11 resultados para sarjakuvat - 1900-1910

em Universidade Federal do Pará


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O presente trabalho se circunscreve no âmbito da História da infância, mas precisamente na do estado do Pará, que se caracteriza enquanto uma área ainda carente de produções acadêmicas, o que contribui para justificar a intenção e a relevância em construí-lo. A problemática do estudo se debruçou em descobrir: quais os discursos veiculados sobre a infância paraense nos jornais “A Província do Pará” e a “Folha do Norte”, no período 1900-1910? O seu objetivo geral é analisar os discursos veiculados pelos jornais “A Província do Pará” e “Folha do Norte” sobre a infância paraense no período compreendido entre 1900-1910. Já enquanto objetivos específicos têm-se: mapear os fatos mais recorrentes sobre os quais a criança se tornava assunto nos jornais paraenses do período de 1900-1910; analisar à luz da teoria bakhtiniana aspectos discursivos dos anúncios, colunas, galeria, notícias e propagandas contidos nos jornais “A Província do Pará” e “Folha do Norte”, a fim de evidenciar os discursos implícitos e explícitos relacionados à infância no período investigado; perceber, por meio dos discursos dos jornais escolhidos, aspectos inerentes à infância no que tange ao lugar da criança em relação à escola, à família e à sociedade no contexto pesquisado; e evidenciar o tratamento dispensado à infância das diferentes classes sociais a partir dos discursos veiculados pelos jornais “A Província do Pará” e “Folha do Norte”, na primeira década do século XX. A análise das peças, num total de 39, foi fundamentada na perspectiva analítico-discursiva de Mikhail Bakhtin (1997; 2004). Nas peças analisadas: anúncios, notícias, propagadas e na galeria infantil foi possível perceber que na constituição destas circulavam uma infinidade de discursos que contribuíam para mostrar o valor atribuído à infância pelos jornais “A Província do Pará” e “Folha do Norte”. A exemplo, tem-se o discurso do higienismo, da valorização do trabalho enquanto prática dignificante, regenerante e moralizante, o discurso ideológico da mulher como cuidadora, do cientificismo em detrimento do conhecimento popular, entre outros. Percebeu-se que socialmente à infância era concebida a partir da classe social na qual o sujeito estava inserido, ou seja, no caso da criança pobre, notou-se que esta era sempre tratada como um sujeito que estava “largado a própria sorte”, sem perspectivas de um futuro, tendo em vista que ela sempre vai ser tida como a “desafortunada”, a “infeliz”, “a pobre creança; já a da classe economicamente mais favorecida é sempre vista como a bela, formosa, ingênua, bem cuidada e como um ser que terá um futuro promissor.

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O escritor, político, jornalista e diplomata paraense João Marques de Carvalho nasceu em Belém, capital do estado do Pará, no dia 6 de novembro de 1866, e faleceu em Nice, no sul da França, no dia 11 de abril de 1910, aos 43 anos. Além de parte de sua prosa de ficção publicada em livro, alguns de seus textos, entre contos, romances, lendas e ensaios críticos, encontram-se dispersos em páginas de determinadas folhas periódicas que circularam por Belém nas duas últimas décadas do século XIX (1880-1900), como o Diário de Belém, A Província do Pará, A República e A Arena. Considerando, portanto, esse universo de escritos divulgados em jornais locais, objetiva-se, com este trabalho, avaliar não apenas como Marques de Carvalho compreendeu a doutrina naturalista, a função da crítica e a produção literária no estado do Pará, como também analisar a representação do espaço ficcional lusitano e amazônico em seus contos e romances publicados na imprensa periódica belenense oitocentista.

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A criação de abelhas sem ferrão é antiga nas Américas. No entanto, a atividade ainda esta subdesenvolvida, necessitando de melhorias nas técnicas de manejo. Este estudo avaliou alternativas nutricionais para a abelha amazônica Melipona flavolineata, visando substituição da alimentação com mel e pólen fermentado. As seguintes alternativas nutricionais foram comparadas com o mel (T1): xarope de açúcar invertido com minerais (T2) e este xarope acrescido de solução de aminoácidos e vitaminas nas seguintes concentrações: 0,5% (T3), 1,0% (T4) e 10% (T5). Ao pólen fermentado (T1) foram comparados alimentos fermentados com inóculo de pólen fermentado de M. flavolineata, constituídos de: pólen apícola (T2); levedo (T3); e extrato de soja, em duas diferentes concentrações de proteínas (T4, 12% e T5, 18%). O valor nutricional das dietas foi baseado no consumo diário, no peso das operárias, no tamanho dos acinos das glândulas hipofaringeas e no tamanho dos oócitos. Avaliaram-se, tambem, os custos dos ingredientes das dietas. Os resultados obtidos indicaram que dentre as alternativas para o mel, não houve diferenças estatísticas entre o controle e todos os tratamentos. Foram encontradas diferenças apenas entre os tamanhos dos acinos das operárias alimentadas com os tratamentos 2 e 4, sendo o tratamento 4 superior. Os custos dos ingredientes indicaram o tratamento 2 como sendo mais barato que os demais. Dentre as alternativas para o sabura foram encontradas maiores diferenças. O consumo do tratamento 4 foi significativamente superior ao do T3, indicando maior aceitação do extrato de soja em relação ao levedo. Em relação aos demais parâmetros avaliados, o tratamento 5 foi superior a todos os demais e seu custo foi muito inferior ao do T2 e semelhante ao dos T3 e T4. Concluiu-se que as melhores alternativas para a nutrição de M. flavolineata sao o xarope de acucar invertido com minerais, e o pólen fermentado semi-artificial à base de extrato de soja. Colônias recém-formadas, com 500-600 abelhas, devem receber 10 a 20 ml de xarope e 25 g de pólen fermentado semi-artificial semanalmente.

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Esta pesquisa investiga a infância na cidade de Belém do Pará, na primeira metade do século passado (1900 1950). A intenção é entender a realidade de crianças que viveram em uma época marcada por grandes transformações em nível econômico, político, social e cultural. A cidade de Belém vive, à época, um dos momentos mais prósperos de sua história, devido à grande produção da borracha que representava, até o final do século XIX, um dos maiores produtos de comercialização e exportação do país.Desta forma, o estudo procurou entender o contexto histórico, especialmente, na primeira metade do século XX. O apogeu da borracha levou a cidade a um surpreendente desenvolvimento, chegando a ser comparada às grandes cidades da Europa. Porém, todo o projeto modernizador executado na cidade traz conseqüências e contradições, que agravados pelo declínio da economia da borracha favoreceu, consideravelmente, as diferenças entre a elite emergente, que usufrui de todas as regalias oferecidas na cidade, e a classe menos favorecida que é colocada à margem de todo o processo. Dentro de todo esse cenário, encontra-se a criança que começa a ser vista como sujeito de direitos, no entanto, pouco se faz para que seus direitos sejam garantidos. Para entender a infância nesse período foram utilizadas narrativas de velhos que foram selecionados de acordo com os seguintes critérios: ter idade a partir de 80 anos; ter vivido a infância na cidade de Belém; ter condições físicas e psicológicas para lembrar e narrar sua infância. As narrativas foram determinantes para entender, por exemplo, aspectos da composição familiar que, naquele momento, eram marcados pelo respeito, pela obediência e, sobretudo, pela imposição; a relação da criança com o espaço público; a chegada da criança à escola para estudar, mesmo com todas as dificuldades impostas por um sistema que se encontrava em formação; as alternativas de lazer encontradas pelas crianças; as políticas de assistência à criança desamparada; entre outros. Além de autores que discutem e realizam pesquisa no âmbito da história oral como: Thompson, Alberti, Bosi, Vidal, dialogamos com outros da área da infância como: Kramer, Tozoni-Reis, Demartini, Rizzini, Ariès, e, também na área da historiografia e história da Amazônia como: Sarges, Figueiredo, Salles, Mendes, entre outros. Finalmente, a pesquisa privilegiou as narrativas que, em constante diálogo com os referenciais teóricos, foram o fio condutor da construção da história da infância na cidade de Belém.

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Meu objetivo nesta dissertação é analisar a difusão da História Natural no Pará durante o final do século XIX, por meio do ensino de ciências promovido pelo Museu Paraense de História Natural e Etnografia (1889-1900). No estudo, enfatizo as noções de Educação e História Natural nos discursos dos sujeitos envolvidos historicamente com a Instituição, e as estratégias por ele utilizadas para difundir ciência no Estado. Identifico, ainda, alguns episódios encontrados nos relatórios dos Governadores paraenses e do Boletim do Museu Paraense, evidenciando que desde sua idealização, em 1866, objetivou-se estudar a natureza local, publicar os resultados das pesquisas e promover lições sobre História Natural. Discuto a importância educacional das Conferências Públicas, da formação de jovens aprendizes em Ciências Naturais, do Boletim do Museu Paraense de História Natural e Etnografia (1894) e do Parque Zoobotânico, dentro de suas características específicas. Com isso, o presente estudo alia-se às diferentes disciplinas e correntes de investigação, que têm se ocupado com o estudo da história do ensino e a difusão das informações científicas em Museus de História Natural; e mostra a contribuição desta análise para outras pesquisas sobre a difusão e a história do ensino das Ciências Naturais, além de servir de suporte teórico e metodológico para estudos comparativos na área.

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Este trabalho tem por temática a Educação na Primeira República (1889-1930) e por objeto o modelo oficial de Formação de Professores no início do século XX no Pará, especificamente, entre 1900 e 1904. Foi investigado como fonte história principal o periódico mensal “A Escola: revista official do Ensino no Estado do Pará”, veiculado entre os anos 1900 e 1905, por meio do qual perscrutamos o ideal de formação de professores proposto no discurso oficial do novo regime, a partir da concepção de “bom professor” veiculada pela revista, suas influências teóricas nacionais e internacionais, e objetivos sociopolíticos. Para isto, empreendemos uma análise documental baseada na Análise de Conteúdo de Laurence Bardin, e pelas noções conceituais de DominaçãoSimbólica, Habitus, Campo e Capital de Pierre Bourdieu, bem como com o conceito de Representação Social de Roger Chartier. No geral, identificamos que esta formação foi encaminhada pela compreensão do trabalho docente como “sacerdócio”; que as discussões pautadas pela elite pensante internacional e nacional tiveram reflexo no campo educacional local; e que esta formação dos “mestres” visava, em última instância, a consolidação da República, por meio da instrução de um conteúdo moral e cívico.

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O presente estudo tem por objetivo analisar a infância na fotografia de crianças na cidade de Belém do Pará da primeira metade do século XX. Portanto, a pesquisa versa sobre a importância da fotografia enquanto documento histórico, que revela múltiplos significados; importando, sobretudo, o seu potencial enquanto linguagem representativa da infância e ou de uma concepção de infância construída no cenário da cidade de Belém do Pará, no período que compreende a primeira metade do século XX. A fotografia é uma fonte histórica, é uma imagem/documento. No caso de fotos para álbum de família, tem-se por registro da história familiar e sócio familiar, não necessariamente devem estar dentro de um álbum, mas apenas, que apresentem tais características, pois literalmente revelam os modos e as circunstancias em que a família ou parte dela é fotografada. Já as fotografias de crianças em revistas, são deslocamentos das fotos que geralmente eram produzidas para interesse da própria família para colocá-las em seus álbuns, entretanto, também eram utilizadas como forma de promoção familiar dentro de publicações avulsas nas revistas ou periódicos das primeiras décadas do século XX. Geralmente acompanhados de uma mensagem discursiva elevando o “nome” da família. A fotografia permite que quase toda pessoa (não só as mais abastadas) possa se transformar em objeto-imagem, ou numa série de imagens que retratam momentos de suas vidas. No caso, as imagens fotográficas encontradas nos álbuns dos festejos escolares são a prova disso: fotografias exclusivamente de crianças e para com fins comemorativos de alguns eventos anuais presentes nos lazeres infantis educacionais. A fotografia poderia ser tomada como um equivalente da memória individual e coletiva, com a imagem fixada de um tempo que, aparentemente, foi “recortado”. A fotografia de crianças em periódicos e álbum de família é um caminho para se compreender e conhecer a história social, cultural e educacional da infância na Amazônia, pois as imagens fotográficas podem revelar muitos índices a respeito de uma família e, por extensão, da sociedade: seus ritos, modos de vida, afetividade e ideais. O corpus da pesquisa é composto de fotografias de crianças arquivadas na Biblioteca Artur Viana. Para aprofundamento teórico sobre fotografia e imagem utilizaremos Dubois, Kossoy, Benjamin, Fabris, Leite, Mauad, Burke e Fischman. Quanto à leitura sobre infância destacamos Rizzini, Del Priori, Freitas, e Kulmman. No contexto da realidade da Amazônia privilegiamos os seguintes autores: Bezzera Neto e Sarges.

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Em meados do século XIX, a capital do Pará começava a sentir as primeiras transformações urbanas decorrentes da riqueza da borracha. A partir do período de expansão da economia gomífera em 1870, esta conjuntura permitiu as intervenções e melhorias seguidas pelos ideais de modernidade, progresso e civilização, introduzidos pelo Poder Público na construção de uma Belém moderna, período que se estende até o final do ciclo, aproximadamente em 1910. Ao evocar-se a arquitetura do período a ser trabalhado, no senso comum, trata-se de se evidenciar o grande legado do ciclo da borracha, espelhada num processo ambientado em riquezas e oportunidades em que as casas passaram a ser construídas com uma arquitetura importada européia, tornando-se o próprio símbolo dessa modernidade. Mas, também, foram construídas casas que ameaçavam o projeto de modernização urbana criada para a nova Belém, e, por isso, tornou-se necessário a criação de algumas regras e medidas que impedissem ou retirassem as casas não-condizentes do núcleo central, forçando esses moradores a construir em áreas mais periféricas de Belém. Assim, podemos perceber que esta nova conjuntura permitiu a construção de novas e diferentes formas de morar, onde os recursos do morador seriam mais evidentes no partido arquitetônico de suas casas - das casas burguesas a populares. E entre esses dois extremos, encontravam-se as diversas formas de morar na Belém da belle-époque. Por este motivo, a casa torna-se um documento importante pelo qual poderemos compreender a influência de todos os fatores externos (econômicos, sociais, técnicos, culturais, políticas públicas, artísticos, espaciais, entre outros) em sua construção. O grande desafio, portanto, desta dissertação, é revelar a diversidade habitacional construída nas diferentes formas de morar durante o período em questão.

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Esta dissertação compreende a história da alimentação em Belém entre o período de 1850-1900, analisando o processo de abastecimento da cidade de Belém, suas relações com os interiores da Província, com os outros países e ainda com outras Províncias do Império ressaltando os produtos mais comercializados e consumidos na cidade. Por outro lado a economia crescente da borracha possibilitou que a cidade de Belém conhecesse importantes transformações urbanas e demográficas, permitindo uma análise dos lugares de comer e seus diversos sujeitos sociais que figuravam as ruas, restaurantes, padarias e outros estabelecimentos alimentícios.

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O estudo da arquitetura Neocolonial presente em Belém - PA consiste em analisar a história arquitetônica paraense, a partir daquela, compreendendo a intencionalidade nas suas formas e retórica que marcam um momento considerado importante para o Brasil. Buscar suas referências, os projetistas destas residências, assim como o período de suas construções, será uma das formas de conhecer mais sobre esta fase da arquitetura brasileira que, nesta cidade, ganhou número considerável de adeptos, legando a “busca pela liberdade” que a arquitetura moderna ansiava alcançar. Tem-se por objetivo identificar a diversidade estilística do Neocolonial na sua produção no bairro de Nazaré, em Belém, relacionando as transformações morfológicas ocorridas nestes prédios edificados inicialmente para “arquitetura residencial”, através das práticas dos métodos: etnográfico e estratigráfico, aos três objetos de estudo selecionados, bem como analisar a gramática compositiva e a morfologia nas residências Neocoloniais no bairro de Nazaré e as mudanças ocorridas e os grandes impactos, intervenções e perdas nos três prédios Neocoloniais escolhidos, assim como a sua relevância para o patrimônio arquitetônico paraense e brasileiro, a partir da discussão sobre a sua preservação.

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Este texto aborda o percurso histórico de debates artísticos e intelectuais desenvolvidos em torno da transformação do carimbó em expressão típica da musicalidade cabocla do Pará e da Amazônia. O intercâmbio de ideias entre folcloristas, jornalistas e escritores promoveu, entre 1900 e 1960, os sentidos que se articularam em torno da ideia do carimbó como manifestação folclórica tipicamente regional.