2 resultados para MARINE FAUNA

em Universidade Federal do Pará


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Facies descriptions of the Codó Formation in the Grajaú area are provided for the first time, and its sedimentary characteristics compared to those from the Codó area to allow paleoenvironmental reconstructions. Deposits in the Grajaú area include evaporites, limestones and argillites bearing features indicative of a shallow, low energy, subaqueous, saline environment exposed to meteoric and/or capillary conditions. Floodingevaporative concentration-desiccation cycles suggest a saline pan complex surrounded by extensive evaporitic mudflats. The location of the system, whether coastal or inland, is a matter open for debate. However, the later hypothesis is favored considering: 1. Sr isotopic data, with values higher than those expected for Late Aptian marine waters; 2. calcitic composition of limestones (instead of dolomitic and/or magnesitic as expected in coastal settings); and 3. presence of continental ostracods and lack of marine fauna. This interpretation is consistent with that proposed for UpperAptian deposits of the Codó area, but the depositional system there was one dominated by more stable, well-stratified, anoxic waters and evaporite precipitation in central lacustrine areas, while in the Grajaú area the salt pan was more oxygenated and ephemeral, with salt precipitation mainly in marginal areas or along surrounding mudflats.

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O presente estudo descreve a estrutura espacial e temporal da comunidade de peixes estuarinos da porção interna do estuário Amazônico. Amostras foram obtidas no canal principal e canais de maré das Baías do Guajará e Marajó e rio Guamá. Foram coletados um total de 41.516 espécimes, correspondendo 136 espécies, 38 famílias e 12 ordens. Na estação seca, a salinidade média no canal principal aumentou ao longo do gradiente limnico–marinho, entre o rio Guamá e a Baía do Marajó. A riqueza de espécies foi mais baixa na foz do rio Guamá e na margem direita da baía do Guajará. A composição das espécies e as guildas ambientais diferiram significativamente entre as áreas: Migrantes e Ocasionais de água doce foram dominantes no rio Guamá e na Baía do Guajará, enquanto Estuarinas, Marinhas Migrantes e Ocasionais dominaram na Baía do Marajó. Contudo, as guildas tróficas foram relativamente bem balanceadas, em termos funcionais. Piscívoros e Zoobentívoros foram os grupos alimentares dominantes em todas as áreas. Neste estudo, a avaliação da comunidade e o uso da abordagem com guildas foram eficientes para descrever a estrutura e o funcionamento das assembleias de peixes estuarinos e também como ferramenta na avaliação das pressões antrópicas na área.