9 resultados para Philosophy and logic

em Universidade Federal do Pará


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O presente estudo trata da formao de professores e tem por interesse focal a investigao da seguinte problemtica: que concepes de professor esto presentes nas propostas curriculares do curso de licenciatura em Histria da Universidade Federal do Par implementadas em 1988 e 2006? A relevncia deste trabalho est na possibilidade de problematizar a formao de professor de Histria e fornecer subsdios que contribuam para ampliar esse debate na atual Faculdade de Histria. O estudo tem sua fundamentao metodolgica nos princpios da pesquisa qualitativa, adotando como procedimentos para a coleta de dados uma pesquisa de natureza documental e a realizao de entrevistas semi-estruturadas. Para tal propsito, buscamos fazer a anlise de documentos oficiais da Legislao Federal sobre educao; da Legislao interna da UFPA e particularmente do curso de Histria dessa instituio, articulando-os aos referenciais tericos sobre formao e concepo de professor. O levantamento de documentos foi feito junto ao Departamento de Apoio Didtico-Cientfico (DAC), Arquivo do Centro de Filosofia e Cincias Humanas, Arquivos da Faculdade de Histria e Internet. As informaes contidas nas documentaes foram complementadas com entrevistas realizadas com seis professores, que participaram diretamente das discusses e aprovao das propostas curriculares investigadas. Os resultados das anlises feitas no corpus evidenciam que as referidas reformas curriculares sofreram influncia das discusses que estavam ocorrendo em nvel nacional e sua repercusso no movimento interno da UFPA e, particularmente, no curso de Histria dessa instituio. A proposta curricular de 1988 apresentou um perfil voltado formao do profissional de Histria e uma concepo de professor tcnico-linear ancorada nos princpios da racionalidade tcnica. O Projeto Poltico Pedaggico, implementado no curso de Histria em 2006, evidencia um perfil de Professor-historiador e uma intencionalidade para a concepo de professor reflexivo, que, no entanto, questionvel em razo da ausncia de uma discusso pedaggica voltada formao de professor. Os conhecimentos histricos e pedaggicos inclusos nas duas propostas curriculares nem sempre se mostram coerentes com o perfil e a concepo de professor presentes nas propostas curriculares investigadas, em razo de sua formatao grfica e epistemolgica na estrutura curricular.

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Na presente investigao objetivei compreender a importncia das instituies educativas materializadas nos Grupos Escolares criados poca do Brasil Republicano e suas incidncias na unidade federativa do Par, analisando a influncia de sua implantao para a organizao da sociedade e a formao do cidado a partir da fundao do Grupo Escolar Lauro Sodr entre o perodo histrico de 1968 a 2008. Adotou-se como mtodo de pesquisa a anlise de documentos, tendo como referencial terico a pesquisa fundamentada em fontes documentais, iconogrficas e bibliogrficas, traando a linha histrica da institucionalizao do ensino primrio desenvolvido nos Grupos Escolares com sua disseminao e implantao nos municpios, interagindo e modificando as estruturas social, econmica e cultural das cidades, o que levou ao trabalho de reconstruo dos aspectos que envolveram a formao e o trabalho dos docentes pertencentes a tal contexto, a estrutura do currculo e metodologias utilizadas no processo de consolidao da formao institucional primria. Norteado pelas questes problema: Qual a importncia das instituies escolares na organizao da sociedade e na formao escolar do cidado brasileiro? Como se efetivou a insero dos Grupos Escolares no sistema de ensino do Par e que implicaes trouxeram estrutura social dessa unidade federada segundo os Discursos Governamentais? Qual a importncia geopoltica e educacional do Grupo Escolar Lauro Sodr institudo no Municpio de Moju? Quais eram as prescries para o exerccio do trabalho docente e como se efetivaram as prticas curriculares desses sujeitos nessa instituio? Pois, os Grupos Escolares so identificados primeiro como projeto republicano utilizado para fixar entre a populao brasileira os ideais de sua filosofia e ideologias e em outra fase da histria como meio de preparar a mo-de-obra para alavancar o progresso do pas, destarte essas instituies de ensino tornaram-se espaos de realizaes, conflitos e tenses de modo a desvelar as diversas situaes que estavam envolvidas em seu contexto.

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O presente trabalho trata da Filosofia da Educao, do ponto de vista de suas limitaes e possibilidades, como atividade prtico-terica que se debrua sobre os problemas educacionais. A filosofia da educao na formao do educador pode consistir tanto uma soluo para problemas educacionais, devido sua perspectiva crtica, como um problema especialmente se no reconhecer seus prprios limites. Assim, o problema que move este estudo diz respeito aos limites da disciplina Filosofia da Educao na formao do pedagogo e as questes que orientam as investigaes aqui constitudas so as seguintes: Que possibilidades e que limites tem a Filosofia da Educao na formao do pedagogo? Onde podemos situ-los? O que os tericos brasileiros dizem a respeito da Filosofia da Educao? E esta, sendo disciplina, como concebida por seus professores e alunos no Curso de Pedagogia? Com o principal objetivo de analisar a participao da Filosofia da Educao, seus limites e possibilidades na formao do educador, indagando em que ambientes podemos situ-los, tendo em vista que esta disciplina constitui um conjunto de saberes ligado a duas grandes reas do conhecimento: a Filosofia e a Educao, em suas complexidades, nexos e contradies elegeu-se como principais fonte de pesquisa obras de autores que concebem a educao como processo histrico-social, a filosofia e a filosofia da educao na sua especificidade crtica e reflexiva, assim como os depoimentos de professores e alunos do curso de Pedagogia da Universidade Federal do Par, Universidade do Estado do Par e Universidade da Amaznia, na dcada de 1990, que concederam entrevistas sobre o interesse epistemolgico deste estudo. A anlise dos dados permitiu observar que os limites, mas tambm as possibilidades da disciplina Filosofia da Educao so forjadas nas relaes entre ela a Educao, a Filosofia, e prtica educativa de professores e alunos e as contradies tecidas no contexto terico e prtico destas reas de saber, em funo das necessidades e das contingncias a que elas so submetidas no contexto social e histrico.

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Os trabalhos sobre os intelectuais brasileiros com atividades na Amaznia tm nmero reduzido e geralmente contm lacunas, principalmente quando so analisados fora do contexto social, o que contribui para o desconhecimento das ideias desses pensadores. Assim, esta dissertao opta por metodologia de anlise do pensamento de Benedito Nunes, com base em seus textos referentes regio amaznica, relacionando-os aos respectivos contextos de criao. Benedito nasceu e sempre morou em Belm. Tem produo intelectual expressiva. Notabilizou-se, no Brasil e no exterior, atuando nas reas de filosofia e de crtica literria. Desenvolveu trabalhos seminais sobre Heidegger, Nietzsche, Guimares Rosa e Clarice Lispector. Mas o pensador paraense tambm elaborou ensaios, concedeu entrevistas, escreveu prefcios, participou de debates e apresentou palestras com reflexes sobre histria, sociedade e culturas da Amaznia, do Par e de Belm. Nessa linha, portanto, reflete a respeito da sua prpria regio, aspecto que permite identific-lo com o campo de estudos do pensamento social brasileiro. Este documento analisa onze textos do autor em pauta, devidamente contextualizados, com o objetivo de apresentar uma possibilidade nova de leitura da obra do professor Benedito: como intrprete da Amaznia que usa, para entender a regio, o patrimnio do pensamento universal que apreendeu com sua esmerada formao. Assim, a dissertao inaugura a incluso, como objeto de pesquisa das cincias sociais, dessa parte menos revelada do acervo interdisciplinar de Benedito, constitudo durante trajetria intelectual singular.

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A expanso da Educao Superior por intermdio das universidades pblicas federais opo expressa do MEC atravs de dois programas criados no governo Lula: Programa de Expanso da Educao Superior Pblica/Expandir (2003-2006) e Programa de Apoio a Planos de Expanso e Reestruturao de Universidades Federais/REUNI 2007/2012. Este trabalho analisa a implementao destas polticas no mbito da Universidade Federal do Par como subsdios para garantir a poltica de expanso desta IES, pautada sobre a filosofia universidade multicampi e a noo de vocaes regionais. Auxiliam-nos na interpretao autores como: Santos (2010), Trigueiro (2003), Dourado (2002) Fialho (2005), Freitas (2005), Yu e Faanha (2011), Lima (2011) Souza e Shibata (2011), entre outros. O texto apresenta o cenrio da poltica de educao superior entre 1980 e 2010 no Brasil. Refaz o percurso da construo da poltica multicampi na UFPA e procura estabelecer relao entre a adoo desta filosofia de gesto e expanso e a composio dos quadros docente dos campi. Para tanto, analisa os processos internos de gesto e deciso nesta organizao universitria complexa e estruturada como burocracia profissional, evidenciado as escolhas e rumos tomados por seus dirigentes na conduo das macropolticas do MEC no sentido de organizar/estruturar os quadros docente de suas unidades acadmicas regionais (os campi). Esta anlise identifica uma iniquidade na distribuio das vagas para docentes efetivos entre os campi da UFPA, fruto de uma estratgia organizacional, de decises e escolhas - filosofia de expanso baseada nas vocaes econmicas regionais - que optou por investir prioritariamente em alguns campi em detrimento de outros, poltica iniciada em 1998, nas linhas de ao para III Projeto Norte de Interiorizao 1998-2001 (III PNI) e que culminou na distribuio dos recursos dos Programas EXPANDIR e REUNI.

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O objeto deste estudo compreender e destacar o papel do corpo no campo religioso investindo em uma anlise da corporeidade esprita kardecista brasileira a partir de suas representaes sociais e imaginrio. O esforo analtico e a distribuio dos captulos esto baseados no esquema macro/microcsmico de Cosmos-casa-corpo. O primeiro captulo situa a construo do Espiritismo Kardecista por seu codificador, o intelectual francs Hippolyte Rivail, conhecido por seu codinome, Allan Kardec (Paris, 1804-1869) e suas pretenses de unificar cincia, filosofia e religio, produzindo um Cosmos. O segundo captulo apresenta o centro esprita, espao sagrado de seu universo ritual. O terceiro captulo est centrado no referencial semntico corpo, que surge como instrumento heurstico e recorte de anlise. Analisando as concepes e imaginrio sobre o corpo no Espiritismo Kardecista, o trabalho prope que as relaes entre o mundo espiritual, o centro esprita e corpo so determinantes para a compreenso da pessoa esprita.

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INTRODUO: O Programa HIPERDIA foi implantado em 2001 na ateno bsica devido gravidade epidemiolgica da Hipertenso Arterial Sistmica (HAS) e o Diabetes Mellitus (DM), afeces que podem acarretar srias complicaes incutindo limitaes e sofrimento na vida de seus portadores e suas famlias. Nesse contexto, ressalte-se a importncia da preveno primria dessas afeces e de suas complicaes. Passado mais de uma dcada de sua implementao, cabe refletir acerca do impacto nas condies de sade que o Programa tem gerado entre seus usurios. OBJETIVOS: Elucidar os princpios, a filosofia e a poltica norteadora do Programa HIPERDIA do Ministrio da Sade (MS); descrever como funciona o atendimento do usurio pela equipe de sade de um Programa HIPERDIA; explorar os comportamentos de vida e sade demonstrados pelos usurios do HIPERDIA aps sua insero no Programa. DESCRIO METODOLGICA: Trata-se de um Estudo de Caso segundo Yin (2010) cujo objeto de estudo foi um Programa HIPERDIA executado numa Unidade Bsica de Sade da periferia de Belm-PA. Os dados foram obtidos por meio de entrevista com usurios, equipe e gestores do Programa, alm da observao direta do campo, consulta de pronturios e da documentao oficial do MS. A anlise dos dados obtidos foi feita por meio da estratgia analtica Contando com Proposies Tericas e da tcnica analtica Combinao de Padro. RESULTADOS: A precarizao da gesto do Programa HIPERDIA ilustrada por deficincias na infraestrutura, insumos, medicamentos e fragilidades na rede de referncia e contrarreferncia, a demanda espontnea excessiva que sobrecarrega a equipe de sade alocada em nmero insuficiente e o contexto de pobreza e violncia urbana em que os usurios vivem contribuem para a baixa adeso ao regime teraputico e limitam a equipe em sua atuao interdisciplinar e integral. Ademais, o modelo de ateno vigente pautado no tradicional, baseado em consultas e prescries e que no tem se demonstrado suficiente para atender integralmente s necessidades de ateno ao portador de condio crnica, que requer cuidados prolongados com adoo de estilos de vida mais condizentes e saudveis. CONSIDERAES FINAIS: Grandes desafios se desenham diante dos dados emergidos deste estudo e envolvem aes macrogovernamentais e intersetoriais que promovam melhorias nas condies de vida da populao o que requer vontade poltica para investimento dos recursos necessrios. No obstante a isso, a enfermagem pode dar sua contribuio promovendo cuidado cultural e aes de autocuidado, personalizando o plano de ao e trazendo a corresponsabilidade do usurio e sua famlia na melhoria de sua condio de sade.

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O objetivo geral de nossa pesquisa consiste em averiguar, no interior das obras de Kant, mais especificamente nas Introdues Crtica do Juzo com nfase na Primeira delas a relao que acreditamos existir entre os juzos-de-reflexo e a liberdade do pensamento que, segundo nosso entendimento, justamente o que caracteriza a essncia da prpria filosofia trancendental. Para tanto, nossa pesquisa desmembrar-se- em trs momentos que julgamos necessrio: primeiro, trataremos da importncia histrica e conceitual da Primeira Introduo e do motivo pelo qual esta obra foi considerada por muitos estudiosos de grande valia para a compreenso das questes apresentadas no corpo da Crtica do Juzo; segundo, compreender sob que condies o juzo de reflexo esto eles mesmos fundamentados no interior do sitema kantiano e a razo de sua inaplicabilidade ao conhecimento, seja da natureza seja da ao moral, ao mesmo tempo em que nos permite pensar nossas afeces e, portanto, ajuizar sobre representaes, independente de qualquer relao lgico-conceitual; terceiro, tentar identificar em outros escritos de Kant a relao existente entre metafsica e filosofia pura, tentando entender por que elas, apesar de no se constiturem como uma doutrina no sistema da filosofia, so indispensveis para a constituio e a validade de todo nosso conhecimento objetivo acerca da natureza.

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Este artigo tem por objetivo discutir o conceito de subjetividade em sua relao com a alteridade em educao, com base no pensamento filosfico de Emanuel Levinas. Inicialmente, apresenta a discusso da subjetividade na filosofia moderna e sua forma de conceb-la como ideal de sujeito livre e soberano. Em seguida, desenvolve uma anlise crtica que problematiza a pretensa soberania do sujeito e reconstri uma nova subjetividade tica, situada na condio de refm, capaz de acolher a irredutvel alteridade do Outro enquanto ideia do infinito. No contexto de reconstruo da subjetividade, o estudo estabelece aproximaes com o campo da educao, destacando a experincia educativa como um acontecimento tico por excelncia.