2 resultados para Ataques terroristas (11 de setiembre 2001)
Resumo:
El objeto de este artículo consiste en explorar cómo ha sido resignificada - seis años después- la crisis argentina de 2001 por un grupo de productores de objetos e indumentaria que se identifican a sí mismos profesionalmente como diseñadores. En este sentido nos centraremos en las perspectivas de estos pequeños empresarios acerca de las diferentes dimensiones que adquirió la crisis (económica, política, cultural, moral, etc.) y de qué maneras incidió en la trayectoria de sus actividades productivas y profesionales, así como en sus imágenes acerca del futuro del país. A partir del material etnográfico -producido en base a entrevistas abiertas y observaciones en eventos públicos de diseño- fue posible advertir dos lecturas respecto a la crisis: si bien ésta fue percibida en términos de catástrofe, caos e incertidumbre, al mismo tiempo fue percibida como una oportunidad, como la posibilidad del ejercicio de una apuesta, operando como contexto propicio para el desarrollo de emprendimientos propios.
Resumo:
As verdadeiras razões das guerras no mundo primitivo constituem uma questão que merece maior atenção dos estudiosos. Um motivo óbvio dessas guerras no mundo primitivo era a disputa pela exploração do meio ambiente, mas isso geralmente não ocorria entre os indígenas brasileiros, devido à vasta extensão territorial do país. Mesmo no caso dos guerreiros Munduruku, a “razão beligerante” da tribo permanece pouco explorada. O que mais se encontra são descrições dos ataques aos inimigos, do valor social atribuído aos guerreiros, do objetivo imediato da guerra - a caça às cabeças – e das festas em que essas peças eram enfeitadas tornando-se os mais valiosos troféus. Sua importância se devia ao fato de que, de acordo com as crenças indiígenas, elas propiciavam sucesso às atividades de caça, coleta e agricultura, tornando-se então necessárias ao bem estar da tribo. Nossa proposta é considerar a guerra como o elemento central da vida Munduruku, ou seja, a razão mesma de sua existência. Nessa atividade se ancoravam os valores culturais por excelência do grupo, bem como os elementos básicos da sua organização social. Independentemente de vinganças, de disputas ou de qualquer outro motivo “justo”, a guerra tinha que acontecer para os Munduruku: a vida da tribo dependia da morte dos inimigos e de suas valorizadas cabeças. Nossa hipótese é que uma explicação de base genética pode explicar mais coerentemente essa radical “necessidade” da guerra perpetrada pelos Munduruku.