3 resultados para Spermatogenesis in animals

em Universidade Federal do Pará


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ABSTRACT: Rocio virus (ROCV) is an encephalitic flavivirus endemic to Brazil. Experimental flavivirus infections have previously demonstrated a persistent infection and, in this study, we investigated the persistence of ROCV infection in golden hamsters (Mesocricetus auratus). The hamsters were infected intraperitoneally with 9.8 LD50/0.02 mL of ROCV and later anaesthetised and sacrificed at various time points over a 120-day period to collect of blood, urine and organ samples. The viral titres were quantified by real-time-polymerase chain reaction (qRT-PCR). The specimens were used to infect Vero cells and ROCV antigens in the cells were detected by immunefluorescence assay. The levels of antibodies were determined by the haemagglutination inhibition technique. A histopathological examination was performed on the tissues by staining with haematoxylin-eosin and detecting viral antigens by immunohistochemistry (IHC). ROCV induced a strong immune response and was pathogenic in hamsters through neuroinvasion. ROCV was recovered from Vero cells exposed to samples from the viscera, brain, blood, serum and urine and was detected by qRT-PCR in the brain, liver and blood for three months after infection. ROCV induced histopathological changes and the expression of viral antigens, which were detected by IHC in the liver, kidney, lung and brain up to four months after infection. These findings show that ROCV is pathogenic to golden hamsters and has the capacity to cause persistent infection in animals after intraperitoneal infection.

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Esta pesquisa analisa o desenvolvimento da espermatogênese em caititus (Tayassu tajacu) e determina a idade em que atingem a puberdade, considerando-se a biometria testicular e dos túbulos seminíferos, a quantificação das células espermatogênicas, a descrição morfológica dos estádios do ciclo do epitélio seminífero (CES), a freqüência relativa com a qual aparecem no interior dos túbulos seminíferos e o rendimento geral da espermatogênese. No experimento, os animais foram divididos de acordo com a faixa etária, em cinco grupos, com três animais em cada grupo, sendo G1 (7 a 8 meses), G2 (9 a 10 meses), G3 (11 a 12 meses), G4 (13 a 14 meses) e G5 (15 a 16 meses). Os animais foram submetidos à cirurgia de orquiectomia, para obtenção das amostras testiculares, as quais foram fixadas em solução de Alfac por 24 horas e processadas histologicamente, onde cortes de 5 μm foram corados em Hematoxilina-Eosina. Tendo como base, o método da morfologia tubular, foi feita a quantificação dos tipos celulares corrigidos para seus diâmetros nucleares médios de 10 secções transversais de túbulos seminíferos no estádio 1 do CES para animais com a espermatogênese estabelecida e 20 secções transversais para os animais mais jovens, nos quais não havia atividade espermatogênica estabelecida; e também a classificação dos estádios do ciclo do epitélio seminífero, por meio da análise de 100 secções transversais de túbulos seminíferos. Os dados da biometria testicular, a saber, o peso, o comprimento e a largura, revelaram crescimento constante e gradual com diferenças estatísticas significativas (p<0,05) e alta correlação entre si. Os valores do diâmetro tubular apresentaram significância estatística do G1 ao G4, a partir deste, tiveram crescimento acelerado e contínuo, não havendo significância estatística (p >0,05). De acordo com as análises quantitativas e morfológicas das células espermatogênicas que compõem o epitélio germinativo, os grupos etários dos animais foram classificados nas fases seguintes: impúbere (G1), pré-púbere (G2), puberdade (G3), pós-puberdade 1 (G4) e pós-puberdade 2 (G5). A fase em que ocorreu o início da atividade reprodutiva, ou seja, a puberdade, foi determinada nos animais a partir de 11 meses de idade, onde ocorreu o maior crescimento no número de células espermatogênicas e uma correlação positiva com o peso testicular. Nessa fase, as células de Sertoli, apresentaram um decréscimo significativo (p<0,05). Na determinação da freqüência relativa dos estádios do ciclo do epitélio seminífero, foram observadas oito tipos de associações, segundo o método da morfologia tubular, onde o estádio com maior e menor freqüências foram o 1 e o 3, respectivamente. A fase pós-meiótica, apresentou maior freqüência e a fase meiótica, a menor, sendo estatisticamente significativa em relação às demais. A eficiência reprodutiva foi demonstrada por meio dos valores traduzidos pelas razões celulares entre as espermatogônias do tipo A e espermátides arredondadas, não tendo sido observado aumento significativo das espermátides arredondadas entre os grupos G3 ao G5 (p>0,05); e o índice das células de Sertoli apresentou diferença estatística significativa entre todas as possíveis comparações dos grupos etários do G3 ao G5 (p <0,05).

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O paracetamol (PAR) é um dos medicamentos de venda livre mais utilizado em todo o mundo. Entretanto, doses elevadas do PAR produzem toxicidade hepática e/ou renal. No intuito de minimizar a toxicidade do PAR e obter melhor atividade analgésica e anti-inflamatória, um estudo prévio realizou modificações na estrutura química do PAR por modelagem molecular, dando origem ao ortobenzamol (OBZ) – análogo do PAR. Assim, o OBZ foi sintetizado e avaliado em modelos de nocicepção e inflamação em animais. O estudo demonstrou atividade analgésica central do OBZ, com potência superior ao PAR. Além disso, nos testes de inflamação, essa droga apresentou inibição significativa no processo inflamatório. Entretanto, para que o OBZ possa ser considerado uma alternativa terapêutica nova e importante para o tratamento da dor e/ou da inflamação é necessário determinar sua toxicidade. Assim, este estudo objetivou avaliar a toxicidade in vitro e in vivo do OBZ e, compará-la com a do PAR. Para isso, a neurotoxicidade foi avaliada in vitro em culturas primárias de neurônios corticais, através de ensaios de viabilidade celular, determinação dos níveis de glutationa total e reduzida, assim como a possível capacidade neuroprotetora frente ao estresse oxidativo. Foram realizados estudos in vivo em camundongos, iniciados pela determinação da dose efetiva mediana (DE50) do PAR, a fim de compará-la com a do OBZ nos modelos de toxicidade estudados. Determinou-se o estresse oxidativo hepático e cerebral pela análise dos níveis de peroxidação lipídica e nitritos. A possível disfunção hepática e renal foi determinada, por meio da análise dos níveis plasmáticos das enzimas aspartato aminotransferase (AST), de alanina aminotransferase (ALT), gama glutamiltransferase (GGT) e, da creatinina no sangue. Avaliaram-se alterações nos parâmetros clínicos através do hemograma, leucograma e plaquetograma e, realizou-se a determinação da toxicidade aguda. Os resultados obtidos neste estudo demonstraram que o ortobenzamol é mais seguro que o paracetamol. Registrou-se ao ortobenzamol ausência de neurotoxicidade, menor potencial hepatotóxico e hematotóxico, ausência de nefrotoxicidade e, ainda, foi classificado como um xenobiótico de baixa toxicidade após a avaliação da toxicidade aguda. Portanto, o ortobenzamol pode ser considerado como uma futura alternativa terapêutica segura ao paracetamol, no tratamento da dor e inflamação.