3 resultados para Robinson, Edwin Arlington, 1869-1935

em Universidade Federal do Pará


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A presente pesquisa objetiva analisar as mudanças sociais e espaciais ocorridas em Belém, através dos bondes, no período de 1869 a 1947. Neste contexto, os carris surgem como símbolos de modernidade e locus privilegiado de observação de fenômenos sociais que se desenrolam cotidianamente, como as relações de gênero, de dominação e resistência, a territorialização do espaço urbano – em parte oriunda do processo de gentrificação – e as estratégias de legitimação de posse dos mesmos, os diversos graus de sociabilidade, as afetividades estabelecidas, os comportamentos sociais instituídos de maneira tácita ou determinados normas e/ou códigos de postura. Desta forma, objetivando a análise dos processos interativos que produzem o sentido “prático” da realidade o materialismo histórico é utilizado como principal suporte metodológico. Questões relativas à distinção entre grupos sociais, lutas de classificações e poder simbólico foram analisadas através de conceitos e categorias trabalhadas por Bourdieu. A sociologia processual de Norbert Elias também foi utilizada como viés interpretativo de fenômenos sociais, o que deu à pesquisa um caráter linear. A investigação deteve-se em eixos: a história da cidade, a história do cotidiano e a história dos bondes. Como meio de interpretação da história da cidade e do cotidiano utilizou-se a literatura, principalmente a regional, e os discursos oficiais – da Municipalidade, das empresas concessionárias, o discurso midiático e os relatos de memória. Conclui-se que os bondes alteraram as percepções do binômio espaço-tempo de seus usuários, reproduziram as diferenças existentes entre os grupos sociais, proporcionaram novas formas de sociabilidade, fomentaram o crescimento da cidade e promoveram a conexão entre os territórios de uma Belém gentrificada.

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Os estágios iniciais de lagosta tropical Panulirus echinatus eclodiram e foram cultivados em laboratório. Fêmeas ovígeras foram capturadas em seu habitat e cuidadosamente transportadas para o laboratório. As larvas foram cultivadas em tanques de recirculação de água e alimentadas com náuplios de Artemia e gônadas mexilhão Brachydonts sp. Microalga Dunaliella viridis foi adicionada em cada tanque de cultivo na concentração de 150 x 104 cel.mL–1. Os filosomas mudaram oito vezes e o período de intermuda de cada instar foi de cerca de 7 a 10 dias. As principais mudanças morfológicas de cada apêndice foram descritas, ilustradas e comparadas com trabalhos anteriores.

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Foi analisado um total de 249 espécimes das subespécies de Liophis reginae que ocorrem no Brasil (Liophis reginae macrosomus e Liophis reginae semilineatus), com o objetivo de caracterizar morfologicamente os dois táxons e verificar a validade de Liophis oligolepis, táxon considerado sinônimo de Liophis reginae semilineatus. Foram considerados 22 dados merísticos e 18 morfométricos. Os complexos osteológicos e cefálicos, assim como os hemipênis foram analisados comparativamente entre os táxons. Foram identificadas, utilizando MANOVA, diferenças sexuais significativas em variáveis mensuradas da cabeça e do corpo. Uma análise da função discriminante (AFD) foi utilizada em sexos separados para maximizar a separação, num espaço rnultivariado, dos três táxons definidos a priori: Liophis regime semilineatus, Liophis reginae macrosomus e Liophis oligolepis. Os escores dos espécimes machos separaram claramente Liophis reginae semilineatus de Liophis oligolepis no eixo da primeira função discriminante e Liophis reginae semilineatus de Liophis reginae macrosomus na segunda função. Em fêmeas, a primeira função discriminante separou Liophis oligolepis de Liophis reginae semilineatus e Liophis reginae macrosomus. Na AFD de Liophis oligolepis e Liophis reginae semilineatus, considerando os dois sexos juntos, houve uma diferenciação entre os dois táxons na primeira função discriminante. A mesma análise foi feita para Liophis reginae semilineatus e Liophis reginae rnacrosomus, sendo observado uma separação destes táxons na primeira função discriminante. Verificou-se alguns exemplares de Liophis reginae semilineatus e Liophis reginae macrosomus além das áreas de distribuição registradas para essas subespécies. Para verificar se estes e os outros exemplares, ocorrentes nas áreas de distribuição citadas em bibliografia, formavam o mesmo grupo, foi feita uma análise da função discriminante. Os resultados indicam que as novas ocorrências pertencem ao mesmo grupo de espécimes previamente estabelecidos. A morfologia hemipeniana não diferiu entre Liophis reginae semilineatus, Liophis oligolepis e Liophis reginae macrosomus. Os três táxons apresentam crânios semelhantes no aspecto geral, porém existem diferenças, no osso parietal de Liophis reginae semilineatus e Liophis oligolepis. O status taxonômico de Liophis oligolepis foi definido na categoria específica com base nos caracteres meristicos, morfométricos e morfológicos. As subespécies Liophis reginae semilineatus e Liophis reginae macrosomus deverão ser reavaliadas no futuro, para a verificação de seus status. Com a análise de mais exemplares e a inclusão de Liophis reginae regime e Liophis reginae zweiftli nas análises.