37 resultados para polybutadiene rubber ( BR)

em Universidade Federal do Pará


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O Programa de Desenvolvimento Sustentvel da Produo Familiar Rural na Amaznia PROAMBIENTE, traz em sua proposta alternativas de uso dos solos e das florestas para a produo familiar. A comunidade de Monte Sio situada no municpio de So Domingos do Capim e participante do PROAMBIENTE foi a rea escolhida para este estudo que trata das prticas scio-culturais associadas as tcnicas de produo de sistemas agroextrativistas de dez famlias que apresentam um histrico de utilizao dos recursos biofsicos, tais como a extrao do ltex de seringais nativos, explorao madeireira lenhosas e sistemas intensivos de produo agrcola que a partir dos anos de 1990 adotaram os Produtos Florestais No Madeiros PFNM como um elemento diferencial para a reproduo da agricultura familiar enquanto unidade de produo e consumo.

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A motivao inicial desta pesquisa a frtil discusso acerca da Identidade e das diferenas culturais entabulada especialmente pelos Estudos Culturais e Literrios, especificamente a partir da categoria conceitual da nacionalidade. Norteada pelo conceito de Alegoria proposto por Fredric Jameson, para quem tal conceito se aplica principalmente anlise dos textos literrios do capitalismo tardio, tentou-se desnudar as estratgias usadas na composio de Belm do Gro-Par1 para narrar a complexidade da identidade nacional inscrita no Inconsciente Poltico. Admitindo que a Alegoria, para Jameson, o prprio objeto cultural e esttico cuja constituio e disposio dos elementos estruturais narra, s vezes em foro ntimo ou privado das personagens, a Histria das sociedades, segundo a experincia poltico-ideolgica de suas classes. Tomados estes pressupostos, fez-se a anlise do romance dalcidiano considerando-se a migrao do protagonista como alegoria do cruzamento entre diferentes culturas, fato social gerador de uma hipottica diluio da identidade. Contudo, apoiado num paralelo traado entre o contato do ribeirinho com o modus vivendi da cidade e a reao antropofgica do modernismo brasileiro frente ao modus vivendi civilizado da Europa, este trabalho nega a idia de que o cruzamento de fronteiras culturais implique no fim da nacionalidade. Em linhas gerais tratamos de um conceito de Identidade fundado na experincia coletiva de indivduos que, apesar de grandes diferenas de classe social, gnero ou etnia, construram-se sob ideologias comuns. Nesta anlise de Belm do Gro-Par, cenas urbanas como ir ao cinema ou ver passar o trem so resignificadas pelo protagonista com base nas referncias que trouxe de Cachoeira do Arari, seu lugar de origem, enquanto este tambm passa por uma reviso segundo o novo paradigma urbano que o protagonista vive em Belm.

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Esta pesquisa investiga a infncia na cidade de Belm do Par, na primeira metade do sculo passado (1900 1950). A inteno entender a realidade de crianas que viveram em uma poca marcada por grandes transformaes em nvel econmico, poltico, social e cultural. A cidade de Belm vive, poca, um dos momentos mais prsperos de sua histria, devido grande produo da borracha que representava, at o final do sculo XIX, um dos maiores produtos de comercializao e exportao do pas.Desta forma, o estudo procurou entender o contexto histrico, especialmente, na primeira metade do sculo XX. O apogeu da borracha levou a cidade a um surpreendente desenvolvimento, chegando a ser comparada s grandes cidades da Europa. Porm, todo o projeto modernizador executado na cidade traz conseqncias e contradies, que agravados pelo declnio da economia da borracha favoreceu, consideravelmente, as diferenas entre a elite emergente, que usufrui de todas as regalias oferecidas na cidade, e a classe menos favorecida que colocada margem de todo o processo. Dentro de todo esse cenrio, encontra-se a criana que comea a ser vista como sujeito de direitos, no entanto, pouco se faz para que seus direitos sejam garantidos. Para entender a infncia nesse perodo foram utilizadas narrativas de velhos que foram selecionados de acordo com os seguintes critrios: ter idade a partir de 80 anos; ter vivido a infncia na cidade de Belm; ter condies fsicas e psicolgicas para lembrar e narrar sua infncia. As narrativas foram determinantes para entender, por exemplo, aspectos da composio familiar que, naquele momento, eram marcados pelo respeito, pela obedincia e, sobretudo, pela imposio; a relao da criana com o espao pblico; a chegada da criana escola para estudar, mesmo com todas as dificuldades impostas por um sistema que se encontrava em formao; as alternativas de lazer encontradas pelas crianas; as polticas de assistncia criana desamparada; entre outros. Alm de autores que discutem e realizam pesquisa no mbito da histria oral como: Thompson, Alberti, Bosi, Vidal, dialogamos com outros da rea da infncia como: Kramer, Tozoni-Reis, Demartini, Rizzini, Aris, e, tambm na rea da historiografia e histria da Amaznia como: Sarges, Figueiredo, Salles, Mendes, entre outros. Finalmente, a pesquisa privilegiou as narrativas que, em constante dilogo com os referenciais tericos, foram o fio condutor da construo da histria da infncia na cidade de Belm.

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A relao de crdito, comercializao em espcie e controle do trabalho por endividamento, tida como caracterstica especfica da regio amaznica, teve similares pelo mundo relacionados a diversas formas de produo: extrativismo vegetal, agricultura familiar, artesanato e mesmo plantations de seringueiras no Sudeste asitico. O monoplio comercial por falta de acesso ao mercado e usual ausncia de moedas garante ao comerciante o poder de arbitragem sobre a equivalncia de trocas, endividando o produtor que lhe toma adiantado mantimentos e instrumentos em troca da produo futura. A ampliao das relaes de financiamento capitalistas com a expanso do sistema bancrio em meados do sculo XX pretendeu desestruturar o sistema de aviamento substituindo o tradicional crdito em espcie, monetarizando a economia, multiplicando o nmero de comerciantes concorrentes e rompendo o monoplio dos aviadores no serto. A persistncia atual desta relao na Amaznia explicada por se concretizar como alternativa de integrao ao mercado financeiro e de produtos capitalista em uma realidade caracterizada historicamente por unidades de produo dispersas, com precria estrutura de escoamento e comunicao.

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Uma srie de iniciativas para melhoria do processo de software surgiu recentemente visando melhorar a qualidade e a produtividade em organizaes de desenvolvimento de software. Alguns modelos e normas tm buscado a implantao de melhorias no processo de desenvolvimento de software, o MPS.BR um deles. Esse modelo de melhoria de processo voltado para as micro, pequenas e mdias empresas, de forma a atender as suas necessidades de negcio e foi o modelo escolhido para ser explorado nesse trabalho. Vrias so as vantagens adquiridas com a implantao de um modelo de melhoria, umas delas a definio de um processo sistemtico de desenvolvimento de software, que auxilie tanto na qualidade e produtividade do processo quanto na qualidade do produto desenvolvido. Com um modelo de processo definido a organizao pode contar com diversos benefcios associados padronizao, como, por exemplo, a otimizao, a reduo de custos com retrabalho, a reduo de defeitos nos produtos, dentre outros. Mas no existem modelos prontos que possam ser aplicados diretamente a uma empresa especfica de desenvolvimento de software e, por isso, necessrio modelar o processo, customizando-o, com o objetivo final de gerar um modelo que adequadamente represente o processo da organizao. Uma das dificuldades para a implantao de modelos como o MPS.BR a falta de metodologia que mostre como a implantao de melhoria deve ser feita e no apenas o que deve ser feito. Este trabalho prope uma metodologia para a implementao do modelo MPS.BR baseada no modelo de implantao IDEAL, atravs de uma ferramenta especfica, chamada WebAPSEE. A metodologia foi experimentada no CTIC - Centro de Tecnologia da Informao e Comunicao da UFPA que ao final do trabalho foi avaliado Nvel G do MPS.BR.

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Este artigo procura discutir as prticas e representaes em torno do casamento a partir da trajetria de mulheres e homens pertencentes a distintos segmentos sociais, que viveram em Belm durante o perodo de expanso da economia da borracha. Para tanto, foram consultados inventrios, processos civis e criminais, matrias de peridicos e fontes eclesisticas.

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Esta dissertao analisa os aspectos sociais do romance Safra (1937) de Abguar Bastos, que aborda a economia da castanha na Amaznia no incio do sculo XX, perodo em que a semente foi uma das poucas alternativas para os produtores aps a falncia da atividade de extrao da borracha. A situao dos personagens, principalmente os mais pobres, da vila de Coari revela no s uma obra com tom de denncia, como uma reflexo sobre o ser humano, o poder e as suas consequncias. Nesta exposio observam-se trs pontos inseparveis. O primeiro o contexto histrico poca em que os dois produtos, a borracha e a castanha, foram as principais fontes de lucro para a populao e como se deu a passagem de uma para a outra. O segundo indica o romance como regionalista da 2 gerao modernista do Brasil, por isso a carreira do escritor apresentada com intuito de observar o percurso feito por ele, quais as idias do movimento e qual posio poltica assumida em seu trabalho. Por fim, a terceira parte aborda a maneira como a populao foi retratada no livro, as caractersticas do protagonista e quais os discursos esto escondidos na narrativa.

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Esta pesquisa aborda o atendimento criana desvalida na capital da provncia do Gro Par, entre os anos 1870-1889, dando destaque para o Instituto Paraense de Educandos Artfices, fundado em 1872. As questes que mobilizaram todo o processo investigativo foram: 1) Quem eram as crianas que a legislao relacionada instruo pblica no perodo imperial chamava de desvalidas, de menos favorecidas, e que na provncia do Gro Par eram consideradas tambm degradadas? 2) Qual a relao dessas crianas com o Estado e deste para com essas crianas? 3) Que polticas pblicas foram pensadas no sentido de garantir o atendimento a essas crianas? 4) Qual a importncia do Instituto Paraense de Educandos Artfices no contexto da provncia com a expanso da explorao da borracha? Com base nessas questes, estabeleceu-se como objetivo geral compreender, por meio de uma anlise interrelacional de acontecimentos que se articulam existncia do Instituto de Artfices, a infncia na capital da provncia do Gro Par, entre os anos 1870-1889, tendo em vista a sua relao com os iderios de formao do processo civilizador das populaes do norte do Brasil. No plano terico-metodolgico, essa anlise inspirou-se na Nova Histria ao tentar aproximar os dados documentais das histrias social e cultural, trazendo superfcie o contexto do lugar na sua dimenso micro/macro. As fontes primrias utilizadas foram os relatrios dos presidentes da provncia e dos diretores do Instituto, a legislao educacional local, minutas de ofcios e artigos de peridicos de circulao na cidade de Belm poca. Os resultados revelam, dentre inmeros achados, que o atendimento criana desvalida, degradada, da provncia do Gro Par, entre os anos 1870-1889, teve no Instituto sua principal poltica. Isso representou reconhecer, com base nos dados que emergiram dos documentos em articulao com a bibliografia estudada, que as polticas de atendimento criana na provncia do Gro Par, e o Instituto em destaque, no perodo j ressaltado, configuram-se em instrumentos de consolidao dos ideais iluministas produzidos na Europa, materializados no projeto civilizador de transformar ndios e mestios em cidados distinctos e morigerados. Tal tentativa contou com as condies favorveis produzidas pela economia da borracha que, no imaginrio de governantes, homens de letras e de uma elite local, constituiu a Belm da belle poque. No alheia a todas as mudanas ocorridas nos planos econmico e poltico, os desfavorecidos da fortuna, margem das vantagens promovidas pelas mudanas que se instituam, trataram de aproveitar as oportunidades oferecidas no plano educacional, mesmo que no aceitassem as condies apresentadas, as regras estabelecidas e as manipulaes operadas pela politicagem. Entrando pela porta de trs da modernidade, j que o atendimento educacional ofertado estava muito longe do que se propagandeava, e deveras alheio aos interesses das populaes submetidas aos modelos institucionais de educao da provncia, os dados coletados para o interesse deste estudo indicam que alguma apropriao se deu por parte dos atendidos, mesmo apartada do que havia sido projetado no plano da governao oficial.

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O objetivo do artigo analisar as dificuldades de consolidao econmica vivenciadas pela Cooperativa Agroextrativista de Xapuri CAEX ao longo da sua existncia. A Cooperativa fundada em 1988 por seringueiros do municpio de Xapuri, no estado do Acre, um exemplo das dificuldades de implantao de um projeto de beneficiamento local da produo agro-extrativista. A proposta de agregar valor produo dos cooperados atravs do beneficiamento da castanha-do-brasil apresentou resultados econmicos bem abaixo do esperado. Grande parte das anlises existentes sobre essa situao isolam alguns aspectos scio-econmicos da Cooperativa e enxergam neles as causas exclusivas dos seus problemas. Nesse trabalho utilizaram-se ferramentas conceituais da economia evolucionria o que permitiu o reconhecimento de problemas estruturais na experincia.

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Neste artigo, analisam-se as repercusses sociais e espaciais das polticas federais dirigidas para a Amaznia oriental brasileira no sculo XX. Inicialmente so tratadas as tentativas de se restabelecer o dinamismo da produo gomfera. Em seguida, so abordados os desdobramentos das polticas do psguerra. Analisam-se ainda as novas polticas federais para a regio implantadas aps o golpe militar de 1964. Tambm so examinadas as polticas federais adotadas com o fim dos governos militares. Concluise com a distribuio das polticas federais em dois grandes grupos, segundo seus fundamentos estratgicos: um baseado na eficcia da interveno estatal nos processos de desenvolvimento e outro baseado na eficincia das foras do mercado.

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Este artigo sintetiza o processo histrico de ocupao da regio do Araguaia paraense no perodo republicano anterior ao regime militar. Nesse perodo, predominou na regio a economia pastoril de subsistncia, com alto grau de autonomia e confinamento regional. Somente durante os perodos do extrativismo da borracha, a regio esteve parcialmente integrada ao mercado nacional e internacional para abastecer a indstria de pneumticos europia e norte-americana (1890-1912 e 1940-1946). O artigo apresenta as principais caractersticas econmicas e sociais da regio onde se instalariam os grandes projetos agropecurios incentivados pelo Estado brasileiro, que foram os responsveis pelo incio das substanciais transformaes econmicas, sociais e ambientais da Amaznia brasileira.

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O objetivo deste artigo traar uma anlise histrica dos efeitos de insero da Amaznia paraense no contexto internacional e nacional, por intermdio das aes das polticas de articulao internacional e de integrao nacional sobre a formao socioespacial do estado do Par, principalmente, dando destaque ao processo de urbanizao. A periodizao adotada para descrever e analisar o processo de ocupao do espao-territrio da economia paraense no segue o critrio dos tradicionais ciclos de produtos, tais como o ciclo das drogas do serto, borracha, pecuria e minerao, mas sim o critrio da identificao das principais caractersticas dos padres de ocupao e desenvolvimento econmico no espao socioeconmico, que envolve determinaes formao do mercado nacional e do mercado internacional, com a mediao do Estado.

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Trata da transformao do mercado amaznico no sculo XIX, a partir da economia da borracha, tendo como teoria de base o sentido de transformao de mercado de Karl Polanyi autor do clssico A grande transformao: as origens de nossa poca, publicado em 1944. Trata-se, portanto, de um trabalho de histria econmica com fundamentao terica extrada da sociologia econmica. As transformaes que estavam ocorrendo no mercado amaznico se delineavam em vrias esferas principalmente a partir da dcada de 1870, quando a economia regional passa a se inserir definitivamente no padro de acumulao capitalista. Ocorreram transformaes mercadolgicas nos seringais do Par (seringais dos rios Acar, Capim, Guam e Moju, ilha do Maraj, rio Xingu e rio Tapajs todos esses de fase pr-capitalista) at o Amazonas (seringais dos rios Solimes, Madeira, depois Purus e Juru, no Acre esses agora no estgio de economia capitalista), transformaes no perfil da mo-de-obra dos seringais (dos tapuios aos imigrantes nordestinos), transformaes na infra-estrutura das cidades, principalmente Belm e Manaus, e transformaes no padro das inverses de capital, principalmente de origem estrangeiro. A navegao regional (tanto tradicional dos barcos vela, quanto das canoas e principalmente do barco a vapor) se insere neste contexto como um mecanismo eficaz, determinante, para essas transformaes, ainda que ela mesma estivesse sendo transformada, tambm, pela economia da borracha portanto, um movimento dialtico. Sem a navegao a vapor no teria sido possvel a realizao da grande corrida rumo aos seringais da Regio Amaznica como, tambm, sem a utilizao das canoas, dificilmente se conseguiria avanar na imensa rede de igaraps, furos e lagos para abastecer o interior, as cidades e os prprios seringais. A navegao a vapor o grande destaque do nosso trabalho, pois inserida na Amaznia, em 1853, pelo Visconde de Mau, e fazendo parte da revoluo tecnolgica dos pases desenvolvidos, passa ser o meio de transporte mais importante do comrcio local uma simples viagem de Manaus para Belm pela navegao a vela tradicional levava em mdia dois meses. Pelo barco a vapor o mesmo percurso se fazia em at 10 dias. A navegao a vapor introduziu a Amaznia no sentido concreto da revoluo tecnolgica, cultural e econmica dos pases desenvolvidos. A empresa de navegao a vapor Amazon River, criada em 1912, foi o empreendimento mais inovador da economia da borracha e durante toda a primeira metade do sculo XX.

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A historiografia sobre o perodo colonial na Amaznia supe uma realidade moldada pela oposio entre um projeto colonial agrcola e a ocorrncia de situaes concretas de economias extrativistas, a depender da disponbilidade de capital a ser aplicado no principal meio de produo, o escravo negro. De modo que um longo perodo de escassez de recursos teria conformado o ciclo da economia extrativista na Regio dominado pelas "drogas do serto", substitudo por esforos da gesto pombalina por um ciclo agrcola. A gesto pombalina seria a inflexo para uma dinmica estruturada pela agricultura que, alimentada adiante por conjunturas do mercado mundial, sobretudo as ligadas guerra da independncia americana, s encontraria limitao importante na emergncia do novo ciclo extrativista centrado na borracha. Os resultados aqui discutidos no demonstram ser a perodo pombalino o momento em que, enfim, se estabeleceram os fundamentos da economia amaznica. Trata-se, na verdade, de fundamental e criativo momento de uma trajetria que, todavia, j iniciara quase de sculo antes, se imps ao protagonismo reformador que marcou o perodo e dele recebeu condicionantes que marcaram indelevelmente a histria da Regio at os dias atuais.

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Em meados do sculo XIX, a capital do Par comeava a sentir as primeiras transformaes urbanas decorrentes da riqueza da borracha. A partir do perodo de expanso da economia gomfera em 1870, esta conjuntura permitiu as intervenes e melhorias seguidas pelos ideais de modernidade, progresso e civilizao, introduzidos pelo Poder Pblico na construo de uma Belm moderna, perodo que se estende at o final do ciclo, aproximadamente em 1910. Ao evocar-se a arquitetura do perodo a ser trabalhado, no senso comum, trata-se de se evidenciar o grande legado do ciclo da borracha, espelhada num processo ambientado em riquezas e oportunidades em que as casas passaram a ser construdas com uma arquitetura importada europia, tornando-se o prprio smbolo dessa modernidade. Mas, tambm, foram construdas casas que ameaavam o projeto de modernizao urbana criada para a nova Belm, e, por isso, tornou-se necessrio a criao de algumas regras e medidas que impedissem ou retirassem as casas no-condizentes do ncleo central, forando esses moradores a construir em reas mais perifricas de Belm. Assim, podemos perceber que esta nova conjuntura permitiu a construo de novas e diferentes formas de morar, onde os recursos do morador seriam mais evidentes no partido arquitetnico de suas casas - das casas burguesas a populares. E entre esses dois extremos, encontravam-se as diversas formas de morar na Belm da belle-poque. Por este motivo, a casa torna-se um documento importante pelo qual poderemos compreender a influncia de todos os fatores externos (econmicos, sociais, tcnicos, culturais, polticas pblicas, artsticos, espaciais, entre outros) em sua construo. O grande desafio, portanto, desta dissertao, revelar a diversidade habitacional construda nas diferentes formas de morar durante o perodo em questo.