habilidades cognitivas generales (inteligencia, memoria, vocabulario), habilidades precursoras de la alfabetización (conciencia fonológica y procesamiento fonológico) y habilidades de lectura y escritura de palabras. Los resultados fueron analizados a la luz de los aportes de la Psicología Cognitiva y los modelos de Adquisición de la lectura y la escritura que fueron desarrollados desde dicha disciplina para niños. Por otro lado, para abordar el estudio del perfil lingüístico de la población estudiada, se elicitaron relatos de experiencias personales e historias de ficción. Los resultados fueron analizados a la luz de perspectivas como la pragmática, el análisis del discurso y la teoría de la enunciación ya que dicho enfoque constituye una perspectiva dinámica interesada principalmente en el discurso como un proceso interaccional influenciado por diversos factores cognitivos y sociales (Östman. and Virtanen, 2011). Al analizar los relatos teniendo en cuenta las funciones sociales que desempeña el lenguaje y las demandas funcionales impuestas, las conclusiones permitirán abordar las dificultades de los sujetos evaluados desestimando la mirada centrada en el déficit. En efecto, la preocupación por identificar aquellos factores que afectan las oportunidades de aprendizaje de esta población, y que resultan en su marginación del entorno social más amplio, ha orientado los estudios del programa ?Aspectos lingüísticos y cognitivos del proceso de alfabetización de grupos en riesgo por pobreza: niños, jóvenes y adultos analfabetos y minorías étnicas? en el que se inscribe la investigación desarrollada en esta Tesis. En este sentido, la presente investigación pretende explorar las características de los procesos lingüísticos y cognitivos implicados en los procesos de alfabetización que, permitirán señalar aquellos puntos fuertes que debería presentar una propuesta de intervención sistemática. Participaron de este estudio 30 jóvenes y adultos hablantes de español de entre 16 y 67 años que concurrían a escuelas primarias de adultos o a distintos centros de alfabetización y habían comenzado el proceso de aprendizaje de la lectura y escritura. Los resultados de esta investigación se organizan en dos capítulos. En el Capítulo 4, se presenta la aproximación al perfil cognitivo. Se detallan los resultados de cada una de las pruebas administradas, las correlaciones que existen entre ellas y se compara dicho patrón de relaciones con el de niños que también están comenzando el proceso de alfabetización. En el Capítulo 5, se analizaron los relatos elicitados a través de dos estudios. El primero está focalizado en el análisis de los resultados de experiencias personales y experiencias vicarias en dos grupos de jóvenes y adultos con distinto nivel de alfabetización. El segundo estudio está centrado en el análisis comparativo del desempeño de dos grupos de sujetos de distinto nivel de alfabetización en tareas de relato de experiencia personal e historias de ficción. Los resultados obtenidos en el presente estudio tiene importantes implicancias pedagógicas en tanto indican que, al ser el proceso de aprendizaje similar en niños y jóvenes y adultos iletrados, las propuestas de alfabetización, como la elaborada por Borzone et al., (2011) en las que se articula un método analítico con uno global en el marco de una perspectiva intercultural, pueden ser también una via efectiva para abordar la problemática del analfabetismo y contribuir a superarlo. Se considera que las causas del fracaso de los que concurrieron algunos años a la escuela en su infancia pero no aprendieron a leer ni a escribir deben buscarse en factores pedagógicos y no pueden ser atribuidas a déficit de ningún tipo por la situación de pobreza

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Na última década, o povo indígena Kyikatêjê tem buscado defender sua identidade indígena através de um conjunto de açoes afirmativas voltadas para a revitalizaçao da cultura e da língua. Neste trabalho apresentamos uma esta proposta de fortalecimento da língua resultante dos anseios dessa comunidade indígena O trabalho foi iniciado com um projeto de pesquisa sociolingüística pelo qual se demonstrou usos e atitudes desse povo frente à língua portuguesa e à língua indígena da comunidade. Após o que, foram propostas estratégias definidas de acordo com as discussoes realizadas com as lideranças da comunidade como parte de seu projeto de afirmaçao da identidade, e portanto, da cultura indígena desse povo, cuja expressao é a proposta aqui discutida. Em funçao do reconhecimento do protagonismo do povo nas açoes, a metodologia apresentada neste projeto, faz parte de um projeto mais amplo que envolve o projeto de vida da comunidade indígena, com necessidades e cultura diferenciadas, de forma que as açoes se desenvolverao a partir de três eixos prioritários conforme foram definidos em mútua colaboraçao: o trabalho com o professor indígena - quanto a questoes que envolvem escrita da língua-, e a coleta dedados linguísticos, com dois objetivos: registro de narrativas na língua indígena e elaboraçao de dicionários. Em suma, nossa contribuiçao a esse processo pretende se dar por meio de açoes que visam assessorar a comunidade para o encaminhamento de açoes que deem suporte ao seu projeto de vida, o que inclui duas abordagens da língua que se complementam: a descriçao e análise da língua e a revitalizaçao e o fortalecimento da língua originalmente falada por esse povo

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

No Brasil, existem aproximadamente 200 línguas indígenas, dessas algumas nao foram descritas. Grosso modo, há dois troncos linguísticos (Tupi e Macro Jê) e existem famílias linguísticas ou línguas que nao apresentam semelhanças suficientes para serem agrupadas nos troncos linguísticos conhecidos. O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo descritivo e contrastivo em relaçao aos sememas que descrevem os animais da fauna brasileira das línguas Zoró e Parintintin baseado nos conceitos onomasiologicos. Com relaçao ao aporte teórico adotado, apoiamo-nos em Babini (2001), Barbosa (2002), Lisboa (2008) e Kurovski (2009). A metodologia consiste em pesquisa bibliográfica e comparaçao entre sememas das duas línguas com a língua portuguesa. Podemos mencionar que há elevado grau de diferenciaçao entre o português e as duas línguas estudadas. Como exemplo, pode-se mencionar que para o falante do português os sememas para "peixe pintado" seriam: "peixe e água doce", "peixe de carne saborosa", "peixe de couro" enquanto que o semema da língua zoró para o mesmo peixe seria "causa a hepatite". No caso do parintintin os sememas foram avaliados a partir do sistema exogâmico, que divide todos os seres e objetos em duas categorias: Myty e Kwandu (pássaros da Amazônia brasileira), tal classificaçao é levada em consideraçao na escolha do alimento que será consumido. Dessa forma, verificou-se que os sememas indígenas para animais representam, primordialmente, fonte de alimento e sobrevivência, e, também, estao correlacionados às questoes cosmogônicas e culturais. Por sua vez, os sememas de animais para o homem lusófono focam os aspectos visual e preservacionista. Por fim, cabe salientar que o estudo é preliminar e os dados levantados serao empregados para a construçao de um glossário onomasiológico da fauna brasileira