7 resultados para deficit de produtividade

em Universidade Federal do Pará


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Este trabalho utiliza a metodologia six sigma com o objetivo de aumentar a produtividade da Linha de LCD (Liquid Crystal Display) em uma fábrica do Pólo Industrial de Manaus - PIM e um sistema de inferência fuzzy para mensurar o aumento dessa produtividade, onde foram identificados vários parâmetros baseados na metodologia six sigma. Dentre os quais, conforme grau de relevância dos especialistas deste estudo, pode-se destacar: desperdícios, capacidade produtiva e estudo de tempos. Ressaltando ainda que o sistema proposto seja de grande importância para profissionais e pesquisadores da gestão da produção, os quais desejam resultados que reduzam custos e conseqüentemente aumente os lucros da organização.

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Verificar a influência de fatores do meio ambiente sobre características de produção e reprodução em grupos genéticos de bovinos leiteiros explorados em algumas fazendas nos municípios de Irituia e Mãe do rio no Nordeste Paraense. Foi utilizada uma média de 454 animais em lactação mestiças de Holandês, Pardo-Suíça e Girolando pertencentes a duas fazendas com sistema de criação semi-intensivo na época menos chuvosa. As médias e desvio-padrão para produção de leite total foram iguais a 1097,36 ± 330,47 Kg, com coeficiente de variação igual a 25,64% sendo que o grupo genético Holandesa, a época de parto menos chuvosa e o ano de 2007 apresentaram maior produção. O período de lactação apresentou efeito linear e crescente sobre a produção de leite total. O período de lactação apresentou média e desvio-padrão iguais a 218,17 ± 43,17 dias, a maior média para o período de lactação foi observada na época mais chuvosa e a média do período de lactação diminuiu no decorrer dos anos 2007 e 2008. A média e desvio padrão de intervalo entre partos encontrado no rebanho foi igual a 398,975 ± 60,85 dias. A época menos chuvosa apresentou uma média de intervalo entre partos menor que época mais chuvosa e a média de intervalo entre partos foi reduzindo a partir de 2006. A média de idade ao primeiro parto encontrado foi de 38,57 ± 5,81 meses. Os coeficientes de determinação foram maiores que 0,85 (R2a > 0,85), sendo que para o grupo genético Holandesa, os ajustes foram melhores em relação aos ajustes dos outros dois grupos genéticos. Para o grupo genético Girolando, o formato da curva de lactação diferiu dos outros dois grupos genéticos dificultando o ajuste pelas funções Gama Incompleta, Linear Hiperbólica e Polinomial Inversa. Os ajustes promovidos pela função polinomial inversa apresentaram ligeiro desvio em relação às outras duas funções. O grupo genético Holandesa apresentou produção ao pico e persistência um pouco mais elevados em relação aos outros grupos genéticos.

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O conhecimento do valor nutritivo de plantas forrageiras é de grande relevância quando se pretende elevar a produtividade dos sistemas pecuários na Amazônia Oriental, principalmente em áreas onde ocorre deficiência de forragem de boa qualidade, em períodos de déficit hídrico. Assim, caracterizar a potencialidade da leguminosa Flemingia macrophylla (Willd.) Merrill, como alternativa para alimentação animal, assume relevante importância, pois pode influenciar no desempenho produtivo de bovídeos para carne e leite. Dessa forma, esta pesquisa visou avaliar a composição química, digestibilidade aparente e consumo voluntário dessa leguminosa na alimentação suplementar de ruminantes, em períodos de reduzida disponibilidade de forragem, de baixo valor nutritivo. O trabalho foi realizado na Embrapa Amazônia Oriental, em Belém-Pará, (1º28´ S 48º27´ W de Greenwich). Foram determinadas as características nutricionais da leguminosa, durante um período de 21 dias, com 16 ovinos, em gaiolas metabólicas individuais, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, em quatro tratamentos e quatro repetições, onde os tratamentos (T1, T2, T3 e T4) continham quicuio-da-amazônia (Brachiaria humidicola) e níveis crescentes de 100%, 75%, 50% e 25% de inclusão de F. macrophylla. Os teores de tanino na composição da dieta foram 1,37; 0,62; 0,31 e 0,17%, respectivamente. Os consumos de matéria seca, em g/dia e % do peso vivo, foram de 901,8 e 2,4; 947,9 e 2,5; 859,5 e 2,2; e 930,2 e 2,5 e de proteína bruta 232,4; 188,7; 132,1 e 107,6 g/dia. Os coeficientes de digestibilidade da matéria seca foram de 54,1; 59,2; 55,1; e 62,0%, da matéria orgânica de 57,3; 61,2; 57,6; e 64,0% e de proteína bruta de 63,2; 60,5; 51,4; 52,0%, respectivamente. A leguminosa possui potencial produtivo, com elevada disponibilidade de matéria seca, para ser utilizada como suplemento alimentar para ruminantes, principalmente em períodos críticos. Níveis de inclusão de F. macrophylla, em torno de 75%, possibilitam maior consumo da matéria seca, matéria orgânica, e das frações fibrosas e 100% permitem melhor consumo de PB e EB.

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A pesca no litoral norte brasileiro, bem como a de serra (S. brasiliensis), possui uma grande importância econômica para as comunidades pesqueiras da região. Este recurso apresenta variações sazonais na sua produção, acompanhando as mudanças na precipitação, havendo migrações tanto em sentido do hemisfério norte, como também para o nordeste brasileiro. Sua pesca é compartilhada por diversas frotas de vários estados e países, não existindo políticas de manejo para este estoque. O litoral do estado do Amapá é comparativamente mais produtivo que o do Pará e Maranhão, porém a pesca no litoral do Pará promove um retorno econômico melhor para barcos de pequeno porte. Barcos de médio porte tem um melhor retorno econômico quando estão pescando no litoral do Amapá. Financiamentos para a aquisição de embarcações devem ser acompanhados por profissionais capacitados que levem informações técnicas e econômicas que direcionem o pescador a uma atividade de pesca com melhores retornos financeiros. O atravessador atualmente tem um papel fundamental na captura de serra, capitalizando a atividade de pesca, e são os principais agentes de comercialização da produção. Uma mudança no perfil econômico da cadeia de produção e comercialização é necessária, passando de uma atividade desorganizada, artesanal e pouco rentável para os pescadores, para uma economia de escala com menos custos e maior renda. Isso se daria através da formação de associações e/ou cooperativas. A capacitação profissional só se desenvolverá mediante o aumento do nível de escolaridade, já que a educação é um fator limitante para a formação técnica dos pescadores.

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Analisou–se o crescimento dos peixes, a composição das espécies e a produtividade de quatro policultivos (P75, P78, P87 e P207), visando melhorar o manejo e a produtividade pesqueira dos pequenos açudes (0,1–5,0ha) do Semi–Árido brasileiro. Simulou–se as condições desses açudes em viveiros com 120 e 5.000 m2 de área, sem renovação de água, utilizando moderada quantidade de adubo e fertilizante. A biomassa inicial variou de 75 a 207kg há–1, sendo formada por: tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), curimatã pacu (Prochilodus argenteus), carpa comum (Cyprinus carpio), tambaqui (Colossoma macropomum) e tucunaré (Cichla ocellaris). Os peixes apresentaram baixo crescimento (< 0,01g g–1d–1) após 75 dias de criação (P78 e 87). O crescimento do tambaqui, da tilápia e da curimatã foi reduzido após 53 dias (P75). Em moderada biomassa, o crescimento do tambaqui foi inferior ao da carpa e da curimatã (P207). A produtividade da tilápia atingiu 720 kg ha–1ano–1 (P78), sendo reduzida para 220 kg ha–1ano–1 devido ao processo reprodutivo (P75 e P207). A produtividade da carpa de 1.600 kg ha–1ano–1 foi superior a dos outros peixes (P87). A biomassa inicial de 75 kg ha–1 (60:30:4:3:3% de tilápia, tambaqui, carpa, curimatã e tucunaré, respectivamente) otimizou o crescimento e a produtividade dos peixes. A utilização de tilápias monossexadas e o fornecimento da alimentação suplementar ao tambaqui tornam–se imprescindíveis ao policultivo.

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O objetivo deste trabalho é mensurar os impactos do crédito rural sobre a produtividade da terra e do trabalho nas grandes regiões brasileiras. A abordagem metodológica é baseada em modelo de restrição de crédito e no método do propensity score. Foram utilizados microdados do Censo Agropecuário de 2006. Os resultados mostram que o crédito não foi efetivo para aumentar a produtividade dos fatores no setor agrícola, exceto para a região nordeste do Brasil. Os resultados apontam para a necessidade de melhorias na política de crédito rural no Brasil.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade de plantas jovens de mogno-africano (Khaya ivorensis) em recuperar seu status hídrico e trocas gasosas após período de deficit hídrico. Plantas com aproximadamente 315 dias, irrigadas (controle) e não irrigadas, foram avaliadas aos 14 dias da suspensão da irrigação e após um, três e sete dias da retomada da irrigação (reidratação). No dia 14, o potencial hídrico foliar de antemanhã (Ψam) das plantas estressadas foi reduzido a -2,66 MPa. Com a restrição hídrica, foram observadas reduções significativas no conteúdo relativo de água na antemanhã (redução de 32%), na taxa de assimilação líquida de CO2 (90%), na condutância estomática (95%), na transpiração (93%) e na razão entre concentração intercelular e ambiental de CO2 (37%). Durante a reidratação, o status hídrico das plantas estressadas foi restabelecido após três dias. As trocas gasosas também se restabeleceram, mas de forma mais lenta que o status hídrico. Sob deficit hídrico, a concentração de prolina aumentou e a de carboidratos solúveis totais diminuiu. Plantas jovens de mogno-africano são tolerantes ao deficit hídrico moderado.