9 resultados para Relação creche-família

em Universidade Federal do Pará


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Fundamentadas nos pressupostos do modelo bioecológico, essa investigação dirigiu o olhar para a creche como um sistema composto por vários subsistemas (ambiente físico, família, profissionais e as crianças) que se interinfluenciam. Assim, a compreensão da função educativa dessa instituição perpassa pela leitura de diferentes sistemas que interferem no trabalho desenvolvido com e para as crianças. Estudiosos têm argumentado que uma das razões para se investigar as crenças dos cuidadores é a ligação entre a maneira como os adultos pensam e as formas como eles se relacionam com as crianças. Vêm apontando também a necessidade de se dar continuidade aos processos proximais para que o desenvolvimento ocorra. Abordamos as crenças de mães e professoras de creche sobre o desenvolvimento da criança, bem como a influência dessas concepções das profissionais nas relações que estabelecem com as crianças e com os familiares. O presente estudo tem por objetivo conhecer as crenças de mães e professoras de creche sobre o desenvolvimento da criança e da relação creche-família, bem como relacionar as crenças das profissionais com suas crenças sobre o trabalho com e para as crianças e destas com as relações existentes entre subsistemas que interagem no dia-a-dia creche. Fizeram parte do estudo, 32 adultos (16 mães e 16 professoras) e uma média de 40 crianças que freqüentavam uma creche pública da cidade de Belém. O critério adotado para a seleção desta creche foi o espaço físico, pois na rede municipal ela é considerada a que apresenta melhor estrutura. Para a coleta de dados, utilizou-se a observação e o grupo focal. Neste, abordou-se os seguintes eixos: a criança, a relação creche-família, e o trabalho da creche. Os dados observacionais foram analisados tendo por referência o estudo realizado por Bondioli (2004) e Nigito (2004). Já os dados do grupo focal, depois de transcritos, foram analisados, tendo por inspiração as orientações propostas pela análise de conteúdo. Os principais resultados apontam que as participantes dos dois microssistemas possuem uma mesma crença (ambientalista) sobre desenvolvimento, mas têm concepções diferentes quanto à direção em que o contexto familiar e/ou da creche influencia no desenvolvimento da criança. No que se refere à crença sobre a relação creche-família, ela é considerada bidirecional e com um conteúdo que supera a solução de problemas imediatos. Essas concepções estão intimamente ligadas às crenças sobre o trabalho com e para crianças, contudo se afastam da prática das professoras, sugerindo, assim, que investigações dirigidas a essas crenças sobre a prática não são suficientes para uma leitura coerente com esta. Desse modo, constatou-se que além das crenças há outros fatores que influenciam no fazer da profissional que trabalha com crianças. Entende-se que esses dados contribuem com indicadores de alguns elementos indispensáveis para que a creche promova sua função educativa. Assim, pode servir de referencial para intervenções governamentais no sentido de promover mudanças no pensar e no fazer daqueles que participam do espaço da creche.

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O presente trabalho se circunscreve no âmbito da História da infância, mas precisamente na do estado do Pará, que se caracteriza enquanto uma área ainda carente de produções acadêmicas, o que contribui para justificar a intenção e a relevância em construí-lo. A problemática do estudo se debruçou em descobrir: quais os discursos veiculados sobre a infância paraense nos jornais “A Província do Pará” e a “Folha do Norte”, no período 1900-1910? O seu objetivo geral é analisar os discursos veiculados pelos jornais “A Província do Pará” e “Folha do Norte” sobre a infância paraense no período compreendido entre 1900-1910. Já enquanto objetivos específicos têm-se: mapear os fatos mais recorrentes sobre os quais a criança se tornava assunto nos jornais paraenses do período de 1900-1910; analisar à luz da teoria bakhtiniana aspectos discursivos dos anúncios, colunas, galeria, notícias e propagandas contidos nos jornais “A Província do Pará” e “Folha do Norte”, a fim de evidenciar os discursos implícitos e explícitos relacionados à infância no período investigado; perceber, por meio dos discursos dos jornais escolhidos, aspectos inerentes à infância no que tange ao lugar da criança em relação à escola, à família e à sociedade no contexto pesquisado; e evidenciar o tratamento dispensado à infância das diferentes classes sociais a partir dos discursos veiculados pelos jornais “A Província do Pará” e “Folha do Norte”, na primeira década do século XX. A análise das peças, num total de 39, foi fundamentada na perspectiva analítico-discursiva de Mikhail Bakhtin (1997; 2004). Nas peças analisadas: anúncios, notícias, propagadas e na galeria infantil foi possível perceber que na constituição destas circulavam uma infinidade de discursos que contribuíam para mostrar o valor atribuído à infância pelos jornais “A Província do Pará” e “Folha do Norte”. A exemplo, tem-se o discurso do higienismo, da valorização do trabalho enquanto prática dignificante, regenerante e moralizante, o discurso ideológico da mulher como cuidadora, do cientificismo em detrimento do conhecimento popular, entre outros. Percebeu-se que socialmente à infância era concebida a partir da classe social na qual o sujeito estava inserido, ou seja, no caso da criança pobre, notou-se que esta era sempre tratada como um sujeito que estava “largado a própria sorte”, sem perspectivas de um futuro, tendo em vista que ela sempre vai ser tida como a “desafortunada”, a “infeliz”, “a pobre creança; já a da classe economicamente mais favorecida é sempre vista como a bela, formosa, ingênua, bem cuidada e como um ser que terá um futuro promissor.

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Os flavivírus são conhecidos por seu complexo ciclo biológico e importância na saúde pública e na economia mundial. Os aspectos ecológicos e quadros clínicos estão estreitamente relacionados à filogenia e evolução dos flavivírus. Este trabalho objetiva a caracterização molecular dos genomas dos flavivírus Bussuquara (VBSQ), Iguape (VIGU), Ilhéus (VILH) e Rocio (VROC), determinando relações filogenéticas com os demais integrantes do gênero Flavivirus. Foi realizado o seqüenciamento completo da região codificadora (ORF) e regiões não codificantes (RNC) 5’ e 3’; análise da estrutura secundária do RNA viral e das sequências conservadas da 3’RNC; determinação dos sítios de clivagem, glicosilação, resíduos Cis e motivos conservados na poliproteína; e as análises de similaridade e filogenética. Os genomas dos VBSQ, VIGU, VILH e VROC apresentaram a mesma organização que os demais flavivírus, medindo 10.815 nt, 10.922 nt, 10.775 nt, 10.794 nt, respectivamente. O padrão das sequências conservadas da 3’RNC do VBSQ foi RCS2-CS2-CS1, enquanto que para os VIGU, VILH e VROC foram CS3-RCS2-CS2-CS1. As características das estruturas secundárias do RNAs dos flavivírus em estudo foram similares aos demais flavivírus. O número dos sítios de glicosilação das proteínas PrM, E e NS1 foi distinto entre os flavivírus brasileiros, porém o padrão 6,12,12 dos resíduos de Cis e do sítios de clivagem permaneceram conservados. Na proteína E, alterações aminoacídicas pontuais foram observadas no peptídeo de fusão dos VBSQ, VIGU e VROC, e a sequência do tripepídeo RGD foi distinta para os quatro vírus em estudo. Os motivos determinantes das atividades de MTase-SAM da NS5, bem como da helicase e protease da NS3, permanecem conservados. Dentre os oito motivos da polimerase viral (NS5), somente os motivos V, VI e VII possuem alguma substituição nucleotídica para o VILH e VROC. As análises de similaridade mostram que VBSQ apresenta maior relação com VIGU enquanto que o VILH e VROC são mais relacionados entre si, porém sendo consideradas espécies virais distintas. Com base nas análises filogenéticas, características moleculares do genoma e biológicas, propõem-se a formação de três grupos genéticos: o grupo Rocio, que agrupa VROC e VILH; o grupo Bussuquara formado pelos VBSQ e Vírus naranjal e o grupo Aroa que inclui o Vírus Aroa e VIGU.

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A presente pesquisa teve como objetivo investigar, a partir de um estudo de caso com o método Bick de observação, a relação entre um bebê e seus cuidadores em sua residência e na creche em um período de quatro meses. O referencial teórico utilizado foi a psicanálise especificamente fundamentadas nas propostas de estudiosos do desenvolvimento humano como Leibovic, Stern, Spitz, Winnicott e Mahler, que concordam que o vínculo formado entre a mãe e seu filho é essencial para o desenvolvimento psíquico do bebê. O estudo foi realizado a partir do método qualitativo, através de um estudo de caso realizado e analisado através do método Bick de observação de bebês, no ambiente familiar e também adaptado em um ambiente institucional: a creche. Nesta versão do método não se acompanhou o período pós-parto imediato, pois o bebê foi observado também na creche na qual ingressou quando já havia completado 07 (sete) meses. Com relação ao tempo de observação, o método original preconiza a duração de dois anos, porém o tempo de observação foi reduzido para quatro meses. Tal adaptação se faz necessária por tratar-se de uma pesquisa ligada ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Pará, com período de atividades e término pré-estabelecidos e não compatíveis com a proposta de Bick. Os dados coletados foram analisados em categorias as quais se seguem: Clarice e seu desenvolvimento emocional, Os cuidados de Clarice: O lar e creche e Clarice Clarificada. Foi analisado também os sentimentos da observadora durante as observações. A creche se apresentou como um contexto de cuidado complementar aos oferecidos pela família de bebê, preenchendo algumas lacunas, mesmo com a roteirização do trabalho sempre presente. No contexto familiar a mãe se mostrou capaz de cuidar de sua filha, proporcionando-lhe um ambiente de afetividade, apesar de todas as dificuldades que a vida lhe oferecia. Assim no recorte temporal das observações, o bebê se desenvolveu saudavelmente enriquecido pela complexidade de suas relações.

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Tem como objetivo central a análise das Escolas-Família Agrícolas (EFA) em sua trajetória histórica e política enquanto iniciativa do movimento social rural local, e sua organização por meio de uma rede para a verificação de suas possíveis contribuições para o processo de desenvolvimento do meio rural do estado do Amapá, com vistas à sustentabilidade regional, através do estudo de caso realizado em quatro EFA: Escola Família Agrícola do Pacui, Escola Família Agrícola da Perimetral Norte, Escola Família Agroextrativista do Carvão e Escola Família Agroextrativista do Maracá, localizadas no estado do Amapá, nos municípios de Macapá, Pedra Branca do Amapari e Mazagão, respectivamente. O eixo teórico da dissertação são as categorias movimentos sociais e pedagogia da alternância, desenvolvimento sustentável e educação para a sustentabilidade, e suas revisões a fim de incorporarem o discurso da educação para a sustentabilidade, e sua articulação para o alcance do desenvolvimento rural sustentável proposto pelas EFA. Analisamos o caráter do papel do Estado e sua perspectiva de desenvolvimento pensado para a Região Amazônica, o agroextrativismo familiar rural na política de desenvolvimento do Amapá e sua evolução histórica e suas dificuldades para atingir o nível de desenvolvimento pensado. As RESEX como tentativa de concretização desta política são analisadas a partir de conceituações teóricas frente às necessidades de incorporação dos problemas socioeconômicos e ambientais. Estudamos a apropriação dessas categorias teóricas pelos atores sociais integrantes da proposta, destacando as viabilidades ou não do alcance dos objetivos propostos pelas EFA entre os pressupostos teóricos sobre desenvolvimento sustentável e as práticas que vêm sendo implementadas pelas EFA. Tratamos ainda da formulação de um quadro teórico, encaixando as considerações teóricas produzidas sobre a temática e o conhecimento empírico resgatado das falas e observações realizadas, com o objetivo de indicar as possibilidades de implementação prática da educação para a sustentabilidade a partir da análise das concepções apresentadas pelos atores sociais envolvidos, elaborando assim uma caracterização da educação desenvolvida por estas escolas e os entraves de sua relação institucional com o poder público, enquanto mecanismo de articulação política a partir de inserção deste movimento social rural. A pesquisa que dá suporte a essa dissertação foi desenvolvida entre agosto de 2003 e junho de 2004, compreendendo levantamento e sistematização de informações bibliográficas e documentais e ainda a realização de entrevistas a monitores, alunos, coordenadores, pais de alunos, lideranças e assessoria pedagógica das EFA.

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No intuito de suprir a carência de informações sobre a comunidade ictioplanctônica da região amazônica, o presente trabalho procurou investigar as variações espaciais e temporais de densidade, diversidade e dos estágios ontogênicos das larvas de peixe, além disso, visou relacionar essas informações à qualidade ambiental da água e às características hidrodinâmicas dos cursos amostrados. As amostragens foram realizadas em outubro/2008, janeiro, abril e julho/2009 de acordo com os períodos climáticos que caracterizam a região. As capturas foram realizadas nos cursos hídricos que margeiam as ilhas do Combu e Murucutu, ou seja, nas águas do rio Guamá, do canal do Benedito e do furo da Paciência, o qual separa as duas ilhas. As larvas foram capturadas através de arrastos superficiais na coluna de água, com uma rede de plâncton cônico-cilíndrica de malha 330 μm, com 0,5 m de diâmetro e 2,5 m de comprimento. Em paralelo a captura das larvas, foram realizadas amostragens superficiais da água para análise de sua qualidade, assim como, foram coletados dados referentes à hidrodinâmica. A análise dos dados consistiu na aplicação das técnicas univariadas (ANOVA) e multivariadas (ACP; RDA). A comunidade de larvas de peixe representada por 4.983 indivíduos que se distribuíram entre as famílias Clupeidae, Engraulidae, Sciaenidae, Carangidae, Tetraodontidae e Hemiramphidae. As famílias Engraulidae e Clupeidae foram dominantes, seguidos pela família Sciaenidae. O pico larval, assim como, a maior densidade do estágio de pré-flexão, ocorreram em outubro/2008, mês incluso na estação seca, o que indica um período de desova na área. No furo da Paciência as larvas foram mais abundantes na extremidade Norte, devido ao maior fluxo de água oriunda do rio Guamá. Além disso, o furo da Paciência que diferiu em termos de densidade larval, representou um local de maior proteção às larvas de peixe, por concentrar a maior quantidade de indivíduos, sobretudo no mês de outubro/2008. Na área Leste do rio Guamá as larvas também foram abundantes, provavelmente por representar uma área menos agitada que a área Oeste. Entre todos os parâmetros analisados, os hidrodinâmicos foram os que apresentaram melhores associações com a comunidade ictioplanctônica. Não houve variação espacial dos estágios ontogênicos durante os quatro meses amostrados, porém ocorreu uma ocupação diferenciada ao nível taxonômico no mês de outubro/2008. Quanto à diversidade e a densidade larval, estas foram consideradas baixas, o que pode estar relacionado à grande influência das águas fluviais na área de estudo. A qualidade de água no entorno das ilhas Combu e Murucutu não representou um fator limitante para as larvas de peixe, portanto o impacto antrópico na área pode ser considerado um fator que ainda não está afetando a desova dos peixes. A dinâmica do fluxo de água no furo da Paciência permitiu definir que existe uma restrição quanto ao transporte de larvas de peixe entre o rio Guamá e o canal do Benedito.

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O presente estudo estima a biomassa média e caracteriza a distribuição espaço-temporal dos peixes da familia Sciaenidae no estuário do rio Caeté, no litoral norte do Brasil com ênfase nas espécies Stellifer rastrifer, Stellifer naso, Macrodon ancytodon e Cynoscion rnicrolepidotus. Estimam-se parâmetros biológicos como a idade da primeira maturação sexual (L50 ), os períodos de desova, a relação peso-comprimento, hábitos alimentares, a sobreposição das dietas, o consumo médio de alimento por unidade de peso (Q/B), bem como a estrutura e dinâmica populacional. Para tal durante o período outubro de 1996 a agosto de 1997, foram feitas 6 coletas bimensais, no estuário do rio Caeté. Onze espécies de peixes da família Sciaenidae foram coletadas. A biomassa média da família Sciaenidae foi de 0,840g/m². A distribuição espacial da biomassa no sistema foi relacionada com a dinâmica de recrutamento e reprodução das espécies. Assim, os juvenis das espécies S. rastrifer, S. naso e M. ancylodon distribuíram-se nas áreas mais internas do estuário e os adultos nas áreas externas, com maiores teores de salinidade. Os valores de L50 foram estimados em 10cm, 10,7cm e 21,5cm, respectivamente. Foram determinados para essas três espécies dois períodos anuais de reprodução, que definiram dois períodos de recrutamento, cada coorte apresentando diferentes parâmetros de crescimento. As relações peso-comprimento foram do tipo alométrico positivas, sem mostrar diferenças significativas entre sexos. Foi achada uma mudança na composição da dieta relacionada com o tamanho da espécie. Assim o zooplâncton foi comum nos indivíduos jovens, para ser substituído por juvenis de crustáceos decápodos, poliquetas e juvenis de peixes nos indivíduos maiores. O grau de sobreposição das dietas variou durante o desenvolvimento ontogénico das espécies. A relação Q/B mostrou que as espécies menores como S. rastrifer e S. naso consumem anualmente maior proporção de alimento em relação ao seu peso corporal, ao ser comparado com as espécies maiores M. ancylodon e C. rnicrolepidotus. Os resultados demostraram maiores taxas de crescimento, menores comprimentos para cada idade e menor longevidade para os peixes do estuário do Caeté, quando comparados com as mesmas espécies em latitudes maiores.

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Neste estudo foram avaliadas as condições de saúde bucal de diabéticos acompanhados pelo Programa Saúde da Família no município de Belém-Pará. As condições analisadas foram: cárie dentária, doença periodontal, uso e necessidade de prótese dentária e lesões de mucosa. A amostra foi composta de 268 diabéticos e 270 indivíduos não diabéticos compondo o grupo controle. Para a coleta dos dados, foram utilizados os índices recomendados pela Organização Mundial de Saúde. Os exames foram realizados nos domicílios dos indivíduos selecionados por examinadores previamente calibrados. Os dados foram processados no Programa de computação Epi info versão 3.3.2 para o Sistema Operacional Windows e estatisticamente analisados. Os resultados demonstraram que: não houve diferença na prevalência de cárie. O CPOD foi igual a 25,7 e 25,4 para diabéticos e grupo controle, respectivamente, com uma grande perda dentária para ambos os grupos. A presença de cálculo foi verificada em 10,6% dos diabéticos e em 13,6% do grupo controle com a prevalência de bolsa periodontal mais evidente em diabéticos (p<0,05). Aproximadamente metade da amostra necessitava de prótese superior e cerca de 78% dos examinados necessitavam de prótese inferior, não diferindo entre os grupos (p > 0,05). A ocorrência de lesões de mucosa bucal, como estomatites e lesões hiperplásicas, em ambos os grupos, foi relacionada ao uso de prótese dentária inadequada. Os dados encontrados demonstram prevalência significante em todas as condições estudadas em ambos os grupos, mas só a doença periodontal teve relação estatisticamente significante com a condição de Diabetes Mellitus.

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A relação conjugal é o tema desta pesquisa, ressaltando a problemática de identificar as percepções do casal acerca do que mantém o casamento. De modo geral, objetivei compreender os motivos que mantinham o casal junto. Pesquisar sobre o casamento e os estudos da subjetivação de gêneros faz-se necessário para compreender a complexidade das influências que as mudanças ocorridas na sociedade ecoam nos papéis sociais e nas relações entre homens e mulheres. Estas transformações reverberaram social, econômica e culturalmente, implicando em uma crise na masculinidade e, dentre outros campos, nos princípios que norteiam a família e, consequentemente, no casamento, no cuidado e na opção de gerar filhos. Os procedimentos teórico-metodológicos consistiram em: a) submissão do projeto ao Comitê de Ética do Centro de Ciências da Saúde; b) seleção dos sujeitos por meio da rede de relações da pesquisadora; c) contato telefônico ou presencial preliminar com os informantes para obter a concordância verbal em participar da pesquisa; d) encontro pessoal com os sujeitos para explicar os objetivos da pesquisa e entregar o termo de consentimento livre e esclarecido, documento explicativo que resume os objetivos da investigação; e) realização das entrevistas que foram gravadas em áudio e transcritas. Quanto às análises, considerei as orientações de Minayo (1992). Os informantes foram 3 casais com 4 a 6 anos de união, com filhos, e idade entre 30 a 40 anos. Foi realizada uma análise gestáltica. O resultado aponta para a conclusão de que o casamento na sociedade pós-moderna deixa de ser uma vinculação pela via da obrigatoriedade, passando a permear uma escolha saudável e autônoma favorecendo a emergência de elementos como o amor, a confiança, o diálogo, a escuta e, consequentemente, uma interação dentro das relações de intimidade mais saudável.