16 resultados para Matriz extracelular Teses

em Universidade Federal do Pará


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O objetivo do presente trabalho e analisar a influencia do enriquecimento ambiental sobre a acuidade visual e a distribuio das redes perineuronais (RPNs) no crtex visual primrio de camundongos submetidos a privao monocular durante o perodo critico pos-natal. Camundongos suos albinos fmeas foram submetidos a sutura da plpebra direita no 10o dia pos-natal (M, n=16), enquanto que os animais do grupo binocular no foram submetidos a nenhum procedimento cirrgico (B, n=16). Ao completarem 21 dias, os animais foram subdivididos em: ambiente padro e ambiente enriquecido, constituindo os grupos M.AP, M.AE, B.AP e B.AE. Aps trs meses, os animais foram submetidos ao teste de acuidade visual, perfundidos e seces coronais de seus crebros processadas para histoqumica da lectina Wisteria floribunda e posterior quantificao atravs do mtodo estereologico do fracionador ptico. Os animais do grupo B.AP apresentaram acuidade visual de 0.48 ciclos/grau, enquanto que aqueles alojados em ambiente enriquecido (B.AE) apresentaram um melhor desempenho do teste, atingindo 0.996 ciclos/grau. A acuidade visual foi significantemente menor nos animais submetidos a privao monocular (M.AP 0.18 ciclos/grau; M.AE 0.4 ciclos/grau). Os resultados estereologicos revelaram que o ambiente enriquecido aumenta o numero de RPNs tipo 1 e de RPNs total nas camadas supragranular e granular em ambos os hemisfrios nos camundongos submetidos a privao monocular (ANOVA dois critrios, p<0.05), sendo que essa diferena na camada granular e decorrente principalmente do aumento das redes perineuronais da matriz extracelular no hemisfrio direito. Na camada infragranular, os animais do grupo M.AE apresentaram um aumento apenas no numero de RPNs tipo 1.

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O acidente vascular cerebral (AVC) a terceira maior causa de mortalidade e incapacidade no mundo e a principal causa de mortes no Brasil. Aps a leso isqumica, pela capacidade limitada do Sistema Nervoso Central (SNC) se regenerar, os dficits funcionais geralmente so incapacitantes e permanentes. A incapacidade de regenerao decorre, dentre outros fatores, do acmulo de proteoglicanos de sulfato de condroitina (PGSC) no local da leso, inibindo a plasticidade no microambiente extracelular. A enzima condroitinase ABC (ChABC) tem se mostrado eficiente para degradar os PGSC, proporcionando plasticidade. Esta pesquisa se prope a avaliar o efeito da remoo de PGSC aps uma leso isqumica no crtex sensrio-motor primrio de ratos. Para tal, utilizou-se 20 ratos Wistar, em 4 grupos experimentais, controle e tratado, com tempo de sobrevida de 7 e 14 dias. Induziu-se uma leso isqumica atravs de microinjees do vasoconstritor ET-1 (Endotelina-1) no crtex sensrio-motor, implantou-se um polmero de Etileno vinil acetato saturado com ChABC (tratado) ou BSA (controle). Morfologicamente, avaliamos a rea de leso, que se mostrou sem diferena estatstica entre grupo controle 7 dias (mdia de 1653,8 162,57mm), tratado 7 dias (mdia de 2067,3 235,42mm), controle 14 dias (mdia de 1267,16 280,6mm), tratado 14 dias (mdia de 1323,8 297,05mm) aps leso; a quantidade de astrcitos, que tambm se mostrou sem diferena estatstica entre grupo controle 7 dias (mdia de 16,64,67 clulas/campo), tratado 7 (mdia de 21,071,87 clulas/campo) e controle 14 (mdia de 17,460,80 clulas/campo), tratado 14 (mdia de 18,512,60 clulas/campo) dias aps leso; e a expresso de controitin degradado, que qualitativamente foi mais expresso nos ratos tratados 7 e 14 dias aps leso. Comportamentalmente, no teste do cilindro, animais tratados tiveram ndice de assimetria menor j em 7 dias aps leso, com diferena significativa entre os grupos. No teste da escada horizontal, os animais tratados tiveram menor diferena intragrupo que os controles. Em 7 dias aps leso, j estavam com o mesmo desempenho funcional que seu pr-cirrgico. Os dados comportamentais demonstram que a ChABC foi eficaz na melhora do desempenho funcional de maneira precoce, o que significa que a degradao das PGSC abre uma janela plstica na leso isqumica cortical, sem influenciar no tamanho da leso e quantidade de astrcitos na cicatriz glial, porm com melhora do desempenho funcional de maneira precoce. Novos estudos devem ser realizados, associando a ChABC a teraputicas adjuvantes no tratamento de leses isqumicas experimentais.

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O acidente vascular cerebral (AVC) a maior causa de mortes e incapacidades neurolgicas no Brasil, e mais de 80% deles so decorrentes de evento isqumico. Os sobreviventes de AVC apresentam uma variedade de dficits motores, cognitivos e sensoriais, que prejudicam suas atividades de vida diria, limitando assim sua independncia. Portanto, torna-se cada vez mais necessrio elaborar estratgias teraputicas que promovam a recuperao funcional de pacientes acometidos por AVC. Aps isquemia do tecido nervoso, ocorre no meio extracelular a super expresso de molculas inibitrias a regenerao neuronal e plasticidade sinptica, como os proteoglicanos de sulfato de condroitina (PGSCs), o principal componente das redes perineuronais (RPNs). A remoo destas molculas com a ao da enzima condroitinase ABC (ChABC) tem sido usada como estratgia para induzir a plasticidade neuronal. Outro fator que tem sido utilizado para estimular a neuroplasticidade o exerccio fsico especfico para o membro afetado aps AVC. O exerccio fsico est relacionado liberao de neurotrofinas, importantes para a regenerao do sistema nervoso. Portanto, a remoo dos PGSCs junto com o exerccio fsico pode potencializar a induo da plasticidade cerebral e recuperao funcional aps leso isqumica experimental na rea sensrio-motora de ratos. Para testar nossa hiptese, utilizamos n=16 ratos (Ratus norvergicus) da linhagem Wistar, divididos nos seguintes grupos experimentais (todos com sobrevida de 21 dias aps AVC isqumico): Grupo Controle ou BSA (Isquemia experimental, implante de Elvax saturado com BSA); Grupo Exerccio (Isquemia experimental, implante de Elvax saturado com BSA + exerccio fsico especfico); Grupo ChABC (Isquemia experimental, implante de Elvax saturado com ChABC); e Grupo ChABC + Exerccio (Isquemia experimental, implante de Elvax saturado com ChABC + exerccio fsico especfico). A leso isqumica foi induzida atravs de microinjees do vasoconstritor Endotelina-1 (ET-1) no crtex sensrio-motor, na representao da pata anterior. Logo em seguida foi implantado uma microfatia de polmero de Etileno vinil acetato saturado com ChABC (grupos ChABC e ChABC + Exerccio) ou BSA (grupos Controle e Exerccio). Foram avaliadas a rea de leso e a degradao dos PGSCs, alm da recuperao funcional da pata afetada atravs do teste da explorao vertical e do teste da escada horizontal. Avaliamos a rea de leso (mm<sup>2</sup>) com auxlio do programa ImageJ (NIH, USA), delimitando a rea com palor celular e tambm marcada com azul de colanil que estava presente na soluo de injeo do peptdeo vasoconstritor ET-1 e verificamos que no houve diferena significativa no tamanho da rea de leso entre os grupos Controle (0,480,12), Exerccio (0,460,05), ChABC (0,500,18) e ChABC + Exerccio (0,550,05) (ANOVA, ps-teste de Tukey, ***p<0,001; **<0,01; *p<0,5). Animais que foram submetidos remoo enzimtica dos PGSCs apresentaram imunomarcao para o anticorpo anti-condroitin-4-sulfato (C4S) na rea de leso ao final da sobrevida, no havendo evidencias de degradao de PGSCs nos grupos Controle e Exerccio. Verificamos ainda no teste do cilindro que a induo da leso isqumica no provocou perda funcional ampla, no alterando o comportamento exploratrio, nem a frequncia de uso da pata anterior afetada dos animais aps a leso (grupo Controle: pr-leso ou baseline (0,330,10), 3 (0,290,17), 7 (0,300,10), 14 (0,290,16) e 21 (0,270,13) dias aps a leso; grupo Exerccio: pr-leso ou baseline (0,300,12), 3 (0,320,24), 7 (0,190,37), 14 (0,310,10) e 21 (0,320,09) dias aps a leso; grupo ChABC: pr-leso ou baseline (0,340,07), 3 (0,200,11), 7 (0,230,07), 14 (0,330,14) e 21 (0,390,16) dias aps a leso; grupo ChABC + Exerccio: pr-leso ou baseline (0,340,04), 3 (0,200,09), 7 (0,260,04), 14 (0,180,08) e 21 (0,270,04) dias aps a leso) (ANOVA, ps-teste de Tukey, ***p<0,001; **<0,01; *p<0,5). O grupo que teve apenas a remoo dos PGSCs apresentou um melhor desempenho motor no teste da escada horizontal, mantendo sua frequncia de acertos quando comparado aos demais grupos, sendo que ao final da sobrevida de 21 dias, os grupos Controle e ChABC + Exerccio alcanaram uma recuperao espontnea (equivalente ao teste pr-leso), se aproximando do grupo ChABC. Apenas o grupo tratado somente com Exerccio no alcanou a recuperao espontnea, apresentando um desempenho motor significativamente inferior aos demais grupos em todos os momentos de reavaliao (grupo Controle: pr-leso ou baseline (7,700,54), 3 (5,300,71), 7 (5,41,14), 14 (5,200,37) e 21 (6,700,48) dias aps a leso; grupo Exerccio: pr-leso ou baseline (8,400,28), 3 (4,300,48), 7 (4,750,50), 14 (5,350,41) e 21 (5,050,67) dias aps a leso; grupo ChABC: pr-leso ou baseline (7,650,97), 3 (6,900,65), 7 (7,800,37), 14 (7,150,87) e 21 (7,450,32) dias aps a leso; e grupo ChABC + Exerccio: pr-leso ou baseline (8,100,22), 3 (3,651,48), 7 (4,951,06), 14 (7,350,37) e 21 (6,700,48) dias aps a leso (ANOVA, ps-teste de Tukey, ***p<0,001; **<0,01; *p<0,5). Portanto, a remoo dos PGSCs, o exerccio fsico forado precoce e sua associao no influenciaram no tamanho da rea de leso aps isquemia focal no crtex sensrio-motor. Porm, apenas a remoo dos PGSCs das redes perineuronais melhorou precocemente o desempenho motor do membro afetado aps isquemia focal no crtex sensrio-motor. Enquanto que a remoo dos PGSCs associada ao exerccio fsico melhorou o desempenho motor do membro afetado aps a leso, porm essa melhora foi tardia. E o exerccio fsico aplicado precocemente aps isquemia focal no crtex sensrio-motor prejudicou o desempenho motor do membro afetado.

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O perodo crtico de plasticidade do crtex cerebral a etapa do desenvolvimento ps-natal do sistema nervoso onde os circuitos neurais so mais suscetveis mudanas influenciadas por informaes oriundas do ambiente. No crtex pr-frontal de humanos, responsvel pelas funes executivas, o perodo crtico de plasticidade estende-se desde o nascimento at o final da adolescncia e incio da vida adulta. Isto definido, entre outros fatores, pelo amadurecimento das redes perineuronais, uma estrutura especializada da matriz extracelular, localizada em volta do corpo celular e dendritos proximais de interneurnios inibitrios. O objetivo desta pesquisa foi verificar o efeito do ambiente em etapas distintas da adolescncia sobre a estrutura e a funo do crtex pr-frontal de ratos e a distribuio da expresso espacial e temporal das redes perineuronais sob estas condies. As funes executivas foram avaliadas atravs de testes comportamentais medindo a capacidade de memria operacional e a inibio comportamental. Observamos que estmulos estressores crnicos imprevisveis provocam alteraes no perodo crtico de plasticidade do crtex pr-frontal e, consequentemente, influenciam o amadurecimento das funes executivas. Observamos tambm que o estresse crnico induz modificao no padro de amadurecimento das redes perineuronais no crtex pr-frontal. Estes resultados indicam a vulnerabilidade do crtex pr-frontal de ratos adolescentes para os efeitos negativos de estmulos ambientais estressores sobre o perodo crtico de plasticidade.

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Estudos anteriores demonstraram efeitos importantes do estresse perinatal no desempenho cognitivo na vida adulta e durante o envelhecimento. Entretanto permanece por ser estudado em detalhe como o exerccio fsico em diferentes fases da vida contribui para reduzir esses dficits. Isso particularmente verdadeiro quando se trata de documentar as alteraes da matriz extracelular e das clulas da glia, largamente ignoradas nesses estudos. Assim o objetivo geral do presente trabalho o de investigar as possveis influncias do tamanho da ninhada e da atividade fsica sobre a memria de reconhecimento de objetos na vida adulta e possveis alteraes associadas plasticidade glial e da matriz extracelular da formao hipocampal em modelo murino. Para alcanar esses objetivos alteramos o tamanho da ninhada de ratos Wistar de modo a acentuar o grau de competio entre os filhotes por tetas funcionais e diminuir a quantidade de cuidado materno por indivduo. Durante o perodo de aleitamento quantificamos o cuidado materno em ninhadas de diferentes tamanhos. Em vrias janelas temporais submetemos grupos selecionados de sujeitos ao exerccio em esteira durante 5 semanas adotando o mesmo protocolo de treinamento. Aps o exerccio alguns grupos de animais adultos e senis foram submetidos ao teste de memria de reconhecimento de objetos que dependente do hipocampo, sendo sacrificados e processados para imunohistoqumica seletiva para micrglia. Outros grupos de animais adultos no submetidos aos testes comportamentais foram igualmente sacrificados sendo um dos hemisfrios empregado para registro de parmetros difusionais no hipocampo enquanto que o outro foi empregado para imunohistoqumicas seletivas para astrcitos, clulas NG2 e reelina. Encontramos que o aumento do tamanho da ninhada est relacionado reduo do cuidado materno, ao declnio cognitivo, proliferao e alterao da morfologia microglial, astrocitria e de clulas NG2 positivas, assim como s alteraes nos padres de difuso encontradas no tecido hipocampal. Alm disso que tais alteraes podem ser revertidas pelo menos de forma parcial pela atividade fsica e que esse efeito tanto maior quanto mais jovem o sujeito. O envelhecimento agrava as alteraes morfolgicas microgliais induzidas pelo aumento do tamanho da ninhada e reduz o desempenho nos testes de memria de reconhecimento de objeto. Os mecanismos moleculares associados a esses efeitos permanecem por ser investigados.

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O ameloblastoma e o tumor odontognico cstico calcificante (TOCC) so tumores odontognicos que tem origem do epitlio odontognico, porm ainda no conhecido o estmulo ou gatilho que leva transformao neoplsica desses tumores. O comportamento biolgico das leses distinto, pois o ameloblastoma um tumor mais agressivo e com taxa de recorrncia significativa. J o TOCC um tumor menos agressivo e raramente h recorrncia e por esse motivo foi utilizado como controle no estudo. Portanto, a elucidao completa dos mecanismos pelos quais esses tumores odontognicos apresentam tais comportamentos biolgicos continua sendo um desafio para os pesquisadores. As c (A Disintegrin and Metalloproteinase with ThromboSpondin) so metaloendopeptidases que so dependentes de zinco em seu domnio cataltico. Essas enzimas possuem ampla atividade cataltica contra uma variedade de substratos como os proteoglicanos (agrecan, brevican e versican), que so protenas presente na matriz extracelular (MEC). As ADAMTS exibem caractersticas estruturais que lhes conferem um grande potencial para exibir mltiplas funes. Exibem funo crucial em vrios processos como proliferao, adeso, invaso e sinalizao celular. As alteraes nessas enzimas esto presentes em diversos tumores, o que sugere que estas protenas podem estar envolvidas no processo carcinognico em diferentes caminhos. Especificamente a ADAMTS-1 tem sido correlacionada com a tumorignese de algumas neoplasias como no cncer de mama, pulmo e pncreas. Assim como a ADAMTS, agrecan, brevican e versican so expressos em vrios tumores e a regulao alterada desses proteoglicanos pode contribuir para o desenvolvimento da carcinognese. Neste trabalho foram estudadas ADAMTS-1, agrecan, brevican e versican no ameloblastoma e TOCC. Foram includos 20 casos de ameloblastoma e 6 casos de TOCC, utilizados como controle. A expresso de ADAMTS-1, agrecan, brevican e versican foi avaliada por imunohistoqumica e as reas de marcao foram mensuradas e analisadas. Para anlise de correlao entre as protenas estudadas utilizou-se o teste de Spearman. Todas as amostras de ameloblastoma expressaram ADAMTS-1, agrecan, brevican e versican. Todas as amostras de TOCC tambm expressaram as mesmas protenas, porm numa quantidade significativamente menor que no ameloblastoma. A diferena de expresso de ADAMTS-1 e brevican no epitlio do ameloblastoma e do TOCC foi significante estatisticamente (p<0,0105). Assim como a expresso de agrecan e versican, no epitlio do ameloblastoma e do TOCC, tambm foi estatisticamente significante (p<0,0067) e (p<0,0148), respectivamente. No houve correlao entre as protenas estudadas.

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A ruptura do tendo calcneo acomete uma grande parte da populao, principalmente atletas e idosos e seu processo de reparo ainda necessita de maiores esclarecimentos, possibilitando novos tratamentos. O cido ascrbico (AA) uma substncia conhecida pela participao na hidroxilao de prolina e lisina, importante para sntese da matriz extracelular, bem como eficincia comprovada em diversos tratamentos por suas propriedades antioxidantes. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo avaliar o efeito do tratamento local com AA nos parmetros de reparo tecidual e funcional no tendo calcneo de ratos. O trabalho foi aprovado pelo comit de tica da instituio (CEPAE-UFPA) sob o parecer 161-13. Os animais foram submetidos ruptura do tendo calcneo, em trs grupos (n=18): Controle; Injria+AA (30mM); Injria+veculo (NaCl 0,9%). Todos os tratamentos foram realizados por injeo local, a partir do segundo dia ps-leso e a cada dois dias at o 14 dia ou 21 dia. Foi avaliado a marcha dos animais pelo ndice funcional de Aquiles (IFA) nos dias 7(n=6), 14(n=6) e 21(n=3) dias ps-leso, o nmero de clulas por marcao com DAPI no 14(n=9) e 21(n=9) dia ps leso e a estrutura do tecido por marcao com HE, nos mesmos dias. Os animais no diferiram no ganho de massa corporal. O grupo Injria+AA(-39.5115.3) apresentou melhora funcional principalmente no 14 dia, se comparado ao grupo Injria+veculo(-89.2216.57, p<0,01). A anlise histolgica demonstrou sob contagem do nmero de clulas, que o grupo Injria+AA(76229.6) apresentou um menor nmero de clulas no 21 dia em relao ao grupo Injria+veculo(91657.0, p<0,01). A anlise da autofluorescncia do colgeno e HE demostrou que o grupo tratado com AA apresentou uma estrutura tecidual mais conservada em 14 e 21 dias ps-leso em relao ao grupo veculo que, por sua vez, difere bastante do grupo controle. Nossos resultados sugerem que o cido ascrbico acelera o processo de reparo da leso tendnea, apresentando melhoras teciduais e funcionais 21 dias aps a leso.

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Utilizamos a cultura Temb-Tenetehara de leitura do cu e seus elementos astronmicos como matriz de explicao da Astronomia cientfica para propormos, a partir de sua interface com a Matemtica escolar, estratgias de aproximao dos contedos escolares de Matemtica, s atividades que desenvolvemos cotidianamente, tendo em vista a articulao dialogal entre saberes gerados no contexto da sociedade e da cultura e os saberes cientficos disseminados pela escola.

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A regulao fina do volume e osmolaridade dos lquidos corporais fundamental para a sobrevivncia. Qualquer variao na composio do meio interno ativa mecanismos comportamentais, neurais e hormonais compensatrios que controlam a ingesto e excreo de gua e eletrlitos a fim de manter a homeostase hidroeletroltica. Alteraes na faixa de 1-2% na osmolaridade sangunea estimulam a liberao de arginina vasopressina (AVP) que resulta em antidiurese alm de ocitocina (OT) e peptdeo natriurtico atrial (ANP) que promovem a natriurese. Trabalhos realizados em nosso laboratrio utilizando o modelo experimental de expanso do volume extracelular (EVEC) mostraram ativao de neurnios magnocelulares ocitocinrgicos localizados no ncleo paraventricular (PVN) e ncleo supra-ptico (SON) responsveis pela secreo de OT e AVP, igualmente alteradas em resposta a este estmulo. A participao do sistema nervoso simptico nestas condies tem sido levantada. Projees medulares e tronco-enceflicas (simpticas) para o hipotlamo poderiam atuar de forma seletiva inibindo sinalizaes para a ingesto e estimulando sinalizaes para excreo de gua e eletrlitos. O papel de vias noradrenrgicas tronco-enceflicas nesta regulao ainda precisa ser mais bem estabelecido. Assim sendo, objetivamos neste estudo esclarecer o papel do sistema nervoso simptico (via noradrenrgicas) na regulao das alteraes induzidas pelo modelo de EVEC, analisando por cromatografia lquida de alta eficcia o contedo de noradrenalina (NA), adrenalina (AD) e serotonina (5-HT) em estruturas do tronco cerebral como ncleo do trato solitrio (NTS), bulbo rostro-ventro lateral (RVLM), locus coeruleus (LC) e ncleo dorsal da rafe (NDR) e estruturas hipotalmicas como SON e PVN. Procuramos ainda, atravs de estudos imunocitoqumicos determinar alteraes no padro de ativao neuronal pela anlise de Fos-TH ou Fos-5HT nas estruturas acima mencionadas em condies experimentais nas quais so induzidas alteraes do volume do lquido extracelular.

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A extrao de substncias de substratos slidos tanto a baixas como a altas presses envolve pelo menos duas fases, uma slida e outra fluida. O contedo de soluto em cada fase expresso em termos do volume da fase e/ou do volume do solvente. Ento para modelar a transferncia de massa interfacial, necessrio um coeficiente de partio. Em geral a forma mais simples para tratar o problema modelar as fases separadamente. O mecanismo de transferncia de massa predominante pode variar de sistema para sistema. Para alguns substratos a maior resistncia pode estar na fase slida e para outros ela est na fase fluida. Como na interface as concentraes referentes a cada fase so representadas por grandezas diferentes, as fases tm de ser modeladas separadamente. No entanto, dependendo do sistema, pode haver um mecanismo de transferncia predominando sobre o outro e, muitos efeitos podem ser desprezados para a simplificao do modelo. A utilizao de modelos matemticos mais simples requer uma combinao das variveis na definio de parmetros mais abrangentes que possam representar o fenmeno. Neste trabalho as curvas de extrao foram ajustadas a um modelo que descreve a transferncia de massa interfacial como uma cintica de primeira ordem, tendo a constante da velocidade de extrao nico parmetro de ajuste. Prope-se que este parmetro de ajuste depende da solubilidade do soluto no solvente supercrtico e das caractersticas do substrato solido. Para isto foram feitos experimentos de extrao com babau, aa em p e polpa de pupunha, usando dixido de carbono supercrtico nas condies de 20, 25 e 30 MPa a uma temperatura de 50 C. Os resultados mostraram que os dados experimentais se ajustam bem a um modelo com uma constante caracterstica de cada material, com valores 4,1983 x 10-5 m/kgs para o babau, 4,2258 x 10-5 m/kgs para a pupunha e 3,9115 x 10-5 m/kgs para o aa em p.

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Falhas inesperadas em transformadores levaram a identificao da formao de sulfeto de cobre, depositado sobre os condutores, avaliando-se da presena qualitativa de enxofre corrosivo resultando na alterao da norma brasileira ABNT NBR 10505, que avalia a presena de enxofre corrosivo em leo mineral, alterando-se o tempo e a temperatura de ensaio para 150 C por 48 horas. Realizando-se a especiao qumica de compostos organosulfurados via cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas, onde foram encontrados 13 compostos sulfurados no leo Nynas e 9 compostos no leo da Petrobras, sendo o dibenzil dissulfeto (DBDS) o de maior concentrao, encontrado apenas no leo Nynas. Para realizar a determinao da presena do DBDS em leo mineral isolante foi desenvolvido um mtodo atravs de cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas, e por este mtodo foi possvel quantificar o teor de DBDS em amostras de OMI oriundas de transformadores de potncia. Foi avaliado o processo de passivao do cobre por benzotriazol e tolutriazol, utilizados como aditivos anticorrosivos no ncleo dos equipamentos eltricos, verificando-se que o efeito da adio agente de passivao torna-se ineficaz com o passar do tempo. A soluo para a remoo de DBDS em leo mineral foi a utilizao de nanotubo de carbono baseado em matriz metlica (NTC/Al) como agente de remoo do DBDS. Verificou-se que o agente de adsoro foi capaz de efetuar a remoo total do DBDS do OMI at um volume de 4000 mL de leo contaminado com DBDS.

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Neste trabalho, materiais compsitos de matriz polister reforados por fibras curtas de sisal, por resduo de madeira e por sistema hbrido sisal/resduo de madeira, dispostos aleatoriamente foram produzidos, utilizando-se o menor nvel possvel de processamento tecnolgico nas etapas produtivas, com vistas a se produzir um compsito tecnicamente vivel a pequenos produtores. A matriz de polister utilizada foi a tereftlica pr-acelerada com naftenato de cobalto e curada a temperatura ambiente com perxido de metil-etil-cetona (MEK) em diferentes propores em relao resina, 0,33%, 1,66%, 3,33% e 5,00% em volume, de forma a se avaliar a influncia deste nas propriedades mecnicas. As fibras de sisal foram cortadas manualmente nos comprimentos de 5, 10 e 15mm e utilizadas da maneira como adquiridas, sem tratamento superficial. O resduo de madeira utilizado foi o p de lixadeira da madeira maaranduba. Os compsitos foram fabricados por moldagem manual, sem presso e a temperatura ambiente. Foram fabricados corpos de prova de matriz pura, compsitos reforados por sisal, variando-se o comprimento das fibras, compsitos reforados por p de maaranduba e compsitos de reforo hbrido, sisal/p de madeira, em diferentes propores entre os constituintes. As propriedades mecnicas foram avaliadas por ensaios de trao e impacto charpy e as superfcies de fratura geradas foram avaliadas por microscopia eletrnica de varredura de modo a se correlacionar os aspectos de fratura com as propriedades mecnicas. Foi determinada a massa especfica de cada srie de corpos de prova fabricada, bem como a frao volumtrica dos reforos nos compsitos. Os resultados demonstraram que com o aumento do comprimento da fibra de sisal a resistncia trao e ao impacto dos compsitos foi incrementada, alcanando, o compsito com fibras de sisal de 15 mm, o melhor desempenho mecnico dentre as sries testadas. Por outro lado, a heterogeneidade granulomtrica do p de maaranduba teve efeito negativo sobre as propriedades mecnicas dos compsitos. Os compsitos hbridos sisal/p de madeira com maior teor de fibras, alcanaram 80% do desempenho obtido para os compsitos de fibras de sisal.

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Este estudo prope avaliar o comportamento mecnico dos compsitos de matriz cimentcia reforados com fibras de sisal e malva. Correlacionar o comportamento dos materiais com variao do tipo e do comprimento das fibras. O material base utilizado na fabricao do compsito foi cimento, areia, gua e fibra de sisal e malva. Usou-se u trao 1 : 2 : 0,5 (cimento, areia e gua), com adio de 1% de fibras em relao ao peso da mistura. As fibras foram previamente cortadas no comprimento de 15 mm e 25 mm e adicionadas manualmente mistura. As correlaes dos compsitos foram obtidos atravs do ensaio de flexo em trs pontos, seguindo norma RILEM 49. As caractersticas micro-estruturais foram avaliadas atravs do uso do microscpio eletrnico de varredura.Os resultados obtidos indicam que a insero de fibras na matriz cimentcia diminui a fora mxima aplicada no corpo de prova, porm houve um ganho na tenacidade e na pseudo ductilidade do material aps o aparecimento da 1 trinca. As fibras mais longas mostraram melhor desempenho com um pequeno destaque s fibras de MALVA.

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Neste trabalho apresentamos um estudo da aplicao do regularizador Variao Total (VT) na inverso de dados geofsicos eletromagnticos. O regularizador VT refora a proximidade entre os parmetros adjacentes, mas, quando a influncia de uma descontinuidade sentida nos dados, este permite mudanas abruptas sobre os parmetros. Isso faz com que o mtodo seja uma alternativa vlida, quando os dados observados usados na inverso provm de um ambiente geolgico com uma distribuio suave de condutividade, mas que pode apresentar descontinuidades em lugares como as interfaces entre as camadas geoeltricas, como na margem de uma zona de leo ou de um corpo de sal, que podem ser zonas muito resistivas no interior de sedimentos condutivos. Quando, devido a baixa resoluo nos dados, o mtodo no tem informaes o suficiente para identificar a interface, o regularizador variao total refora a proximidade entre os parmetros adjacentes fazendo um transio suave entre as condutividades camadas, da mesma forma que apresentado pela suavidade global. O mtodo de Variao Total permite que modelos menos suaves sejam alcanados porque na norma L<sub>1</sub> a medida de desajuste entre os pares de parmetros adjacentes, dar o mesmo valor se a variao dos parmetros suave ou se a variao abrupta, o que no o caso se o mesmo desajuste medido na norma L<sub>2</sub>, pois em uma distribuio suave a medida do desajuste menor, sendo assim favorecida pela minimizao desta norma. O uso deste regularizador permite uma melhor estimativa do tamanho de um corpo, seja ele resistivo ou condutivo. O trabalho est apresentado na forma de trs artigos, cada um descrevendo uma etapa no desenvolvimento do problema da inverso, seguindo uma sequncia de complexidade crescente no problema direto. O primeiro artigo neste trabalho intitulado Inverso de dados do CSEM marinho 1D de meio estratificado anisotrpico com o regularizador Variao Total. Este descreve o passo inicial no desenvolvimento do problema: a inverso de dados do CSEM marinho de modelos estratificados 1D com anisotropia na condutividade das camadas. Este problema se presta bem para este desenvolvimento, porque tem soluo computacional muito mais rpida do que o 2D, e nele j esto presentes as caractersticas principais dos dados do mtodo CSEM marinho, como a largura muito grande da faixa de amplitudes medidas em um levantamento, e a baixa resoluo, inerente s baixas frequncias empregadas. A anisotropia acrescenta uma dificuldade a mais no problema, por aumentar o nvel de ambiguidade nos dados e demandar ainda mais informao do que no caso puramente isotrpico. Os resultados mostram que a aplicao dos vnculos de igualdade do mtodo VT permite a melhor identificao de uma camada alvo resistiva do que a simples aplicao dos vnculos tradicionais de suavidade. At onde podemos aferir, esta soluo se mostra superior a qualquer outra j publicada para este problema. Alm de ter sido muito importante para o desenvolvimento de cdigos em paralelo. O segundo artigo apresentado aqui, Inverso de dados Magnetotelricos com o regularizador Variao Total e o uso da matriz de sensibilidade aproximada, trata da inverso de dados do mtodo Magnetotelrico em ambientes 2D. Este problema demanda um esforo computacional muito maior do que o primeiro. Nele, estudamos a aplicao do mtodo dos estados adjuntos para gerar uma boa aproximao para as derivadas necessrias para a construo da matriz de sensibilidade usada na inverso. A construo da matriz de sensibilidade a etapa que demanda mais tempo no processo de inverso, e o uso do mtodo de estados adjuntos foi capaz de reduzir muito este tempo, gerando derivadas com um bom nvel de aproximao. Esta etapa da pesquisa foi fundamental pelo problema direto ser matematicamente e computacionalmente muito mais simples do que o do CSEM marinho 2D. Novamente em comparao com a aplicao do regularizador de suavidade global, o regularizador de Variao Total permitiu, neste problema, uma melhor delimitao das bordas de heterogeneidades bidimensionais. A terceira parte deste trabalho, apresentada no artigo Inverso de dados do CSEM marinho 2.5D com o regularizador Variao Total e o uso da matriz de sensibilidade aproximada, apresenta a apliao do mtodo de Variao Total ao problema da inverso de dados CSEM marinho 2.5D. Usamos o mtodo dos estados adjuntos para gerar uma boa aproximao para as derivadas necessrias para a construo da matriz de sensibilidade usada na inverso, acelerando assim o processo de inverso. Para deixar o processo de inverso ainda mais rpido, lanamos mo da programao em paralelo com o uso de topologia. A comparao entre a aplicao do regularizador de suavidade global, e o regularizador de Variao Total permitiu, assim como nos casos anteriores, uma melhor delimitao das bordas de heterogeneidades bidimensionais.

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Os tumores bem diferenciados da tireide representam mais de 95% das neoplasias malignas da glndula. A identificao pr-operatria dos carcinomas papilferos est bem estabelecida atravs dos mtodos de Puno aspirativa por Agulha fina e Ultrassonografia, com quase 100% de acurcia, enquanto os tumores foliculares significam um dilema para o cirurgio, visto que os mtodos existentes no conseguem determinar com eficincia o diagnstico sendo que 60-80% dos casos operados so benignos. Dessa forma, com o intuito de se analisar alteraes genmicas do tipo variaes no nmero de cpias (CNVs) que possam diferenciar esse tumor de outros tipos de doenas da tireide, foram analisados 13 pacientes com doena tireoidiana (3 bcios, 2 hiperplasias, 4 adenomas foliculares e 4 carcinomas foliculares ) mais 1 individuo sadio atravs do mtodo de aCGH, para identificao de CNVs que pudessem determinar com eficincia a presena de carcinoma folicular. Os achados foram confrontados com dados de carcinomas papilfero clssico (4 pacientes) e variante folicular (2 pacientes). Foram encontradas 725 CNVs na amostra, 703 dos pacientes com patologia. Dentre estas foram selecionadas 18 regies mais frequentes. Houve um padro de amplificao maior em pacientes jovens com adenomas e deleo em pacientes mais velhos. Os pacientes com carcinoma apresentaram taxas de CNVs muito prximas. Os carcinomas foliculares apresentaram padres exclusivos de alterao nos cromossomos 8 e 12. Conclumos, assim, que os carcinomas foliculares da tireoide so uma patologia com um padro exclusivo de alteraes, no havendo correlao de progresso tumoral a partir de adenomas foliculares, sendo que duas regies -8p22 e 12p13.32-p13.33, esto presentes em 100% e 75% das amostras respectivamente, podendo ser fortes candidatos a marcadores desse tipo tumoral.