5 resultados para incidences

em Universidade Federal do Pará


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Como a malária ainda se mantém como um grave problema de saúde pública e continua afetando grupos da população que vive na região amazônica, principalmente os que moram em áreas de assentamentos e de exploração de garimpos é que decidiu-se desenvolver estudos voltados para a expansão da endemia e sua vinculação com o processo migratório. Outras questões, como a atividade ocupacional, moradia, e a situação da malária importada pela fronteira internacional, também foram consideradas. O universo alvo do estudo está no estado do Amapá, mais especificamente nos municípios de Ferreira Gomes, Porto Grande, Pedra Branca do Amapari, Serra do Navio e Oiapoque com enfoque no contexto urbano de cada município e nas áreas de assentamentos e garimpos onde, no período de 1990 2003, ocorreu a maior incidência parasitária anual e o maior índice de lâminas positivas, para a infecção pelo Plasmodium falciparum. O estudo exploratório - descritivo vinculado ao estudo ecológico foram utilizados para descrever as áreas geográficas e os dados obtidos pelo Sistema de Informações de Malária (SISMAL) e Sistema de Vigilância Epidemiológica (SIVEP), deram suporte para as análises quantitativas e abordagem qualitativa da situação da malária nas áreas de estudo. Os mapas temáticos foram gerados a partir do georreferenciamento da população estudada utilizando-se a ferramenta ArquiGiz e a base cartográfica digital da Secretaria de Meio Ambiente SEMA , que possibilitaram através de uma visão espacial a discussão, analise e descrição dos fenômenos observados. Mediante os resultados obtidos concluiu-se que a atividade ocupacional e moradia têm relação direta com a incidência da malária, pois no período analisado mesmo com as políticas que foram utilizadas para o controle da endemia as áreas estudadas se mantiveram como de alto risco e a infecção pelo P. falciparum aumentou, principalmente no Oiapoque, fronteira internacional, onde os casos importados apresentaram a mesma tendência.

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A leishmaniose é uma doença infecciosa não contagiosa de evolução crônica com altos índices de mortalidade, sendo que o Brasil notifica cerca de 90% dos casos do continente Americano. Sua importância no contexto da saúda publica tem aumentado em função do crescente número de casos que vem ocorrendo não só na zona rural como também na periferia de grandes centros urbanos. A epidemiologia do LV no Brasil é baseada na ocorrência de casos clínicos. Neste sentido o presente estudo propôs-se a estudar o comportamento da enzootia como sua importância e de outros fatores para a infecção humana. Pois pouco se conhece sobre os determinantes de infecção e sua importância na manutenção da doença. Para isso foi definido de uma localidade município de Barcarena, onde a população é estável, ocorrendo a doença de forma endêmica. O estudo acompanhou durante um ano duas coortes, sendo uma para caninos, com 172 cães, e uma para humanos, com 1064 pessoas das quais apenas 1012 participaram da coleta de material, pois 52 pessoas estavam fora da faixa de idade compatível para a realização dos procedimentos. A realização do teste sorológico de Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), teve como finalidade a determinação de prevalência inicial de infecção e as incidências em dois momentos do estudo, tanto da população humana quanto canina. Também foi realizado na população humana a Intradermo Reação de Montenegro (IDRM) com a mesma finalidade, aferir a prevalência e incidência de infecção através deste método. Outros fatores também foram analisados e podem estar associados ao risco para a infecção. A análise estatística dos dados foi realizada com auxilio dos programas EPI INFO versão 6.04 e BIOESTAT versão 3.0 e os testes aplicados foram o Qui - Quadrado e o cálculo de prevalência e incidência. No inquérito sorológico canino foi observado uma prevalência de infecção canina de 37,2% e, a incidência seis meses após, foi de 29,2%. No intervalo da segunda para a terceira coleta foi realizada a eutanásia dos cães sorologicamente positivos, num total de 70 cães, pois 15 haviam morrido antes da intervenção. A incidência calculada após a intervenção mostrou uma taxa de 14,6%, o que caracteriza uma redução de cerca de 50%. Quanto à titulação, em todas as etapas foram observados títulos considerados elevados. Vale ressaltar que dos 54 animais que não apresentavam sinais clínicos, 30 estavam infectados (55,5%). Quando realizado o inquérito sorológico humano, foi observada uma prevalência de infecção humana de 5,25%, e a incidência seis meses após foi de 1,8% e na ultima avaliação 7,0%, com aumento de cerca de 300%. Em relação às características da população foi observado que entre os infectados não houve predomínio de nenhuma faixa etária. A variável sexo não foi significativa para a ocorrência de infecção. Sobre os infectados tanto pela RIFI, quanto a IDRM, destaca-se a significância estatística da variável ocupação, e neste contexto, a categoria agricultor foi a que se apresentou com maior proporção. As variáveis tempo residência no local, proximidade de residência com a mata, destino do lixo e dejetos também mostraram- se significativas. Quanto a variável faixa etária, a distribuição dos infectados pela RIFI não foi predominante em nenhuma faixa; na IDRM, observou-se que à medida que aumenta a idade aumenta também a proporção de infectados. Outros resultados foram observados de grande relevância para a associação ao risco de infecção, mas a observação quanto a infectados pela RIFI e IDRM foi a que mereceu destaque em função da significância estatística. O estudo mostrou-se adequado para o conhecimento da prevalência e incidência de infecção canina e humana na localidade, assim como o comportamento de alguns fatores que associados podem constituir-se em risco para infecção.

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Pesquisou-se a frequência da ocorrência de anticorpos anti-Brucella abortus, Toxoplasma gondii e vírus da artrite encefalite caprina (CAEV) em caprinos de 14 unidades produtoras localizadas dos Estados do Pará e Maranhão. No Estado do Pará foram analisados animais dos municípios de Benevides, Castanhal, Santa Izabel do Pará e Moju e no Estado do Maranhão, o município de Chapadinha. Os testes sorológicos realizados para o diagnóstico da brucelose foi o teste do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT), como teste de triagem, e o 2- Mercaptoetanol (2-Me), como teste confirmatório. Para as análises de toxoplasmose foi utilizado a Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) e para CAEV Imunodifusão de Gel de Agarose (IDGA). O resultado das análises de brucelose mostrou-se negativo para 100,0% das amostras analisadas. Para toxoplasmose e CAEV a frequência obtida foi 23,5% (97/412) e 21,6% (85/393), respectivamente. Foi observada diferença estatística na relação entre a ocorrência de anticorpos anti-Toxoplasma gondii e a faixa etária dos caprinos, mostrando que animais com idade superior a 24 meses tiveram mais risco de estarem infectados quando comparados com animais mais novos OR= 2,15 (IC 95% 1,19 – 3,88). Já os fatores de risco encontrados para CAEV foram: falta de conhecimento da doença OR=6,45 (IC 95% 2,88-14,47); a não utilização de material descartável, OR=10,85 (IC 95% 4,85-24,28); sistema de criação extensivo OR=10,85 (IC 95% 4,85-24,28); sistema de criação semi-extensivo OR=3,71(IC 95% 1,64-8,39) e manejo OR=11,4 (IC 95% 5,51-23,60). Conclui-se que as unidades produtoras de caprinos dos Estados do Pará e Maranhão apresentam positividade em seus rebanhos para toxoplasmose e CAEV.

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O propósito deste estudo foi analisar in vitro o desvio apical produzido por limas de aço inoxidável (Flexofile) pré curvadas e limas de níquel-titânio (Nitiflex), manualmente e em rotação alternada, com contra-ângulo TEP-10-R (NSK), na instrumentação do canal radicular. Foram utilizadas oitenta raízes mesiais curvas de molares inferiores extraídos, as quais foram selecionadas e distribuídas em quatro grupos homogêneos de vinte elementos cada. Foi realizada a cirurgia de acesso, preparo da entrada do canal e odontometria. Em seguida, os dentes foram incluídos em resina transparente, em fôrma hexagonal. Para padronização das tomadas radiográficas, foi utilizada a plataforma radiográfica com uma modificação que permitiu a obtenção de radiografias iniciais e finais idênticas em três diferentes incidências, ou seja, sentidos V/L, M-V / D-L e D-V / M-L. Após a radiografia inicial em todos os três sentidos com uma lima #15 no interior dos condutos, procedeu-se o preparo do canal. As raízes do Grupo 1 foram instrumentadas com técnica manual coroa-ápice e limas Flexofile; O Grupo 2 foi instrumentado com limas Flexofile em técnica mecâno-oscilatória (TEP- 10 R- NSK); O Grupo 3 foi instrumentado manualmente, em técnica coroa-ápice, com limas Nitiflex e o Grupo 4 foi preparado com limas Nitiflex em técnica mecâno-oscilatória (TEP- 10 R- NSK). Finda esta fase, foi realizada uma nova radiografia com uma lima #40 no interior do canal, nos mesmos padrões da primeira. As imagens foram digitalizadas, a análise dos desvios se deu pela sobreposição das imagens e a mensuração através do software Image Tool. Os resultados mostraram que a utilização de três incidências em diferentes sentidos no mesmo espécime radicular é importante para detectar, com segurança, algum grau angular de desvio apical após o preparo do canal. Constatou-se que em 67,5% das raízes houve algum grau angular de desvio independente da técnica e, apesar de não-significantes estatisticamente, a ocorrência dos desvios ocorreram, em ordem decrescente, com a técnica mecâno-oscilatória com limas Flexofile (G2), técnica manual com limas Nitiflex (G3), técnica mecâno-oscilatória com limas Nitiflex (G4) e técnica manual com limas Flexofile (G1).

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A Praia da Romana é governada por ondas, com altura média de 1,5 m, ventos (média de 4,6 m/s) predominantemente de NE e regime de meso-macromarés semidiurnas (altura de 4,3 m - março/2010; 3,4 m - agosto/2010). A metodologia consistiu em coletas de sedimentos com armadilhas e medições de intensidade de correntes longitudinais e ventos locais em janeiro, março e agosto de 2010. Nas armadilhas eólicas, o peso acumulado de sedimentos foi muito baixo, variando de 0,02 g a 0,8 g (máximo ocorrido em agosto no setor leste, assim como a velocidade dos ventos: 6,7 m/s). Nos traps portáteis, o peso mínimo ocorreu em março (setor leste, maré vazante: 0,74 g/ h/m3), e o máximo em janeiro (setor central, maré enchente: 139 g/h/m3). A intensidade das correntes longitudinais variou de 0,20 m/s (maré vazante) a 1,41 m/s (maré enchente). Concluiu-se que a maior forçante do transporte de sedimentos na praia é a corrente de maré enchente, que intensifica as correntes longitudinais do setor leste ao oeste. Secundariamente, os ventos de NE que minimizam a perda de sedimentos na praia, especialmente nos setores central e leste. Posteriormente as ondas, mantendo o sentido do transporte (E-W) devido suas incidências na costa com direção NE.