4 resultados para physical and functional capacity

em Universidade Federal do Pará


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The appropriate feeding regime for larvae and post-larvae of crustacean decapods is essential for successful larval culture. Reports on the development and morphology of the mouthparts and foregut of these crustaceans have aided in the selection of appropriate larval foodstuffs and consequently increased larval survival and growth rate during development. In the present study, the functional morphology of foregut and mouthparts was investigated in larvae and post-larvae of the freshwater prawn M. amazonicum (Heller, 1862). From observations gathered on both the outer and inner feeding apparati the first stage larvae have obligatory lecithotrophy and feeding behaviour is initiated after molting to the second stage. The foregut of the larvae undergoes diverse morphological changes during larval development and the larval foregut of this species is primarily a mixing organ due to the absence of gastric mills and similar structures. After metamorphosis into post-larvae, drastic morphological changes occur in the foregut and mouthparts to adapt the animals to feed on the greater diversity of foods that are available in their new benthic habitat.

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A alimentação é um importante fator para o sucesso no cultivo larval de espécies de caranguejos. Informações sobre as características morfológicas do estômago podem contribuir para revelar o comportamento alimentar larval ou, se há lecitotrofia em algum, ou até mesmo, em todos os estágios do ciclo larval. No presente estudo, o desenvolvimento estrutural do estômago e as funções digestivas foram examinados em larvas de duas espécies de braquiúros, Uca vocator e Panopeus occidentalis, cultivados em laboratório. Durante o desenvolvimento larval, os estômagos das larvas no primeiro e último estágio de zoea e megalopa foram microscopicamente examinados, descritos e ilustrados. Em ambas espécies, o estômago dos estágios de zoea são desenvolvidos e especializados, apresentando uma válvula cardiopilórica e um filtro pilórico funcionais. Oestágio de megalopa possui um moinho gástrico complexo e especializado semelhante àquele encontrado em caranguejos adultos com o aparecimento de estruturas rígidas e calcificadas. Estes resultados apóiam a hipótese de que o comportamento alimentar de cada estágio larval está diretamente relacionado à estrutura morfológica do estômago. Tal fato, fortemente indica que todos os estágios larvais de ambos U. vocator e P. occidentalis necessitam de uma fonte externa de alimento para completar o desenvolvimento larval no ambiente planctônico.

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O desenvolvimento da estrutura do estômago e da função digestiva foi examinada em larvas e pós-larvas de Litopenaeus vannamei, Sesarma rectum e Callichirus major. O estômago do protozoea de L. vannamei é muito simples, sem válvula cárdiopilórica e apresenta um filtro pilórico rudimentar. Em mysis, o filtro pilórico parece ser mais desenvolvido. No juvenil I surgem calhas e dentes laterais pouco desenvolvidos. Os estômagos dos zoeae de S. rectum possuem a válvula cárdiopilórica e o filtro pilórico funcionais. Nos estágios megalopa e juvenil I o moinho gástrico é complexo. Em C. major, os estômagos dos zoeae se mostram especializados exibindo algumas estruturas rígidas, mas não apresentam moinho gástrico. Esta estrutura surge no megalopa e juvenil I. Os resultados suportam suposições anteriores que o comportamento alimentar de larvas e pós-larvas está diretamente relacionado com as características morfológicas dos estômagos.

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Neste trabalho foi testado o efeito do gradiente de salinidade do eixo-leste oeste do sistema subtropical Complexo Estuarino da Baía de Paranaguá na estrutura dos peixes de águas rasas, determinado de acordo com as métricas taxonômica (famílias e espécies) e de composição funcional. Um total de 152 espécies foi registrado. As famílias com maior número de espécies foram Sciaenidae, Carangidae, Haemulidae e Gobiidae. As espécies mais abundantes foram A. brasiliensis, H. clupeola, A. januaria e A. tricolor. Os visitantes marinhos dominaram em número de espécies, seguidos pelos migrantes marinhos e estuarinos. A maioria das espécies são zoobentívoras, seguidas pelas piscívoras e zooplanctívoras. As famílias e espécies mais relacionadas com condições estuarinas dominaram no setor mesohalino e aquelas mais relacionadas com condições marinhas dominaram no setor euhalino. A métrica taxonômica foi mais eficiente na caracterização das assembleias de peixes ao longo do gradiente estuarino de salinidade do que a funcional. Isso ocorreu principalmente porque indivíduos de todos os grupos funcionais estiveram presentes ao longo de todos os setores de salinidade, invalidando o emprego dessa métrica na diferenciação das assembleias nos diversos setores. Nosso resultado foi diferente do encontrado em outros estuários tropicais e subtropicais, que enfatizaram a importância dos grupos funcionais na estruturação das assembleias de peixes ao longo de um gradiente de salinidade.