11 resultados para swine leptospirosis

em Universidade Federal do Pará


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Para estudar o relacionamento genético entre as raças suínas Landrace, Large White e Duroc foram utilizados os dados sobre três polimorfismos protéicos, investigados em três amostras brasileiras e em 13 populações de outros países, incluindo uma população de Landrace Belga. O dendrograma, construído a partir da matriz dos coeficientes de distância genética, mostrou três grandes grupos reunidos por raça. Os agrupamentos de Landrace e os de Large White mostraram em média maior semelhança entre si (D = 0,203) do que entre eles e os de Duroc (D = 0,241). Nas três raças, as menores distâncias genéticas foram verificadas entre as populações brasileiras e as cubanas (Landrace: D = 0,060; Large White: D = 0,052; Duroc: D = 0,065), apesar de não haver relatos de trocas de animais entre estes dois países.

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Quatorze sistemas proteicos, codificados por 15 locos estruturais, foram tipados através de eletroforese horizontal para investigar possíveis associações entre os diferentes fenótipos proteicos e parâmetros de produção em suínos das raças Landrace (N=109), Largo White (N=116) e Duroc (N=57), criadas no sul do Brasil. As associações mais consistentes foram detectadas entre dois sistemas enzimáticos (Fosfogliconato desidrogenase - Pgd e Hemopexina - Hpx) e, pelo menos, um dos quatro parâmetros produtivos considerados. Na raça Duroc foram verificadas associações dos fenótipos de Pgd com o ganho de peso diário (P < 0,01), com a conversão alimentar (P < 0,01) e com o índice de seleção (P < 0,001), enquanto que na Landrace foram detectadas interações significantes apenas com relação à conversão alimentar (P < 0,05). Quanto ao sistema Hpx, foram verificadas associações signifícantes dos fenótipos desta proteína com o ganho de peso (P < 0,05) e com a espessura do toicinho (P < 0,05) entre os porcos Largo White e nos Duroc com a espessura do toicinho (P < 0,01) e com o índice de desempenho (P < 0,05). Uma vez que tais resultados não foram observados em investigações anteriores, outros estudos serão necessários para confirmar estas associações.

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Avaliou-se o perfil da creatinoquinase-MB em pacientes com leptospirose internados no Hospital Universitário João de Barros Barreto, na cidade de Belém-PA, no período de janeiro de 2002 a junho de 2003, através de um estudo transversal, no qual foi caracterizado os achados clínicos e o perfil do referido marcador bioquímico de lesão miocárdica. Foram relacionados os perfis séricos de creatinoquinase-MB, creatinoquinase, potássio, aspartatoaminotransferase e alaninaaminotransferase com os achados clínicos do processo inflamatório do músculo cardíaco. Os resultados demonstraram que, apesar da maioria dos pacientes serem sintomáticos, apenas 12,76% apresentaram elevação da creatinoquinase-MB. Portanto, o referido marcador bioquímico não pode ser utilizado com indicador de lesão miocárdica na leptospirose humana.

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A leptospirose apresenta alta prevalência em nossa região. É uma doença infecciosa, multissistêmica, que acomete vários órgãos e o envolvimento cardíaco é freqüente, constituindo atualmente uma das principais causas de morte dos portadores desta afecção. O objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento clínico-epidemiológico, eletrocardiográfico e radiológico do tórax de pacientes com diagnóstico clínico-epidemiológico, eletrocardiográfico e radiológico do tórax de pacientes em diagnóstico clínico-epidemiológico de leptospirose na fase aguda e em ambiente hospitalar. Para este propósito, foi realizado um estudo transversal com 41 pacientes, seis do sexo feminino e 35 do sexo masculino, com idades entre 15 e 78 anos, internados no Hospital Universitário João de Barros Barreto, no período de fevereiro de 2002 a junho de 2003. Os participantes do estudo submeteram-se à anamnese e exame clínico, com ênfase ao aparelho cardiovascular, realizaram de um a três eletrocardiogramas, uma radiografia do tórax e exames laboratoriais de rotina. Analisando-se os achados clínicos, 37 (90,2 %) apresentaram sinais e sintomas compatíveis com envolvimento miocárdico. As anormalidades eletrocardiográficas ocorreram em 20 casos, correspondendo a 48,7 % do total. O nível médio de potássio foi de 3,8 meq/l. A maioria das alterações foram reversíveis e, a principal, correspondeu ao supradesnivelamento de segmento ST, sem diferença estatística significante (p>0,05) entre elas. Nos 37 enfermos que apresentaram sintomas e sinais sugestivos de comprometimento cardíaco, não houve diferença estatística significativa (p> 0,05) entre os eletrocardiogramas normais e os alterados. Em apenas oito indivíduos houve anormalidades radiológicas (19,5 %), sendo que o aumento discreto do ventrículo esquerdo com infiltrado intersticial nas bases pulmonares foi o principal achado, com diferença estatística significante (p<0,05) entre outros tipos de infiltrados pulmonares. Portanto, neste estudo, os principais achados clínicos foram: hepatomegalia e dispnéia; eletrocardiográficos: supradesnível de segmento ST e taquicardia sinusal com reversão na maioria dos caos e radiológicos: aumento ventricular esquerdo discreto com infiltrado pulmonar nas bases.

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Calodium hepaticum (syn. Capillaria hepatica) é um nematódeo trichurídeo parasito de parênquima hepático de roedores e outros mamíferos. As infecções em humanos são raras, mas são relatadas em diversas regiões do mundo. Numerosos fatores contribuem para a distribuição desta zoonose, particularmente, uma densa população de roedores associada com ambientes urbanos com carência de saneamento básico, tais como aqueles encontrados em algumas cidades da região Norte do Brasil, como a cidade de Belém, localizada na Amazônia Oriental. Este estudo quantifica e demonstra a infecção por Calodium em roedores comensais sinantrópicos, de três bairros da cidade de Belém, Estado do Pará, com carência de saneamento público e alta incidência de leptospirose humana. Um total de 50 roedores foram capturados para análise (26 Rattus rattus e 24 R. norvegicus) e destes, 23 (10 R. rattus e 13 R. norvegicus) apresentaram típicas lesões hepáticas, macroscópicas, causadas por C. hepaticum. A análise de amostras por microscopia de luz direta e histopatológica do fígado dos roedores permitiu a identificação de espécimes desse parasito em fase larvar e adulta, além de numerosos ovos apresentando dupla casca estriada e dois tampões operculares. Este é o primeiro registro da ocorrência de C. hepaticum in R. rattus and R. norvegicus na região Amazônica, alertando para um considerável risco de transmissão para a população humana.

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O vírus da Hepatite E (HEV) é um RNA-vírus entericamente transmissível do gênero Hepevirus causador de hepatite aguda em humanos que apresenta ampla distribuição em diversas regiões do mundo. Suínos são relatados como a principal fonte de infecção para humanos relacionadas aos genótipos 3 e 4 em regiões consideradas não-endêmicas. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo demonstrar a infecção pelo HEV em suínos no Estado do Pará através de métodos sorológicos e moleculares aplicados a amostras de soro, fezes e fígado de 151 suínos abatidos na região Metropolitana de Belém. A investigação sorológica abrangeu a pesquisa de anticorpos anti-HEV das classes IgM e IgG e o diagnóstico molecular inclui a detecção do HEV-RNA, sequenciamento nucleotídico e análise filogenética das sequências obtidas. Como resultado, não foram detectados anticorpos anti- HEV IgM e a prevalência de animais sororeativos para IgG foi de 8,6% (13/151). A detecção molecular amplificou fragmentos do HEV genoma em 4,8% (22/453) das amostras testadas e a prevalência de animais positivos a pelo menos uma amostra foi de 9,9% (15/151). A análise filogenética concluiu que todas as sequências analisadas pertencem ao genótipo 3 do vírus, descrito como zoonótico. Foram identificados os subtipos 3c e 3f ocorrendo simultaneamente estre as amostras, de acordo com as duas regiões do genoma amplificadas. Estes resultados constam como as primeiras evidências sorológicas e moleculares da circulação do HEV entre suínos no Norte do Brasil e também como a primeira detecção e genotipagem do HEV na região.

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Faz um levantamento sorológico para anticorpos contra Leptospira spp e Trypanosoma cruzi em primatas neotropicais mantidos em cativeiro. Amostras de 94 primatas neotropicais adultos, machos e fêmeas de diferentes espécies pertencentes ao criatório do Centro Nacional de Primatas (CENP)-Ananindeua-PA, coletadas para a realização da Soroaglutinação Microscópica (SAM), na qual foram utilizadas 84 amostras sorológicas, em que 35 (41,67%) apresentaram anticorpos contra leptospira e 49 (58,33%) foram soronegativas. De 11 espécies utilizadas na pesquisa, as maiores positividades estavam nas espécies de Cebus apella 69.23% (9/13), Aotus infullatus 33,33% (5/15), Callithrix penicillata 28,57% (4/14) e Saimiri sciureus 22,73 (5/22). De 35 amostras positivas, 11 (31,42%) reagiram contra o sorovar Cynopteri, oito (22,85%) foram reagentes para Andamana, seis (17,14%) contra o sorovar Hebdomadis, quatro (11,42%) para Copenhageni, três (8,57%) contra o sorovar Patoc, duas (5,71%) para o sorovar Cuíca, e o restante reagiram para pelo menos um sorovar (2,85%) sorovar Hardjo, Icterohaemorrhagiae, Javanica, Grippotyphosa e Autumnalis. Para detecção de anticorpos contra o T. cruzi, foram utilizadas 94 amostras sorológicas de primatas neotropicais. As amostras de cada animal foram submetidas aos exames sorológicos de Hemaglutinação Indireta (HAI) e Ensaio Imunoenzimático (ELISA). Das amostras avaliadas pela HAI, apenas uma fêmea da espécie Saguinus niger revelou resultado positivo, porém todas as amostras revelaram resultado negativo quando submetidas ao ELISA-recombinante. Com relação aos parâmetros hematológicos e bioquímicos não foram observadas alterações que indicassem uma possível infecção. Conclui-se que a ocorrência de anticorpos contra as leptospiras nas espécies de primatas foi alta, mesmo não apresentando sintomas, e todos os parâmetros hematológicos e bioquímicos estarem normais indicando que apesar destes animais encontrarem-se em cativeiro, possivelmente tiveram contato em vida livre com a bactéria e a infecção pode estar sendo mantida entre eles e casos de leptospirose e doença de Chagas em primatas neotropicais são raros, porém deve-se lembrar que os mesmos atuam como reservatórios de Leptospira spp e Tripanosma cruzi no ambiente silvestre.

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O objetivo do trabalho foi a detecção de anticorpos anti - Brucella abortus e anti – Leptospira interrogans em soros de eqüídeos e seus tratadores nos bairros das cidades de Belém e Ananindeua, abrangendo os meses de abril a agosto de 2005, utilizando para este fim, 195 soros sanguíneos de eqüídeos e 70 soros sanguíneos de homens que manipulavam os animais direta ou indiretamente. Para a pesquisa de animais sororeagentes à B. abortus, foram usadas as provas do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) como teste de triagem e a Soro Aglutinação Lenta em Tubos (SAL) e o teste do 2-Mercaptoetanol (2-ME), como teste confirmatórios. Para a Leptospirose, foi utilizada a prova de Soroaglutinação Microscópica (SAM), sendo realizada a triagem dos soros frente à 25 sorovares de L. interrogans, considerando-se positivos aquelas amostras com titulação igual ou maior que 100. De 195 amostras de soros sanguíneos de eqüídeos, 184 (94,87%) foram positivas para todos os sorovares analisados, sendo que os mais frequentemente encontrados foram: Patoc, Automnalis, Ictehaemohragiae, Pyrogenes e Bratislava. Para as amostras sanguíneas de homens, a positividade foi de 49 (70%) de soros reagentes, com os sorovares Patoc, Ictehaemohragiae, Bratislava, Butembo, Copenhageni e Automnalis os mais detectados. Das amostras positivas de animais e seus respectivos tratadores, 47/70 (67,14%) foram semelhantes para os mesmos sorovares de Leptospira spp., sendo que 2/70 (2,86%) amostras foram negativas em ambos os grupos pesquisados, 2/70 (2,86%) foram somente positivas em homens e 19/70 (27,14%) foram exclusivamente positivas nas amostras de soros de eqüídeos. Os bairros do Coqueiro, Guamá, 40 horas, Barreiro e Bengui apresentaram a maior percentagem de casos soropositivos. Não houve diferença significativa em relação às outras variantes estudadas, como: idade (animal e homem), tempo de serviço (animal e homem), espécie do animal, escore corporal do animal e grau de instrução do homem. Tanto nos animais quanto nos homens não foram detectadas reações positivas para B. abortus.

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Descrevem-se surtos de Enteropatia Proliferativa Hemorrágica causados por Lawsonia intracellularis em suínos no Estado do Rio de Janeiro. A sintomatologia caracterizou-se por diarréia sanguinolenta com evolução superaguda. À necropsia verificaram-se íleo de aspecto reticulado, com mucosa moderadamente espessada e grande quantidade de sangue parcialmente coagulado, além de marcada palidez de órgãos e carcaça. O exame histológico revelou proliferação hiperplásica das células epiteliais das criptas de Lieberkühn, por vezes, associada a alterações inflamatórias e necróticas. A imunohistoquímica demonstrou presença da bactéria, em grande quantidade, dentro do citoplasma das células epiteliais das criptas. L. intracellularis também foi visualizada pela ultramicroscopia. Os surtos ocorreram em 1987 e essa é a primeira descrição da enfermidade no Estado do Rio de Janeiro.

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Foi realizada uma revisão dos quadros clínico-patológicos causados pelos venenos de Crotalus durissus terrificus e Bothrops spp. em bovinos, búfalos, ovinos equinos e suínos. Foram compilados os dados obtidos pela experimentação em animais de produção encontrados na literatura e os obtidos através de experimentação realizada por nossa equipe. Também foram revisados os casos naturais de envenenamento ofídico comunicados. Em dois Quadros foram lançados os mais importantes dados dessas revisões, que revelou diversos aspectos interessantes: 1) em nossos experimentos, o veneno de Crotalus durissus terrificus, quando injetado por via subcutânea em cavalos, causou um edema acentuado no local da aplicação, ao contrário do que tem sido observado em todas as outras espécies animais, aspecto não relatado na literatura; 2) em nossos experimentos, o veneno de diversas espécies de Bothrops, quando injetado por via subcutânea em bovinos, ovinos e equinos, não causou edema como em geral é relatado na literatura, e sim hemorragias subcutâneas acentuadas no local da aplicação. Nos casos não fatais este sangue era reabsorvido em poucos dias sem deixar sequelas. Exceção foi a reação ao veneno de Bothrops jararacussu, que causou edema nos ovinos experimentais, e tumefação acentuada que resultou em fístula com eliminação de líquido seroso nos equinos experimentais. O objetivo do presente estudo visa contribuir para o aperfeiçoamento do diagnóstico de acidentes ofídicos em animais de produção.

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Os dejetos suínos contribuem de forma significativa em prol da degradação dos recursos naturais e para a diminuição da qualidade de vida na região sul do estado de Santa Catarina, Brasil. O excesso de dejetos gerados pelo grande número dos suínos por unidade de área dificulta a solução do problema. Este trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento de um sistema de tratamento de dejetos suínos, em série e em escala real, composto de unidades anaeróbias, unidades aeróbias e pós-tratamento. Os parâmetros analisados foram: DBO, DQO, PT, P-PO4, N-NH3, NTK, pH, clorofila a, biomassa algal, coliformes totais e coliformes fecais (Escherichia coli). O sistema mostrou que após um ano de funcionamento as eficiências de remoção foram satisfatórias para matéria orgânica e nutrientes, alcançando valores de 97% para DBO, 95% para DQO, 88% para N-NH3 e 74% para PT/P-PO4, mesmo com as variações de vazão e de carga orgânica aplicada. Entretanto, a remoção de coliformes fecais nas unidades aeróbias foi baixa, reduzindo somente 0,86 unidades log na lagoa facultativa aerada e 0,80 unidades log na lagoa de maturação.