3 resultados para complex tasks
em Universidade Federal do Pará
Resumo:
Aproximando, metaforicamente, os termos "laboratório" e "escola", o presente trabalho apresenta um programa de pesquisa experimental que visa desenvolver procedimentos para a construção de repertório simbólico em macacos-prego (Cebus apella). A metáfora "laboratório-escola" justifica-se pela semelhança dos procedimentos de treino de discriminações ou relações com programas de ensino de tarefas gradualmente mais complexas. O desafio tem sido o de manter o comportamento dos "aprendizes" sob controle das propriedades da tarefa programadas pelo experimentador. Os procedimentos são permanentemente avaliados em função da efetividade para produzir a planejada formação de relações não diretamente treinadas entre estímulos. Os resultados obtidos demonstram a aquisição do conceito de identidade e indicam a possibilidade de ensino de repertórios mais complexos, que são pré-requisitos para o comportamento simbólico e o possível aproveitamento de tecnologia para ensino desse tipo de repertório a pessoas com dificuldades no desenvolvimento de funcionamento simbólico convencional.
Identificação automática das primeiras quebras em traços sísmicos por meio de uma rede neural direta
Resumo:
Apesar do avanço tecnológico ocorrido na prospecção sísmica, com a rotina dos levantamentos 2D e 3D, e o significativo aumento na quantidade de dados, a identificação dos tempos de chegada da onda sísmica direta (primeira quebra), que se propaga diretamente do ponto de tiro até a posição dos arranjos de geofones, permanece ainda dependente da avaliação visual do intérprete sísmico. O objetivo desta dissertação, insere-se no processamento sísmico com o intuito de buscar um método eficiente, tal que possibilite a simulação computacional do comportamento visual do intérprete sísmico, através da automação dos processos de tomada de decisão envolvidos na identificação das primeiras quebras em um traço sísmico. Visando, em última análise, preservar o conhecimento intuitivo do intérprete para os casos complexos, nos quais o seu conhecimento será, efetivamente, melhor aproveitado. Recentes descobertas na tecnologia neurocomputacional produziram técnicas que possibilitam a simulação dos aspectos qualitativos envolvidos nos processos visuais de identificação ou interpretação sísmica, com qualidade e aceitabilidade dos resultados. As redes neurais artificiais são uma implementação da tecnologia neurocomputacional e foram, inicialmente, desenvolvidas por neurobiologistas como modelos computacionais do sistema nervoso humano. Elas diferem das técnicas computacionais convencionais pela sua habilidade em adaptar-se ou aprender através de uma repetitiva exposição a exemplos, pela sua tolerância à falta de alguns dos componentes dos dados e pela sua robustez no tratamento com dados contaminados por ruído. O método aqui apresentado baseia-se na aplicação da técnica das redes neurais artificiais para a identificação das primeiras quebras nos traços sísmicos, a partir do estabelecimento de uma conveniente arquitetura para a rede neural artificial do tipo direta, treinada com o algoritmo da retro-propagação do erro. A rede neural artificial é entendida aqui como uma simulação computacional do processo intuitivo de tomada de decisão realizado pelo intérprete sísmico para a identificação das primeiras quebras nos traços sísmicos. A aplicabilidade, eficiência e limitações desta abordagem serão avaliadas em dados sintéticos obtidos a partir da teoria do raio.
Resumo:
Do capuchin monkeys respond to photos as icons? Do they discriminate photos of capuchin monkeys' faces? Looking for answers to these questions we trained three capuchin monkeys in simple and conditional discrimination tasks and tested the discriminations when comparison stimuli were partially covered. Three capuchin monkeys experienced in simultaneous simple discrimination and IDMTS were trained with repeated shifts of simple discriminations (RSSD), with four simultaneous choices, and IDMTS (1 s delay, 4 choices) with pictures of known capuchins monkeys' faces. All monkeys did discriminate the pictures in both procedures. Performances in probes with partial masks with one fourth of the stimulus hidden were consistent with baseline level. Errors occurred when a picture similar to the correct one was available among the comparison stimuli, when the covered part was the most distinct, or when pictures displayed the same monkey. Capuchin monkeys do match pictures of capuchin monkeys' faces to the sample. The monkeys treated different pictures of the same monkey as equivalent, suggesting that they respond to the pictures as icons, although this was not true to pictures of other monkeys. Subsequent studies may bring more evidence that capuchin monkeys treat pictures as depictions of real scenes.