8 resultados para Semi-arid steppe

em Universidade Federal do Pará


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O Nordeste do Brasil, em particular a regio semi-rida do Estado da Paraba, muito castigada pelos perodos de grandes estiagens e escassez de recursos hdricos. A gua de superfcie no supre a demanda da regio, portanto, a busca de gua subterrnea e sua explorao uma constante nos programas dos Governos Federal e Estadual. Nesta regio, ocorrem geralmente apenas aquferos aluviais rasos e aquferos nas fraturas do embasamento cristalino. Tradicionalmente, as fraturas no cristalino so prospectados atravs de estudos aerofotogramtricos e geoestruturais, com mdia de 30% de furos secos. O dimensionamento dos aquferos aluviais feito atravs de perfuraes sistemtica do subsolo, que uma metodologia muito demorosa e cara. O objetivo deste trabalho mostrar que o emprego de mtodos geofsicos, especialmente os mtodos geoeltricos, so eficazes e econmicos para localizar e avaliar reas promissoras de gua subterrnea, tanto nos aquferos aluviais como nos cristalinos. Neste trabalho, foram aplicados o convencional mtodo da eletroresistividade e o mtodo eletromagntico, ainda pouco usado na prospeco de gua subterrnea, em trs reas selecionadas na regio semi-rida de Patos - Pb, sendo duas representantes dos aquferos aluviais e uma representante dos aquferos cristalinos. Nos aquferos aluviais, foi determinada a profundidade at o embasamento cristalino atravs de sondagens eltricas verticais (SEVs), e os respectivos limites laterais foram mapeados com perfilagens de eletroresistividade. Os resultados das SEVs so coerentes com as profundidades obtidas pelas sondagens mecnicas de confirmao mostrando, assim, a aplicabilidade desta metodologia na pesquisa deste tipo de aqufero. No aqufero cristalino, inicialmente determinou-se a orientao geral das zonas fraturadas do embasamento cristalino pela tcnica modificada da sondagem eltrica vertical (SEV Radial) e, em seguida, a localizao exata em planta das mesmas foram determinadas com perfilagens de eletroresistividade e eletromagnticas no sistema horizontal coplanar nas frequncias 880 Hz e 2640 Hz. Os resultados dos dois mtodos utilizados foram satisfatrios, porm, a perfilagem eletromagntica mais rpida, necessita de menos mo de obra, reduzindo assim os custos de prospeco de gua subterrnea no embasamento cristalino.

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A Bacia Bauru (Cretceo Superior), acumulou uma seqncia sedimentar continental essencialmente arenosa. Numa fase inicial desrtica, o seu substrato basltico foi soterrado por extensa e montona cobertura de areias elicas com intercalaes subordinadas de depsitos de loesse. O relevo original do substrato favoreceu a formao de uma drenagem regional endorrica, sob clima semi-rido, propiciando assim condies de formao do Paleopantanal Araatuba. Os depsitos paludiais (Formao Araatuba) constituem estratos tabulares de siltitos e arenitos de cor cinza claro esverdeado tpica, eventualmente cimentados por carbonato de clcio. Moldes e pseudomorfos de cristais de gipsita e dolomita foram identificados na unidade. Aparentemente, esto associados com gretas de ressecao, marcas de razes e intervalos com laminao tipo climbing ripple, que indicam ambiente de guas salinas rasas e relativamente calmas, submetidas a fases de exposio subarea e ressecao. Nos limites da rea de ocorrncia da Formao Araatuba, as unidades arenosas podem exibir feies sigmides e estratificao contorcida, comuns em depsitos deltaicos marginais. A Formao Araatuba contornada e posteriormente encoberta por depsitos elicos da Formao Vale do Rio do Peixe.

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A principal aplicao dos mtodos eletromagnticos a prospeco de sulfetos macios que pela prpria natureza geolgica so corpos longos e delgados, encrustados em rocha encaixante resistiva, permitindo a interpretao atravs de curvas de modelos reduzidos usando semi-planos em meio resistivo (ar-livre). No entanto, com a extenso do uso dos mtodos eletromagnticos em regies que tem um manto de intemperismo de parcialmente condutivo a condutivo, como na regio Amaznica e nas regies semi-ridas ou de climas tropicais , esta tcnica de interpretao tem levado a resultados bem diferentes da situao real. O objetivo deste trabalho estudar a influncia do manto de intemperismo em contato hmico com o corpo-alvo, utilizando os arranjos de bobinas horizontal coplanar (HCP), vertical coplanar (VCP), vertical coaxial (VCA) e mnimo (PERP), atravs do modelagem analgico. Para simular o corpo foram utilizadas placas de grafite, cujas dimenses satisfazem a condio de semi-plano. Para simular o manto foi usada uma soluo de cloreto de amnia. De forma geral, os resultados obtidos com os diversos arranjos apresentaram as mesmas caractersticas, ressalvada as diferenas peculiares de cada arranjo. De forma resumida tem-se as seguintes alteraes na anomalia atribudas um manto condutivo em contato hmico com o corpo-alvo: i) H rotao de fase, que inicialmente em sentido anti-horrio, mas mais adiante, com o aumento do nmero de induo do manto , torna-se horria; ii) Alterao na forma padro do perfil de quadratura devido ao surgimento do pico extra no lado a favor do mergulho; iii) S h uniformidade de comportamento para o pico-a-pico contra da quadratura, que cresce com o aumento nmero de induo do manto. Maiores anomalias so obtidas com o sistema horizontal coplanar e as menores com o vertical coplanar. Neste estudo no foi observado formao de pico extra nas anomalias do arranjo vertical coplanar. Ainda, os efeitos de cobertura so mais acentuados no sistema horizontal coplanar comparados aos sistemas de bobina vertical e em anomalias de semi-planos menos inclinados e em menor profundidade.

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Electromagnetic methods have been extensively applied in the prospecting of sulphide bodies and other conducting materials. The interpretation of e. m. data is based on the results obtained either with reduced scale or analytical modelling. In most models, the host rocks, the overburden as well as the halo of disseminated sulphides are considered highly resistive although in nature they are often weakly conductive. Presence of a well-developed conducting overburden in tropical and sub-tropical regions and a saline rich crustal layer in semi-arid regions have been found to modify significantly the e. m. anomalies in practice. Therefore, the parameters of the target, determined on the basis of simple models where the presence of the conducting environment is neglected, are found to be in considerable error. The effects of the overburden on the e. m. anomalies of a dipping tabular ore body were studied with reduced scale models for varying response parameters of both the overburden and the orebody, and also for different depths and dips of the target. The overburden and the orebody were represented by metallic sheets of varying thickness in the scale model developed in accordance with the law of electromagnetic similitude. The results of these investigations show that the overburden affects the anomaly by causing: a) phase rotation; b) amplitude reduction; c) base level displacement; d) reversion of the quadrature; and e) appearance of an extra peak in the quadrature in the case of low dipping models. The last two effects complicate the quantification of the anomalies but, on the other hand, provide a qualitative indication of the response parameters of both the ore body and the overburden. The results were assembled in the form of Argand diagrams and, finally, an interpretation scheme is suggested for the e. m. field data on the basis of these diagrams.

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A utilizao dos mtodos indutivos de propagao E.M. na explorao mineral em regies tropicais, apresenta grandes dificuldades devido a presena de uma camada superficial condutiva (manto de intemperismo) comumente encontrada nestas regies. Na regio Amaznica, o manto apresenta-se bastante desenvolvido e condutivo, e em regies semi-ridas, pode-se formar uma fina crosta superficial de sal. Em conseqncia disto, a interpretao dos dados E.M. obtidos para modelos que no consideram uma cobertura condutiva levam a erros considerveis. Objetivando-se estudar os efeitos do manto sobre anomalias VLF devidas a corpos tabulares inclinados em contato com o manto (manto ohmico), foi realizada uma srie de experimentos atravs do modelamento analgico, considerando-se diferentes parmetros de resposta para o manto e o corpo. O manto de intemperismo foi simulado por solues de cloreto de amnia (NH<sub>4</sub>Cl) dispostas horizontalmente e o corpo condutor por chapas de grafite colocadas em posies inclinadas verticalmente. Utilizou-se quatro corpos condutores e trs mantos com diferentes espessuras e condutividades, simulando, desta forma, diversas situaes geolgicas. Os resultados so dados por simples situaes dos corpos localizados em um meio no condutor (ar), onde os parmetros variados so: profundidade do topo, condutividade e mergulho do corpo. Os efeitos da condutividade da cobertura so amplamente ilustrados e avaliados. Para a anlise dos resultados, foi plotado um conjunto de curvas considerando-se os valores pico-a-pico das anomalias de "tilt angle" e de elipsidade. Os resultados foram sintetizados em um outro conjunto de curvas reunidas em diagramas de Argand. Estando ou no o manto presente, observou-se, tanto para o tilt angle quanto para a elipsidade, o efeito do aumento da profundidade o de reduzir a magnitude pico-a-pico e a forma do pico da anomalia, fazendo com que este afaste-se do ponto de "cross-over". Para um condutor de mesma espessura, o aumento da condutividade causa um ligeiro aumento nas anomalias de tilt angle, e uma atenuao nas anomalias de elipsidade. O efeito geral na variao do mergulho do condutor o de causar uma assimetria nos perfis de tilt angle e de elipsidade. O aumento da condutncia do manto de intemperismo causa um acrscimo nas anomalias de elipsidade e uma ligeira diminuio nas anomalias de tilt angle; porm, a partir de um certo valor de condutncia do manto (mantos mais condutivos) tanto as anomalias de tilt angle quanto as anomalias de elipsidade comeam a atenuar. H rotao de fase no sentido anti-horrio, sendo mais intensa para grandes valores de nmero de induo do corpo. Na presena do manto, o corpo parece estar a uma profundidade inferior verdadeira e a ser menos condutivo.

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A Formao Alcntara (bacia de So Luis-Graja, regio de Alcntara, MA) constituda por pelitos, arenitos e dolomitos. Esses litotipos representam uma sucesso progradacional de depsitos de laguna/washover e canal de mar sobrepondo-se a depsitos de shoreface gerados por processos de tempestade. O presente trabalho tem como objetivo principal caracterizao mineralgica e geoqumica dos argilominerais que ocorrem nos nveis pelticos da Formao Alcntara, especialmente a palygorskita. Foi descrito e amostrado um perfil geolgico na praia da Baronesa, na cidade de Alcntara, MA, no qual foram coletadas 8 amostras, que aps a preparao em laboratrio, foram submetidas a anlises mineralgicas e qumicas por difrao de raios X, fluorescncia de raios X, anlises trmicas e microscopia eletrnica de varredura. Os resultados mostraram que o perfil da praia da Baronesa composto por arenitos na base, seguido de pelitos dominantes, com intercalaes de dolomitos. Nos pelitos, foram descritos uma ampla assemblia de argilominerais, em ambiente lagunar, com variaes no contedo de palygorskita, clorita, illita, esmectita e traos de caulinita. Observam-se ainda traos de dolomita, calcita e feldspatos. Os teores de palygorskita e dolomita (nveis dolomticos) so acentuados, sugerindo que as condies climticas durante o perodo de deposio foram ridas a semi-ridas. Duas geraes de palygorskita foram descritas: uma na forma de bolses ou acumulaes macroscpicas nos nveis pelticos ricos em esmectita, freqentemente descritas na literatura, e outra na forma macia, como o mineral dominante dos nveis pelticos superiores do perfil da praia da Baronesa. Essa segunda gerao est sendo descrita pela primeira vez, neste trabalho, podendo constituir em nveis mtricos e que podem revelar interesse econmico.

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O Mesozico foi marcado por mudanas geolgicas significativas, decorrentes de soerguimentos resultante da orogenia Gonduanide, que possibilitou a implantao de sistemas desrticos concomitantemente com expressivos eventos magmticos. Na Bacia do Parnaba, Nordeste do Brasil, estes eventos esto registrados nas unidades siliciclsticas do Trissico, os arenitos da Formao Sambaba, representadas pelos derrames baslticos e arenitos fluviais e elicos subordinados da Formao Mosquito e pelos arenitos flvio-elicos da Formao Corda. O estudo de fcies e estratigrfico realizado em afloramentos e testemunhos de sondagem na regio entre Formosa da Serra Negra e Montes Altos, Estado do Maranho, possibilitou reconstituir o paleoambiente do topo da Formao Mosquito e da Formao Corda, e inferir condies paleoclimticas para a poro centro-oeste da Bacia do Parnaba durante o Jurssico. Foram identificadas vinte fcies sedimentares agrupadas em cinco associaes de fcies (AF) representativas de uma plancie vulcnica com depsitos fluviais espordicos e arenitos elicos subordinados (AF1-Formao Mosquito), sucedida pela instalao de um sistema desrtico mido (AF2-AF5; Formao Corda). A plancie vulcnica (AF1) constitui derrames baslticos intercalados com arenitos finos a grossos (arenitos intertrap) compostos por gros arredondados a subangulosos de quartzo, feldspatos e fragmentos de vidro vulcnico. Os arenitos apresentam estratificaes plano-paralela e cruzada de baixo ngulo, preenchendo geometria de canal ou em corpos tabulares. Depsitos de canal fluvial entrelaado (AF2) consistem em conglomerados polimticos, com grnulos e seixos subarredondados a angulosos de basalto, e arenitos grossos com estratificao cruzada acanalada e acamamento macio. Os lenis arenosos (AF3) foram divididos em dois elementos arquiteturais (EA), o primeiro (EA1) consistem em arenitos finos a muitos com geometria tabular e estruturas de deformao, o segundo (EA2) composto por arenito fino a grosso com estratificao cruzada acanalada e laminao cruzada cavalgante, gutter cast de pequeno porte. O campo de dunas (AF4) foi subdividido em dois conjuntos de fcies (C), o primeiro (CI) caracterizado por arenitos com estratificaes cruzadas tabular e tangencial de pequeno a mdio porte, estratificao planoparalela e laminao cruzada cavalgante transladante subcrtica. O segundo (CII) consiste de arenitos finos a mdios, moderadamente selecionados, laminao ondulada e estruturas de adeso e gretas de contrao com rip-up clast, curled mud flakes, forma ciclos de raseamento centimtricos, com topo marcado por horizontes mosqueados, ricos em xido/hidrxido de ferro, bioturbaes e gretas de contrao, interpretados como depsitos de interdunas midas. Os lobos de suspenso (AF5) consistem em arenitos finos intercalados com pelitos e arenito/pelito com estratificao cruzada complexa. A abundncia de esmectita na AF4 aponta para condies de clima semirido. No Jurssico, a regio centro-oeste da Bacia do Parnaba, foi submetida a movimentos distensivos com recorrncia de derrames bsicos advindos de fissuras na crosta. Durante os intervalos de aquiescncia sedimentos de rios efmeros preenchiam depresses ou espraiavam-se na plancie vulcnica. O final da atividade magmtica foi sucedido pela implantao do desrto Corda com campo de dunas e canais fluviais efmeros (wadi) que retrabalharam parte da plancie vulcnica e esporadicamente invadiam os lenis arenosos. Comparado aos ergs do Permo-Trissico (Formao Sambaba), o deserto Jurssico da Formao Corda foi mais mido e menos extenso precedendo os sistemas fluviais e costeiros de clima mais ameno do Cretceo da Bacia do Parnaba.

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No garimpo do Manelo, o ouro est associado a veios de quartzo encaixados na seqncia metavulcano-sedimentar So Manoel. No perodo Plio-Pleistoceno, sob um clima mido, desenvolveu-se sobre a seqncia So Manoel uma cobertura latertica autctone e imatura. Essa cobertura residual contm partculas de ouro com elevada pureza, sugerindo processos de lixiviao da liga Au-Ag ou de remobilizao e redeposio do Au em ambiente latertico. Durante o Pleistoceno, o clima tornou-se rido a semi-rido, favorecendo a eroso parcial da cobertura latertica, atravs dos processos coluviais associados a enxurradas peridicas. Esse depsito coluvial recobre o perfl latertico, destruindo um possvel padro de disperso geoqumica do ouro supergnico e prejudicando a prospeco geoqumica de superfcie. No final do Pleistoceno e incio do Holoceno, o clima mido retorna, juntamente com os processos de intemperismo, formando stone line e latossolos. As coberturas latertica e coluvial serviram de rea-fonte para os aluvies atuais a subatuais do igarap So Manoel, onde o ouro ocorre livre nos estratos sedimentares mais basais, formando concentraes da ordem de 10 g/ton.