3 resultados para pins (jewelry)
em Universidade Federal do Pará
Resumo:
A superfície oclusal excessivamente desgastada pode resultar em desarmonia oclusal e prejuízo à estética e função. Como abordagem terapêutica, coroas unitárias convencionais têm sido propostas, porém este tipo de tratamento é complexo, altamente invasivo e caro. Este relato de caso descreve os resultados clínicos de um tratamento alternativo minimamente invasivo baseado em restaurações adesivas diretas retidas por pinos. Uma paciente de 64 anos apresentando dentição severamente desgastada, problemas mastigatórios relacionados às ausências dentárias e hipersensibilidade dental generalizada foi encaminhada para tratamento. O adequado plano de tratamento baseado no enceramento diagnóstico foi utilizado para guiar a reconstrução dos dentes anteriores superiores com resina composta direta sobre pinos dentinários auto-rosqueáveis. Como os dentes inferiores remanescentes eram extremamente desgastados, uma sobre-dentadura dento-suportada foi instalada. Uma placa estabilizadora também foi utilizada de modo a proteger as restaurações. Este tratamento constitui uma alternativa mais acessível de reabilitação de boca total com resultados estéticos e funcionais positivos após 1,5 anos de acompanhamento.
Resumo:
Ensaios de resistência ao desgaste, na modalidade pino-contra-disco com pares deslizantes, foram realizados em pinos confeccionados a partir de pós de alumina proveniente do processo de decomposição térmica de acetato de alumínio liofilizado. Pós de alumina referentes às fases a-Al2O3 e g-A2O3, com e sem aditivos de sinterização (MgO e La2O3), foram usados para confeccionar pinos de desgaste. Pinos feitos também a partir de alumina comercial (A1000 SG) foram analisados e os resultados foram comparados. Os ensaios foram feitos de acordo com norma ASTM e mostraram que os pinos confeccionados a partir de a-Al2O3 têm elevada resistência ao desgaste, comprovada pelos ensaios de perda de massa e microscopia eletrônica. Os pinos de g-Al2O3 tiveram desempenho intermediário e os pinos de A1000 SG mostraram resultados menos expressivos.
Resumo:
As opalas laranjas de Buriti dos Montes (Piauí, nordeste do Brasil) têm propriedades gemológicas que favorecem seu uso como jóias; essas características incluem as cores, transparência, dureza e estabilidade relativamente elevadas. O exótico conteúdo de inclusões sólidas proporciona maior beleza às opalas da região. Essas opalas foram originadas por processos hidrotermais e são encontradas, principalmente, em vênulas e veios nos arenitos do Grupo Serra Grande, seccionados por soleiras e diques de diabásio da Formação Sardinha. Inclusões sólidas, tais como bolhas, agregados botrioidais, dendritos e nódulos, entre outras, consistem, principalmente, de caulinita, hematita/goethita e quartzo e influenciam a composição química das opalas. O zoneamento intenso dos cristais de quartzo e os elevados valores de Ba e Fe sugerem que os depósitos de opala foram formados em ambiente hidrotermal. Os diques de diabásio teriam sido responsáveis pelo aquecimento dos fluidos hidrotermais. Os arenitos, ricos em soluções aquosas, também teriam contribuído com a sílica disponível para a saturação dessas soluções e as fraturas permitiram a migração e aprisionamento dos fluidos hidrotermais, resultando nos veios mineralizados.