10 resultados para Literatura comparada Inglesa e brasileira

em Universidade Federal do Pará


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Esta dissertao tem por objetivo investigar a presena dos escritores ingleses nas obras de escritores brasileiros do sculo XIX. Os romancistas ingleses que se destacaram na Inglaterra do sculo XVIII foram Daniel Defoe, Samuel Richardson e Henry Fielding. Eles contriburam para ascenso e consolidao do romance como gnero literrio. No Brasil, o romance desenvolveu-se com maior liberdade e atraiu o pblico leitor. O novo pblico comea a ler romances que recriavam a cidade, as ruas e a vida de uma classe social emergente: a burguesia. O novo gnero que surgiu na Inglaterra promoveu o crescimento do comrcio, a proliferao de revistas e jornais, de cunho popular e literrio. Os escritores brasileiros como Jos de Alencar e Machado de Assis sofreram influncias dos escritores ingleses, no entanto, essa influncia no foi refletida somente nos romances desses escritores, foi sentida tambm nos negcios, na cultura e na vida social do Brasil. Alguns exemplos dessa presena so igualmente revelados nas obras de Machado de Assis por meio das citaes, das referncias e das aluses. Machado de Assis, sempre quando possvel, faz referncias aos escritores ingleses tanto dos sculos XVI e XVIII quanto do sculo XIX, tais como Shakespeare, Swift, Fielding. Sterne, Lamb e Dickens entre outros romancistas ingleses.

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Procura-se fazer um estudo das relaes entre Literatura e Histria na recepo crtica dos contos de Ingls de Souza. No primeiro momento, foi feita uma sntese da contextualizao literria do autor, dando nfase ao Realismo-Naturalismo e etnografia inglesiana. No segundo momento, foi abordada a concepo de leitor e a Esttica da recepo, com nfase sobre a idia de leitor, a construo de sentidos, o efeito e a recepo, o leitor na conceituao Jauss, segundo Regina Zilberman. No terceiro momento, foi destacado o movimento da Cabanagem. No quarto momento, fez-se a anlise da recepo dos Contos Amaznicos, com destaque para a leitura dos contos, "A Quadrilha de Jac Patacho" e "O Rebelde", os mosaicos da crtica e a anlise dos contos. Por fim, atravs desta pesquisa, buscase contemplar o cenrio da vida amaznica a partir da natureza, dos mitos e de tantas outras cenas da Regio Amaznica

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Esta pesquisa insere-se no eixo temtico literatura e cultura e investiga a protagonista da trilogia da escritora Lindanor Celina composta pelas obras: Menina Que Vem de Itaiara, Estradas do Tempo-foi e Eram Seis Assinalados. O trabalho rastreia a trajetria da protagonista Irene desde a infncia at a maioridade, tentando capturar todos os condicionantes que influenciaram na formao de sua personalidade e de seu comportamento. O trabalho divide-se em quatro captulos, sendo que o primeiro aborda os pressupostos tericos que lhe do suporte. So eles principalmente: autobiografia; dialogismo, polifonia e intertextualidade; teoria de gnero e teorias psicolgicas do campo da psicanlise. O segundo captulo apresenta a vida e a obra da escritora, discute a abordagem biogrfica nas obras estudadas, bem como mostra a crtica sobre a trilogia. O terceiro captulo analisa a intertextualidade entre os romances em estudo e tambm de dois destes com o romance Chove nos Campos de Cachoeira de Dalcdio Jurandir. O quarto captulo dedica-se anlise das obras e s concluses a que o estudo chegou.

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O presente estudo visa a estabelecer uma anlise comparativa entre dois romances da literatura brasileira do sculo XX, no que tange abordagem realizada pelas obras do fenmeno histrico-social do cangao. As obras escolhidas, Fogo Morto, de Jos Lins do Rego, e Os Desvalidos, de Francisco Dantas, representam dois momentos distintos da produo ficcional nordestina. A primeira est inserida na corrente ficcional das dcadas de 30 e 40. Dcimo romance do escritor paraibano, Fogo Morto representa o cangao na perspectiva do personagem Jos Amaro, seleiro que se transforma em ajudante do cangaceiro Antnio Silvino. A segunda obra, publicada em 1993, representa uma retomada da fico regionalista. O romance focaliza o cangao sob o ponto de vista de Coriolano, personagem que, ao contrrio de Jos Amaro, demonstra dio implacvel pelo cangao, no romance representado por Lampio. A anlise comparativa das obras foi precedida pelo estudo das razes histricas do cangao, bem como a caracterizao do cangaceiro como ser carregado de dubiedade no imaginrio popular nordestino. Com efeito, o cangaceiro ora representado como heri, ora encarado como bandido pelo sertanejo, sendo que essa viso contraditria transportada para a fico, aparecendo nos dois romances que so analisados neste trabalho. A abordagem histrica do cangao realizada a partir de estudos de autores como Rui Fac (1983), Maria Isaura Pereira de Queiroz (1977) e Luiz Bernardo Perics (2010). Tambm foi imprescindvel um breve estudo de Cmara Cascudo (2005), que auxilia a compreender a figura do cangaceiro enquanto heri popular regional. Finalmente, como suporte para o estudo comparativo entre Fogo Morto e Os Desvalidos foram utilizados trabalhos de autores como Jos Paulo Paes (1995) e Snia Lcia Ramalho de Farias (2006), que fornecem elementos importantes para o estabelecimento de relaes entre obras de cunho regionalista, produzidas por escritores nordestinos.

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Nesta tese, pretendemos analisar comparativamente a reconstruo histrica da Cabanagem e da Guerra Civil Moambicana nos romances Lealdade (1997), de Mrcio Souza e As duas sombras do rio (2003), de Joo Paulo Borges Coelho. Para tanto, apresentaremos um breve percurso histrico da colonizao brasileira e moambicana, bem como o perodo da independncia e ps-independncia, alm do percurso terico sobre o romance histrico, resistncia, memria, bem como a teoria sobre o espao, nesse caso o rio, que utilizamos como ferramenta de anlise. Utilizando o rio como fio condutor de nossa anlise. Na obra de Borges Coelho, a anlise foi feita a partir das travessias das personagens pelos rios que foram desencadeadas pela chegada da guerra civil. Fixamos nossa leitura em Lenidas Ntsato personagem que metaforiza Moambique dividido em dois pela guerra civil e destacamos o papel do narrador neste romance. Na narrativa de Mrcio Souza acompanhamos as viagens de Fernando, narrador do romance, que tem sua biografia entrelaada aos acontecimentos que desencadearo a Cabanagem anos mais tarde. Cada um com seu estilo, os dois romancistas revisitam as agruras das duas guerras que tem como palco o Norte do Brasil e de Moambique que so espaos perifricos desde os tempos coloniais.

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A presente dissertao tem como tema a viagem que Mrio de Andrade realizou em 1927 Amaznia. O enfoque est em suas impresses de viagem. Procuro fazer um acompanhamento cronolgico e topogrfico, atravs dos textos constantes em suas anotaes presentes no dirio de viagem, mais tarde intitulado O Turista Aprendiz, nas referncias mesma nas correspondncias trocadas com o amigo Manuel Bandeira durante esse perodo. Alm disso, trago tona o acompanhamento dos eventos que envolveram a comitiva, atravs de textos dos jornais FOLHA DO NORTE, CORREIO DO PAR, A CONSTITUIO, DIRIO DE BELM, O IMPARCIAL E O DIA. Estabeleo a ligao entre essa viagem e o perodo em que esteve em Belm com o movimento modernista existente no Par, procurando contextualiz-lo em relao ao que ocorrera at aquele momento. Estabeleo tambm um vinculo entre a viagem real empreendida por Mrio de Andrade e a Viagem Ficcional, realizada por Abguar Bastos, ao ficcionalizar Mrio de Andrade no Romance Safra.

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Este trabalho, que escolheu como tema a presena da tradio no romance Maraj de Dalcdio Jurandir, procura investigar como a escritura do romance citado dialoga intertextualmente com a tradio literria, mitolgica e oral, sem anular o carter social da fico dalcidiana. Defendo a hiptese de que o jogo intertextual presente na obra no est a favor de uma exaltao das fontes ou como mera transposio de influncias, mas se projeta como diferena. A base terica do trabalho se fundamentou, sobretudo, a partir das discusses sobre fonte e influncia estabelecidas pela literatura comparada nas figuras de autores como Tania Franco Carvalhal e Silviano Santiago e de algumas consideraes de escritores importantes da literatura moderna como T. S. Eliot e Jorge Luis Borges, reconhecidos como os iniciadores das discusses acerca do legado da tradio, retomada pela literatura modernista. A escolha da literatura comparada possibilitou a presente leitura, uma abertura terica em que entram em cena, na abordagem, a Psicanlise freudiana, a escritura-jogo de Roland Barthes, Jlia Kristeva e Jacques Derrida, alm de outros pressupostos analticos de pesquisadores da fico de Dalcdio Jurandir como os professores Vicente Salles, Marli Tereza Furtado, Paulo Nunes, Audemaro Taranto Goulart e Pedro Maligo e estudiosos da tradio como Anthony Giddens, Homi Bhabha, Stuart Hall e Walter Benjamin.

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O presente trabalho tem como objeto de investigao a escrita de Haroldo Maranho, buscando compreender os aspectos que influenciaram na formao deste autor, bem como a particularidade de sua escrita, repleta de traos eruditos e, paralelamente, apresentando expresses obscenas e de valor popular. Para tanto, pautou-se a presente anlise na obra O Tetraneto Del-Rei, que apresenta com riqueza de detalhes, aspectos relacionados ao perodo de nossa colonizao, porm sob um prisma diferenciado e reinterpretativo, a partir dos diversos signos e elementos manifestados na obra de Haroldo. Converge, portanto, ao carter reinterpretativo, a figura do Torto, colonizador portugus que protagoniza momentos de fraqueza, angstia, desejos e medos, sentimentos esses que no constam em obras que disseminaram em prosa e verso o imaginrio de um heri. Como subsdio conceitual e literrio, apresentamos autores precursores a Haroldo Maranho, buscando identificar as relaes deste com o estilo daqueles. Por fim, a investigao buscou demonstrar a presena de trs elementos intertextuais na obra O Tetraneto Del-Rei, a saber: releituras da colonizao, o significado do chapu e as interpretaes do obsceno.

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Os trabalhos sobre os intelectuais brasileiros com atividades na Amaznia tm nmero reduzido e geralmente contm lacunas, principalmente quando so analisados fora do contexto social, o que contribui para o desconhecimento das ideias desses pensadores. Assim, esta dissertao opta por metodologia de anlise do pensamento de Benedito Nunes, com base em seus textos referentes regio amaznica, relacionando-os aos respectivos contextos de criao. Benedito nasceu e sempre morou em Belm. Tem produo intelectual expressiva. Notabilizou-se, no Brasil e no exterior, atuando nas reas de filosofia e de crtica literria. Desenvolveu trabalhos seminais sobre Heidegger, Nietzsche, Guimares Rosa e Clarice Lispector. Mas o pensador paraense tambm elaborou ensaios, concedeu entrevistas, escreveu prefcios, participou de debates e apresentou palestras com reflexes sobre histria, sociedade e culturas da Amaznia, do Par e de Belm. Nessa linha, portanto, reflete a respeito da sua prpria regio, aspecto que permite identific-lo com o campo de estudos do pensamento social brasileiro. Este documento analisa onze textos do autor em pauta, devidamente contextualizados, com o objetivo de apresentar uma possibilidade nova de leitura da obra do professor Benedito: como intrprete da Amaznia que usa, para entender a regio, o patrimnio do pensamento universal que apreendeu com sua esmerada formao. Assim, a dissertao inaugura a incluso, como objeto de pesquisa das cincias sociais, dessa parte menos revelada do acervo interdisciplinar de Benedito, constitudo durante trajetria intelectual singular.

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Temos como principal objetivo nesse estudo analisar, enquanto narrativas de resistncia, os romances Tristessa do escritor norte americano Jack Kerouac e Nove Noites do brasileiro Bernardo Carvalho. Partimos da hiptese que ambos constituem narrativas de resistncia inerente escrita (BOSI, 2012), quando a resistncia no tema da obra, mas manifesta-se na construo das personagens e no desenrolar da trama. Neste caso, o elemento utilizado como meio de manifestar a resistncia a melancolia. Pretendeu-se verificar por meio de um estudo de caso, como ambos os romances trabalham representaes do sujeito em sua relao com a morte com base em processos melanclicos e como a melancolia se encontra ligada a uma atitude de resistncia predominante na escrita. Assim, examina-se a melancolia enquanto patologia (FREUD, 2005) e elemento esttico, assim como o processo da narrativa de resistncia ao mesclar tica e esttica. Para tanto foram considerados os contextos sociais nos quais as narrativas foram escritas, e como estes indicam que cada romance faz uma crtica social a uma fora opressora contempornea a sua publicao. Durante nosso estudo, por meio de anlise comparativa, constatamos que temas com a perda, a morte, a runa, o afastamento melanclico, a marginalizao social e a transitoriedade do real so comuns aos dois romances.