2 resultados para TCD8

em Universidade Federal do Pará


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A cromoblastomicose (CBM) uma doena fngica crnica que acomete a pele, caracterizada pelo desenvolvimento de leses polimrficas, que apresentam infiltrado inflamatrio granulomatoso na presena de clulas esclerticas, patognomnicas desta doena. Um dos objetivos deste estudo foi avaliar a induo de clulas esclerticas por meios naturais, com biomassas de Bactris gasipaes e de Theobroma grandiflorum, cujas respectivas espcies induziram in vitro clulas esclerticas similares quelas encontradas nos tecidos de leses humanas, em 10 e 2 dias, respectivamente, o que viabilizou a produo de um meio indutor em p, j disponibilizado a outros grupos que estudam a CBM. Outro objetivo foi avaliar a imunopatologia da CBM nos pacientes, antes e durante a utilizao de itraconazol (ITZ). Para isto, foi utilizada a tcnica de ELISA para as citocinas TNF-, IL-4 e IL-10 circulantes, e a imunohistoqumica de bipsias das leses em diferentes tempos de tratamento que permitiu analisar as alteraes quantitativas e qualitativas dos tipos celulares durante 12 meses do tratamento com ITZ na dose de 200 mg/dia com anticorpos anti-CD20, anti-CD8 e anti-CD68. Quanto as citocinas, a IL-10 circulante no mostrou nenhuma mudana significativa, enquanto IL-4 e TNF- apresentaram um aumento da titulao ao longo de 12 meses de tratamento. Em relao imunofenotipagem, houve uma diminuio significativa no processo inflamatrio e nos infiltrados celulares durante 3 e 6 meses do tratamento, enquanto que apenas aos 12 meses houve a regresso significativa do nmero de esclerticas. A Imunofenotipagem revelou que os macrfagos esto localizados principalmente nas reas centrais do granuloma, enquanto que as clulas TCD8+ esto na periferia e as clulas TCD20+ encontram-se homogeneamente distribudas, com um aumento significativo aps 6 meses do tratamento, retornando aos nveis iniciais aps um ano. Os macrfagos e linfcitos citotxicos so recrutados para o stio de infeco durante o tratamento, apresentando um aumento significativo aps 12 meses de tratamento com ITZ. Estes resultados demonstram que a formao do granuloma na CBM semelhante queles observados em outras doenas infecciosas granulomatosas, e que a presena de IL-4 e IL-10 podem estar relacionadas com a persistncia do fungo nas leses e com a dificuldade de cura observada nestes pacientes.

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No presente estudo foram investigadas as freqncias dos polimorfismos nos genes FAS e FASL em um grupo de 198 indivduos soropositivos para o HIV-1 e 191 indivduos controles soronegativos, com o objetivo de avaliar a ocorrncia de uma possvel associao entre os polimorfismos nestes genes e a infeco pelo HIV-1. A identificao dos alelos A e G do polimorfismo -670 FAS foi realizada por meio da tcnica de PCR, utilizando seqncias de iniciadores especficos e posterior digesto enzimtica (RFLP) com a enzima MvaI. A identificao dos alelos A e G do polimorfismo -124 FASL, bem como T e delT do polimorfismo -169 FASL foi realizada atravs da tcnica de ACRS, seguido de RFLP com as endonucleases de restrio FokI e HincII, respectivamente. As anlises das freqncias allicas e genotpicas dos polimorfismos analisados no mostraram qualquer diferena significativa entre soropositivos e soronegativos. A anlise da quantificao dos linfcitos T CD4<sup>+</sup> entre os portadores dos diferentes gentipos do polimorfismo -670 FAS revelou uma associao significativa, sugerindo que o estado de portador do alelo G, em homo ou heterozigose, nos indivduos infectados pelo HIV-1 pode ser um fator de proteo depleo destas clulas no curso da infeco pelo HIV-1. As associaes entre o nmero de linfcitos TCD8<sup>+</sup>, a carga viral plasmtica e os polimorfismos analisados no foram estatisticamente significantes. Desse modo, pode-se sugerir, que o polimorfismo -670 do gene FAS, influencie na apoptose dos linfcitos T CD4<sup>+</sup> no curso da infeco pelo HIV-1, assim, faz-se necessrio estudos adicionais visando confirmar ou no esta associao, uma vez que a identificao desse polimorfismo pode ser, no futuro, uma importante ferramenta a ser utilizada no acompanhamento da infeco.