6 resultados para Residual feed intake

em Universidade Federal do Pará


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O objetivo do estudo foi avaliar o desempenho e as características da carcaça e da carne de novilhos não-castrados alimentados com ou sem adição de monensina (M) e/ou probiótico (P) (Sacharomyces cerevisiae) à dieta. Os animais foram distribuídos em baias individuais, permanecendo 145 dias em confinamento. A dieta foi composta de silagem de milho e 1,2% do peso vivo de concentrado com base da matéria natural. Não houve efeito da adição dos aditivos fornecidos de forma isolada ou mesmo da associação destes sobre o consumo de alimento, o ganho de peso e a conversão alimentar. As médias de consumo, ganho de peso e conversão alimentar apresentaram comportamento quadrático com o avanço do período de confinamento. Embora a adição de M ou P à dieta tenha resultado no aumento numérico (P>0,05) do consumo (4,2%), a média de ganho de peso reduziu (5,8 e 5,3%, respectivamente), resultando em pior conversão alimentar (P>0,05). Já a associação de M+P aumentou (P>0,05) o consumo em 9,5%, com concomitante aumento (P>0,05) do ganho de peso (6,4%) em relação à dieta controle. Os animais alimentados com M+P apresentaram melhor acabamento de carcaça (5,5mm), seguidos por aqueles do grupo controle (4,7mm), sendo os valores inferiores verificados nas carcaças dos animais M (3,7mm) e P (3,5mm). A adição de monensina e/ou probiótico (Sacharomyces cerevisiae) na dieta de novilhos na fase de terminação em confinamento não proporciona melhora no desempenho e nas características da carcaça e da carne de novilhos.

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Este estudo investigou os efeitos nutricionais resultantes da administração crônica via oral do óleo de Plukenetia polyadenia em ratos sobre o peso, a ingesta de ração, a composição lipídica do sangue, e a histologia dos órgãos, além de investigar a toxicidade e a atividade antinociceptiva após administração de diferentes dosagens via oral em camundongos. A análise nutricional de peso e ingesta de ração mostrou que a administração crônica do óleo não interferiu nutricionalmente na homeostasia destas variáveis, independente das dosagens utilizadas (100 e 200mg/kg). As frações lipídicas do sangue como colesterol total, LDL, HDL e triglicerídeos também não sofreram alterações nos animais suplementados. Não foi encontrado edema, morte celular ou resposta inflamatória nas células hepáticas, cardíacas, pulmonares, gástricas, intestinais, pancreáticas e renais após a suplementação crônica em ambas as dosagens. No teste de contorções abdominais induzidas por ácido acético, o óleo administrado via oral (25, 50 e 100mg/kg) reduziu significantemente o número de contorções em comparação com o controle. No teste da placa quente, o tratamento com o óleo na dosagem de 200mg.kg/peso não induziu alterações no tempo de latência ao estímulo térmico, quando comparado com o controle. No teste da formalina, o tratamento oral nas doses de 50 e 100mg.kg/peso, mostrou um efeito antinociceptivo significativo, reduzindo o tempo de lambida somente na segunda fase (inflamatória). O óleo na dosagem de 200mg/kg não afetou a atividade comportamental dos ratos submetidos ao teste de campo aberto e não apresentou efeitos tóxicos. Nossos resultados demonstram que o óleo de Plukenetia polyadenia, apresentou atividade antinociceptiva sem promover toxicidade.

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Os subprodutos farelo de coco (FC) e a torta de amêndoa de dendê (TAD) disponíveis na agroindústria da Amazônia Oriental podem ser utilizados como alimentos alternativos na substituição de concentrados convencionais, porém com poucas informações a respeito da sua composição bromatológica, e sua relação com as características produtivas e reprodutivas dos animais. Assim, este trabalho visou avaliar o consumo alimentar, desempenho ponderal, perímetro escrotal, qualidade seminal e níveis de testosterona de búfalos suplementados com rações experimentais à base de TAD ou FC. O trabalho foi desenvolvido na Unidade de Pesquisa Animal “Senador Álvaro Adolpho”, da Embrapa Amazônia Oriental, em Belém-PA. Foram utilizados como doadores de sêmen 15 machos bubalinos (Bubalus bubalis) adultos, divididos em três grupos experimentais: Controle, Base-FC (farelo de coco) e Base-TAD (torta de amêndoa de dendê). Os concentrados experimentais foram fornecidos individualmente na proporção de 1% do peso vivo (PV) de cada animal, diariamente. As colheitas seminais (n=173) foram realizadas semanalmente, e iniciaram 112 dias após o início da suplementação. Foram avaliadas as características físicas (aspecto, cor, volume, concentração, pH, motilidade e vigor espermáticos) e morfológicas (defeitos espermáticos e integridade de membrana plasmática) do sêmen. Os resultados foram submetidos à análise de variâncias, pelo comando PROG GLM do SAS, com comparações de médias feitas por Teste t (P<0,05). O consumo médio de matéria seca dos concentrados experimentais foi de 4,778 ± 1,233 kg, no Grupo Controle, 3,112 ± 0,693 kg, no Base-FC, e 4,558 ± 1,077 kg no Base-TAD (P>0,05). Os pesos médios dos animais foram 591, 4 ± 103,3 kg, 566,4 ± 94,1 kg e 578,3 ± 107,5 kg (P>0,05), e as medidas de perímetro escrotal de 34,6 ± 2,0 cm, 33,0 ± 1,9 cm e 32,7 ± 1,9 cm, spectivamente, nos grupos Controle, Base-FC e Base-TAD. Não houve diferença na concentração espermática (x106 sptz/mL) entre Controle (1326,3 ± 893,8), Base-FC (1.698,1 ± 1023,0) e Base-TAD (1.003,2 ± 569,0). A integridade da membrana plasmática (%) foi de 68,0 ± 19,5, 72,0 ± 22,6 e 82,1 ± 12,2, respectivamente para Controle, Base-FC e Base-TAD, juntamente com a motilidade espermática progressiva (%), foram maiores (P<0,05) no grupo Base-TAD (71,7 ± 15,1%), quando comparadas ao Controle (59,3 ± 20,5%) e Base-FC (56,7 ± 24,8%). Foram observadas correlações entre as variáveis de resposta. O consumo dos concentrados experimentais e ingredientes contidos neles, como PB, lipídeos, macro, micronutrientes e metais foram maiores no Grupo Base-TAD, com exceção de K, maior no Grupo Controle, e de Ti, maior no Grupo Base-FC. Em relação os parâmetros seminais não houve diferença significativa (P>0,05) no volume espermático, movimento de massa, vigor espermático, pH e patologias espermáticas, contudo, maiores concentrações espermáticas foram observadas no Grupo Base-FC e, maior motilidade espermática e integridade de membrana plasmática no Grupo Base-TAD. Deste modo, podemos concluir que as rações à base de subprodutos, como farelo de coco e torta de amêndoa de dendê podem ser utilizadas para touros reprodutores bubalinos, contudo, a melhor qualidade seminal foi observada nas rações à base de torta de amêndoa de dendê.

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As recentes restrições ao uso de antibióticos melhoradores do desempenho na produção de frangos de cortes têm incentivado a busca por aditivos alternativos. Entre os produtos naturais, o óleo de copaíba tem uma grande representação social e econômica, especialmente na região amazônica, onde é nativo e largamente empregado. Os objetivos deste estudo foram avaliar os efeitos da inclusão do óleo de Copaíba (Copaifera reticulata), sobre o desempenho produtivo de frangos de corte. Foram utilizados 540 pintos com um dia de idade, machos de linhagem comercial Ross, distribuídos em cinco tratamentos e seis repetições com 15 aves em cada unidade experimental. Os tratamentos foram definidos pela inclusão do promotor de crescimento (avilamicina, 10ppm) e do nível do óleo essencial na dieta, sendo caracterizados como: T1: Óleo essencial 0,15% (sem promotor de crescimento); T2: Óleo essencial 0,30% (sem promotor de crescimento); T3: Óleo essencial 0,45% (sem promotor de crescimento); T4: Óleo essencial 0,60% (sem promotor de crescimento) e T5: Controle promotor de crescimento: virginiamicina, 10ppm (sem óleo essencial). Os resultados foram analisados com o auxílio do programa computacional Statistical Analysis System (SAS, 2001) e as diferenças entre as médias foram analisadas pelo teste Dunnet, a um nível de significância de 5%. Os dados de desempenho do 7 e 35 dias de idade mostraram que não houve diferença estatística entre os tratamentos para as variáveis peso corporal, consumo de ração, conversão alimentar e mortalidade. Aos 21 e 40 dias de idade das aves houve diferença significativa para a variável peso corporal. As demais variáveis estudadas (consumo de ração, conversão alimentar e mortalidade) não apresentaram diferenças significativas quando comparada ao tratamento controle (T5). Apenas o tratamento com a inclusão na dieta de 0,15% de óleo de copaíba (T1) foi semelhante estatisticamente com o tratamento controle. Não foi observado efeito significativo dos tratamentos sobre as características de carcaça dos frangos estudados. A utilização de óleo essencial de copaíba a 0,15% na dieta de frangos de corte proporcionou desempenho semelhante à dieta controle para as diferentes variáveis de desempenho e características de carcaça avaliada neste estudo, representando uma alternativa promissora como aditivo promotor de crescimento.

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O estudo foi conduzido para investigar os efeitos do óleo essencial de pau rosa sobre o desempenho, rendimento de carcaça e cortes comerciais e microbiologia do trato gastrintestinal de frangos de corte. Foram utilizados 540 pintos machos de um dia de idade, distribuídos num delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos e seis repetições de 15 aves cada. Os tratamentos consistiram em: níveis de inclusão de 0,00mL (0,00 EO); 0,15mL (0,15 EO); 0,30mL (0,30 EO); 0,45mL (0,45 EO) e 0,60mL (0,60 EO) de óleo essencial de pau rosa/kg de ração e controle (promotor comercial virginiamicina). Aos 21 e 40 dias de idade, não foram observadas diferenças significativas para peso corporal, consumo de ração, conversão alimentar e viabilidade das aves quando comparado o tratamento controle e os diferentes níveis de inclusão de RO. Os rendimentos de carcaça e de cortes comerciais não foram influenciados pelos tratamentos. O aumento do nível de inclusão de RO diminuiu o peso relativo dos intestinos. O promotor de crescimento teve maior concentração de Escherichia coli na digesta intestinal quando comparado com 0,00 EO e 0,30 EO. Conclui-se que o óleo essencial de pau rosa não afeta o desempenho e rendimento de abate, reduz o peso relativo dos intestinos. O RO mostra atividade antimicrobiana consistente contra Escherichia coli.

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Um estudo foi conduzido para avaliar os efeitos do óleo essencial de copaíba sobre o desempenho e rendimento de abate de frangos de corte. Foram utilizados 450 pintos, distribuídos num delineamento inteiramente casualizado com 5 tratamentos e 6 repetições de 15 aves. Os tratamentos consistiram em Controle (promotor comercial) e quatro níveis de óleo essencial de copaíba sendo estes 0,15 (0,15EO); 0,30 (0,30EO); 0,45 (0,45EO) e 0,60 mL (0,60EO) kg-1 de ração. Aos 21 dias de idade, as aves do tratamento com promotor apresentaram peso corporal superior ao das aves que receberam os tratamentos com 0,30; 0,45 e 0,60 mL de inclusão de óleo essencial (p < 0,05). Aos 40 dias de idade apenas as aves que receberam o tratamento com maior nível de inclusão de óleo essencial apresentaram menor peso corporal em relação ao tratamento com promotor de crescimento. O consumo de ração, a conversão alimentar e a viabilidade das aves, assim como o rendimento de carcaça, cortes comerciais e peso dos órgãos internos não foram afetados pelos tratamentos (p > 0.05). Conclui-se que o óleo essencial de copaíba pode ser usado na ração até o nível de 0,15 mL kg-1 sem afetar o desempenho das aves.