23 resultados para Entraves linguísticos


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Entender o uso da linguagem como prática social implica considerá-lo como um modo de açao historicamente situado, que é capaz de constituir identidades sociais, representaçoes culturais. Essas representaçoes podem ser depreendidas a partir do estilo do dizer do falante, um processo da elaboraçao de uma (ou mais) persona(s) social(is) que, ao atuar(em) linguisticamente, adota(m) formas comunicativas de comportamento social. Partindo dessas consideraçoes e dos pressupostos da Sociolinguística, este trabalho busca demonstrar como a variaçao estilística é capaz de revelar modos de ser do adolescente contemporâneo e construir efeito de sentido humorístico. Para isso, tomam-se como objeto de análise as cartas de leitores publicadas na revista humorística MAD, em especial as das ediçoes impressas no Brasil em 2010 e 2011. Criada nos EUA em 1952, essa revista, que sempre teve como público-alvo os jovens, ganhou sua primeira versao no Brasil em 1974. Considerando que o estilo, no sentido estrito, determina o particular, a linguagem usada pelos adolescentes na revista MAD - coloquial, inusitada, repleta de gírias e termos chulos - permite compreender, junto com Coupland (2001), a variaçao estilística como uma modalidade de apresentaçao dinâmica do "eu" construído na/pela manipulaçao estratégica de fatores linguísticos e nao linguísticos, bem como um recurso elaborativo e criativo, que pode apontar para uma vasta gama de sentidos sociais possíveis

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O presente trabalho associa os conceitos 'cidadania planetária' e 'território'. A partir da revisão histórica das acepções de cidadania, apresenta-se a definição de cidadania planetária e, em seguida, procedem- se as definições de território na contemporaneidade. Os referidos conceitos são relacionados com o propósito de fazer um alerta para o perigo de se manejar um território de forma isolada, sem preocupação com sua integração ao planeta e com o esgotamento dos recursos naturais. Conclui-se que o apego ao território e a falta de consciência ecológica podem representar entraves à democratização da cidadania planetária. Portanto, é necessária a conscientização para o fato de que os homens compartilham seu território com inúmeras outras espécies, compondo, conjuntamente com os demais seres, um único ecossistema

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Grande preocupaçao para o ensino de língua materna tem sido a questao dos estudos linguísticos, no que se refere à Política de Língua, cujas bases alicerçam-se nas discussoes sobre a identidade cultural, ideológica e linguística de um povo. Objetivamos, assim, discutir políticas linguísticas implementadas em diversos momentos no que tange à questao cultural lusófona. Por isso, julgamos necessário apresentar as concepçoes de Política Linguística, de Cultura, de Ideologia e de Lusofonia numa acepçao mais ampla dos termos. Observaçoes atinentes às Políticas de Língua presentes no cotidiano de uma naçao em movimento num mundo lusófono crescente, leva-nos aos instrumentos tecnológicos referentes à linguagem (gramatizaçao: gramática e dicionário) e à história do povo que fala. Assim, consideramos como Calvet (1996:3) que a Política Linguística, sendo uma relaçao imposta pelo Estado a um dado povo, estabelecendo uma planificaçao lingüística que leva uma maioria a adotar a língua de uma minoria, impoe se pela responsabilidade do Estado com a assunçao de uma determinada língua e de uma nova identidade, o que provoca a consolidaçao do processo de nacionalizaçao de um grupo. Uma unidade linguística foi prescrita por Portugal que determinou uma Política Linguística Brasil/Portugal, trazendo para territórios de "além-mar" uma língua nacional portuguesa que acabou identificando o brasileiro como povo. Determinados pelo princípio "uma língua, uma naçao", que fortalece a sobrevivência do Estado, fundamo- nos na necessidade de aprendizagem e de uso de uma língua oficial como obrigaçao para os cidadaos e na obrigatoriedade da sistematizaçao, isto é, de gramatizaçao (Auroux 1992, p. 65). Esse fenômeno foi generalizado no século XVI quando houve a gramatizaçao dos vernáculos europeus, determinando, assim, a instauraçao de uma Política Linguística

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No Brasil, existem aproximadamente 200 línguas indígenas, dessas algumas nao foram descritas. Grosso modo, há dois troncos linguísticos (Tupi e Macro Jê) e existem famílias linguísticas ou línguas que nao apresentam semelhanças suficientes para serem agrupadas nos troncos linguísticos conhecidos. O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo descritivo e contrastivo em relaçao aos sememas que descrevem os animais da fauna brasileira das línguas Zoró e Parintintin baseado nos conceitos onomasiologicos. Com relaçao ao aporte teórico adotado, apoiamo-nos em Babini (2001), Barbosa (2002), Lisboa (2008) e Kurovski (2009). A metodologia consiste em pesquisa bibliográfica e comparaçao entre sememas das duas línguas com a língua portuguesa. Podemos mencionar que há elevado grau de diferenciaçao entre o português e as duas línguas estudadas. Como exemplo, pode-se mencionar que para o falante do português os sememas para "peixe pintado" seriam: "peixe e água doce", "peixe de carne saborosa", "peixe de couro" enquanto que o semema da língua zoró para o mesmo peixe seria "causa a hepatite". No caso do parintintin os sememas foram avaliados a partir do sistema exogâmico, que divide todos os seres e objetos em duas categorias: Myty e Kwandu (pássaros da Amazônia brasileira), tal classificaçao é levada em consideraçao na escolha do alimento que será consumido. Dessa forma, verificou-se que os sememas indígenas para animais representam, primordialmente, fonte de alimento e sobrevivência, e, também, estao correlacionados às questoes cosmogônicas e culturais. Por sua vez, os sememas de animais para o homem lusófono focam os aspectos visual e preservacionista. Por fim, cabe salientar que o estudo é preliminar e os dados levantados serao empregados para a construçao de um glossário onomasiológico da fauna brasileira

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O presente trabalho associa os conceitos 'cidadania planetária' e 'território'. A partir da revisão histórica das acepções de cidadania, apresenta-se a definição de cidadania planetária e, em seguida, procedem- se as definições de território na contemporaneidade. Os referidos conceitos são relacionados com o propósito de fazer um alerta para o perigo de se manejar um território de forma isolada, sem preocupação com sua integração ao planeta e com o esgotamento dos recursos naturais. Conclui-se que o apego ao território e a falta de consciência ecológica podem representar entraves à democratização da cidadania planetária. Portanto, é necessária a conscientização para o fato de que os homens compartilham seu território com inúmeras outras espécies, compondo, conjuntamente com os demais seres, um único ecossistema

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Na última década, o povo indígena Kyikatêjê tem buscado defender sua identidade indígena através de um conjunto de açoes afirmativas voltadas para a revitalizaçao da cultura e da língua. Neste trabalho apresentamos uma esta proposta de fortalecimento da língua resultante dos anseios dessa comunidade indígena O trabalho foi iniciado com um projeto de pesquisa sociolingüística pelo qual se demonstrou usos e atitudes desse povo frente à língua portuguesa e à língua indígena da comunidade. Após o que, foram propostas estratégias definidas de acordo com as discussoes realizadas com as lideranças da comunidade como parte de seu projeto de afirmaçao da identidade, e portanto, da cultura indígena desse povo, cuja expressao é a proposta aqui discutida. Em funçao do reconhecimento do protagonismo do povo nas açoes, a metodologia apresentada neste projeto, faz parte de um projeto mais amplo que envolve o projeto de vida da comunidade indígena, com necessidades e cultura diferenciadas, de forma que as açoes se desenvolverao a partir de três eixos prioritários conforme foram definidos em mútua colaboraçao: o trabalho com o professor indígena - quanto a questoes que envolvem escrita da língua-, e a coleta dedados linguísticos, com dois objetivos: registro de narrativas na língua indígena e elaboraçao de dicionários. Em suma, nossa contribuiçao a esse processo pretende se dar por meio de açoes que visam assessorar a comunidade para o encaminhamento de açoes que deem suporte ao seu projeto de vida, o que inclui duas abordagens da língua que se complementam: a descriçao e análise da língua e a revitalizaçao e o fortalecimento da língua originalmente falada por esse povo

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Entender o uso da linguagem como prática social implica considerá-lo como um modo de açao historicamente situado, que é capaz de constituir identidades sociais, representaçoes culturais. Essas representaçoes podem ser depreendidas a partir do estilo do dizer do falante, um processo da elaboraçao de uma (ou mais) persona(s) social(is) que, ao atuar(em) linguisticamente, adota(m) formas comunicativas de comportamento social. Partindo dessas consideraçoes e dos pressupostos da Sociolinguística, este trabalho busca demonstrar como a variaçao estilística é capaz de revelar modos de ser do adolescente contemporâneo e construir efeito de sentido humorístico. Para isso, tomam-se como objeto de análise as cartas de leitores publicadas na revista humorística MAD, em especial as das ediçoes impressas no Brasil em 2010 e 2011. Criada nos EUA em 1952, essa revista, que sempre teve como público-alvo os jovens, ganhou sua primeira versao no Brasil em 1974. Considerando que o estilo, no sentido estrito, determina o particular, a linguagem usada pelos adolescentes na revista MAD - coloquial, inusitada, repleta de gírias e termos chulos - permite compreender, junto com Coupland (2001), a variaçao estilística como uma modalidade de apresentaçao dinâmica do "eu" construído na/pela manipulaçao estratégica de fatores linguísticos e nao linguísticos, bem como um recurso elaborativo e criativo, que pode apontar para uma vasta gama de sentidos sociais possíveis

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Grande preocupaçao para o ensino de língua materna tem sido a questao dos estudos linguísticos, no que se refere à Política de Língua, cujas bases alicerçam-se nas discussoes sobre a identidade cultural, ideológica e linguística de um povo. Objetivamos, assim, discutir políticas linguísticas implementadas em diversos momentos no que tange à questao cultural lusófona. Por isso, julgamos necessário apresentar as concepçoes de Política Linguística, de Cultura, de Ideologia e de Lusofonia numa acepçao mais ampla dos termos. Observaçoes atinentes às Políticas de Língua presentes no cotidiano de uma naçao em movimento num mundo lusófono crescente, leva-nos aos instrumentos tecnológicos referentes à linguagem (gramatizaçao: gramática e dicionário) e à história do povo que fala. Assim, consideramos como Calvet (1996:3) que a Política Linguística, sendo uma relaçao imposta pelo Estado a um dado povo, estabelecendo uma planificaçao lingüística que leva uma maioria a adotar a língua de uma minoria, impoe se pela responsabilidade do Estado com a assunçao de uma determinada língua e de uma nova identidade, o que provoca a consolidaçao do processo de nacionalizaçao de um grupo. Uma unidade linguística foi prescrita por Portugal que determinou uma Política Linguística Brasil/Portugal, trazendo para territórios de "além-mar" uma língua nacional portuguesa que acabou identificando o brasileiro como povo. Determinados pelo princípio "uma língua, uma naçao", que fortalece a sobrevivência do Estado, fundamo- nos na necessidade de aprendizagem e de uso de uma língua oficial como obrigaçao para os cidadaos e na obrigatoriedade da sistematizaçao, isto é, de gramatizaçao (Auroux 1992, p. 65). Esse fenômeno foi generalizado no século XVI quando houve a gramatizaçao dos vernáculos europeus, determinando, assim, a instauraçao de uma Política Linguística