4 resultados para assault

em Universidade Federal do Pará


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Este estudo consiste na investigao das representaes sociais de alunas da 8 srie do ensino fundamental sobre o fenmeno bullying e suas implicaes no processo de escolarizao. O problema da pesquisa teve como foco as representaes sociais das alunas sobre o bullying. Os sujeitos so estudantes do sexo feminino, com idade entre 13 e 18 anos, regularmente matriculadas em trs turmas da 8 srie do ensino fundamental de uma escola da rede estadual de ensino. O lcus da pesquisa foi uma instituio de ensino fundamental e mdio da rede pblica estadual do municpio de Castanhal, localizado na regio nordeste do estado do Par. Os objetivos do estudo foram os seguintes: a) Identificar e caracterizar, a partir do pensamento consensual de jovens do ensino fundamental, as imagens e os significados que elas possuem sobre as intimidaes, agresses e /ou assdio, caracterizados como bullying; b) Verificar em que situaes o bullying ocorre e quais as formas utilizadas com maior frequncia entre as alunas; c) Destacar as causas que concorrem para a afirmao de prticas de bullying no ambiente escolar e suas consequncias; d) Destacar as percepes das alunas sobre as implicaes decorrentes do bullying no processo de escolarizao; e) Evidenciar as objetivaes e as ancoragens que compem o processo de construo das RS de jovens sobre o bullying. O estudo teve uma abordagem qualitativa e teve como referencial terico a Teoria das Representaes Sociais de Moscovici (1978) e jodelet (2001). Dentre os referenciais tericos utilizados constam: Abramavay, 2003; Beaudoin e Taylor (2006), Boneti e Priotto (2009) Constantine (2004) Fante (2005), Lopes Neto e Saavedra (2003) Nascimento (2006; 2011), Middelton-Moz e Zawadski (2007), e Silva (2010). Os instrumentos utilizados para a coleta dos dados foram o questionrio semi-estruturado e a entrevista grupal. O tratamento dos dados pautou-se na anlise de contedo de acordo com a abordagem proposta por Franco (2003). Os resultados assinalaram que as representaes sociais das alunas sobre o bullying, constituram-se em maus tratos, cuja imagem se assenta em condutas de agresso verbal, psicolgica e fsica; Ameaa e invisibilidade, na qual a imagem se constitui pelos elementos, diferena, intolerncia, desrespeito, inveja, competio e rivalidade; Contradio que corresponde imagem da escola como um espao de aprendizagem que se fragiliza e se descaracteriza diante da disseminao da violncia e; Educao familiar e escolar que corresponde a imagem do papel da famlia e da escola como instncias que partilham a responsabilidade pela orientao e formao dos alunos. As implicaes escolares evidenciadas a partir das representaes sociais das estudantes sobre o bullying, relacionam-se uma srie de repercusses negativas no processo de escolarizao, dentre as quais: dificuldades de aprendizagem, queda do rendimento escolar, absentesmo e evaso escolar.

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A distribuio geogrfica da infeco pelo Vrus Linfotrpico de Clulas T HTLV 1/2 humanas 1 e 2 ampla, porm existem reas de maior endemicidade e tambm particularidades de acordo com o tipo de HTLV. O HTLV-1 apresenta maior soroprevalncia no sudoeste do Japo, no Caribe, na Amrica Central, nas diferentes regies da Amrica do Sul e nas pores centrais e ocidentais da frica e Melansia. Enquanto o HTLV-2 parece acometer grupos populacionais distintos, como as populaes nativas de indgenas das Amricas do Norte, Central e Sul, pigmeus da frica Central, mongis na sia e tambm usurios de drogas injetveis. O trabalho realizado teve como objetivo descrever a epidemiologia molecular do HTLV em trs populaes distintas do estado do Amap, que foram: pacientes HIV/AIDS infectado, populao afro-descendente e finalmente indivduos atendidos no Laboratrio Central de Sade Pblica do Amap (LACEN-AP), encaminhados para diagnstico de HTLV. As amostras foram avaliadas para a presena do vrus por mtodos sorolgicos (ELISA e Western blot) e moleculares (amplificao gnica e caracterizao de segmentos das regies pX e env pela anlise de polimorfismo de fragmentos de restrio por ao de endonuclease. Os resultados obtidos nas diferentes populaes foram na populao de indivduos infectados pelo HIV/AIDS, todas as amostras foram negativas, na populao afro-descendente, apenas uma amostra apresentou positividade na sorologia pelo mtodo de ELISA, porm foi negativa no Western blot e quando submetida ao mtodo molecular, no houve amplificao. No entanto, entre os indivduos encaminhados para diagnstico de HTLV, 06 (seis) amostras foram positivas, e dessas, 05 (cinco) foram confirmadas por Western blot e pelo mtodo molecular. O resultado molecular demonstrou a presena de HTLV-1.

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Neste estudo realizou-se a anlise do perfil dos homens autores de violncia cometida contra a mulher a partir de notcias sobre violncia identificadas no jornal O Liberal, do Estado do Par, sugerindo possveis estratgias de enfermagem para o enfretamento do problema. Trata-se de um estudo do tipo exploratrio de natureza quantitativa e qualitativa utilizando-se o mtodo estatstico e anlise de contedo de Bardin (2011). Foi desenvolvido na Fundao Cultural do Par Tancredo Neves (CENTUR), onde se observou 2.190 exemplares do jornal O Liberal, destes analisou-se 211 notcias sobre violncia conjugal no Estado do Par, das quais, 85 foram publicadas no perodo de 01 de Janeiro de 2004 a 31 de Julho de 2006 (antes da Lei Maria da Penha), e 126 foram publicadas de 01 de Agosto de 2006 a 31 de Dezembro de 2008 (Aps a criao da Lei Maria da Penha). Na abordagem quantitativa, verificou-se que os homens que cometem violncia contra a mulher so seus companheiros com 25,88% (antes da Lei Maria da Penha) e 48,41% (depois da Lei Maria da Penha); tm idade entre 23 e 33 anos com 27,06% (antes da Lei Maria da Penha) e 23,81% (depois da Lei Maria da Penha); exercem atividades informais ou de nvel pouco especializado, como agricultor 2,35% (antes da Lei Maria da Penha) e pedreiro com 6,35% (aps a Lei Maria da Penha). Apresentam antecedentes criminais por agresso fsica (3,53%) correspondente aos anos anteriores criao da Lei Maria da Penha e trfico de drogas com um percentual de 3,97%, referente aos anos que sucedem a Lei Maria da Penha. As discusses com taxas de 24,71% (antes da Lei Maria da Penha) e 27,78% (aps a Lei Maria da Penha) representam o principal fator para agresso e/ou morte da mulher. A violncia fsica a mais significativa com percentuais de 89,4% (antes da criao da lei Maria da Penha) e 77,78% (aps a criao da Lei). Na abordagem qualitativa foram identificadas cinco categorias temticas: A violncia contra a mulher como um fenmeno complexo; A construo da identidade do homem autor da violncia cometida contra a mulher; Principais fatores que levam os homens a cometerem violncia contra as parceiras; Aplicabilidade da Lei n 11.340/2006 segundo o jornal O Liberal; Formas de referenciar os autores da violncia. Por conseguinte, a preveno da violncia contra a mulher no depende exclusivamente do seu empoderamento, mas deve incluir transformaes por parte do autor da violncia. Dessa forma, o enfermeiro tem papel fundamental no cuidado a este homem, pois ao conjugar esforos com outros profissionais encontra suporte para atuar no processo de educao em sade junto aos autores de violncia e suas famlias.

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Crianas e adolescentes freqentemente so vtimas de trauma nas regies oral e maxilofacial. O objetivo deste estudo foi determinar as caractersticas do trauma na regio oral e maxilofacial que resultaram em registros policiais, em crianas e adolescentes na faixa etria de 0 a 16 anos, por um perodo de 5 anos. Dos 28.200 laudos avaliados, 463 foram includos na pesquisa. A taxa homem:mulher observada foi de 1,6:1 e a faixa etria de maior ocorrncia foi a de 15-16 anos (44,40%). A maioria dos casos de trauma foi decorrente de agresso fsica (64,50%) e resultou em leso de tecido mole (80,36%). Entre os tipos mais freqentes, destacam-se as escoriaes (28,64%) e quanto localizao, a regio maxilar (22,63%). O tipo de leso dental mais comum foi trauma dental (54,76%), e as fraturas sseas predominaram nas regies nasal (36,7%). Os resultados encontrados podem auxiliar no planejamento e execuo de medidas preventivas e direcionar medidas curativas dirigidas a este grupo populacional.