2 resultados para Ataques de pânico


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La frase del epígrafe, nos introduce en una de las cuestiones centrales que trata el libro “O terror e a dádiva”: el modo en que la violencia estructural predispone al cuerpo humano a diversas formas de vulnerabilidad patogénica que crean las condiciones para que se desarrollen enfermedades epidémicas como el Sida y se propaguen otras peores, como el estado de pánico, que conduce al terror. A partir de un estudio etnográfico realizado durante los años 1998 y 1999 en la Fraternidad (Nombre ficticio utilizado por el autor) -una institución situada en la periferia de la ciudad de Brasilia, donde llegaron a vivir hasta aproximadamente doscientas personas entre adultos y niños portadores y enfermos de HIV y en el hospital donde se asistía a los enfermos, el autor nos presenta la experiencia social del sufrimiento, del dolor y del terror que suscita la enfermedad y nos propone aprehender, en y a través de ella, rasgos cardinales de la sociabilidad contemporánea.

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As verdadeiras razões das guerras no mundo primitivo constituem uma questão que merece maior atenção dos estudiosos. Um motivo óbvio dessas guerras no mundo primitivo era a disputa pela exploração do meio ambiente, mas isso geralmente não ocorria entre os indígenas brasileiros, devido à vasta extensão territorial do país. Mesmo no caso dos guerreiros Munduruku, a “razão beligerante” da tribo permanece pouco explorada. O que mais se encontra são descrições dos ataques aos inimigos, do valor social atribuído aos guerreiros, do objetivo imediato da guerra - a caça às cabeças – e das festas em que essas peças eram enfeitadas tornando-se os mais valiosos troféus. Sua importância se devia ao fato de que, de acordo com as crenças indiígenas, elas propiciavam sucesso às atividades de caça, coleta e agricultura, tornando-se então necessárias ao bem estar da tribo. Nossa proposta é considerar a guerra como o elemento central da vida Munduruku, ou seja, a razão mesma de sua existência. Nessa atividade se ancoravam os valores culturais por excelência do grupo, bem como os elementos básicos da sua organização social. Independentemente de vinganças, de disputas ou de qualquer outro motivo “justo”, a guerra tinha que acontecer para os Munduruku: a vida da tribo dependia da morte dos inimigos e de suas valorizadas cabeças. Nossa hipótese é que uma explicação de base genética pode explicar mais coerentemente essa radical “necessidade” da guerra perpetrada pelos Munduruku.