13 resultados para Discurso parlamentar, Brasil, 1986
em Memoria Académica - FaHCE, UNLP - Argentina
Resumo:
O trabalho a ser apresentado neste evento é fruto da pesquisa de doutorado da participante, que analisa os oito livros de terror mais vendidos no Brasil, no período de 1980 a 2007. O suporte teórico metodológico que sustenta as análises do corpus é a semiótica greimasiana. Seu objetivo é expor como o discurso se configura, provocando o efeito de sentido do medo nos textos. Para definir o terror, utiliza-se a teoria de Lovecraft (2008), segundo a qual o gênero se manifesta quando um elemento sobrenatural aparece no mundo real, causando medo. Nao há convivência de dois mundos, mas apenas existe o mundo real, com o sobrenatural inserido nele. Nesta vertente da literatura do medo, os textos sao configurados seguindo uma linha discursiva semelhante, conforme analisa a teoria semiótica, com temas, figuras e estruturas que confluem para o seguinte foco: provocar o medo no leitor. Atualmente, a literatura de terror tem conquistado um espaço cada vez maior no mercado editorial brasileiro. Entre tantos conceitos que a permeiam, é preciso considerar que, na medida em que o texto literário se apodera destes temores, demonstra o alerta, a denúncia, proporcionando o alívio da tensao cotidiana do ser humano que, ao pegar uma obra, coloca-se na funçao social de leitor. Esta é uma das hipóteses que justificam a grande vendagem atual de obras de terror. Segundo Bordini (1987), as histórias de terror definem-se pelo efeito irracional que produzem sobre o leitor. E incumbência da semiótica mostrar como este efeito irracional é transformado em discurso. Para este evento, propoe-se definir o terror, situando-o numa linha em que atuaram escritores como Edgar Allan Poe (1840) e Hawthorne (1851), e explicitar como o discurso deste tipo de literatura se configura, fazendo com que o efeito de sentido do medo saia das folhas do livro e atinja seu leitor
Resumo:
Trata da organizaçao esportiva proletária engendrada pela Federaçao da juventude Comunista no Brasil (FJCB) entre os anos de 1928 a 1935. Busca interrogar as referências e significados da organizaçao do esporte na dinâmica do movimento dos trabalhadores, bem como suas características, suas definiçoes e os limites de sua aceitaçao e negaçao vinculados aos ideais que representaram o esforço de reflexao de parte do proletariado organizado sobre aquele contexto crítico da sociedade brasileira. Aponta que a FJCB levou em consideraçao o alcance do esporte entre os trabalhadores, principalmente os jovens, e o revestiu de um discurso classista a favor do partido comunista. Destaca que a organizaçao de práticas corporais proposta pelos jovens comunistas privilegia o futebol e também considera que as associaçoes de classe, como sociedades recreativas, clubes dançantes e associaçoes esportivas, foram espaços de partilha de experiências e ideais de classe heterogêneos. Usa como fonte a documentaçao oficial da FJCB com o partido comunista e jornais, concluindo que nao houve por parte dos comunistas a construçao de uma crítica ao conteúdo interno do esporte e aos seus códigos. A utilidade dos espaços esportivos, caracterizados como proletários, nao serviu apenas para usufruto da prática, mas, também, como doutrinaçao política. Entretanto, sem questionar os conteúdos e as formas de uso do esporte, aproveitando dele a aceitaçao e inserçao entre os trabalhadores jovens
Resumo:
El discurso de la publicidad posee una intensión claramente persuasiva. A los fines de lograr este objetivo desarrolla una argumentación adecuada a la situación comunicativa que se logra a partir del uso de una cantidad amplia de recursos, entre los que se cuenta a la metáfora. En el marco de nuestro estudio sobre la historia del discurso publicitario gráfico en español bonaerense hemos podido determinar que a fines del siglo XIX no es un recurso frecuente. Por el contrario, luego de los primeros años del siglo XX es habitual que se incorporen metáforas en los avisos publicitarios, especialmente de alimentos y medicinas. En tal sentido, nos proponemos en esta presentación abordar la metáfora dentro del estudio del desarrollo de las estrategias destinadas a la persuasión en avisos publicitarios gráficos de revistas de Buenos Aires (Pessi, 2010). Revisamos las contribuciones teóricas realizadas en el marco de la Pragmática (Sperber y Wilson, 1986 y 1990), y de la Lingüística Cognitiva (Lakoff y Johnson, 1998). Los resultados apuntan a demostrar que en los avisos publicitarios, la metáfora no se presenta simplemente como una figura estética o embellecedora, sino que posee un objetivo persuasivo por medio del que se logran determinados efectos que no podrían conseguirse con otros recursos. De este modo, la metáfora sirve para dar concreción a fenómenos abstractos que no pueden ser corporizados por medio de la imagen o por medio del lenguaje, como así también para abrir el juego con la finalidad de despertar sentidos, sensaciones, efectos no previstos sistemáticamente, pero que contribuyen a su finalidad persuasiva. El corpus está formado por avisos extraídos de las revistas Caras y Caretas, El Hogar y Para Ti
Resumo:
O trabalho a ser apresentado neste evento é fruto da pesquisa de doutorado da participante, que analisa os oito livros de terror mais vendidos no Brasil, no período de 1980 a 2007. O suporte teórico metodológico que sustenta as análises do corpus é a semiótica greimasiana. Seu objetivo é expor como o discurso se configura, provocando o efeito de sentido do medo nos textos. Para definir o terror, utiliza-se a teoria de Lovecraft (2008), segundo a qual o gênero se manifesta quando um elemento sobrenatural aparece no mundo real, causando medo. Nao há convivência de dois mundos, mas apenas existe o mundo real, com o sobrenatural inserido nele. Nesta vertente da literatura do medo, os textos sao configurados seguindo uma linha discursiva semelhante, conforme analisa a teoria semiótica, com temas, figuras e estruturas que confluem para o seguinte foco: provocar o medo no leitor. Atualmente, a literatura de terror tem conquistado um espaço cada vez maior no mercado editorial brasileiro. Entre tantos conceitos que a permeiam, é preciso considerar que, na medida em que o texto literário se apodera destes temores, demonstra o alerta, a denúncia, proporcionando o alívio da tensao cotidiana do ser humano que, ao pegar uma obra, coloca-se na funçao social de leitor. Esta é uma das hipóteses que justificam a grande vendagem atual de obras de terror. Segundo Bordini (1987), as histórias de terror definem-se pelo efeito irracional que produzem sobre o leitor. E incumbência da semiótica mostrar como este efeito irracional é transformado em discurso. Para este evento, propoe-se definir o terror, situando-o numa linha em que atuaram escritores como Edgar Allan Poe (1840) e Hawthorne (1851), e explicitar como o discurso deste tipo de literatura se configura, fazendo com que o efeito de sentido do medo saia das folhas do livro e atinja seu leitor
Resumo:
Trata da organizaçao esportiva proletária engendrada pela Federaçao da juventude Comunista no Brasil (FJCB) entre os anos de 1928 a 1935. Busca interrogar as referências e significados da organizaçao do esporte na dinâmica do movimento dos trabalhadores, bem como suas características, suas definiçoes e os limites de sua aceitaçao e negaçao vinculados aos ideais que representaram o esforço de reflexao de parte do proletariado organizado sobre aquele contexto crítico da sociedade brasileira. Aponta que a FJCB levou em consideraçao o alcance do esporte entre os trabalhadores, principalmente os jovens, e o revestiu de um discurso classista a favor do partido comunista. Destaca que a organizaçao de práticas corporais proposta pelos jovens comunistas privilegia o futebol e também considera que as associaçoes de classe, como sociedades recreativas, clubes dançantes e associaçoes esportivas, foram espaços de partilha de experiências e ideais de classe heterogêneos. Usa como fonte a documentaçao oficial da FJCB com o partido comunista e jornais, concluindo que nao houve por parte dos comunistas a construçao de uma crítica ao conteúdo interno do esporte e aos seus códigos. A utilidade dos espaços esportivos, caracterizados como proletários, nao serviu apenas para usufruto da prática, mas, também, como doutrinaçao política. Entretanto, sem questionar os conteúdos e as formas de uso do esporte, aproveitando dele a aceitaçao e inserçao entre os trabalhadores jovens
Resumo:
El discurso de la publicidad posee una intensión claramente persuasiva. A los fines de lograr este objetivo desarrolla una argumentación adecuada a la situación comunicativa que se logra a partir del uso de una cantidad amplia de recursos, entre los que se cuenta a la metáfora. En el marco de nuestro estudio sobre la historia del discurso publicitario gráfico en español bonaerense hemos podido determinar que a fines del siglo XIX no es un recurso frecuente. Por el contrario, luego de los primeros años del siglo XX es habitual que se incorporen metáforas en los avisos publicitarios, especialmente de alimentos y medicinas. En tal sentido, nos proponemos en esta presentación abordar la metáfora dentro del estudio del desarrollo de las estrategias destinadas a la persuasión en avisos publicitarios gráficos de revistas de Buenos Aires (Pessi, 2010). Revisamos las contribuciones teóricas realizadas en el marco de la Pragmática (Sperber y Wilson, 1986 y 1990), y de la Lingüística Cognitiva (Lakoff y Johnson, 1998). Los resultados apuntan a demostrar que en los avisos publicitarios, la metáfora no se presenta simplemente como una figura estética o embellecedora, sino que posee un objetivo persuasivo por medio del que se logran determinados efectos que no podrían conseguirse con otros recursos. De este modo, la metáfora sirve para dar concreción a fenómenos abstractos que no pueden ser corporizados por medio de la imagen o por medio del lenguaje, como así también para abrir el juego con la finalidad de despertar sentidos, sensaciones, efectos no previstos sistemáticamente, pero que contribuyen a su finalidad persuasiva. El corpus está formado por avisos extraídos de las revistas Caras y Caretas, El Hogar y Para Ti
Resumo:
O trabalho a ser apresentado neste evento é fruto da pesquisa de doutorado da participante, que analisa os oito livros de terror mais vendidos no Brasil, no período de 1980 a 2007. O suporte teórico metodológico que sustenta as análises do corpus é a semiótica greimasiana. Seu objetivo é expor como o discurso se configura, provocando o efeito de sentido do medo nos textos. Para definir o terror, utiliza-se a teoria de Lovecraft (2008), segundo a qual o gênero se manifesta quando um elemento sobrenatural aparece no mundo real, causando medo. Nao há convivência de dois mundos, mas apenas existe o mundo real, com o sobrenatural inserido nele. Nesta vertente da literatura do medo, os textos sao configurados seguindo uma linha discursiva semelhante, conforme analisa a teoria semiótica, com temas, figuras e estruturas que confluem para o seguinte foco: provocar o medo no leitor. Atualmente, a literatura de terror tem conquistado um espaço cada vez maior no mercado editorial brasileiro. Entre tantos conceitos que a permeiam, é preciso considerar que, na medida em que o texto literário se apodera destes temores, demonstra o alerta, a denúncia, proporcionando o alívio da tensao cotidiana do ser humano que, ao pegar uma obra, coloca-se na funçao social de leitor. Esta é uma das hipóteses que justificam a grande vendagem atual de obras de terror. Segundo Bordini (1987), as histórias de terror definem-se pelo efeito irracional que produzem sobre o leitor. E incumbência da semiótica mostrar como este efeito irracional é transformado em discurso. Para este evento, propoe-se definir o terror, situando-o numa linha em que atuaram escritores como Edgar Allan Poe (1840) e Hawthorne (1851), e explicitar como o discurso deste tipo de literatura se configura, fazendo com que o efeito de sentido do medo saia das folhas do livro e atinja seu leitor
Resumo:
Trata da organizaçao esportiva proletária engendrada pela Federaçao da juventude Comunista no Brasil (FJCB) entre os anos de 1928 a 1935. Busca interrogar as referências e significados da organizaçao do esporte na dinâmica do movimento dos trabalhadores, bem como suas características, suas definiçoes e os limites de sua aceitaçao e negaçao vinculados aos ideais que representaram o esforço de reflexao de parte do proletariado organizado sobre aquele contexto crítico da sociedade brasileira. Aponta que a FJCB levou em consideraçao o alcance do esporte entre os trabalhadores, principalmente os jovens, e o revestiu de um discurso classista a favor do partido comunista. Destaca que a organizaçao de práticas corporais proposta pelos jovens comunistas privilegia o futebol e também considera que as associaçoes de classe, como sociedades recreativas, clubes dançantes e associaçoes esportivas, foram espaços de partilha de experiências e ideais de classe heterogêneos. Usa como fonte a documentaçao oficial da FJCB com o partido comunista e jornais, concluindo que nao houve por parte dos comunistas a construçao de uma crítica ao conteúdo interno do esporte e aos seus códigos. A utilidade dos espaços esportivos, caracterizados como proletários, nao serviu apenas para usufruto da prática, mas, também, como doutrinaçao política. Entretanto, sem questionar os conteúdos e as formas de uso do esporte, aproveitando dele a aceitaçao e inserçao entre os trabalhadores jovens
Resumo:
El discurso de la publicidad posee una intensión claramente persuasiva. A los fines de lograr este objetivo desarrolla una argumentación adecuada a la situación comunicativa que se logra a partir del uso de una cantidad amplia de recursos, entre los que se cuenta a la metáfora. En el marco de nuestro estudio sobre la historia del discurso publicitario gráfico en español bonaerense hemos podido determinar que a fines del siglo XIX no es un recurso frecuente. Por el contrario, luego de los primeros años del siglo XX es habitual que se incorporen metáforas en los avisos publicitarios, especialmente de alimentos y medicinas. En tal sentido, nos proponemos en esta presentación abordar la metáfora dentro del estudio del desarrollo de las estrategias destinadas a la persuasión en avisos publicitarios gráficos de revistas de Buenos Aires (Pessi, 2010). Revisamos las contribuciones teóricas realizadas en el marco de la Pragmática (Sperber y Wilson, 1986 y 1990), y de la Lingüística Cognitiva (Lakoff y Johnson, 1998). Los resultados apuntan a demostrar que en los avisos publicitarios, la metáfora no se presenta simplemente como una figura estética o embellecedora, sino que posee un objetivo persuasivo por medio del que se logran determinados efectos que no podrían conseguirse con otros recursos. De este modo, la metáfora sirve para dar concreción a fenómenos abstractos que no pueden ser corporizados por medio de la imagen o por medio del lenguaje, como así también para abrir el juego con la finalidad de despertar sentidos, sensaciones, efectos no previstos sistemáticamente, pero que contribuyen a su finalidad persuasiva. El corpus está formado por avisos extraídos de las revistas Caras y Caretas, El Hogar y Para Ti
Resumo:
Se describen cambios detectados en el uso de los tradicionalmente denominados "pronombres relativos". En los análisis de la Gramática Generativa son equivalentes a los SQU que se encuentran en las oraciones interrogativas parciales y exclamativas por la posición estructural en la que se ensamblan internamente. Se trataría aparentemente de expresiones nominales ligadas, similares a los pronombres anafóricos, pero la relación entre antecedente y anáfora no puede explicarse en términos de ligamiento debido a que no comparten el mismo dominio. Los casos analizados en este capítulo corresponden a contextos de uso en los que se produce alguna violación a la norma, ya sea en el relativo, ya en la concordancia de éste con su antecedente, o en la conformación de la estructura sintáctica de la que forma parte. La hipótesis es que los relativos son categorías procedimentales, como las define la Teoría de La Relevancia (TR) de Sperber y Wilson (1986 y 2004), más precisamente que algunos de ellos tienden a gramaticalizarse como marcadores de discurso obviando sus propiedades referenciales y la concordancia con el antecedente.
Resumo:
Volver nuestra mirada sobre las películas filmadas en Patagonia aporta al conocimiento de la región, construida a través de procesos históricos dentro de los cuales la mediación representacional y simbólica juega un papel concreto. Es claro que las ideas sobre la región no se dan sólo desde el/los discurso(s) cinematográfico(s). Son continuación de relatos historiográficos, políticos, científicos, literarios, turísticos, etc. que por lo menos desde el siglo XIX han ido conformándose como representaciones dominantes de la Patagonia. El predominio que alguna de ellas tenga en una época determinada está vinculado a las concepciones ideológicas que las diferentes clases (de los cuales los cineastas son representantes, consciente o inconscientemente) tienen sobre la realidad y la historia de Patagonia. Concepciones que implican un proyecto determinado para la región, en pugna siempre con otros. Desde las producciones cinematográficas ficcionales que se realizaron durante los años 1986-2002 analizamos cómo se han construido representaciones -en tanto elementos constitutivos de las identidades y memorias- de la región patagónica que son expresión de los distintos proyectos que cada una de las clases sociales ponen en la escena social. Nuestra indagación se inscribe en una perspectiva relativamente reciente de interrelación dialógica entre el cine y la historia desde una de sus posibilidades, que consiste en explorar la textualidad fílmica para visualizar a través de sus postulados, ambigüedades y contradicciones los indicios del tiempo histórico estudiado. La originalidad de la presente investigación reside en incorporar a tales coordenadas la preocupación por lo espacial, para aportar a la historización de la noción de región. Aquí el espacio es entendido en su triple dimensión de "percibido, concebido y vivido" para dar cuenta de las diferentes prácticas sociales -entre ellas las discursivas- siempre conflictivas que se vuelven características en cada formación social. El análisis de los textos fílmicos permite dar cuenta no sólo de los regímenes de visibilidades sino también de invisibilidades y de los diferentes modos de concebir/sentir/disputar el sentido sobre el espacio regional
Resumo:
Volver nuestra mirada sobre las películas filmadas en Patagonia aporta al conocimiento de la región, construida a través de procesos históricos dentro de los cuales la mediación representacional y simbólica juega un papel concreto. Es claro que las ideas sobre la región no se dan sólo desde el/los discurso(s) cinematográfico(s). Son continuación de relatos historiográficos, políticos, científicos, literarios, turísticos, etc. que por lo menos desde el siglo XIX han ido conformándose como representaciones dominantes de la Patagonia. El predominio que alguna de ellas tenga en una época determinada está vinculado a las concepciones ideológicas que las diferentes clases (de los cuales los cineastas son representantes, consciente o inconscientemente) tienen sobre la realidad y la historia de Patagonia. Concepciones que implican un proyecto determinado para la región, en pugna siempre con otros. Desde las producciones cinematográficas ficcionales que se realizaron durante los años 1986-2002 analizamos cómo se han construido representaciones -en tanto elementos constitutivos de las identidades y memorias- de la región patagónica que son expresión de los distintos proyectos que cada una de las clases sociales ponen en la escena social. Nuestra indagación se inscribe en una perspectiva relativamente reciente de interrelación dialógica entre el cine y la historia desde una de sus posibilidades, que consiste en explorar la textualidad fílmica para visualizar a través de sus postulados, ambigüedades y contradicciones los indicios del tiempo histórico estudiado. La originalidad de la presente investigación reside en incorporar a tales coordenadas la preocupación por lo espacial, para aportar a la historización de la noción de región. Aquí el espacio es entendido en su triple dimensión de "percibido, concebido y vivido" para dar cuenta de las diferentes prácticas sociales -entre ellas las discursivas- siempre conflictivas que se vuelven características en cada formación social. El análisis de los textos fílmicos permite dar cuenta no sólo de los regímenes de visibilidades sino también de invisibilidades y de los diferentes modos de concebir/sentir/disputar el sentido sobre el espacio regional
Resumo:
Volver nuestra mirada sobre las películas filmadas en Patagonia aporta al conocimiento de la región, construida a través de procesos históricos dentro de los cuales la mediación representacional y simbólica juega un papel concreto. Es claro que las ideas sobre la región no se dan sólo desde el/los discurso(s) cinematográfico(s). Son continuación de relatos historiográficos, políticos, científicos, literarios, turísticos, etc. que por lo menos desde el siglo XIX han ido conformándose como representaciones dominantes de la Patagonia. El predominio que alguna de ellas tenga en una época determinada está vinculado a las concepciones ideológicas que las diferentes clases (de los cuales los cineastas son representantes, consciente o inconscientemente) tienen sobre la realidad y la historia de Patagonia. Concepciones que implican un proyecto determinado para la región, en pugna siempre con otros. Desde las producciones cinematográficas ficcionales que se realizaron durante los años 1986-2002 analizamos cómo se han construido representaciones -en tanto elementos constitutivos de las identidades y memorias- de la región patagónica que son expresión de los distintos proyectos que cada una de las clases sociales ponen en la escena social. Nuestra indagación se inscribe en una perspectiva relativamente reciente de interrelación dialógica entre el cine y la historia desde una de sus posibilidades, que consiste en explorar la textualidad fílmica para visualizar a través de sus postulados, ambigüedades y contradicciones los indicios del tiempo histórico estudiado. La originalidad de la presente investigación reside en incorporar a tales coordenadas la preocupación por lo espacial, para aportar a la historización de la noción de región. Aquí el espacio es entendido en su triple dimensión de "percibido, concebido y vivido" para dar cuenta de las diferentes prácticas sociales -entre ellas las discursivas- siempre conflictivas que se vuelven características en cada formación social. El análisis de los textos fílmicos permite dar cuenta no sólo de los regímenes de visibilidades sino también de invisibilidades y de los diferentes modos de concebir/sentir/disputar el sentido sobre el espacio regional