1 resultado para Guerras civis
Filtro por publicador
- AMS Tesi di Laurea - Alm@DL - Università di Bologna (1)
- Andina Digital - Repositorio UASB-Digital - Universidade Andina Simón Bolívar (19)
- Argos - Repositorio Institucional de la Secretaría de Investigación y Postgrado de la Facultad de Humanidades y Ciencias Sociales de la Universidad Nacional de Misiones (1)
- Biblioteca de Teses e Dissertações da USP (8)
- Biblioteca Digital | Sistema Integrado de Documentación | UNCuyo - UNCUYO. UNIVERSIDAD NACIONAL DE CUYO. (4)
- Biblioteca Digital da Câmara dos Deputados (2)
- Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (3)
- Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP) (1)
- Biblioteca Digital de la Universidad Católica Argentina (1)
- Biblioteca Digital Loyola - Universidad de Deusto (5)
- Biblioteca Valenciana Digital - Ministerio de Educación, Cultura y Deporte - Valencia - Espanha (9)
- Bibloteca do Senado Federal do Brasil (87)
- BORIS: Bern Open Repository and Information System - Berna - Suiça (2)
- CiencIPCA - Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, Portugal (2)
- Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) (8)
- Consorci de Serveis Universitaris de Catalunya (CSUC), Spain (13)
- Cor-Ciencia - Acuerdo de Bibliotecas Universitarias de Córdoba (ABUC), Argentina (2)
- Digital Commons at Florida International University (1)
- Digitale Sammlungen - Goethe-Universität Frankfurt am Main (1)
- Doria (National Library of Finland DSpace Services) - National Library of Finland, Finland (3)
- Gallica, Bibliotheque Numerique - Bibliothèque nationale de France (French National Library) (BnF), France (8)
- Helvia: Repositorio Institucional de la Universidad de Córdoba (1)
- Instituto Politécnico de Leiria (3)
- Instituto Politécnico do Porto, Portugal (9)
- Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (14)
- Memoria Académica - FaHCE, UNLP - Argentina (81)
- Ministerio de Cultura, Spain (82)
- Portal de Revistas Científicas Complutenses - Espanha (13)
- Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde (5)
- RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (18)
- RDBU - Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos (1)
- ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal (15)
- Repositório Aberto da Universidade Aberta de Portugal (1)
- REPOSITÓRIO ABERTO do Instituto Superior Miguel Torga - Portugal (1)
- Repositorio Académico de la Universidad Nacional de Costa Rica (3)
- Repositório Alice (Acesso Livre à Informação Científica da Embrapa / Repository Open Access to Scientific Information from Embrapa) (1)
- Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal (5)
- Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal (6)
- Repositório da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) (9)
- Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicamp (1)
- Repositório da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Brazil (1)
- Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV (62)
- Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal (1)
- Repositório Digital da Universidade Municipal de São Caetano do Sul - USCS (4)
- Repositório do Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE - Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE, Portugal (9)
- Repositório Institucional da Universidade de Brasília (2)
- Repositório Institucional da Universidade Estadual de São Paulo - UNESP (2)
- Repositório Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (1)
- Repositorio Institucional de la Universidad de El Salvador (2)
- Repositorio Institucional de la Universidad de La Laguna (1)
- Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho" (126)
- Repositorio Institucional Universidad Católica de Colombia (1)
- Repositorio Institucional Universidad de Medellín (2)
- Repositorio Institucional Universidad EAFIT - Medelin - Colombia (3)
- RUN (Repositório da Universidade Nova de Lisboa) - FCT (Faculdade de Cienecias e Technologia), Universidade Nova de Lisboa (UNL), Portugal (43)
- SAPIENTIA - Universidade do Algarve - Portugal (1)
- Scielo Saúde Pública - SP (31)
- Universidad Autónoma de Nuevo León, Mexico (10)
- Universidad de Alicante (8)
- Universidad del Rosario, Colombia (76)
- Universidad Politécnica de Madrid (7)
- Universidade Complutense de Madrid (7)
- Universidade de Lisboa - Repositório Aberto (3)
- Universidade do Minho (11)
- Universidade dos Açores - Portugal (3)
- Universidade Federal de Uberlândia (1)
- Universidade Federal do Pará (17)
- Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) (23)
- Universidade Metodista de São Paulo (12)
- Universidade Técnica de Lisboa (2)
- Université de Lausanne, Switzerland (1)
- University of Michigan (71)
- University of Queensland eSpace - Australia (3)
Resumo:
As verdadeiras razões das guerras no mundo primitivo constituem uma questão que merece maior atenção dos estudiosos. Um motivo óbvio dessas guerras no mundo primitivo era a disputa pela exploração do meio ambiente, mas isso geralmente não ocorria entre os indígenas brasileiros, devido à vasta extensão territorial do país. Mesmo no caso dos guerreiros Munduruku, a “razão beligerante” da tribo permanece pouco explorada. O que mais se encontra são descrições dos ataques aos inimigos, do valor social atribuído aos guerreiros, do objetivo imediato da guerra - a caça às cabeças – e das festas em que essas peças eram enfeitadas tornando-se os mais valiosos troféus. Sua importância se devia ao fato de que, de acordo com as crenças indiígenas, elas propiciavam sucesso às atividades de caça, coleta e agricultura, tornando-se então necessárias ao bem estar da tribo. Nossa proposta é considerar a guerra como o elemento central da vida Munduruku, ou seja, a razão mesma de sua existência. Nessa atividade se ancoravam os valores culturais por excelência do grupo, bem como os elementos básicos da sua organização social. Independentemente de vinganças, de disputas ou de qualquer outro motivo “justo”, a guerra tinha que acontecer para os Munduruku: a vida da tribo dependia da morte dos inimigos e de suas valorizadas cabeças. Nossa hipótese é que uma explicação de base genética pode explicar mais coerentemente essa radical “necessidade” da guerra perpetrada pelos Munduruku.