6 resultados para PEDIATRIA| - NVESTIGACIONES
em Universidade Federal do Pará
Resumo:
OBJETIVO: revisar a literatura e os princpios bsicos sobre o atendimento ambulatorial da criana e do adolescente com alteraes no desenvolvimento, salientando os aspectos da preveno, deteco e interveno precoce, incluso e reabilitao. FONTE DE DADOS: pesquisa nas bases de dados Medline, Lilacs, nas publicaes de comits cientficos, de instituies para portadores de necessidades especiais e protocolos sobre assistncia ambulatorial em centros de referncia para crianas e adolescentes portadores de deficincias. SNTESE DOS DADOS: esta populao-alvo apresenta, alm dos problemas de sade tpicos de sua faixa etria, os relacionados sua patologia de base, ou s conseqncias dessas. Este artigo traz ao pediatra as principais causas de distrbios de desenvolvimento e as caractersticas de cada forma de deficincia, ressaltando os cuidados necessrios na sua abordagem nos ambulatrios de pediatria. CONCLUSES: o censo brasileiro de 2000 aponta que 14,5% da populao brasileira apresenta algum tipo de deficincia, posicionando os problemas de desenvolvimento como um dos mais prevalentes agravos da infncia e da adolescncia. Assim sendo, todo pediatra h que estar atento ao desenvolvimento das crianas e adolescentes e aos fatores que possam influir sobre ele. Do pediatra depende a preveno, o diagnstico precoce e o tratamento em tempo hbil, sendo insubstituvel na coordenao da assistncia multidisciplinar, bem como na incluso desta clientela na assistncia bsica sade, fundamentais na definio do prognstico e da qualidade de vida dos portadores de deficincias.
Resumo:
Introduo: A leucemia mieloide aguda (LMA) tem incidncia varivel nas diferentes regies do Brasil. Objetivos: Determinar a frequncia dos subtipos de LMA em crianas entre 0-17 anos, atendidas em Belm, Par, no perodo de agosto de 2005 a maio de 2009. Casustica e mtodos: Estudo retrospectivo com 278 pacientes com diagnstico de leucemias agudas ou crnicas com base nos critrios clnicos, morfolgicos (classificao franco-americana-britnica [FAB]/Organizao Mundial da Sade [OMS]) e de perfil imunofenotpico por citometria de fluxo para determinao da frequncia de subtipos de LMA. Resultados: Foram encontrados 70 (25,18%) casos de LMA; destes, 37 (52,9%) eram crianas entre 0-17 anos (idade mediana de 7 anos e 8 meses). No houve diferena estatstica em relao ao gnero. Observou-se maior frequncia de LMA dos subtipos M2 (18/37 - 48,6%) e M0/M1 (10/37 - 27%), principalmente na primeira dcada de vida (16/28 [57,1%] LMA M2 e 9/28 [32,1%] LMA M0/M1). Concluso: Na populao peditrica, os tipos de LMA M2, M0/M1 e M3 foram, respectivamente, as mais frequentes.
Resumo:
OBJETIVO: Identificar indivduos responsivos tetrahibrobiopterina (BH<sub>4</sub>) em uma amostra de pacientes brasileiros com hiperfenilalaninemia por deficincia de fenilalanina-hidroxilase (HPA-PAH). MTODOS: Estudo intervencional, amostragem por convenincia. Para serem includos no estudo, os pacientes deveriam: possuir diagnstico bioqumico de HPA-PAH; ter idade 7 anos; estar em tratamento diettico; e apresentar nveis de fenilalanina (Phe) 6 mg/dL em todas as medidas realizadas no ano anterior incluso no estudo. Os nveis de Phe foram determinados por meio de espectrometria de massas in tandem no dia anterior (dia 1) e nos pontos de hora 0, 4 e 8 h (dia 2) e 24 h (dia 3) aps ingesto de BH<sub>4</sub>. Os critrios utilizados para definir responsividade ao BH<sub>4</sub> foram: critrio 1-reduo 30% de Phe aps 8 h da administrao de BH<sub>4</sub>; e critrio 2-reduo 30% de Phe aps 24 h da administrao. RESULTADOS: Dezoito pacientes foram includos no estudo (mediana de idade = 14 anos, sexo masculino = 12). Cinco pacientes foram responsivos ao BH<sub>4</sub>, sendo trs (forma clssica: um; forma leve: dois) de acordo com ambos os critrios, e dois (forma clssica: um; forma no definida: um) de acordo com o critrio 2. Os nveis de Phe plasmticos do dia 1 no demonstraram variao nos pontos de hora (p = 0,523). Entretanto, quando comparamos os nveis de Phe nos pontos de hora dos dias 1 e 2, encontramos uma variao significativa (p = 0,006). A anlise da associao gentipo-fentipo confirmou o carter multifatorial da responsividade ao BH<sub>4</sub>. CONCLUSO: Os nossos achados esto de acordo com a literatura e indicam que um nmero relevante de pacientes brasileiros com HPA-PAH responsivo BH<sub>4</sub>.
Resumo:
OBJETIVO: Determinar a segurana, imunogenicidade e eficcia de duas doses da vacina contra o rotavrus em lactentes brasileiros saudveis. MTODOS: Foi realizado um estudo randomizado, multicntrico, duplo-cego e controlado por placebo no Brasil, Mxico e Venezuela. Os lactentes receberam duas doses orais de vacina ou placebo aos 2 e 4 meses de idade, juntamente com as imunizaes de rotina, exceto a vacina oral contra poliomielite (VOP). O presente estudo relata apenas os resultados obtidos em Belm, Brasil, onde o nmero de indivduos por grupo e os ttulos da vacina viral foram os seguintes: 194 (10<sup>4,7</sup> unidades formadoras de focos - UFF), 196 (10<sup>5,2</sup> UFF), 194 (10<sup>5,8</sup>UFF) e 194 (placebo). A resposta de anticorpos anti-rotavrus (anti-RV) foi avaliada em 307 indivduos. A gravidade clnica dos episdios de gastroenterite (GE) foi determinada atravs de um escore com 20 pontos, onde um valor 11 foi considerado como GE grave. RESULTADOS: As taxas de sintomas gerais solicitados foram semelhantes tanto nos indivduos que receberam a vacina como naqueles a quem se administrou placebo. Aos 2 meses aps a segunda dose, ocorreu resposta em termos de IgA srica para RV em 54,7 a 74,4% dos vacinados. No houve interferncia na imunogenicidade das vacinas de rotina. A eficcia da vacina contra qualquer gastroenterite por rotavrus (GERV) foi de 63,5% (IC95% 20,8-84,4) para a maior concentrao (10<sup>5,8</sup> UFF). A eficcia foi de 81,5% (IC95% 44,5-95,4) contra GERV grave. Em sua maior concentrao (10<sup>5,8</sup> UFF), a RIX4414 conferiu uma proteo de 79,8% (IC95% 26,4-96,3) contra GERV grave causada pela amostra G9. CONCLUSES: A RIX4414 foi altamente imunognica com baixa reatogenicidade, e no interferiu na resposta srica difteria, ttano, coqueluche, hepatite B e antgenos Hib. Duas doses da RIX4414 conferiram proteo significativa contra a GE grave causada pelo RV.
Resumo:
Objetivo: Apresentar uma reviso atualizada sobre a influncia ambiental na sade mental da criana, os principais fatores de risco e medidas prticas para interveno pelo pediatra. Fontes dos dados: Foram utilizadas para a reviso as principais bases de dados, MEDLINE, Psyclit e Lilacs, livros tcnicos e publicaes relevantes na rea de desenvolvimento e promoo da sade mental da criana e adolescente. Sntese dos dados: As crianas esto expostas a mltiplos riscos, entre os quais o de apresentarem uma alta prevalncia de doenas, o de nascerem de gestaes desfavorveis e/ou incompletas e o de viverem em condies socioeconmicas adversas. Tal cadeia de eventos negativos faz com que essas crianas tenham maior chance de apresentar problemas emocionais. Os resultados negativos no desenvolvimento e comportamento so produzidos pela combinao de fatores de risco genticos, biolgicos, psicolgicos, e ambientais, envolvendo interaes complexas entre eles. Os fatores mais fortemente associados com a sade mental da criana so o ambiente social e psicolgico, influenciando mais do que as caractersticas intrnsecas do indivduo. O efeito cumulativo de risco mais importante na determinao de problemas emocionais da criana do que a presena de um estressor nico, independente de sua magnitude. Concluso: Os fatores ambientais tem um papel importante na gnese dos problemas emocionais da criana e papel do pediatra atravs de uma prtica clnica adequada a identificao e interveno precoce nos fatores de risco para o desenvolvimento desses distrbios.
Resumo:
OBJETIVO: analisar os conhecimentos dos pediatras que atuam com pacientes neonatais em relao avaliao e o tratamento da dor do recm-nascido. MTODOS: estudo transversal com 104 pediatras (de um total de 110) que trabalhavam em 1999 a 2001, nas sete unidades de terapia intensiva e nos 14 berrios da cidade de Belm, e responderam a um questionrio escrito com perguntas a respeito do seu perfil demogrfico e do conhecimento de mtodos de avaliao e de tratamento da dor no recm-nascido. RESULTADOS: cem por cento dos mdicos referiram acreditar que o recm-nascido sente dor, mas apenas um tero deles conhecia alguma escala para avaliar a dor nessa faixa etria. A maioria dos entrevistados referia perceber a presena de dor no recm-nascido por meio de parmetros comportamentais. O choro foi o preferido para avaliar a dor do beb a termo; a mmica facial para o prematuro, e a freqncia cardaca para o neonato em ventilao mecnica. Menos de 10% dos entrevistados diziam usar analgesia para punes venosas e capilares; 30 a 40% referiam empregar analgesia para punes lombares, dissecaes venosas, drenagens de trax e ventilao mecnica. Menos da metade dos entrevistados referiu aplicar medidas para o alvio da dor no ps-operatrio de cirurgia abdominal em neonatos. O opiide foi o medicamento mais citado para a analgesia (60%), seguido pelo midazolam (30%). CONCLUSO: os pediatras demonstraram pouco conhecimento a respeito dos mtodos de avaliao e tratamento da dor no perodo neonatal. H necessidade de reciclagens e de atualizao no tema para os profissionais de sade que atuam com recm-nascidos doentes.