2 resultados para Parasitic helminths

em Universidade Federal do Pará


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O diagnóstico clínico da amebíase intestinal continua sendo meramente presuntivo; o diagnóstico de certeza depende sempre de confirmação laboratorial. Com o objetivo de correlacionar os achados clínicos com a pesquisa do coproantígeno GIAP de Entamoeba histolytica, por teste imunoenzimático, foram estudados 105 pacientes de ambos os sexos, com idade entre 13 e 18 anos, provenientes de demanda passiva do Serviço Ambulatorial de Clínica Médica da Polícia Militar. A prevalência de amebíase intestinal encontrada por coproscopia foi de 13,33% (14/105) e por ELISA 24,76% (26/105). Houve diferença estatisticamente significativa na prevalência desta protozoose quando os métodos foram comparados (p<0,05-McNemar). Entre os enteroparasitas detectados por métodos coproscópicos de rotina destacaram-se: Endolimax nana com 61,90% (65/105), Blastocystis hominis 28,57% (30/105), Entamoeba coli 18,10% (19/105) e Giardia amblia em 5,71 (06/105). Entre os helmintos, os mais prevalentes foram o Trichiuris.trichiura com 4,76% (5/105) e de Ascaris lumbricoides em 3,81% (4,105). A prevalência dessas parasitoses na população estudada foi compatível com a casuística regional. No estudo da sintomatologia dos pacientes com teste de ELISA positivo, 73,08% (19/26) relataram um ou mais sintomas sugestivos de amebíase intestinal, observando-se cólicas intestinais em 46,15% (12/26), diarréia sem elementos anormais em 42,31% (11/26), tenesmo em 3,85% (1/26) e constipação intestinal em 11,54% (3/26). A presença desses sintomas quando comparada com os casos clinicamente idênticos, porém com teste de ELISA não apresentaram significância estatística (p<0,05-McNemar). Quanto a diarréia mucossanguinolenta, esta foi referida por 4,76% de apresentação das síndromes clínicas e sua amplitude de diagnósticos diferenciais, aliados às possibilidades de equívocos que os métodos diagnósticos usualmente empregados podem fornecer. Recomenda-se a inclusão do teste de ELISA no diagnóstico da amebíase intestinal como um recurso indispensável na clínica, embora ele não dispense o exame coproparasitológico, por ser capaz de indetificar somente um patógeno, a E. histolyca.

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O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do sulfóxido de albendazol administrado oralmente e da ivermectina "pour-on" no tratamento da otite parasitária bovina causada por nematóides rhabditiformes. Dezoito vacas Gir apresentando otite clínica foram divididas em três grupos de seis animais cada. O primeiro não recebeu tratamento (grupo controle). O segundo foi tratado com ivermectina "pour-on" a 0,05% na dose de 500µg/kg de peso vivo. O terceiro grupo foi tratado com sulfóxido de albendazol oral a 6% na dose 6,0mg/kg. Os condutos auditivos de todos os animais foram reexaminados nos dias 7 e 21 pós-tratamento. Os animais do grupo controle permaneceram infectados nos dias de observação. O tratamento com ivermectina não demonstrou eficácia alguma para os dias 7 e 21 pós-tratamento. O tratamento com sulfóxido de albendazol obteve 16,7 e 25% de eficácia nos dias 7 e 21, respectivamente. Mais estudos são necessários para determinação de tratamentos eficazes para tal doença parasitária, especialmente através de vias alternativas de administração, por causa de seu significante impacto na criação de Bos taurus indicus nas Regiões Tropical e Subtropical.