2 resultados para PRIMARY IMMUNODEFICIENCY DISEASES

em Universidade Federal do Pará


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INTRODUCTION: The aim of this study was to evaluate the therapeutic response of hepatitis C in patients coinfected with human immunodeficiency virus (HIV-1). METHODS: A retrospective study of 20 patients coinfected with HIV-1/HCV who were treated in the outpatient liver clinic at the Sacred House of Mercy Foundation Hospital of Pará (Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará - FSCMPA) from April 2004 to June 2009. Patients were treated with 180µg PEG interferon-α2a in combination with ribavirin (1,000 to 1,250mg/day) for 48 weeks. The end point was the sustained virological response (SVR) rate (HCV RNA negative 24 weeks after completing treatment). RESULTS: The mean age of the patients was 40±9.5 years, of which 89% (n=17) were male, and the HCV genotypes were genotype 1 (55%, n=11/20), genotype 2 (10%, n=2/20) and genotype 3 (35%, n=7/20). The mean CD4+ lymphocyte count was 507.8, and the liver fibrosis stages were (METAVIR) F1 (25%), F2 (55%), F3 (10%) and F4 (10%). The early virological response (EVR) was 60%, the end-of-treatment virological response (EOTVR) was 45% and the SVR was 45%. CONCLUSIONS: The median HCV viral load was high, and in 85% of cases in which highly active antiretroviral therapy (HAART) was used, none of the patients with F3-F4 fibrosis responded to treatment. Of the twenty patients treated, 45% achieved SVR and 45% achieved EOTVR. Studies that include cases from a wider region are needed to better evaluate these findings.

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A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) é uma doença do sistema imunológico humano causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). O HIV ataca células humanas responsáveis por defender o organismo de doenças, sendo os linfócitos T CD4+ os mais atingidos. A dor abdominal em paciente imunodeprimido evolui com difícil manejo diagnóstico, sendo mandatório ao cirurgião estar familiarizado com os diversos diagnósticos diferenciais e complicações secundárias da Aids. O presente trabalho teve como objetivo descrever os aspectos clínico-epidemiológicos de pacientes com Aids que evoluíram com abdome agudo e receberam tratamento cirúrgico no período de janeiro de 2001 a janeiro de 2011 no Hospital Universitário João de Barros Barreto. Foi um estudo observacional, retrospectivo, do tipo caso-controle, onde o grupo de casos foi constituído por pacientes com Aids que evoluíram com abdome agudo e o grupo controle, por pacientes que também evoluíram com abdome agudo, porém sem condição imunossupressora associada. Houve predominância do sexo masculino na proporção 4,5 homens para cada mulher no grupo com aids, porém com proporção similar nos controles. A maioria dos pacientes (87%) do grupo controle apresentou alguma alteração laboratorial, diferentemente do grupo com Aids, onde 38,5% dos pacientes tiveram resultado normal. A anemia esteve presente em 75% dos pacientes com Aids e a leucocitose em 80% do grupo controle. A causa mais frequente de abdome agudo na população com Aids foi perfuração intestinal (82,1%), enquanto no grupo controle foi obstrução intestinal (39,1%). Somente o quadro clínico de defesa abdominal e diminuição de ruídos hidroaéreos apresentaram diferença estatisticamente significativa (p<0.01). As alterações radiológicas mais frequentes foram distensão de alças em 87,2% dos pacientes com Aids e níveis hidroaéreos em 65,2% dos pacientes do grupo controle. A principal cirurgia realizada no grupo Aids foi a ressecção intestinal com reconstrução primária do trânsito (65,5%). As complicações cirúrgicas foram mais frequentes no grupo com Aids (87,2% com infecção de ferida operatória) e a causa predominante de óbito em ambos os grupos foi sepse a partir de foco abdominal (81% nos casos e 87,5% controles), inclusive nos pacientes ostomizados. A probabilidade de óbito nos casos com Aids foi superior em cerca de 2 vezes em relação aos controles. O tempo de internação e o tempo de pós-operatório até o óbito foi menor nos pacientes com Aids em comparação aos controles. Sendo fundamental a realização do estudo para melhorar o manejo e sobrevida dos pacientes com Aids.