58 resultados para Sociofisiologia da Doença. Ciências Sociais e Saúde. Câncer de Mama. Assistência Hospitalar. Mulheres com Câncer de Mama. Centro de Referência em Oncologia PB. Sistema Único de Saúde

em Universidade Federal do Pará


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A presente dissertao versa sobre a atividade investigativa dos professores do Curso de Ciências Sociais da Universidade da Amaznia - UNAMA delimitada na pesquisa como eixo central do estudo. Estabeleceu-se como limite temporal e espacial o perodo de 1980 at o ano de 2008 elegendo-se tal perodo em funo das mudanas ocorridas no campo das relaes sociais, polticas, econmicas e educacionais. Objetivou-se no estudo analisar a atividade investigativa dos professores do Curso de Ciências Sociais da UNAMA, mediante a avaliao dos impactos da poltica de pesquisa institucionalizada e refletir sobre os posicionamentos dos docentes diante de tal da poltica. Definiram-se quatro problemas bsicos para investigao: Que fatores impulsionaram a incorporao da atividade investigativa enquanto componente da prtica pedaggica dos professores do Curso de Ciências Sociais da UNAMA no contexto social amaznico que se configurou a partir da dcada de 1980? Sob quais estratgias foram institudas as polticas de estmulo produo do conhecimento cientfico nessa instituio de ensino superior? De que modo a poltica de pesquisa institucionalizada na UNAMA refletiu na atividade investigativa dos professores vinculados ao Curso de Ciências Sociais? Sob quais condies os professores-pesquisadores exercem o protagonismo cientfico no mbito do Curso de Ciências Sociais da UNAMA? Adotou-se como percurso metodolgico a pesquisa documental, complementada por pesquisa de campo com a realizao de entrevistas envolvendo docentes do referido curso. Os resultados indicam que a atividade investigativa como parte componente do fazer docente no curso de ciências sociais da UNAMA no expressa a consistncia suficiente para atender a qualidade do conhecimento produzido, no entanto ela justifica o status de universidade. Conclui-se que o pensamento descrito pelo grupo mantenedor da UNAMA em relao pesquisa como parte integrante do fazer dos docentes, conforme expresso nos documentos institucionais, no converge com a realidade existente na instituio.

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A tese investiga os desenhos curriculares do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Par. campus de Belm no perodo de 1963-2011. com o objetivo principal de refletir sobre o lugar da formao docente no referido curso. tendo em vista a relao que se estabelece entre o bacharelado e a licenciatura. De forma mais especifica, o estudo intenciona investigar e analisar as principais orientaes que foram estabelecidas pelas propostas curriculares para 3 formao docente, assim como identificar como foram estruturados os desenhos curriculares para o referido curso e a forma como so contempladas as disciplinas voltadas para a licenciatura. A pesquisa foi feita a partir de levantamento bibliogrfico sobre a temtica em bibliotecas fsicas e banco de dados virtuais, pesquisa documental realizada sobre os desenhos curriculares. Resolues, ementas entre outros. Utilizou-se tambm de entrevistas semiestruturadas realizadas com docentes do curso com o objetivo de aprofundar e esclarecer questes no contidas nos documentos. O estudo utilizou como referencial terico principal as contribuies da teoria critica do currculo, principalmente das obras de Michael Young, Basil Bernstein, Antnio Flvio Moreira entres outros. Os resultados da pesquisa revelaram que as configuraes locais dos desenhos curriculares do curso de Ciências Sociais deve-se em grande parte fatores estruturais do sistema educacional brasileiro e que a consolidao da ps-graduao, em meados da dcada de 1960 e inicio de 1970, contribuiu para a aumentar a hierarquizao entre as atividades de ensino e pesquisa, entre a graduao e a ps-graduao, entre o campo acadmico e o escolar nos cursos de Ciências Sociais. As reformulaes curriculares ocorridas no curso de Ciências Sociais mantiveram os padres curriculares para a maioria dos cursos de Ciências Sociais no pas desde sua criao. Os desenhos curriculares do curso de Ciências Sociais analisados se orientam por unia concepo de formao docente pautada no modelo de racionalidade tcnica que favorece a separao entre a formao conteudista e a formao pedaggica, entre teoria e prtica. Apesar das inmeras reformulaes curriculares ocorridas no curso de Ciências Sociais estas alteraes mantiveram uma estrutura de organizao disciplinar sob a tipologia do currculo coleo. em que as disciplinas singulares so orientadas para seu prprio desenvolvimento e protegidas por limites e hierarquias fortes. O currculo coleo caracterizado pelo enquadramento e classificao forte promove o isolamento entre as reas do conhecimento o que contribuiu para a demarcao de fronteiras rgidas entre o campo das Ciências Sociais e Educao, entre a formao voltada para pesquisador e a formao orientada para professor.

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Este artigo apresenta uma reflexo sobre o significado dos termos cidadania e saúde, abordando a Teoria das Representaes Sociais como estratgia para implementao e avaliao dos modelos de assistência a saúde no Brasil. Na primeira parte, traamos um breve histrico sobre a concepo de cidadania; na segunda, tratamos dos princpios de liberdade e igualdade pautados no pensamento de Kant; na terceira, evidenciamos a saúde como um direito do cidado e um dever do estado; por fim, destacamos a Teoria das Representaes Sociais como estratgia para avaliar e implementar os servios de saúde prestados ao cidado pelos modelos assistenciais de saúde em vigor no Brasil.

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A prevalncia da infeco por agentes virais como o HIV-1, HTLV1/2, VHB e CMV, ainda pouco conhecida na populao de adolescentes grvidas na regio norte do Brasil. Este trabalho teve como um dos objetivos descrever esta prevalncia das infeces HIV-1, HTLV1/2, VHB e CMV em adolescentes grvidas atendidas em um centro de referência do estado do Par. Foram coletadas amostras de sangue de 324 gestantes procedentes de vrios municpios do estado no perodo de novembro de 2009 a fevereiro de 2010. As amostras foram submetidas a um ensaio imunoenzimtico do tipo ELISA, para a deteco de anticorpos anti-HIV, anti HTLV-1/2, anti-VHB e anti-CMV IgM/IgG. A anlise sorolgica revelou uma amostra soropositiva para o HIV-1, duas amostras positivas para HTLV1/2, enquanto a maioria das amostras apresentaram anticorpos anti-CMV IgG, embora a ocorrncia da infeco aguda tenha sido baixa (2,2%). A prevalncia da infeco para VHB em adolescentes gestantes foi de 0,62%, porm numero expressivo (83,3%) de adolescentes esto suscetveis a infeco pelo VHB, o que sugere que no foram imunizadas. A maioria (63,4%) das adolescentes continuaram estudando mesmo sabendo da gravidez e 34,6% buscaram o pr-natal tardiamente possibilitando um numero mnimo de quatro consultas de pre natal O resultado refora a hiptese que estas adolescentes grvidas possuem uma prevalncia de infeces desses tipos virais, semelhante a taxas nacionais das gestantes de modo geral. A prevalncia dos subtipos virais (HTLV-2 e HIV-1 subtipo B) obtidas atravs da caracterizao molecular das amostras soropositivas das gestantes foi concordante com a prevalncia dos subtipos da regio norte.

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Um dos problemas enfrentados pelos mdicos na assistência a doentes com câncer refere-se aos dilemas relacionados comunicao sobre a doença, especialmente pela associao ainda presente no imaginrio social idia de morte e sofrimento, conferindo ao diagnstico uma importante dimenso simblica. Interpretado como uma construo social, o tema do diagnstico do câncer analisado com base na experincia de mdicos que atuam no Hospital Ophir Loyola (PA), referência estadual no tratamento do câncer, compreendendo um total de 20 informantes, que concordaram em participar de entrevistas cujo enfoque era a comunicao sobre o diagnstico, incluindo o enunciado inicial da doença e as informaes dele derivadas. Por meio de uma abordagem scio-antropolgica, so analisadas diferentes variveis, do doente, do mdico, da famlia e da doença, incluindo algumas particularidades referentes aos contextos pblico e privado. Os dados sugerem que a relao do mdico com o doente influenciada pela condio de classe, com determinantes scio-histricos e culturais, que tornam a comunicao um fenmeno complexo, agravado pelo limitado acesso aos servios de saúde, contribuindo para que grande parte dos doentes j cheguem ao Hospital sem possibilidade de cura. Os resultados obtidos evidenciaram que, na realidade pesquisada, a influncia da famlia no processo de deciso foi relevante para determinar os limites entre o dizer e o no dizer sobre a doença, incluindo o enunciado do diagnstico e do prognstico. A perda da esperana foi freqentemente citada como um requisito para a no divulgao de informaes, especialmente nos casos em que a doença est em uma fase avanada, havendo um maior silenciamento medida que a doença progride.

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Este um estudo sobre a relao trabalho, saúde e doença no cenrio da pesca artesanal no Estado do Par em que buscamos apreender a complexidade das questes relativas saúde dos trabalhadores valendo-nos da contribuio das ciências sociais. Somam-se neste estudo os aportes disciplinares da sociologia, da psicodinmica do trabalho, da antropologia da saúde, com o que buscamos melhor nos aproximar de um desejado enfoque interdisciplinar. Dada a vinculao desta pesquisa aos referenciais do campo da Saúde do Trabalhador, orientao paradigmtica que sustenta as noes e anlises nela presentes, enfatizamos o papel estruturador que o trabalho assume na vida dos pescadores artesanais, bem como na conformao dos valores, concepes e na forma com que constroem e lidam com as questes relativas sua saúde, sem descurar as dimenses social e subjetiva presentes na dinmica do processo saúde-doença em sua relao com o trabalho. Como afirma Minayo (2004a) o enfoque da pesquisa qualitativa em saúde, nossa referência metodolgica para o desenvolvimento deste estudo, a fala dos sujeitos, suas concepes de saúde e doença, para o que foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com pescadores de cada um dos municpios, que voluntariamente concordaram em participar do estudo. Para um aprofundamento quanto aos aspectos referentes aos processos de adoecimento e as possveis relaes com a atividade laboral desenvolvida por esses trabalhadores, valemo-nos tambm do instrumento da observao participante, acompanhando os pescadores durante a sua atividade de trabalho. O material obtido envolve 23 entrevistas com informantes de 6 (seis) municpios do Estado do Par: Abaetetuba, Igarap-Miri, Mocajuba, Bragana, Salinpolis e So Caetano de Odivelas, todos eles municpios onde a pesca artesanal desempenha papel importante na economia local e agrega um grande contingente de trabalhadores, permitindo-nos assim observar distintas realidades da atividade no Par, que dispe de uma diversidade de ecossistemas aquticos, apresentando ambientes de guas continentais, estuarinas e martimas, nos quais a pesca desenvolvida com inmeras adaptaes e particularidades. A escolha para referencial de anlise a hermenutica dialtica, entendida como nos diz Minayo (2004a, p. 227), como um caminho do pensamento, a partir do que se busca entender a fala, o depoimento, como resultado do processo social (trabalho e dominao), para o qual o olhar ampliado, perscrutador, sobre o cenrio da vida e do trabalho se apresenta imprescindvel. Buscamos ento estabelecer o campo das determinaes fundamentais, qual seja o contexto scio-histrico desse conjunto de trabalhadores, ressaltando, dentre vrios aspectos, a importncia dos pescadores artesanais e sua insero no sistema de produo; suas condies de reproduo (trabalho, renda, moradia, acesso a bens e servios etc.); acesso a polticas de seguridade social, enfatizando a compreenso que entende as concepes de saúde e doença enquanto conceitos construdos historicamente, vivamente permeados pelas condies histrico-sociais dos indivduos e particularmente demarcados em sua relao com o trabalho.

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O estudo ora apresentado analisa a representao biossocial de pessoas com Anemia Falciforme (AF) no Estado do Par, agravo entendido como um fenmeno biocultural por envolver aspectos evolutivos, genticos, ambientais, socioeconmicos e culturais da vivncia cotidiana dos indivduos acometidos pela sndrome. A investigao aborda as sociabilidades de quarenta (40) interlocutores com AF, representando cerca de 10% dos pacientes em tratamento na Fundao Hemopa (Belm), centro de referência em doenças hematolgicas do Estado, englobando a sua situao de vulnerabilidade social, suas percepes de Saúde e Doença, os tratamentos complementares (folk medicine), diagnstico, estigmas, preconceitos, tabus e dificuldades de acesso e acessibilidade aos servios do SUS com os quais eles convivem rotineiramente. A metodologia compreensiva e a anlise de contedo revelam as experincias prximas dos sujeitos que diariamente convivem com as instabilidades da enfermidade. A vivncia da doença, elaborada atravs das relaes sociais, conversas, percepes e enredamentos familiares e extrafamiliares do grupo em questo, que em seu conjunto organiza sua vida social de modo sui gneris, foram os principais dados revelados, considerando a dor fsica e psicolgica representada pelo corpo adoecido. O habitus em relao ao estilo de vida dos sujeitos um recorte que engloba a natureza tnico-racial da AF, ainda entendida como doença que vem do negro e que necessita ser desmistificada pelos profissionais de saúde que os assistem no dia-a-dia em ambulatrios de todo o Estado. Concluo sugerindo que a AF uma doença que est atrelada aos Determinantes Sociais em Saúde, incorporando as diversas suscetibilidades dos interlocutores, que necessitam de maior sensibilidade poltica e dos setores de ateno bsica saúde para que as pessoas que compartilham as vicissitudes da AF possam ser includas socialmente.

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Inserido no contexto das relaes estabelecidas entre saúde mental e trabalho, este estudo tem por objetivo analisar as vivncias de sofrimento psquico dos servidores responsveis pela execuo dos servios socioassistenciais da rede de Proteo Social da FUNPAPA, enfatizando as estratgias que desenvolvem para realizar o seu trabalho de forma a colocarem-se no mbito da normalidade. Pautado nas contribuies da psicodinmica do trabalho e nos referenciais do campo da saúde do trabalhador, o enfoque terico-metodolgico desta pesquisa consiste em uma abordagem qualitativa, cuja coleta de dados envolveu entrevistas individuais semi-estruturadas e observao participante. A anlise dos dados, realizada atravs da tcnica de anlise de contedo, apontou aspectos relacionados s condies de trabalho e organizao do trabalho atuando como desencadeantes de vivncias de sofrimento psquico, as quais se expressam em ansiedade, insatisfao, medo, tdio, repugnncia, dentre outras manifestaes. Os aspectos relacionados s ms condies de trabalho que desencadeiam o sofrimento psquico dos servidores da FUNPAPA so: espao fsico sem a adaptao necessria para o atendimento dos usurios, equipamentos obsoletos e/ou com funcionamento defeituoso, escala de veculos irregular e condies ambientais insalubres devido infiltraes constantes. Como elementos constituintes da organizao do trabalho que funcionam como determinantes do sofrimento psquico vivenciado pelos servidores da FUNPAPA podemos citar: o atendimento aos usurios, a capacitao profissional inadequada ao trabalho que desenvolvem, a avaliao de desempenho, a ausncia de reconhecimento social, o quantitativo reduzido de servidores, a rede socioassistencial deficitria e a impotncia diante dos limites da poltica de assistência social para fazer frente s demandas sociais postas a esses servidores. Para lidar com as vivncias de sofrimento psquico de modo a evitar a doença e a loucura esses servidores adotam estratgias de defesa de proteo, incluindo: a racionalizao, a religiosidade, os laos de confiana e solidariedade, o absentesmo, a antecipao das frias, o investimento em atividades desenvolvidas fora da jornada de trabalho, o trabalho itinerante na comunidade e a busca de solues alternativas para tornar o ambiente fsico o mais acolhedor possvel. Desta forma, a estrutura deste trabalho abrange trs momentos: a referência emprica, o aporte terico e a discusso dos resultados, respectivamente. Por ltimo, guisa de concluso, so apontadas algumas notas para subsidiar uma proposta de promoo da saúde mental no trabalho.

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Esta tese possui como tema o estudo da saúde tradicional, traz a proposta de pesquisar os saberes e prticas dos profissionais de saúde tradicional que utilizam tcnicas corporais para tratar perturbaes e desconfortos restabelecendo a saúde aos atendidos. Trabalho de campo foi realizado no distrito de Icoaraci na cidade de Belm e na localidade de Chipai, no municpio de Cachoeira do Arari, o qual faz parte do arquiplago do Maraj. Apresenta como objeto de estudo a construo social da prtica do profissional de saúde tradicional, como elemento mgico-simblico e social de saúde nas regies trabalhadas. Foram selecionados oito profissionais de saúde tradicionais, quatro em cada localidade. Por meio de observaes e entrevistas abertas o estudo busca aprofundar a medida curativa conhecida como puxao, prtica pertencente ao Sistema Tradicional de Ao para a Saúde (STAS), discutindo as concepes que dizem respeito a crenas, mitos e representaes simblicas utilizadas para a construo do saber tradicional; a forma que so realizados os ritos e como tais prticas levam construo social do profissional de saúde tradicional; as concepes de saúde e doença na concepo do STAS; e a relao das prticas de cura com o sistema social. A anlise tambm aborda a inter-relao dos ritos: puxao da me-do-corpo e puxao de barriga-cheia como exemplos de prticas singulares do STAS, sua importncia na ateno saúde da mulher e reflexo gerado no Sistema Ocidental de Ao para Saúde (SOAS).

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Com o advento da Terapia Anti -Retroviral, a Aids assumiu caractersticas de doença crnica, em especial nos pases onde o acesso aos medicamentos efetivamente garantido. O Brasil tomado como modelo por possuir um programa que tem dado boas respostas epidemia. Em novembro de 1996, foi promulgada, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a lei que dispe sobre a obrigatoriedade do acesso gratuito a todos os que necessitarem de medicamentos anti -retrovirais. Os resultados obtidos com o tratamento a reduo progressiva da carga viral e a manuteno e/ou restaurao do funcionamento do sistema imunolgico tm sido associados a benefcios marcantes na saúde fsica das pessoas soropositivas e permitido que elas retomem e concretizem seus projetos de vida. Porm, o acesso universal aos medicamentos que possibilita o tratamento para portadores do HIV gratuitamente ainda enfrenta problemas de adeso. Em uma compreenso mais restrita, adeso pode ser definida como o comportamento de uma pessoa tomar remdio, seguir uma dieta ou fazer mudanas no estilo de vida que corresponde s recomendaes da equipe de saúde. Nesse contexto, esse estudo se prope a analisar as representaes sociais de sujeitos soropositivos sobre o tratamento anti-retroviral e suas implicaes no processo de adeso a este tratamento, caracterizando as imagens e os sentidos que estes sujeitos soropositivos que aderiram ou no aderiram terapia anti -retroviral possuem sobre este tipo de tratamento e as implicaes na sua vida, destacando as objetivaes e as ancoragens que compem suas representaes sociais. A metodologia foi pautada nas formulaes tericas sobre pesquisa qualitativa, priorizando -se a entrevista no enfoque do Mtodo de Explicitao do Discurso Subjacente (MEDS), realizadas na Unidade de Referência em Doenças Infecciosas e Parasitrias Especiais (UREDIPE), vinculada Secretaria de Estado de Saúde do estado do Par (SESPA) e no Hospital Universitrio Joo de Barros Barreto (HUJBB), mais especificamente na Clinica de Doenças Infecciosas e Parasitrias (DIP).

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O câncer do trato gastrointestinal tem sua importncia no perfil de mortalidade do Brasil, estando entre os dez mais incidentes do pas. A deteco precoce garante uma melhor qualidade de vida para os doentes oncolgicos, porm frequentemente estes chegam aos centros de tratamento em fase avanada da doença. O estudo objetiva investigar as dificuldades de acesso ao diagnstico e tratamento para os pacientes com câncer gastrointestinal atendidos pelo Sistema Único de Saúde. Com este intuito, realizou-se uma pesquisa observacional descritiva e sob a forma de um questionrio foram coletados dados de pacientes em tratamento em dois hospitais pblicos de Belm, no perodo de maro a junho de 2013. Preencheram os critrios de incluso 122 pacientes que foram agrupados em diferentes trajetrias de atendimento. Alm disso, foram tambm obtidas informaes registradas nos pronturios desses pacientes. A anlise dos dados demonstrou que o diagnstico da doença em 68,1% foi realizado pelo mdico generalista; a maior dificuldade, nessa fase, foi o acesso ao diagnstico gerando gastos com exames, pois a maioria dos pacientes (68,9%) no realizou exames especializados atravs do Sistema Único de Saúde, mas com recursos prprios. Nos centros/ unidades de referência em oncologia, as dificuldades relatadas por 56 pacientes comeam com a marcao da consulta mdica, ocorrendo demora do agendamento pela instituio para 94,6% desses doentes. A falta de leito para internao foi apontada como o maior entrave (54.4%) para iniciar a teraputica cirrgica, particularmente para o câncer gstrico e de clon e reto. A anlise das trajetrias percorridas pelos doentes, desde o inicio dos sintomas at o atendimento na unidade de referência, revela que o diagnstico da doença em 50% dos pacientes ocorreu somente aps 10 meses do inicio dos sintomas, e o tratamento iniciou s depois de 90 dias do diagnstico. O tempo que os pacientes permanecem sintomticos sem um diagnstico impacta negativamente no prognstico. Nesta pesquisa, os casos de câncer gstrico e de clon e reto foram diagnosticados tardiamente (estdio IV e IIIB) e, por conseguinte o tratamento no ocorreu no prazo desejvel.

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Esta pesquisa tem como propsito geral compreender as prticas sociais coletivas saúde no "Assentamento Mrtires de Abril" (AMA). um estudo do tipo qualitativo, com a compreenso dos dados luz da hermenutica-dialtica, que teve como cenrio a ilha de Mosqueiro, rea metropolitana de Belm, Par; os sujeitos sociais foram em nmero de cinco, que aderiram espontaneamente pesquisa. As prticas sociais coletivas saúde no AMA so construdas e dependentes de aspectos histricos de vida, da luta do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da concepo de saúde-doença e da sua relao com a terra. Concluiu-se que suas aes expressam uma forma de cuidar essencialmente orientada pelas vias naturais, propondo enfermagem um novo modelo de ateno saúde. Com base nos estudos efetuados, sugere-se como prtica pedaggica do Curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Par (UEPA) um estgio de vivncia com e nos movimentos sociais.

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Aborda a compreenso do processo teraputico no espao dos Alcolicos Annimos (AA) em Belm, Par, chamado de recuperao. Este grupo se apresenta como uma irmandade, a qual busca acolher aqueles que considera portadores de doença de natureza fsica, e espiritual, o alcoolismo, oferecendo-lhes apoio para que alcanar a chamada sobriedade . A transio entre uma vida tida como plena de infortnios, para o que seria uma vida feliz e til em sua concepo, possvel pela prtica de princpios de conduta considerados como espirituais, onde substituem a dependncia alcolica pela dependncia ao chamado Poder Superior. A recuperao no AA diz respeito ento ao percurso teraputico ao qual so submetidos os participantes da Irmandade e nesse sentido um processo a ser administrado por toda a vida atravs da participao no grupo. Quando o membro de AA afirma-se recuperado ou em recuperao quer comunicar que no ingere mais bebidas alcolicas, mas que participa da Irmandade, seguindo os preceitos como recomendado e neste sentido, que est verdadeiramente sbrio. Constata-se que se recuperar significa mais do que no ingerir bebidas alcolicas, pois implica em compartilhar com os demais, as categorias referentes viso institucional sobre a realidade (saúde, trabalho, famlia, sexualidade, espiritualidade), assumindo o AA como um modo de vida.

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O câncer do sistema nervoso central representa 2% de todas as neoplasias malignas na populao mundial e 23% dos casos de câncer infantil. No Brasil, estimam-se 4.820 casos deste câncer em homens e 4.450 em mulheres para o ano de 2012. Os gliomas so tumores do sistema nervoso central formados a partir de clulas da glia e somam mais de 70% do tumores cerebrais. A propriedade mais importante dos gliomas sua capacidade de evaso imunolgica. Idade, etnia, gnero e ocupao podem ser considerados fatores de risco para o surgimento de gliomas, e so duas vezes mais frequentes em afro-americanos. O astrocitoma o tumor glial mais frequente, constituindo cerca de 75% dos casos de gliomas. Estes tumores so classificados em quatro graus, de acordo com a Organizao Mundial de Saúde. O DNA mitocondrial est relacionado com o desenvolvimento e a progresso de vrios tipos de tumores. A mitocndria responsvel pelo balano energtico celular e est envolvida no disparo da apoptose em resposta ao estresse oxidativo. Mutaes na D-LOOP podem alterar a taxa de replicao do DNA e aumentar o risco do desenvolvimento do câncer. Neste estudo foram analisadas 29 amostras de astrocitoma classificados de acordo com a OMS. Nossos dados sugerem que os astrocitomas de baixo grau podem estar relacionados herana gentica, tornando portadores de alguns polimorfismos ou mutaes especficas, mais suscetveis ao risco de desenvolver a doença, e os de alto grau podem estar relacionados exposio prolongada aos agentes cargingenos. Foram identificados polimorfismos e mutaes onde alguns apresentaram relao com o risco do desenvolvimento de astrocitomas e com a progresso da doença. A insero de dois ou mais nucleotdeos nas regies de microssatlites pode causar sua instabilidade e contribuir com o surgimento do câncer. A deleo no stio 16132 pode ser um marcador para astrocitoma de alto grau, assim como a insero de duas ou mais citosinas no stio 16190 pode ser um marcador especfico para astrocitomas. As mutaes heteroplsmicas podem ser determinantes para o surgimento e/ou progresso de astrocitomas de alto grau.

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O corpo humano marcado profundamente, no s por aspectos biolgicos, mas tambm, e principalmente, por aspectos culturais. O corpo feminino tem sido influenciado pelos fatores citados e representa o foco desta dissertao, que tem como proposta apresentar descrio etnogrfica e anlise antropolgica de situaes que envolvem a perda de rgos ou as cirurgias afetando o corpo feminino quando estejam relacionadas a situaes tipificadas como "femininas". A pesquisa tem como locus a cidade de Belm do Par e a interlocuo com trs grupos de mulheres: equipe de enfermagem que trabalha na enfermaria Santa Maria, na Santa Casa de Misericrdia do Par e dois grupos de mulheres "operadas", o primeiro constitudo por mulheres que foram operadas na Santa Casa e atendidas na Santa Maria e o segundo de mulheres operadas em outros hospitais, que no atendem ao SUS.