7 resultados para cabritos castrados

em Universidade Federal do Pará


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O objetivo do estudo foi avaliar o desempenho e as características da carcaça e da carne de novilhos não-castrados alimentados com ou sem adição de monensina (M) e/ou probiótico (P) (Sacharomyces cerevisiae) à dieta. Os animais foram distribuídos em baias individuais, permanecendo 145 dias em confinamento. A dieta foi composta de silagem de milho e 1,2% do peso vivo de concentrado com base da matéria natural. Não houve efeito da adição dos aditivos fornecidos de forma isolada ou mesmo da associação destes sobre o consumo de alimento, o ganho de peso e a conversão alimentar. As médias de consumo, ganho de peso e conversão alimentar apresentaram comportamento quadrático com o avanço do período de confinamento. Embora a adição de M ou P à dieta tenha resultado no aumento numérico (P>0,05) do consumo (4,2%), a média de ganho de peso reduziu (5,8 e 5,3%, respectivamente), resultando em pior conversão alimentar (P>0,05). Já a associação de M+P aumentou (P>0,05) o consumo em 9,5%, com concomitante aumento (P>0,05) do ganho de peso (6,4%) em relação à dieta controle. Os animais alimentados com M+P apresentaram melhor acabamento de carcaça (5,5mm), seguidos por aqueles do grupo controle (4,7mm), sendo os valores inferiores verificados nas carcaças dos animais M (3,7mm) e P (3,5mm). A adição de monensina e/ou probiótico (Sacharomyces cerevisiae) na dieta de novilhos na fase de terminação em confinamento não proporciona melhora no desempenho e nas características da carcaça e da carne de novilhos.

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A cutia (Dasyprocta spp) é um roedor de médio porte, que apresenta o hábito de enterrar parte de seus alimentos, principalmente sementes, é considerado um dispersor em potencial, pois contribui com o reflorestamento natural. Por ser uma espécie muito procurada para consumo na área rural da Amazônia, o manejo em cativeiro e o conhecimento dos seus aspectos reprodutivos são formas alternativas para a criação de programas de produção e preservação dessa espécie com potencial econômico. O objetivo do presente trabalho, foi determinar o período que ocorre a puberdade, caracterizar os estádios do Ciclo do Epitélio Seminífero (CES), determinar a freqüência relativa dos estádios, calcular o rendimento geral da espermatogênese e o índice das células de sertoli. Foram utilizados 7 grupos com idade variando de 4 a 17 meses, os animais foram divididos em G1 (4 e 5 meses, n=4), G2 (6 e 7 meses, n=4), G3 (8 e 9 meses, n=4), G4 (10 e 11 meses, n=3), G5 (12 e 13 meses, n=4), G6 (14 e 15 meses, n=3) e G7 (16 e 17 meses, n=2). Ao atingir a idade programada os animais foram castrados, sob anestesia, e as amostras testiculares após biometria foram fixadas em ALFAC por 24 horas, submetidas ao processamento histológico de rotina, foram realizados cortes de 5 mm de espessura e os tecidos obtidos corados com HE. As fases de desenvolvimento reprodutivo, incluindo a puberdade, foram determinadas através da quantificação das células espermatogênicas de 10 túbulos seminíferos/animal com o contorno circular, os quais se encontravam no estádio I do CES, previamente caracterizado pelo método da morfologia tubular, que apresentou oito estádios do CES, e de 20 túbulos seminíferos/animal que não apresentavam espermatogênese completa, o número real das células foi obtido através da correção dos números brutos pelo diâmetro nuclear/nucleolar médio e espessura do corte histológico. Para determinar a freqüência relativa, 100 túbulos seminíferos de cada animal que já havia atingido a puberdade foram analisados. Os pesos corporal e testicular apresentaram correlações significativas com a idade e entre si. O peso corporal e biometria testicular aumentaram significativamente (P<0.05) até a maturidade sexual, onde na puberdade o PC e PT foram (1.903 + 0.55 Kg; 1.8 + 1.4 g, respectivamente) e na fase adulta foram (2.825 + 0.11Kg; 6.1 + 0.37g). Os grupos analisados foram classificados como G1 impúbere (13.21 + 1.6 mm); G2 pré-puberdade (7.09 + 1.7 mm); G3 puberdade (93.82 + 58.7 mm); G4 Pós-puberdade 1 (164.03 + 10.03 mm); G5 e G6 Pós-puberdade 2 de fase longa (173.8 + 10.5 mm; 185.9 + 1.5 mm) e G7 Adulto (238.8 + 72.6 mm). As células de sertoli, diminuiram significativamente (P<0.05) da fase impúbere (21.7 + 3.5 mm) até a puberdade (9.7 + 4.2 mm) onde iniciaram sua estabilização até a fase adulta (9.03 + 0.01mm). As células espermatogênicas apresentaram correlações altas e significativas com o peso testicular. As médias das seções transversais do diâmetro tubular aumentaram significativamente (P<0.05) entre os grupos analisados, G1 (109.5 + 4.6 mm); G2 (119.7 + 10 mm); G3 (174.6 + 24.1 mm); G4 (240.9 + 14.1 mm); G5 (219.6 + 9.8 mm); G6 (221.1 + 7.9 mm) e G7 (258.1 + 55.3 mm). Após a análise de 1600 túbulos seminíferos, os oito estádios caracterizados pelo método da morfologia tubular apresentaram as seguintes freqüências relativas: I (16.8 + 2.3%); II (18.8 + 3.4%); III (7.6 + 1.3%); IV (11.1 + 1.2%); V (21.2 + 4.2%); VI (10.4 + 3.4%); VII (7.9 + 2.4%); VIII (6.4 + 1.4%). A freqüência conjunta dos estádios foi pré-meiótica (43.5%), meiótica (10.7%) e pós-meiótica (45.8%). Portanto, a puberdade em cutias é alcançada no período de 8 e 9 meses, onde se observa maior produção das células espermatogênicas e estabelecimento das células de sertoli, a partir dessa fase inicia-se uma tentativa de estabilização das células espermatogênicas, o qual é acompanhado por uma tendência a estabilização do crescimento testicular.

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O objetivo deste trabalho foi acompanhar a evolução clínica, o desempenho produtivo e reprodutivo e descrever as lesões de caprinos intoxicados por Ipomoea carnea subsp. fistulosa após a retirada dos locais onde ocorre a planta. Para isso foram utilizados 37 caprinos, divididos em 4 grupos. O Grupo 1 era composto por 14 caprinos adquiridos em uma propriedade onde ocorria a planta e que apresentavam condição corporal ruim e sinais clínicos nervosos da intoxicação, que variavam de discretos a acentuados. O Grupo 2 era composto por 10 cabras adquiridas em uma propriedade onde não ocorria a planta e também apresentavam condição corporal ruim. O Grupo 3 era composto por dois caprinos com sinais clínicos da intoxicação, que foram abatidos na fazendo onde tinham se intoxicado. O Grupo 4 era composto por 11 caprinos que serviram como controle para o estudo das lesões macroscópicas e histológicas. Os animais dos Grupos 1 e 2 foram avaliados por um período de 12 meses em uma propriedade localizada no município de Castanhal, onde não ocorre a planta. Durante esse período os animais recebiam o mesmo manejo. Seis meses após, os animais do Grupo 1 continuavam com condição corporal ruim, pelo áspero, maior susceptibilidade à infestações por parasitas gastrintestinais e permaneciam com sinais nervosos. Nos animais que apresentavam sinais nervosos discretos houve diminuição desses sinais, principalmente do tremor de intenção, que passou a ser menos perceptível. Nesse mesmo período os caprinos do Grupo 2 ganharam, em média, 13 kg. Das 8 cabras do Grupo 1 que permaneceram na propriedade experimental somente 4 emprenharam e pariram, sendo que 3 cabritos morreram logo após o nascimento, enquanto que todas as cabras do Grupo 2 emprenharam e pariram cabritos sadios. Nos encéfalos dos caprinos do Grupo 1, 3 e 4 foram realizados estudos histológico, morfológico e morfométrico. Macroscopicamente dois animais apresentaram atrofia cerebelar. No estudo morfométrico, as principais alterações histológicas observadas nos animais dos Grupos 1 e 3 foram diminuição dos neurônios de Purkinje do cerebelo. Conclui-se que caprinos cronicamente intoxicados por I. carnea que deixam de ingerir a planta apresentam sinais permanentes, mesmo que diminuídos de intensidade, fraco desempenho produtivo e reprodutivo e alta susceptibilidade aos parasitas gastrintestinais. Sugere-se que os produtores ao iniciar um plano de controle da intoxicação eliminem todos os animais que em um prazo de até 15 dias não apresentam regressão total dos sinais. O sinal permanente mais frequente é o tremor de intenção, associado à perda de neurônios de Purkinje, que poderia ser o principal responsável pela desnutrição dos animais e as conseqüentes falhas reprodutivas e maior susceptibilidade às parasitoses gastrintestinais.

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Estudou-se a suplementação de dietas de cordeiros confinados com resíduo de biodiesel, utilizando-se 25 ovinos, SRD, machos, castrados, com média de peso de 20kg. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com cinco repetições por tratamento e esquema de parcelas subdivididas para os dados de biometria. O experimento teve a duração de 70 dias. As dietas eram compostas de 34% de volumoso e 61% de concentrado, à base de milho, soja, minerais e 5% de óleo de dendê ou resíduo de biodiesel, em percentagens crescentes – zero, 25, 50, 75 e 100%. Os animais foram abatidos ao final do experimento para avaliação da carcaça. Foram observados efeitos significativos (P<0,05) de percentagem de inclusão do resíduo, para as variáveis de desempenho e biometria demonstrados nos efeitos lineares crescentes das equações de regressão, assim como para peso da carcaça quente (PCQ) –, com médias de 14; 15,92; 16,14; 16,42 e 18,02% – e peso da carcaça fria (PCF) –, com médias de 13,12; 14,78; 15,06; 15,70 e 17,25% –, para dietas com, respectivamente, 0, 25, 50, 100% de resíduo de biodiesel de dendê. A utilização de resíduo de biodiesel de dendê na alimentação de cordeiros em crescimento é alternativa para aumentar a densidade energética de suas dietas.

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Objetivou-se verificar o efeito de diferentes níveis de suplementação do resíduo de biodiesel oriundo do dendê, na dieta de cordeiros em confinamento. Foram utilizados 25 ovinos machos, SRD, castrados, com peso vivo médio de 20 kg. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, com cinco repetições por tratamento, para os dados de ganho de peso e características de carcaça. Os dados de biometria foram analisados em um esquema de parcelas subdivididas. O período experimental foi de 84 dias, com quatorze dias de adaptação e 70 dias para obtenção das variáveis estudadas. O arraçoamento foi dividido em duas refeições, às 7h:00 e 17h:00. As dietas foram compostas de 34% de feno de Panicum maximum cv. Massai e 61% de concentrado, a base de milho quebrado, farelo de soja, minerais e 5% de óleo de dendê ou resíduo de biodiesel de dendê, em níveis crescentes (zero, 25, 50, 75 e 100%), respectivamente. No inicio do período experimental e a cada 14 dias foram realizadas pesagens pela manhã, antes da primeira refeição para avaliação do desempenho e medidas biométricas e abatidos ao final do período experimental para avaliação das características de carcaça após passarem por 12 h de jejum de sólidos e dieta líquida. Foram observados efeitos significativos (p < 0,05) dos níveis de inclusão do resíduo de biodiesel oriundo de dendê. As equações de regressão apresentaram efeito linear crescente, para as variáveis: consumo de matéria seca (CMS), peso vivo (PV), ganho de peso (GPD), escore corporal (EC), comprimento corporal (CC), perímetro torácico (PT), largura de peito (PT), e quadrático para PCQ, PCF, RCQ e RB. A utilização de resíduo de biodiesel de dendê, em substituição ao óleo dendê na alimentação de cordeiros, promove efeito crescente no consumo de matéria seca e ganho de peso, melhora as características de carcaça e torna-se uma alternativa para aumentar a densidade energética de dietas para ovinos em crescimento.

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Foi avaliado a torta de murumuru (Astrocaryum murumuru var. murumuru, Mart.), oriunda do processamento de amêndoas, após a extração do óleo pela indústria cosmética, sobre os efeitos da substituição dos níveis 0%; 10%, 20%, 40% e 60%, na dieta básica da gramínea mombaça (Panicum maximum cv. Mombaça) sobre o consumo e digestibilidade aparente da matéria seca (CDMS); matéria orgânica (CDMO); extrato etéreo (CDEE); proteína bruta (CDPB); fibra em detergente neutro (DAFDN); fibra em detergente ácida (CDFDA); celulose (CDCEL) e hemicelulose (CDHCEL) e balanço de nitrogênio. Foi realizado ensaio metabólico com 20 ovinos castrados, peso vivo médio de 24 kg, distribuídos em cinco tratamentos e quatro repetições, em delineamento inteiramente casualizado. Houve período adaptativo de 21 dias, com cinco dias de coleta de dados da dieta fornecida e sobras, fezes e urina. Os CMS, CMO, CEE, CPB, CFDN, CFDA, CHCEL, CLIG apresentaram efeitos quadráticos em função dos níveis de substituição com torta na dieta. Os CDMS; CDMO e CDPB não apresentaram efeitos significativos. Os CDEE, com nível de substituição ótimo de 56,64% e digestibilidade máxima de 88,62%, CDFDN com nível de substituição ótimo de 42,45% e digestibilidade máxima de 68,25%, CDFDA com nível de substituição ótimo de 31,63% e digestibilidade máxima de 66,80%, CDCEL com nível de substituição ótimo de 27,45% e digestibilidade máxima de 72,21% apresentaram efeito quadrático devido à substituição com torta de murumuru. O balanço de nitrogênio não apresentou efeito significativo no intervalo de inclusão de 0% a 60% de torta. Conclui-se que a torta de murumuru (Astrocaryum murumuru var. murumuru, Mart.), tem como principal limitação o baixo consumo alimentar e digestibilidade, além da impossibilidade de sua utilização como concentrado exclusivo na dieta de ovinos mostrando-se como alternativa alimentar em até 20% de substituição em dietas para ovinos.

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Este estudo buscou avaliar o efeito da inclusão de resíduo do processamento do biodiesel do óleo de dendê (c) na dieta, sobre a digestibilidade e comportamento ingestivo de cordeiros confinados. Vinte e cinco ovinos machos, sem raça definida, castrados, com peso vivo médio de 20kg, submetidos a dietas com 5% de suplementação lipídica proveniente de níveis crescentes de substituição 0, 25, 50, 75 e 100% de óleo de dendê por resíduo do biodiesel do dendê. Os animais foram distribuídos em delineamento de blocos ao acaso, sendo o peso dos animais os blocos, com cinco tratamentos e cinco repetições. O período experimental foi de vinte e dois dias, com quinze dias de adaptação às dietas, dois dias de adaptação ao indicador externo de digestibilidade, Lignina Purificada e Enriquecida (LIPE), e cinco dias de coletas fecais. As dietas experimentais consistiram de 31% de feno de capim massai (Panicum maximum cv. Massai); 64% de concentrado, a base de milho e farelo de soja; e 5% de fonte lipídica (óleo de dendê e/ou resíduo do biodiesel). O arraçoamento foi dividido em duas refeições diárias, pela manhã (7h) e a tarde (16h). O comportamento ingestivo foi determinado mediante observação visual, ocorrido durante 24 horas, a intervalos de 5 minutos, para se determinar o tempo despendido em ingestão, ruminação e ócio. A utilização do resíduo do biodiesel do dendê como fonte lipídica apresentou resultados significativos de consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), extrato etéreo (EE) e proteína bruta (PB), bem como o coeficiente de digestibilidade de EE. Os níveis crescentes de substituição de resíduo do biodiesel não influenciaram (P>0,05) nos tempos despendidos em alimentação, ruminação e ócio. Assim como não alterou as eficiências de ingestão e ruminação da matéria seca (MS) e fibra em detergente neutro (FDN). Não houve efeito da inclusão de resíduo do biodiesel sobre os consumos e coeficientes de digestibilidade da FDN e FDA.