2 resultados para Psalms - poor - oppression - social exegesis Theology hope

em Universidade Federal do Pará


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Inserido no contexto das relaes estabelecidas entre sade mental e trabalho, este estudo tem por objetivo analisar as vivncias de sofrimento psquico dos servidores responsveis pela execuo dos servios socioassistenciais da rede de Proteo Social da FUNPAPA, enfatizando as estratgias que desenvolvem para realizar o seu trabalho de forma a colocarem-se no mbito da normalidade. Pautado nas contribuies da psicodinmica do trabalho e nos referenciais do campo da sade do trabalhador, o enfoque terico-metodolgico desta pesquisa consiste em uma abordagem qualitativa, cuja coleta de dados envolveu entrevistas individuais semi-estruturadas e observao participante. A anlise dos dados, realizada atravs da tcnica de anlise de contedo, apontou aspectos relacionados s condies de trabalho e organizao do trabalho atuando como desencadeantes de vivncias de sofrimento psquico, as quais se expressam em ansiedade, insatisfao, medo, tdio, repugnncia, dentre outras manifestaes. Os aspectos relacionados s ms condies de trabalho que desencadeiam o sofrimento psquico dos servidores da FUNPAPA so: espao fsico sem a adaptao necessria para o atendimento dos usurios, equipamentos obsoletos e/ou com funcionamento defeituoso, escala de veculos irregular e condies ambientais insalubres devido infiltraes constantes. Como elementos constituintes da organizao do trabalho que funcionam como determinantes do sofrimento psquico vivenciado pelos servidores da FUNPAPA podemos citar: o atendimento aos usurios, a capacitao profissional inadequada ao trabalho que desenvolvem, a avaliao de desempenho, a ausncia de reconhecimento social, o quantitativo reduzido de servidores, a rede socioassistencial deficitria e a impotncia diante dos limites da poltica de assistncia social para fazer frente s demandas sociais postas a esses servidores. Para lidar com as vivncias de sofrimento psquico de modo a evitar a doena e a loucura esses servidores adotam estratgias de defesa de proteo, incluindo: a racionalizao, a religiosidade, os laos de confiana e solidariedade, o absentesmo, a antecipao das frias, o investimento em atividades desenvolvidas fora da jornada de trabalho, o trabalho itinerante na comunidade e a busca de solues alternativas para tornar o ambiente fsico o mais acolhedor possvel. Desta forma, a estrutura deste trabalho abrange trs momentos: a referncia emprica, o aporte terico e a discusso dos resultados, respectivamente. Por ltimo, guisa de concluso, so apontadas algumas notas para subsidiar uma proposta de promoo da sade mental no trabalho.

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A presente dissertao de mestrado tem por objetivo central analisar a concepo de incluso produtiva, caracterizada por aes de qualificao da fora de trabalho vigoradas com maior frequncia a partir da Presidncia de Lula da Silva, em 2003, e orientada pelo Ministrio de Desenvolvimento Social e Combate Fome (MDS) como tentativa contraditria de promoo do desenvolvimento econmico e enfrentamento pobreza no Brasil. Os objetivos especficos visam identificar em que momento a incluso produtiva passou a ser disseminada pelo Governo Federal Brasileiro; investigar os documentos oficiais do Governo Brasileiro, bem como de organismos internacionais que se referem noo de incluso produtiva; e analisar os documentos oficiais apreendendo as categorias que explicam a concepo de incluso produtiva para o MDS. Para tanto, o percurso metodolgico de anlise do objeto de estudo, dar-se pela pesquisa qualitativa, norteada pelas pesquisas bibliogrfica e documental. Assim, busca-se apreender a concepo de incluso produtiva a partir da anlise de 13 (treze) documentos e informaes das paginas eletrnicas das instituies como o MTE, a CEPAL e o MDS. Os resultados da pesquisa permitem inferir que a incluso produtiva incorporada pelo governo petista (Lula da Silva e Dilma Rousseff) sustentada pelo discurso ideolgico de cidadania, incluso social, crescimento econmico, protagonismo, desenvolvimento de capacidades que integram a noo de qualificao/educao profissional como mediao da insero laborativa da populao pobre no mundo do trabalho. Portanto, essas categorias tm tendncia em escamotear o desemprego estrutural, a explorao do trabalho, as desigualdades sociais e promover por meio do ajustamento da populao s demandas do capital e, ainda, para que aceite sua posio dentro da sociedade: a de superpopulao necessria acumulao capitalista.